sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Alguns elementos relativos à informação solicitada pelo Prof. Dr. António Gentil Martins aos organismos competentes e que são de interesse de todos

O Professor Gentil Martins em artigo publicado neste fórum ( ver histórico ) escreveu:

"Caros Amigos : A primeira coisa a saber ( e penso que todos temos esse indiscutível direito ) é conhecer o que se projecta para o apoio às crianças do Sul do País e nomeadamente em Lisboa, sobretudo no respeitante aos cuidados de saúde, necessariamente diferenciados"

Fazemos eco ao pedido de esclarecimento solicitado pelo Professor António Gentil Martins. Assim divulgamos a entrevista da Dra.Teresa Sustelo no "Tempo Medicina" a qual vem a esclarecer parcialmente os planos em curso relativos ao HDE e o futuro Hospital de Todos os Santos.

Independente de nossa opinião sobre as orientações implícitas nessa entrevista, considera-se que é do interesse de todos divulga-la para que se possam situar-se no panorama actual.

O Site onde esta poderá lida integralmente é :
http://www.tempomedicina.com/Arquiv.aspx?Search=teresa+sustelo
"Tempo Medicina".
No Site Aceitar o titulo " Só não há turbulência se não há mudança"

Agradecemos de antemão a outras informações que venham complementar a essa, colaborando dessa forma com uma melhor perspectivação de nossos caminhos.

Nesta entrevista os conceitos principais relativos ao Hospital D. Estefânia e à pediatria no futuro Hospital de Todos os Santos que no nosso entendimento foram os transmitidos pela Dra. Teresa Sustelo, são os seguintes:

-Que a pediatria não terá um espaço à parte, e que vai ocupar apenas parte do edifício do Hospital;
-Que, contudo, não se misturarão crianças com adultos, apesar de existirem áreas comuns, mas com separação de circuitos e com alguns equipamentos dedicados as crianças;
-Espera que transitem todas as valências e outras que se façam acrescentar pois não faz sentido estar-se a perder conhecimento com esta transfêrencia;
-O H.D.E tem pouco mais do que cem camas e lá terá um lotação semelhante (cerca de cem camas);
-O HDE vai beneficiar em estar num espaço físico conjuntamente com os adultos, pois as crianças poderão utilizar equipamentos de alta tecnologia e que hoje não são rendíveis nos HDE;



Caso considere-se incorrecta ou insuficiente a interpretação acima, agradece-se opinião esclarecedora.
Não transcrevemos a entrevista original, mas sim apenas a interpretamos, pois a mesma esta protegida por direitos de autor.

Assina :

Pedro Paulo Machado Alves Mendes

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O que fazer ? Como agir para apoiar o Hospital das crianças de Portugal?

Caros amigos:
Julgamos que no contexto actual em que pairam duvidas sobre a continuidade do Hospital D. Estefânia, esta dependerá em parte da capacidade da organização de vontades dispersas criando-se um movimento de opinião. Esta ideia de senso comum poderá ter expressão e interpretações variadas não se limitando a este espaço.

A criação de uma Associação de Defesa do Hospital D.Estefânia , seguindo o exemplo do Hospital Pediátrico de Coimbra ou Maria Pia no Porto é uma delas . São estas associações que tem permitido a sobrevivência daqueles hospitais pois dão visibilidade publica aos seus problemas para alem de concentrarem e orientarem os diversos apoios.Estas Associações são um exemplo e um dos caminhos a seguir.

Escreve para o Mail , transmite a tua opinião, critica, ajuda-nos na criação deste projecto. Aguardamos o teu apoio:
campanha.pelo.hde@gmail.com

Avançam-se algumas ideias gerais em esboço para uma proposta de estatutos:

No dia de do ano de dois mil e sete, na Secretaria Notarial de
Verifiquei a identidade dos outorgantes pelo meu conhecimento pessoal.
E disseram:
Que, pela presente escritura, na qualidade de Membros da Comissão Organizadora ou Instaladora, de comum acordo, constituem por tempo indeterminado a partir desta data, uma Associação, sem fins lucrativos, a qual se regerá pelos estatutos seguintes:

Capítulo I
De denominação, natureza, finalidades e objectivos


Art. I
Denominação e natureza

1 – A Associação de Defesa e Apoio ao Hospital de D. Estefânia, é uma associação de duração ilimitada, constituindo-se para colaborar na preservação a identidade histórica do Hospital D. Estefânia e garantir a sua continuidade como Instituição dedicada a Pediatria na sua inter relação materno infantil, através dos objectivos descriminados no art. º IIIº.
2 –Tem por objectivo a defesa do direito da criança à uma assistência hospitalar, dedicada , individualizada e diferenciada , independente de todas as condicionantes , sejam estas raciais , culturais, étnicas , sociais económicas etc... Fará assim por respeitar a os objectivos idealizados pela Rainha D. Estefânia para esta instituição, que no século XXI, se perspectivam em uma unidade hospitalar de saúde terciária, dedicada a mãe e a criança e autónoma relativamente aos hospitais de adultos apesar da subsidiaridade quando esta for necessária e inultrapassável.
3 - A Associação guardará e se obrigará a independência de qualquer credo religioso , filosófico, politico e partidário, instituições estatais ou administrativas, respeitando todos os credos e religiões e culturas e os respectivos espaços de actuação.
Art. º II.
A ADAHDE terá a sua sede Lisboa
Art. º III.
Objectivos

Para execução dos fins indicados no art. º I a ADHE propõe-se:

a) Defender e preservar a identidade histórico-cultural e assistencial do Hospital D. Estefânia a AADHDE utilizando os meios disponíveis ao seu alcance.
b) Os seus organismos dirigentes ou comissões devidamente mandatadas para alcançar os seus objectivos deverão entre outros meios; organizar publicações realizar conferências de impressa, debates, convocar reuniões de profissionais ou públicas.
c)Obriga-se em todas as suas actividades a respeitar os estatutos e a sensibilidade maioritária dos sócios que deverão ser auscultados através de reuniões de direcção abertas e alargadas ou assembleias interinas sempre que a importância das decisões o justificar.
d)Obriga- se quando houver justificativa interpelar os organismos ou personalidades sobre factos ou altitudes que considere prejudicar os seus objectivos
e) Solicitará apoio as instituições, governamentais, não governamentais, partidárias ou politico – culturais
f) A sua acção se pautará pelo estrito respeito da verdade, educação e civilidade e o enquadramento jurídico aconselhado.
g) Poderá estar desacordo com politicas de saúde que considere contrariar os seus objectivos estatutários, mas não as individualizará contra este ou aquele governo, personalidade, partido ou movimento politico.
h) A AADHDE obstará por todos os meios ao seu alcance que o actual espaço físico do HDE seja alienado total ou parcialmente ou desvirtuado na sua utilização.
i)Se o Hospital for deslocalizado e integrado no novo Centro Hospitalar de Todos os Santos, lutará para que o actual espaço físico continue de pertença do Hospital do Estefânia e deverá estar aquele organicamente ligado através de complementaridades da actividade assistencial , administrativa e cientifica na área da saúde materno – infantil. Nomeadamente lutará pela existência de uma representação da Sociedade Portuguesa de Pediatria sediada neste espaço fisico e Hospital qualquer que seja sua evolução futura.
j)Se o hospital for deslocalizado e integrado no futuro Hospital de todos os Santos, lutará pelo seu espaço físico e administrativo próprios.
k)Colaborará com as diversas Administrações para uma gestão eficaz de recursos humanos e materiais sugerindo soluções, apontando deficiências, pugnando por concursos públicos transparentes etc...
g)Lutará e prestará apoio aos organismos competentes e administrações para que o Hospital se reforce e adquira um estatuto de referência relativamente ao desenvolvimento das ciências relacionadas com a saúde materno infantil.
l) Criará Revista (s) técnico – cientifica e de opinião relativas ao desenvolvimento da saúde materno - infantil.
m) Contribuirá e procurará agregar o conjunto de sensibilidades afectivas geradas pelas actividades assistenciais do Hospital em campanhas em colaboração os organismos dirigentes e administrações, com vista a adquirir bens materiais e formativos para o Hospital de forma a autonomizar a sua sobrevivência quando de conjunturas desfavoráveis.
n)Colaborará por uma cada vez maior diferenciação e especialização materno-infantis em todas as carreiras ligadas a Pediatria.
o)Procurar promover o desenvolvimento dos seus recursos humanos e técnicos.
p) Contribuirá para o desenvolvimento da educação e ensino em saúde infantil;
q)Promoverá congressos, conferências, colóquios, cursos e visitas de estudo;
r)Prestará colaboração e cooperação a entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, em assuntos de saúde infantil;
s) Promover a sua integração e colaboração com associações nacionais e internacionais congéneres;
t)Cooperará com outras entidades, associações, instituições, escolas, universidades, ligas em defesa dos direitos da criança.
u) Colaborará de forma activa na melhoria e maior adequação ao atendimento da mãe e da criança quer no que diz respeito a vertente – material quer espiritual e emocional.
x) Lutará pela integração do Hospital na Comunidade inclusive para a participação desta nos seus órgãos de gestão em moldes a definir.