21/03/2002 - LISBOA
76674. Clarisse Maria Trindade Barradas Andrade Por FAVOR...! NÃO FECHEM ESTE HOSPITAL !!! A minha filha também ali esteve internada com um traumatismo craniano e foi especialmente muito bem tratada!!! Como é que é possível fechar um Hospital destes ???! Espero que único hospital de Lisboa que dá garantias às famílias no acompanhamento das suas crianças nunca feche porque o Bom Senso tem que Imperar.
Esta Instituição é fundamental pelos serviços que presta às crianças. É imperativo que Lisboa não perca o único hospital pediátrico que tem. Esta Instituição é fundamental pelos serviços que presta às crianças.
É Muito Importante que este hospital se mantenha a funcionar porque é um dos que tem um Excelente Serviço Boas Instituições deste PAÍS devem ser acarinhadas Lisboa não pode prescindir do único Hospital Pediatrico que tem. as crianças precisam deste hospital que tem características únicas. Tenho esperança que LISBOA não vai perder o precioso e único HOSPITAL PEDIÁTRICO.
76673. Maria Gida Lourenço 5332222 76672. Ana Lúcia Rachon Paulo 76671. Ana Lúcia Rachon Paulo 76670. Maria Eugénia Esteves 6040448
76669. Ana Salvado As
76668. José Francisco 76667. Santana Calisto 76666. Cremilda Teixeira...
A todos que tem apoiado e divulgado a Campanha, saudamos e informamos que foi anunciado em Boletim Informativo do Centro Hospitalar de 2 de Outubro a publicação de um Novo Plano Funcional.
Aguardemos; oxalá não se frustrem expectativas e que este plano não só justifique o seu adjectivo de " NOVO" como, ao contrário do antigo, contemple no futuro espaço do Hospital de Todos os Santos um Hospital Pediátrico Especializado e autónomo de acordo com o modelo do actual Hospital de D. Estefânia.
Aguardemos igualmente a oficialização, por escrito e em lei, de que espaço do actual Hospital continue pertença publica e exclusivamente dedicado à criança e à pediatria, de acordo com os fins para que foi doado.
Caso tal não aconteça não baixaremos os braços !
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A razão dos Hospitais Pediatricos especializados e sua relação com os Hospitais Polivalentes na rede de cuidados terciarios em pediatria
Abaixo transcreve-se o apontamento do Site da "Sociedade Portuguesa de Pediatria" e que se reporta ao problema essencial :
Transcrição do texto :
NewsletterNome E-mail Notícias
O Hospital de Dona Estefânia completa 131 anos no dia 17 de Julho de 2008
O processo de extinção do único Hospital Pediátrico de Lisboa e Sul do País tem levantado alguma polémica.
"Numa altura em que se discute o futuro da pediatria em Portugal, vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral. Conheça a posição da Plataforma Cívica de defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa". ( sublinhado nosso )
----------------------------------------------------------------------------------------------
Algumas considerações sobre tema proposto : "Vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral"
A razão desta campanha, justifica-se para alem do pressuposto fundamental de que "as crianças têm direito a um espaço e ambiente adequados à sua especificidade", considerarmos que a existência de Hospitais Pediatricos Especializados são um factor de garantia na qualidade da formação e consequente reprodução de quadros profissionais especializados em pediatria necessarios nos diversos patamares assistenciais na rede de cuidados infantis e inclusive nos Hospitais Distritais . .
O facto de nos Hospitais Centrais polivalentes os equipamentos e especialidades serem participados em comum com os adultos limita a expectativa de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional pediátrico . Esta consideração não implica qualquer juízo sobre excelência dos seus profissionais e reporta-se as consequências e limitações organizativas do modelo polivalente.
Pensamos assim, que foi a concentração casuística de patologias complexas em hospitais terciários infantis que permitiu a acumulação de experiência para que a maioria seja tratada no nosso Pais e não no estrangeiro.
Foi no Hospital D. Estefânia que se desenvolveu a Cirurgia Pediatrica (e mais recentemente outras sub especializações), que veio a ser exercida noutros centros, de renome nacional e internacional.
Na mesma linha de pensamento os Hospitais pediatricos justificam-se pela necessidade de concentrar a casuística de todas as patologias que, pela morbilidade e efeitos na saúde pública, obriguem à criação de "Guide Lines" verticais, que assegurem cuidados adequados baseados nas redes de acompanhamento consistentes de casos referenciados após primeiras consultas ( nefrologia e nefro urologia são um exemplo vivo , na prevenção da doença renal cronica ou das suas complicações com consequências gravíssimas para a criança família e economia em erário publico como neste e noutros campos se faz no HDE)
Estes Centros, que concentraram o saber pediátrico, constituem também espaços de diálogo, formação continua e actualização, não só dos nossos profissionais, mas também dos congéneres de língua portuguesa, de que todos já são exemplo, mas de que sublinhámos Coimbra através da Tele medicina em colaboração com Hospital Pediátrico de Luanda.
Não tenhamos dúvidas que, se não assumirmos este papel, outros países em nosso desprestigio o farão.
Lembramos assim aos políticos que os laços culturais e económicos se concretizam muito mais na prática humanismo do que na retórica dos banquetes e que o capital dos Hospitais Pediatricos não pode ser desbaratado por razões conjecturais e interesses da parcerias privadas , que na sua visão puramente gestionaria e economicista não se apercebem que com a destruição deste equipamento de Serviço Publico comprometerá a sua própria viabilidade pois corta pela raiz a reprodução e desenvolvimento do saber médico pediatrico.
Finalizando, referimos ainda como valor acrescentado dos Hospitais pediatricos, o facto de serem :
- Pólos geradores de afecto transversal a todos os grupos e classes sociais que dele indistintamente usufruem
- Um factor de coesão e identidade nacional (assente em valores mais consistentes e menos perenes que o futebol )
- O estabelecimento de laços com países de língua portuguesa que perduraram no futuro.
- Prestígio e sinal de civilidade das cidades que os acarinham ( no caso Lisboa )
Esclarecemos que não temos uma perspectiva isolacionista relativamente aos Hospitais de Adultos pois, ao assumimos a necessária independência e autonomia do hospital pediátrico, compreendemos como imprescindível a colaboração inter pares, quer em todas as situações clínico assistenciais com implicação multi disciplinar quer na complementaridade da troca de saberes e formação especializada, aliada a alguma poupança em economia de escala.
Consideramos não coerentes as opiniões que hiper valorizam experiências pessoais em unidades em hospitais polivalentes centrais ou distritais contrapondo-as aos erros de gestão e opções passadas eventualmente graves do Hospital D. Estefânia, pois não são de todo equiparáveis níveis assistenciais completamente distintos e não se justifica com os erros de gestão estratégicos do passado ou insuficiências no presente a destruição de um modelo e de um conceito imprescindíveis na rede dos cuidados de saúde materno - infantil de qualquer país desenvolvido.
Assim, por validas que estas experiências tenham sido, não podemos esquecer que só foram possíveis devido á existência do conceito e modelo de Hospital Pediátrico e que contribuíram ou vieram a permitir a sua formação como profissionais destes hospitais.
- De outra forma o consideramos relativamente aos Hospitais Centrais Mono bloco da década de 1950 em que os Serviços de Pediatria perdem-se nas prioridades e especialidades dos adultos e cuja concepção arquitectónico e administrativa tem implícita uma visão mais tecnocrática e desumanizada do acto médico pediátrico que dependerá mais da circunstancia e esforço os profissionais dedicados a pediatria pois estão desprovidos do apoio de personalidade representativa administrativa autónoma.
Uma entre outras conclusões....
Do acima exposto julgamos licito concluir que : A luta do Hospital D. Estefânia pelo conceito de " Hospital Pediátrico especializado", de que é precursor, deve ser entendida como do interesse da Pediatria Portuguesa e não como um problema localizado e do exclusivo domínio dos profissionais daquela instituição centenária .
Uma Ideia ao ar ......
Indagamos se não seria mutuamente digno e licito ponderar se o espaço do actual HDE, que deverá continuar obrigatoriamente relacionado com a Pediatria, não poderia vir a ser local de uma das sedes da Sociedade em epigrafe, que ali se idealizou e nasceu .
Assina: Pedro Paulo Machado Alves Mendes
Transcrição do texto :
NewsletterNome E-mail Notícias
O Hospital de Dona Estefânia completa 131 anos no dia 17 de Julho de 2008
O processo de extinção do único Hospital Pediátrico de Lisboa e Sul do País tem levantado alguma polémica.
"Numa altura em que se discute o futuro da pediatria em Portugal, vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral. Conheça a posição da Plataforma Cívica de defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa". ( sublinhado nosso )
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Algumas considerações sobre tema proposto : "Vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral"
A razão desta campanha, justifica-se para alem do pressuposto fundamental de que "as crianças têm direito a um espaço e ambiente adequados à sua especificidade", considerarmos que a existência de Hospitais Pediatricos Especializados são um factor de garantia na qualidade da formação e consequente reprodução de quadros profissionais especializados em pediatria necessarios nos diversos patamares assistenciais na rede de cuidados infantis e inclusive nos Hospitais Distritais . .
O facto de nos Hospitais Centrais polivalentes os equipamentos e especialidades serem participados em comum com os adultos limita a expectativa de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional pediátrico . Esta consideração não implica qualquer juízo sobre excelência dos seus profissionais e reporta-se as consequências e limitações organizativas do modelo polivalente.
Pensamos assim, que foi a concentração casuística de patologias complexas em hospitais terciários infantis que permitiu a acumulação de experiência para que a maioria seja tratada no nosso Pais e não no estrangeiro.
Foi no Hospital D. Estefânia que se desenvolveu a Cirurgia Pediatrica (e mais recentemente outras sub especializações), que veio a ser exercida noutros centros, de renome nacional e internacional.
Na mesma linha de pensamento os Hospitais pediatricos justificam-se pela necessidade de concentrar a casuística de todas as patologias que, pela morbilidade e efeitos na saúde pública, obriguem à criação de "Guide Lines" verticais, que assegurem cuidados adequados baseados nas redes de acompanhamento consistentes de casos referenciados após primeiras consultas ( nefrologia e nefro urologia são um exemplo vivo , na prevenção da doença renal cronica ou das suas complicações com consequências gravíssimas para a criança família e economia em erário publico como neste e noutros campos se faz no HDE)
Estes Centros, que concentraram o saber pediátrico, constituem também espaços de diálogo, formação continua e actualização, não só dos nossos profissionais, mas também dos congéneres de língua portuguesa, de que todos já são exemplo, mas de que sublinhámos Coimbra através da Tele medicina em colaboração com Hospital Pediátrico de Luanda.
Não tenhamos dúvidas que, se não assumirmos este papel, outros países em nosso desprestigio o farão.
Lembramos assim aos políticos que os laços culturais e económicos se concretizam muito mais na prática humanismo do que na retórica dos banquetes e que o capital dos Hospitais Pediatricos não pode ser desbaratado por razões conjecturais e interesses da parcerias privadas , que na sua visão puramente gestionaria e economicista não se apercebem que com a destruição deste equipamento de Serviço Publico comprometerá a sua própria viabilidade pois corta pela raiz a reprodução e desenvolvimento do saber médico pediatrico.
Finalizando, referimos ainda como valor acrescentado dos Hospitais pediatricos, o facto de serem :
- Pólos geradores de afecto transversal a todos os grupos e classes sociais que dele indistintamente usufruem
- Um factor de coesão e identidade nacional (assente em valores mais consistentes e menos perenes que o futebol )
- O estabelecimento de laços com países de língua portuguesa que perduraram no futuro.
- Prestígio e sinal de civilidade das cidades que os acarinham ( no caso Lisboa )
Esclarecemos que não temos uma perspectiva isolacionista relativamente aos Hospitais de Adultos pois, ao assumimos a necessária independência e autonomia do hospital pediátrico, compreendemos como imprescindível a colaboração inter pares, quer em todas as situações clínico assistenciais com implicação multi disciplinar quer na complementaridade da troca de saberes e formação especializada, aliada a alguma poupança em economia de escala.
Consideramos não coerentes as opiniões que hiper valorizam experiências pessoais em unidades em hospitais polivalentes centrais ou distritais contrapondo-as aos erros de gestão e opções passadas eventualmente graves do Hospital D. Estefânia, pois não são de todo equiparáveis níveis assistenciais completamente distintos e não se justifica com os erros de gestão estratégicos do passado ou insuficiências no presente a destruição de um modelo e de um conceito imprescindíveis na rede dos cuidados de saúde materno - infantil de qualquer país desenvolvido.
Assim, por validas que estas experiências tenham sido, não podemos esquecer que só foram possíveis devido á existência do conceito e modelo de Hospital Pediátrico e que contribuíram ou vieram a permitir a sua formação como profissionais destes hospitais.
- De outra forma o consideramos relativamente aos Hospitais Centrais Mono bloco da década de 1950 em que os Serviços de Pediatria perdem-se nas prioridades e especialidades dos adultos e cuja concepção arquitectónico e administrativa tem implícita uma visão mais tecnocrática e desumanizada do acto médico pediátrico que dependerá mais da circunstancia e esforço os profissionais dedicados a pediatria pois estão desprovidos do apoio de personalidade representativa administrativa autónoma.
Uma entre outras conclusões....
Do acima exposto julgamos licito concluir que : A luta do Hospital D. Estefânia pelo conceito de " Hospital Pediátrico especializado", de que é precursor, deve ser entendida como do interesse da Pediatria Portuguesa e não como um problema localizado e do exclusivo domínio dos profissionais daquela instituição centenária .
Uma Ideia ao ar ......
Indagamos se não seria mutuamente digno e licito ponderar se o espaço do actual HDE, que deverá continuar obrigatoriamente relacionado com a Pediatria, não poderia vir a ser local de uma das sedes da Sociedade em epigrafe, que ali se idealizou e nasceu .
Assina: Pedro Paulo Machado Alves Mendes
domingo, 12 de outubro de 2008
Valeu ( e valerá sempre....) a pena lutar pelo Hospital D. Estefânia
Valeu a pena lutar !
Sim ! Valeu e valerá a pena lutar pelo Património do Hospital D. Estefânia e por um novo Hospital Pediátrico para Lisboa .
Já decorrem quase 15 meses, desde o início de nossa luta contra o processo de desarticulação do Hospital de D. Estefânia! É inacreditável que isto possa acontecer com um hospital cujo valor singular é amplamente reconhecido pela sua dedicação secular aos cuidados médicos da infância além de suas contribuições passadas e actuais no desenvolvimento da pediatria portuguesa. Os resultados positivos de sua actuação na esfera dos cuidados médicos infantis, foram tacitamente ignorados. Ilação óbvia, ao constatarmos que tanto em Coimbra como no Porto, assume-se a necessidade de Hospitais Pediátricos dos quais este foi o precursor!
A táctica para implementação deste acto irracional , ditado por opções conjunturais e eventual especulação imobiliária , foi o da táctica da surpresa e do acto consumado. Dissolveram os órgãos executivos e consultivos , ignorou-se o parecer da Comissão Médica. ( ver Boletim Estefânia nº 1, publicado no Blogue), contrario a diluição do HDE no Centro Hospitalar. Em síntese menosprezaram o corpo profissional do hospital alienando-o de qualquer prerrogativa consultiva ou decisória real.. Figurativamente disseram "Calem-se!" O Hospital Pediátrico autónomo deixou de existir e queremos poucas conversas.
A reacção não se fez esperar....
Sentimos esta (in)evolução como um golpe seco no nosso animo. Mas nossa reacção não se fez esperar. Os sonhos belos são imprescindíveis, pois tem força anímica própria, e o sonho vivo e forte de D. Estefânia, materializado no Hospital Pediátrico , impeliu-nos a acção:
Criou-se um espaço de discussão na Internet ( Blogue de Defesa do Hospital de D. Estefânia, património da mãe e da criança). Neste espaço trouxemos a luz do dia as incongruências do antigo plano funcional previsto para o futuro H.T.S , plano que ignorava as opiniões do corpo clínico do hospital e que agora é publicamente reconhecido como falido e renegado pelas actuais chefias do C.H.
Surgiu na consciência a importância de quebrar o muro de silencio com que rodearam esta medida impopular e fazer chegar informação a população e aos outros órgãos de soberania. Tomou-se então a iniciativa de um abaixo assinado dirigido ao representante máximo da nação português. A divulgação foi limitada a Internet e alcançou 76.000 assinaturas, obra de todo o corpo profissional e amigos do Hospital que assumiram esta tarefa como sua!
Foi editado o Boletim Estefânia ( já está no 4º numero!) onde divulgamos nossas razões e iniciativas.
Procuramos alertar os órgãos de comunicação para esta problemática.
Divulgamos nossa luta por todos os partidos presentes na Assembleia da Republica e demais personalidades influentes.
Podemos dizer que devido nossa actuação conseguimos expressar nossas intervenções em discurso directo na Assembleia Municipal, fomos cordialmente recebidos e ouvidos pela nova Ministra da Saúde e finalmente pelo Presidente da Republica Portuguesa que nos ouviu com simpatia e aconselhou-nos .
. Assim com a entrega do Abaixo Assinado, encerrou-se um ciclo e retrospectivamente concluímos :
Valeu a pena lutar !
Algumas ilações e lições sobre a obrigação do exercício do direito de cidadania e neste caso particular a defesa do superior interesse da criança
Individualmente fomos colocados sobre duas solicitações ambivalentes mas só aparentemente de sinal contrario. Por um lado o limite sobre nossa expressão livre no local de trabalho, pela nossa obrigação institucional como funcionários públicos e por outro lado a obrigatoriedade de expressa-la imposta por nossa consciência e de utiliza-la na luta, denunciando a destruição do Hospital Pediátrico que considerávamos contra o interesse publico.
1- Esta dualidade deve ser assumida com dignidade sem atentar contra nossa consciência:
Respeitando as obrigações institucionais apesar de discordar de orientações somos obrigados a acata-las e implementa-las. Esta atitude passiva nunca deverá será entendida como um acto de capitulação. Decorre da necessidade de o funcionamento dos Serviços públicos estar preservado de situações de crise conjectural.
Assumir este imperativo não significa contudo, que sejamos sujeitos acríticos e subservientes. A nossa responsabilidade profissional , obriga que paralelamente ao cumprimento das orientações deveremos fazer chegar através canais institucionais a nossa opinião alternativa construtiva sobre medidas que nos pareçam lesivas ao interesse da criança ou ao eficaz funcionamento dos Serviços . Em síntese, só existe uma atitude digna: ao cumprir com as orientações que nos pareçam incorrectas não prescindir do direito de opinião fazendo-a chegar pelos canais institucionais. Esta atitude não implica que lutemos para que os antigos órgão de decisão e consultivos pediátricos sejam reactivados. É a ausência destes canais de comunicação e o atraso nas respostas dos novos interlocutores insensíveis a especificidade Pediátrica que condicionam desalento e frustração e a revolta de muitos profissionais. Este impasse devemos procurar superar criativamente. Assim, seguiremos obedecendo mas de cabeça erguida, responsavelmente criticando e não assumindo a menoridade que nos tentaram impor.
- A obrigação do pleno exercício de cidadania e obrigação de defesa do superior interesse da Criança .
Se a obrigação anterior limita parcialmente o direito de expressão, esta ao contrario nos obriga a exerce-la e desenvolve-la.
O nosso dever de cidadãos actuantes participantes de uma comunidade, obriga-nos , pela nossa consciência, condenar , uma acção contraria ao interesse publico e da nação. Devemos corajosamente manifesta-lo e divulga-lo. Devemos fazer chegar nossa critica construtiva aos órgãos de soberania, capazes de inquirir e ouvir os outros executivos, inteirando-os de nossas razões. Só assim não sentiremos a sensação incomoda da sombra interrogadora sobre nossas consciências, das expectativas frustradas em nós, em detrimento das futuras gerações. Sentimos que o abaixo assinado , o Blogue e agora o Boletim tem sido meios eficazes no exercício deste dever de cidadania. Poderia-se fazer uma leitura inversa e atribuir a nossas acções como um desejo de protagonismo caso a intenção seja minimizar os efeitos e consequências da adopção das medidas que tentam nos impor.
Cumpre salientar que ao encetarmos e divulgarmos nossa luta cada um de nós teve igualmente, um papel fundamental independente de nossas relações interpessoais de amizade ou trabalho.
Conclusão
Não nos sujeitamos aos que nos procuraram vencer através do medo ou indecisão.
Assumimos e lutamos para que nossas expectativas a respeito do Hospital Pediátrico de Lisboa: este não só deve continuar a existir mas ainda o queremos mais moderno e melhor! Lutaremos contra a alienação deste património doado a mãe e criança. Enfim procuraremos não nos escudamos na inacção imposta pela preguiça, covardia e outras justificações individuais! Valeu a pena lutar!
A plataforma que iniciou o movimento é plural e aberta a todos que queiram colaborar. Considera-se contudo que foi e será apenas uma parte deste processo e que individualmente ou com outras formas de organização que todos somos livres de criar ou aderir teremos obrigação de procurar levar a bom porto.
O H.D.E esta de parabéns ! Mas...... ainda não baixaremos os braços ! Novas fases , novos caminhos , eventos e participantes.
Sapere Aude ! ( Kant)
Texto de Opinião
Pedro Paulo Mendes
Sim ! Valeu e valerá a pena lutar pelo Património do Hospital D. Estefânia e por um novo Hospital Pediátrico para Lisboa .
Já decorrem quase 15 meses, desde o início de nossa luta contra o processo de desarticulação do Hospital de D. Estefânia! É inacreditável que isto possa acontecer com um hospital cujo valor singular é amplamente reconhecido pela sua dedicação secular aos cuidados médicos da infância além de suas contribuições passadas e actuais no desenvolvimento da pediatria portuguesa. Os resultados positivos de sua actuação na esfera dos cuidados médicos infantis, foram tacitamente ignorados. Ilação óbvia, ao constatarmos que tanto em Coimbra como no Porto, assume-se a necessidade de Hospitais Pediátricos dos quais este foi o precursor!
A táctica para implementação deste acto irracional , ditado por opções conjunturais e eventual especulação imobiliária , foi o da táctica da surpresa e do acto consumado. Dissolveram os órgãos executivos e consultivos , ignorou-se o parecer da Comissão Médica. ( ver Boletim Estefânia nº 1, publicado no Blogue), contrario a diluição do HDE no Centro Hospitalar. Em síntese menosprezaram o corpo profissional do hospital alienando-o de qualquer prerrogativa consultiva ou decisória real.. Figurativamente disseram "Calem-se!" O Hospital Pediátrico autónomo deixou de existir e queremos poucas conversas.
A reacção não se fez esperar....
Sentimos esta (in)evolução como um golpe seco no nosso animo. Mas nossa reacção não se fez esperar. Os sonhos belos são imprescindíveis, pois tem força anímica própria, e o sonho vivo e forte de D. Estefânia, materializado no Hospital Pediátrico , impeliu-nos a acção:
Criou-se um espaço de discussão na Internet ( Blogue de Defesa do Hospital de D. Estefânia, património da mãe e da criança). Neste espaço trouxemos a luz do dia as incongruências do antigo plano funcional previsto para o futuro H.T.S , plano que ignorava as opiniões do corpo clínico do hospital e que agora é publicamente reconhecido como falido e renegado pelas actuais chefias do C.H.
Surgiu na consciência a importância de quebrar o muro de silencio com que rodearam esta medida impopular e fazer chegar informação a população e aos outros órgãos de soberania. Tomou-se então a iniciativa de um abaixo assinado dirigido ao representante máximo da nação português. A divulgação foi limitada a Internet e alcançou 76.000 assinaturas, obra de todo o corpo profissional e amigos do Hospital que assumiram esta tarefa como sua!
Foi editado o Boletim Estefânia ( já está no 4º numero!) onde divulgamos nossas razões e iniciativas.
Procuramos alertar os órgãos de comunicação para esta problemática.
Divulgamos nossa luta por todos os partidos presentes na Assembleia da Republica e demais personalidades influentes.
Podemos dizer que devido nossa actuação conseguimos expressar nossas intervenções em discurso directo na Assembleia Municipal, fomos cordialmente recebidos e ouvidos pela nova Ministra da Saúde e finalmente pelo Presidente da Republica Portuguesa que nos ouviu com simpatia e aconselhou-nos .
. Assim com a entrega do Abaixo Assinado, encerrou-se um ciclo e retrospectivamente concluímos :
Valeu a pena lutar !
Algumas ilações e lições sobre a obrigação do exercício do direito de cidadania e neste caso particular a defesa do superior interesse da criança
Individualmente fomos colocados sobre duas solicitações ambivalentes mas só aparentemente de sinal contrario. Por um lado o limite sobre nossa expressão livre no local de trabalho, pela nossa obrigação institucional como funcionários públicos e por outro lado a obrigatoriedade de expressa-la imposta por nossa consciência e de utiliza-la na luta, denunciando a destruição do Hospital Pediátrico que considerávamos contra o interesse publico.
1- Esta dualidade deve ser assumida com dignidade sem atentar contra nossa consciência:
Respeitando as obrigações institucionais apesar de discordar de orientações somos obrigados a acata-las e implementa-las. Esta atitude passiva nunca deverá será entendida como um acto de capitulação. Decorre da necessidade de o funcionamento dos Serviços públicos estar preservado de situações de crise conjectural.
Assumir este imperativo não significa contudo, que sejamos sujeitos acríticos e subservientes. A nossa responsabilidade profissional , obriga que paralelamente ao cumprimento das orientações deveremos fazer chegar através canais institucionais a nossa opinião alternativa construtiva sobre medidas que nos pareçam lesivas ao interesse da criança ou ao eficaz funcionamento dos Serviços . Em síntese, só existe uma atitude digna: ao cumprir com as orientações que nos pareçam incorrectas não prescindir do direito de opinião fazendo-a chegar pelos canais institucionais. Esta atitude não implica que lutemos para que os antigos órgão de decisão e consultivos pediátricos sejam reactivados. É a ausência destes canais de comunicação e o atraso nas respostas dos novos interlocutores insensíveis a especificidade Pediátrica que condicionam desalento e frustração e a revolta de muitos profissionais. Este impasse devemos procurar superar criativamente. Assim, seguiremos obedecendo mas de cabeça erguida, responsavelmente criticando e não assumindo a menoridade que nos tentaram impor.
- A obrigação do pleno exercício de cidadania e obrigação de defesa do superior interesse da Criança .
Se a obrigação anterior limita parcialmente o direito de expressão, esta ao contrario nos obriga a exerce-la e desenvolve-la.
O nosso dever de cidadãos actuantes participantes de uma comunidade, obriga-nos , pela nossa consciência, condenar , uma acção contraria ao interesse publico e da nação. Devemos corajosamente manifesta-lo e divulga-lo. Devemos fazer chegar nossa critica construtiva aos órgãos de soberania, capazes de inquirir e ouvir os outros executivos, inteirando-os de nossas razões. Só assim não sentiremos a sensação incomoda da sombra interrogadora sobre nossas consciências, das expectativas frustradas em nós, em detrimento das futuras gerações. Sentimos que o abaixo assinado , o Blogue e agora o Boletim tem sido meios eficazes no exercício deste dever de cidadania. Poderia-se fazer uma leitura inversa e atribuir a nossas acções como um desejo de protagonismo caso a intenção seja minimizar os efeitos e consequências da adopção das medidas que tentam nos impor.
Cumpre salientar que ao encetarmos e divulgarmos nossa luta cada um de nós teve igualmente, um papel fundamental independente de nossas relações interpessoais de amizade ou trabalho.
Conclusão
Não nos sujeitamos aos que nos procuraram vencer através do medo ou indecisão.
Assumimos e lutamos para que nossas expectativas a respeito do Hospital Pediátrico de Lisboa: este não só deve continuar a existir mas ainda o queremos mais moderno e melhor! Lutaremos contra a alienação deste património doado a mãe e criança. Enfim procuraremos não nos escudamos na inacção imposta pela preguiça, covardia e outras justificações individuais! Valeu a pena lutar!
A plataforma que iniciou o movimento é plural e aberta a todos que queiram colaborar. Considera-se contudo que foi e será apenas uma parte deste processo e que individualmente ou com outras formas de organização que todos somos livres de criar ou aderir teremos obrigação de procurar levar a bom porto.
O H.D.E esta de parabéns ! Mas...... ainda não baixaremos os braços ! Novas fases , novos caminhos , eventos e participantes.
Sapere Aude ! ( Kant)
Texto de Opinião
Pedro Paulo Mendes
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Uma primeira nota informativa sôbre a Audiência com a Presidência da Republica.
Outubro 2008 - 00h30 CORREIO DA MANHÃ
Presidente da República recebe plataforma cívica a favor da construção de hospital pediátrico
Cavaco escuta pediatras
O Presidente da República, Cavaco Silva, recebeu ontem o movimento Plataforma Cívica para escutar os argumentos em defesa da construção em Lisboa de um hospital especializado em Pediatria.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF&contentid=3EA63059-40C3-4653-90AE-56BF8AAB3A96( para ler noticia copiar o titulo acima e inscreve-lo no motor de busca )
Agradecemos o facto da Presidência da República ter recebido a Plataforma Cívica em representação de 76.000 portugueses.
Agradecemos a atenção e amabilidade e compreensão com que o Sr. Presidente ouviu os nossos pontos de vista.
Evitando os subjectivismos e interpretações emotivas que naturalmente afloram em assunto desta importância mas que não devem nem podem ter lugar em breve elaboraremos um resumo desta reunião.
A audiência com o Sr. Presidente da Republica Portuguesa foi amplamente noticiada .....
Resultados da pesquisa na Google da Audiência do Presidente Anibal Cavaco Silva a Plataforma de defesa do Hospital D. Estefânia :
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7 Out 2008 ... Cavaco Silva recebe apoiantes de hospital pediátrico.
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7 Out 2008 ... Plataforma Cívica apresenta a Cavaco Silva "razões" a favor da construção de hospital pediátrico. 07.10.2008 - 14h28 Lusa ...
ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1345188 - 8 horas atrás - Páginas Semelhantes
6. Portal da Saúde - Hospital da Estefânia visitado pelo Presidente ...
Cavaco Silva justificou que a escolha desta unidade de saúde residiu no facto de considerar o Hospital D. Estefânia um bom exemplo do que se faz no país na ...
www.min-saude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/noticias/arquivo/.../presidentevisitaestefania.htm - 23k - Em cache - Páginas Semelhantes
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Discurso da Drª Maria Cavaco Silva no Jantar Anual de Solidariedade da Liga dos Amigos das Crianças do Hospital D. Maria Pia ...
www.presidencia.pt/mariacavacosilva/?idc=33&idi=1207 - 17k - Em cache - Páginas Semelhantes
8. Renascença - Música e Informação Dia a Dia
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9. Visão - Últimas Notícias
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10. IOL Diário - Cavaco Silva inicia «outra fase»
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Boletim Estefânia nº 4 . O Presidente da República recebe na 3ª Feira às 12 horas a Plataforma de Defesa do Hospital Pediatrico de Lisboa!
Texto integral do Boletim Estefânia nº 4
No dia 2 de Outubro, irá ser entregue na Presidência
da República a Petição Pública com mais de 76.000
assinaturas de cidadãos em defesa do Património do
Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital
Pediátrico para Lisboa.
Na sequência deste acto, às 12 horas do dia 7 de
Outubro, Sua Exª o Presidente da República
receberá a Plataforma Cívica que procurará
transmitir as suas preocupações sobre a delicada
situação de retrocesso em que o modelo programado
para o futuro Hospital de Todos os Santos coloca a
assistência pediátrica especializada de Lisboa e do
Sul do País.
No dia 15 de Julho, a “Plataforma em Defesa do
Hospital de Dona Estefânia e de um novo Hospital
Pediátrico para Lisboa” foi recebida pela Srª Ministra da
Saúde em resposta a um pedido de audiência. Estiveram
presentes, a Senhora Ministra, Dra. Ana Jorge e a sua
Chefe de Gabinete e, em representação da Plataforma,
Ana Soudo, António Gentil Martins, Fátima Alves e
Pedro Paulo Mendes. Os principais aspectos da reunião,
que decorreu num clima de cordialidade e diálogo aberto
e construtivo, resumem-se ao seguinte:
- A Srª Ministra foi informada da existência do abaixo
assinado com mais de 76.000 assinaturas, dirigido ao
Senhor Presidente da República, que defende a
preservação do património do Hospital Pediátrico Dona
Estefânia e um novo Hospital Pediátrico para Lisboa.
Por outro lado, recebeu o “Manifesto” da Plataforma
Cívica expressando as nossas preocupações quanto ao
futuro da assistência hospitalar pediátrica especializada,
tal como prevista no Plano Funcional conhecido para o
futuro Hospital de Todos os Santos
- Face às dúvidas e objecções apresentadas, a Srª
Ministra recordou que, ao assumir as suas funções, se
defrontou com um projecto em andamento, não o
conhecendo em pormenor, mas (o que já fizera, em
parte) defenderia o primado da assistência pediátrica em
ambiente próprio e com técnicas especializadas, salvo
excepções pontuais, se claramente justificadas.
- Esclareceu que o Plano funcional divulgado pelo
Conselho de Administração já não era válido e que tinha
detectado vários pontos com que discordava,
manifestando uma posição favorável “à maior
individualização possível” dos Serviços de Crianças em
relação aos de Adultos, nomeadamente referindo as
áreas de Queimados, Cuidados Intensivos, Medicina
Física e Reabilitação e Pedopsiquiatria.
- No sentido dessa “maior individualização” a
Plataforma manifestou o seu entendimento sobre a
imprescindibilidade de um edifico pediátrico autónomo
(Hospital Pediátrico) comunicando com o hospital de
adultos e a autonomia de gestão da área pediátrica que
sublinhou ser absolutamente indispensável à defesa dos
interesses da criança. A Plataforma insistiu na
necessidade da completa separação funcional e
arquitectónica, entre crianças e adultos.
- A Srª Ministra mostrou entender a necessidade de
existir um “Quadro Pediátrico próprio”, a todos os
níveis, em particular nas valências e técnicas mais
complexas e especializadas. Referiu a necessidade de ter
os meios técnicos apropriados e individualizados para
todas as sub-especialidades com massa crítica suficiente
para justificar e rentabilizar os investimentos. A
Plataforma insistiu que tal deveria ser considerado,
nomeadamente em relação ao Serviço de Radiologia e
técnicas de hemodiálise que a Sra. Ministra, de
momento, admite comuns a crianças e adultos.
Reunião da Plataforma Cívica
com a Srª Ministra da Saúde
Entrega da Petição em defesa
do Hospital Pediátrico de
Lisboa a Sua Excelência o
Presidente da República
2
- A Sra. Ministra afirmou que iria reexaminar em detalhe
o Plano funcional actual e, face às preocupações da
Plataforma, lembrou que os aspectos arquitectónicos
ainda estão por definir. Avançou que o menor número de
camas pediátricas previsto resultava da actual duração
dos internamentos no Hospital, que considerava longa, e
da aposta na Cirurgia Ambulatória.
- A Srª Ministra assegurou que estava salvaguardada a
preocupação da Plataforma sobre o actual edifício do
Hospital de D. Estefânia e terreno envolvente que nunca
serão alienados para negócios imobiliários, continuando
dedicados à causa da criança, havendo já contactos com
a Câmara Municipal de Lisboa nesse sentido.
- A Plataforma considera a reunião globalmente positiva,
pesem embora as discordâncias manifestadas e
indefinições existentes. Nestas condições, urge divulgar
um novo plano funcional que, desde inicio, esteja
acessível ao Corpo Clínico do Hospital de Dona
Estefânia, evitando o mal-estar e suspeições sobre a
aparente continuidade do Plano Funcional actualmente
conhecido e rejeitado por vários sectores técnicos e
políticos. Neste panorama, estranha-se que
Coordenadores/Directores de Serviço do Hospital de D.
Estefânia continuassem a ser abordados pelo Conselho
de Administração para opinar sobre aquisição de
equipamentos para o futuro Hospital de Todos os Santos
com base num plano funcional que, como se viu, está
desactualizado e ultrapassado.
- A Plataforma colocou-se ao dispor da Srª Ministra para
eventuais reuniões/esclarecimentos, só úteis após
divulgação do novo plano funcional ao Corpo Clínico do
Hospital de Dona Estefânia.
A Plataforma Cívica: Ana Soudo (Fisiatria), António Gentil
Martins (Cirurgia), Carlos Azevedo (Capelania), Fátima Alves
(Cirurgia), José Pedro Vieira (Neuro-Pediatria), Pedro Paulo Mendes
(Radiologia), Teresa Rocha (Anestesia)
Em 15 de Julho, a Plataforma Cívica interveio na Sessão
da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) e, perante os
órgãos da CML e formações políticas representadas,
alertou para a desclassificação da cidade de Lisboa
quanto à assistência pediátrica especializada se, como
projectado, o Hospital de Todos os Santos-Chelas leve à
destruição do Hospital de Dona Estefânia sem criar um
novo Hospital Pediátrico em Lisboa. A Presidência da
AML enviou as nossas questões aos órgãos adequados
solicitando respostas que, igualmente, aguardamos.
Contacte-nos pelo e-mail: estefania.boletim@gmail.com
Ficha Técnica: Edição da Plataforma em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um
novo Hospital Pediátrico para Lisboa; Coordenador de edição: Mário Coelho; Formatação: Miguel Félix;
Distribuição gratuita em papel e via Internet
Opinião: “Que linda janela virada para o rio”
-Ainda a Reunião do Conselho de Administração
com os profissionais do Hospital (Junho 2008)
Nós, os menos esclarecidos, ficámos a saber, na reunião
promovida pelo Conselho de Administração (CA), que
os mais esclarecidos não sabem muito bem o que fazer...
Verificou-se existir uma confusão generalizada entre
“ambiente” e “espaço” e, sem nunca se esclarecer o que
é o “espaço” ou “ambiente” pediátrico, assim se
desenrolou uma reunião de mais de três horas falando
sobre este tema. Ficámos com a vaga ideia de que existe
uma preocupação sim, com o “espaço” e o “ambiente”
pediátrico e que ninguém quer misturar crianças com
adultos; mas, de acordo com o plano funcional do futuro
Hospital de Todos os Santos, em tudo o que são
especialidades “transversais”, aí, aparecem misturadas
as crianças e os adultos, numa promiscuidade
permanente e, para mim, condenável. Ficam assim o
“espaço” e “ambiente” pediátricos confinados aos
sanitários com 20 cm de altura, enorme preocupação
revelada no referido plano?
Na campanha promocional do Hospital de Todos os
Santos fala-se de História, mas da nossa história, de anos
de diferenciação, custeados pelos profissionais das
especialidades “transversais”, para conseguirmos uma
equipa dedicada exclusivamente à pediatria, ninguém
fala com o respeito que as crianças merecem.
O Departamento, ou Pólo, ou lá o que chama hoje em
dia o Hospital Dona Estefânia, tem técnicos com
formação pediátrica como nenhuma outra instituição
neste País e deveria estar orgulhoso disso e prestar, a
quem não tem, estes serviços, essa mais valia poderosa que
são técnicos com "olho pediátrico" capazes de avaliar, picar e
tratar crianças e bébés....à primeira e com gosto.
Nós, os menos esclarecidos, ficámos a saber pelos mais
esclarecidos que o “número de crianças está a diminuir
no País, que essas crianças são mais
saudáveis....portanto não precisam de tanto espaço...”
Oh! Sr. Dr Dirigente., olhe que os meninos são menos,
mas os que adoecem estão mesmo doentes, têm
síndromas complicados, muitos têm malformações e
doenças crónicas. Não há nenhuma enfermaria deste
hospital onde se entre que não se reconheça 2 ou 3 dos
doentes que lá estão! Resumindo:
- Existe um plano funcional para o futuro hospital mas
tudo o que tem a ver com o funcionamento são questões
de pormenor e ainda não estão pensadas.
- Não nos temos que preocupar porque o novo Hospital
vai ser o “Máximo” e tudo vai ser bonito....
Uma sugestão: quando abrirem concurso para o
fardamento do pessoal do “ambiente” ou “espaço”
pediátrico, introduzam uns ténis de “rodinhas”; é que vai
facilitar! Além disso, eu diria, dá “ambiente” pediátrico.
Ah! É verdade, o que mais gostei na vossa apresentação
virtual foi ... daquela linda janela virada para o rio.....
Xana MC – Terapeuta Ocupacional HDE
A Plataforma Cívica na Assembleia
Municipal de Lisboa
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