Sismos: "Irresponsabilidade criminosa do Governo vai levar à ...
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DESDE HÁ MAIS DE 10 ANOS, INFORMAMOS NESTE BLOG, PARA O RISCO , QUE A COMUNIDADE CIENTIFICA AGORA VEM DENUNCIAR : OS PRINCIPAIS "HOSPITAIS DE LISBOA E DO SUL DE PORTUGAL VÃO COLAPSAR NO PROXIMO GRANDE SISMO ( NOMEADAMENTE O FUTURO HOSPITAL DE LISBOA ORIENTAL CASO TENHA SIDO CONSTRUIDO NO VALE DE CHELAS )
NA
SEQUÊNCIA DAS TERRIVEIS E DRAMATICAS CONSEQUÊNCIAS DO RECENTE
TERREMOTO NA TURQUIA O ENGENHEIRO MARIO LOPES DENUNCIA A INEXISTÊNCIA
DE ISOLAMENTO DE BASE DO PROJETO ATUAL . NOS VAMOS MAIS LONGE E
SECUNDANDO AS ORIENTAÇÕES DA OMS CONSIDERAMOS QUE É UM CONTRA SENSO
CRIMINOSO A CONSTRUÇÃO DE UM HOSPITAL NAQUELES TERRENOS ARENOSOS E
ALUVIONARES QUE POR SI ELEVAM MUITISSIMO OS RISCOS DE SITIO E DE
VERTENTE CARACTERISTICOS.
Sismos: "Irresponsabilidade criminosa do Governo vai levar à ...
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A comunidade científica alerta: os principais hospitais de Lisboa e do sul de Portugal vão colapsar no próximo grande sismo.
A declaração exclusiva à TVI/CNN é de Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, doutorado em Engenharia Sísmica pelo Imperial College, de Londres.
A comunidade científica alerta: os principais hospitais de Lisboa e do sul de Portugal vão colapsar no próximo grande sismo. O problema é que o futuro hospital central de Lisboa sofre de um erro histórico de projeto.
Será construído sem isolamento de base, único sistema que garantiria a sua operacionalidade para assistir os feridos do próximo grande terramoto.
Na Turquia, os hospitais Adana, Elazig e Malatya Dogansehir estão neste momento a funcionar sem problemas na região sinistrada, precisamente porque foram construídos com esse sistema.
Em Portugal, ele apenas foi utilizado no Hospital da Luz / Lisboa, que é privado. O outro exemplo é um edifício público: o Laboratório Regional de Veterinária dos Açores, em Angra do Heroísmo
HÁ 10 ANOS DENUNCIAMOS NESTE BLOG E INDAGAMOS E EM SESSÃO PUBLICA NO INFARMED QUANDO DA APRESENTAÇÃO DA ABERTURA DO CONCURSO DO FUTURO HOSPITAL DE LISBOA ORIENTAL O PERIGO DA CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL NOS TERRENOS ARENOSOS E ALUVIONARES DO VALE DE CHELAS.
SEGUEM COPIAS DE DUAS MENSAGENS PUBLICADAS ANTERIORMENTE NESTE BLOG RELACIONADAS COM O TEMA. A PRIMEIRA DE 2012 SOBRE A CONSTITUIÇÃO GEOLOGICA NO VALE DE CHELAS E A SEGUNDA SOBRE O PROJETO DO HOSPITAL QUE A PPP QUER CONSTRUIR EM CHELAS
Mensagem denunciando a escolha do Vale de Chelas para construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental publicada neste Blog em Janeiro de 2012:
https://www.blogger.com/blog/post/edit/7827977239625391904/4972543884996262544
Apenas indagamos: Quais condicionantes a respeitar ao se pretender construir um Hospital Central em uma zona com as caracteristicas geologicas do Vale de Chelas na Quinta da Bela Vista ?!!! Não existiriam outras opções. ?
Os trágicos acontecimentos no Japão , e a persistência em rejeitarem a
perspetiva de uma construção modular que contemple um polo materno -
infantil diferenciado e a autonomo o ao lado do futuro HTS no Vale de
Chelas, obrigam-nos a recolocar as duvidas que aqui já expressamos.
Tratam-se de duvidas que seriam despropositadas e assim
desnecessárias formular, mas que o contexto geológico instável onde
pretendem construir o novo Hospital acrescido a ausência de informação
publica e opacidade que caracterizou implementação deste projeto , (
órgãos de soberania , profissionais e publico ignorados e a ausência
de espaços institucionais alternativos de discussão , nos obrigam a
fazê-lo publicamente)
Temos contudo plena consciência de que o problema principal não são apenas os
sismos geológicos , raros e hipotéticos e com que a humanidade convive
desde sempre , mas sim outros "sismos" criados por políticas insensatas de que é paradigmática a destruição do único Hospital Pediátrico de Lisboa.
João Wemans e Pedro Dias Alves , engenheiros gestores ( o ultimo
nomeado por Manuel Pinho do antigo BES) responsáveis pelas parcerias
privadas na escolha do único Plano Funcional do futuro Hospital
Oriental , de autoria da multi nacional Intersalus afirmaram no
Site da AECOPS que :
"O
futuro Hospital de Todos os Santos vai ser construído numa zona de
malha urbana não consolidada e classificada como de risco sísmico
alto-médio"
Agradeceríamos assim ser informados sobre: :
- Quais os pareceres da Proteção Civil , Laboratório se
Engenharia Civil sobre a escolha do local e tipo de construção do Novo
Hospital de Todos os Santos?
-Terão tido em conta os estudos geológicos sobre a composição do subsolo
subjacente e os "os efeitos de sitio" que na área em causa estão
potenciados pela possibilidade de liquefação ( aconselhamos
consultar excelente trabalho /tese da Sra. Doutora Isabel Maria Figueiredo Lopes de livre acesso na Net, "Avaliação
das condições geológicas e geotécnicas para a caracterização do risco
sísmico aplicação à colina do Castelo de S. Jorge).
-Se consultaram os seus estudos que implicações práticas retiraram
das informações contidas naquela tese , na pagina 146, em que
detalhadamente se analisou a geologia da "Quinta da Bela Vista e
estabeleceu um percentagem de agua no solo aluvionar de cerca de 13%.
Que significado terá este valor na maior ou menor possibilidade de
liquefacção?
-Que conclusão retiram do estudo de Manuel de Vasconcelos que concluiu que a
Av. Gago Coutinho com que faz fronteira com a Quinta da Bela Vista
apresenta o maior " Risco de Vertente " de todo o Concelho de
Lisboa!
- Nestas circunstancias questionamos aos Senhores Arquitetos e Engenheiros Civis
- Se caso não seria mais equilibrada e consentânea com o grau de
risco outra opção ( incluindo a sua permanência no local atual depois de
reformados , incluindo a localização do modulo central no campus do atual ) ou então uma construção modular em que coexistam , no
mesmo centro Hospitalar para alem
do Hospital do Hospital de Todos os
Santos, um Hospital Pediátrico Autónomo, ao invés da construção em
altura de maior risco sismico e dificuldade nos acessos em caso de
hipotetica mas não improvável catastrofe?!!!!!
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- Se os referidos Engenheiros em posse do projeto para novo PDM em
discussão para Lisboa na "Carta de Vulneralibilidade Sismica dos
Solos, que classifica a área do Vale de Chelas nos três últimos graus
mais graves de risco ( médio, alto e muito alto) terão apenas se
limitado a constatar e aceitar o local de implantação para a
construção de um equipamento hospitalar estratégico ou propuseram como
lhes competia outras alternativas.
-Se como tudo indica consideraram que as dificuldades técnicas ,
seriam superáveis, quais os critérios técnicos que exigiram nos
planos de engenharia para a sua construção de forma a que os
edifícios venham a resistir e assim poder prestar assistência as
populações quando de cataclismos sísmicos?
- Independente dos interesses das Parcerias Privadas que estiveram em
disputa, todo o processo de escolha decorreu no secretismo dos
gabinetes ( e provavelmente nos escritórios do grupos financeiros )
questionamos porque optaram pela construção em altura e que
comporta um risco acrescido de danos sísmicos e rejeitaram uma
opção de construção horizontal e modular como propusemos e que
outros Arquitectos que consultamos consideram com menor risco para
alem de uma melhor acessibilidade e facilidade de evacuação no
caso de catástrofe.
- -Em
qualquer das duas hipóteses, gostaríamos que fosse divulgada a
fundamentação justificativa na memória descritiva dos projetos e
salvaguarda dos pressupostos acima mencionados
Obviamente que admitimos a priori competência dos decisores e que assim
tenham exigido a todos os concorrentes que incorporassem nos seus
projetos as características anti-sísmicas necessárias e obrigatórias
no que diz respeito a área em causa, mas como contribuintes,
utilizadores e profissionais gostaríamos que fossem públicos , (como por
exemplo o Site do projeto do novo Hospital Pediátrico de
Dublin, na Irlanda ) dissipando assim talvez duvidas escusadas. Estamos contudo convencidos que a recusa de discussão por parte dos gestores devido ao projeto de o futuro hospital ser pré formatado e adquirido a uma multinacional (catalã ?)de forma a garantir uma renda maior a PPP.
-Em súmula :
queremos saber, que medidas tomaram para evitar a repetição dos erros,
que na epoca foram justificados pela ausência de conhecimentos sobre
os sismos , e que agravaram os as consequências dos acontecimentos
trágicos que na manhã 1 de Novembro de 1755 destruíram o antigo
Hospital de Todos os Santos e que inspira o actual projeto do
Hospital Oriental pois o primeiro fora edificado na Baixa de Lisboa
num solo aluvionar arenoso semelhante ao da Quinta da Boa Vista onde
pretendem contruir o novo?!!!
Descrição do Padre João Bauptista de Castro , no 5º volume do Mappa de Portugal editada em 1758, sobre os acontecimentos trágicos que destruíram o antigo Hospital de Todos os Santos ( que prestou durante cerca de 200 anos serviços ao pais)
...........................................................
Concluímos, aguardando urgente resposta sobre as duvidas expostas e que todos os esclarecimentos serão benvindos e informando que estes serão publicados na integra.
O nosso objetivo é apenas que nos tranquilizem e esclareçam divulgando a sociedade civil , como seria de vossa obrigação, os projetos e pareceres técnicos que justificaram as vossas opções.
Ressalvamos que contudo que nada nos impedirá de continuar a lutar contra absurda destruição o único Hospital Pediátrico de Lisboa e que obviamente aceitariamos mos que seja construido onde fosse melhor considerado , nomeadamente na Quinta da Boa Vista em Chelas ...... desde respeitadas as orientações da Organização Mundial de Saúde abaixo explicitadas.......
Se tivesse que construir uma casa escolheria o solo da colina de Santana , que como vemos é relativamente consolidado ( foto do parque de estacionamento do H. D. Estefânia )
Foto no parque de estacionamento do Hospital D. Estefânia. O Terrenos da Colina de Santana são mais estáveis do que os da Quinta da Bela Vista. |
Foto de recorte geológico da Colina de Santana no parque de estacionamento do Hospital D. Estefânia |
ou por outro lado , escolheria a Quinta da Bela Vista, onde pretendem constituir o Novo Hospital de Lisboa Oriental ?!!!!!
Foto do Recorte Geológico da Quinta da Boa Vista da Av. Gago Coutinho cruzamento Av. EUA. Visivelmente instável |
Quinta da Bela Vista , geologia instável ..... e com maior risco sísmico do que a Colina de Santana. |
..........cujo
recorte mostra constituição geológica arenosa aluvionar é
visivelmente instável e assim atreita a efeitos de sitio quando dos
sismos de maior intensidade?
........em
cima , duas fotos exemplificativas da constituição geológica mais
estável da Colina de Santana e depois outras duas, exemplificativas
da instabilidade geológica intrínseca da Quinta da Bela Vista obtida
da Av. Gago Coutinho no cruzamento com Av. Estados Unidos da
América.
(
Foi devido a sua constituição aluvionar arenosa que foi batizada
de " O Areeiro".................) com hoje o conhecemos.....
Artigo de Opinião : Pedro Paulo Machado Alves Mendes - Medico Radiologista Cedula Profissional 21489
2ª MENSAGEM PUBLICADA EM 2016 SOBRE A AUTORIA DO PROJECTO DO FUTURO HOSPITAL PPP QUE QUEREM CONSTRUIR NO VALE DE CHELAS
"COINCIDÊNCIAS E CONJECTURAS ; ALGUMAS PROVAVEIS , OUTRAS IMPROVÁVEIS, OUTRAS ...ASSIM....ASSIM .... "
Gabine Moerschel , responsável entre outros pelo projecto do Hospital de Braga , PPP do Grupo Mello Saúde. Esta maquete é o projecto encontra no seu Site para o futuro Hospital de Todos os Santos....... http://moerschel-arquitectos.com/ |
Vista Aérea do projeto do Hospital de Todos os Santos agora de Lisboa Oriental que consta no Site gabinete do Dr. Souto Moura |
Projeto Todos os Santos ( A. Souto Moura) |
Hospital de La Fé em Valência www.aidhos.com/es/proyectos |
www.afaconsult.com/portfolio/313311/92/hospital-de-lisboa-orient
Projeto Todos os Santos (A. Souto Moura) |
Fachada Norte do Hospital de La fé |
1ª Coincidência
A imagem exterior do futuro Hospital Oriental de Lisboa , publicada no Site do Gabinete de Arquitetura do Dr. Souto Moura apresenta similitudes formais com as do Hospital de La Fé da Comunidade.
Valenciana.
A priori admitimos ser mera coincidência , pois estranharíamos que não tivessem feito referência formal ao modelo inspirador do seu projeto.
Os argumentos contrários a originalidade do projeto do gabinete português , fundamentam-se na constatação de que no portfólio daquele conceituado gabinete, para alem do Hospital Espírito Santo em Évora não existe historial de construção hospitalar , e que naquele Hospital em que foi o escolhido, concorreu como seria de esperar, em parceria uma firma de arquitetura catalã, esta sim com um historial de vários hospitais construidos........
Aliás o natural será que o Arquiteto Souto Moura concorra em sociedade com gabinetes com experiência desde que como em Évora a parceria com o gabinete estrangeiro esteja explicita .
http://prewww.aecops.pt/pls/daecops3/pnews.build_page?text=27220753
Chamamos atenção que a maqueta apresentada pelo gabinete do Dr. Souto Moura ser a mesma do concurso anterior , que foi anulado e cujo plano funcional estava adaptado as necessidades orgânicas de um hospital privado generalista ( rentabilidade máxima de espaços , equipamentos e dos profissionais em espaços polivalentes em detrimento da especificidade e dignidade do atendimento pediátrico ).
A analise se torna mais confusa se visitarmos o Site de um outro grupo de arquitetos que venceu o concurso internacional para a construção do Hospital PPP de Braga do grupo Mello Saúde ( http://moerschel-arquitectos.com/ ) O seu projecto para o Futuro Hospital de Todos os Santos é praticamente identico ao de Souto Moura e o do Hospital de Lá Fé.
Poderemos assim estar em face de um " projeto padrão - linha branca " que é apresentado nos concursos com algumas nuances , numa perspetiva" ora ganhas tu ", " ora ganho eu " o que decorre por vezes alguma conflitualidade entre os grupos financeiros, de que citamos como no passado no Hospital de Loures que teve o seu primeiro concurso anulado ( e quiça no 1º concurdo do Hospital de Todos os Santos)
Em consequência é provável de estarem a ressuscitar e implantar repticiamente o fantasma do projeto inicial , do HTS , mas devido as criticas arrasadoras de que foi alvo agora com mais camas e outro enquadramento.
Está dedução tem toda a probabilidade de ser verdadeira , não fosse assim no ano de 2012 , o então Presidente da ARS de Lisboa Dr. Luís Cunha Ribeiro, afirmou categoricamente na Assembleia Municipal de Lisboa, quando dos debates sobre a Colina de Santana que já existiam um plano e um projeto de arquitetura, aprovados para o futuro HTS .......(resta indagar aprovado por quem.... e após qual discussão publica) .....e não tivesse sido o antigo Ministro da Saúde de Durão Barroso o Dr. Luís Filipe Pereira, nomeado a seguir pelo Dr. Paulo Macedo para relançar o projeto de Lisboa Oriental ( ver artigo no Blog.)
Nesta linha de pensamento fizemos uma pesquisa na Google sobre a responsabilidade do Projeto de Arquitetura do Hospital de La Fé e a encontramos no Site :
www.afaconsult.com/portfolio/313311/92/hospital-de-lisboa-oriental
Relativamente a conceção e filosofia subjacentes ao Hospital de Lá Fé , do que nos apercebemos, corresponderá a uma evolução relativamente ao clássico modelo dos mega hospitais tecnológicos generalistas, da década de 50 com de que são exemplos clássicos os Hospitais de Santa Maria e o São João do Porto. O Hospital Catalão difere dos antigos projetos pois as diversas áreas assistenciais estão dividas em edifícios distintos e a construção desenvolve-se horizontalmente, o que é um indiscutivelmente progresso relativamente ao modelo do passado.
Reafirmamos contudo que esta concepção será sempre a um retrocesso relativamente a Assistência Materno-Infantil diferenciada em todas as sub especialidades pediatricas transversais , que só se concretiza com a existência de espaços arquitetónicos específicos e autónomos que caracterizam os Hospitais Pediatricos , como é natural e é a pratica corrente em todas as Capitais Europeias e temos como exemplo recente os Hospitais Pediatricos de Dublin e o Necker em Paris.
Lisboa ficará equiparada à uma provincia da nossa vizinha Espanha....
2ª Coincidência
Para alem do Projeto de Arquitetura , as Áreas Assistências aprovadas recentemente pelo Conselho de Administração para o Centro Hospitalar de Lisboa Central , são similares , se não mesmo idênticas as do Hospital de La Fé da Comunidade Valenciana.Como sabemos as políticas dos Conselhos . de Administração depois de criado o CHLC assumem como objetivo explicito a dissolução de todos Serviços que colidam com o que esta programado para o projeto redutor da futura PPP Hospital de Lisboa Oriental .
Propunham 500 camas e agora com 853 camas relativamente as 2200 camas dos antigos Hospitais . sendo as restantes oferecidas aos Hospitais Privados .
O exemplo mais elucidativo da sua ação serviente aos interesses privados , foi o encerramento do centro de excelência que era a Maternidade Magalhães Coutinho, com o objectivo explicito de libertar camas da area materno infantil para os Hospitais de gestão privada de Loures e Vila Franca , encontrando-se agora o seu edifício abandonado e os recem nascidos que necessitem a fazer exames RM a serem transportadas pelo INEM para o HDE.
(ver artigos no Blog)
Consuma-se assim desde já a adaptação ao futuro Hospital Generalista , e em em que Hospital Pediátrico depois de extinto se resumirá a um mero Serviço de Pediatria. Ouvimos as mesmas queixas de colegas de muitos outros Serviços de Excelência dos outros Hospitais do Centro Hospitalar.
Caso discordem, façam-nos chegar a Vossa opinião que a publicaremos e se os argumentos forem convincentes nos retrataremos.
Os desafiamos ainda que façam um inquérito aos Profissionais , sobre o que pensam da atual evolução do CHLC e do seu grau de satisfação.
Convidamos os leitores a comprovarem a referida similitude / identidade das aréas funcionais , fazendo duplo clique sobre as imagens para amplia-las.
Áreas funcionais CHLC |
Áreas funcionais CHLC |
3ª Coincidência.......
No Fórum recentemente promovido pelo Ministério da Saúde ( dia 21 de Junho de 2016 ) abordando o tema " Os Hospitais, Reforma do Serviço Nacional de Saúde " coube ao Dr. Jorge Simões, responsável pela " Missão Parcerias Saúde" no Ministério neoliberal do Professor Correia de Campos, ( assim o classificou António Arnaut ) coordenar o Painel "Desafios da Reforma Hospitalar" e comentar a apresentação da "Presidente do Departamento de Saúde de Valência La Fé " , Mônica A. Riqué que dissertou sobre as características daquele Hospital.
Vaticinamos de que a escolha daquele Hospital como modelo , por um ideólogo das PPP, num Fórum com aquela magnitude, terá sido intencional.
A não serem meras coincidências , ( o que admitimos ) , estaremos em presença de um antigo " pacote " herdado do " Bloco Central, " e cujos promotores tem as raízes profundas no Aparelho de Estado cujos e ideólogos , planeadores e executores são entre outros ; o Professor Correia de Campos e Dr. Jorge Simões por um lado e Dr. Luís Filipe Pereira, José António Mendes Ribeiro, Dr. Luís Cunha Ribeiro, Engenheiro Pedro Dias Alves etc... alguns antigos de gestores de entidades financeiras privadas, outros fieis a escola no Banco Mundial...
Na hipotese de estas conjecturas serem verdadeiras os organismos intermédios de gestão que se lhe tem seguido, restara o papel de meros executores..
Como é caracteristica a atuação nestas esferas , tudo se passará na sombra........
4º - Coincidências...? dispersas.....As mesmas multinacionais e associações entrelaçam-se no Publico e Privado......
Semelhanças sugerindo a mesma identidade podem ser meras coincidências... |
InterSalus na sua origem era uma empresa Catalã e que já fora consultora do Grupo Mello Saúde nos Hospital de Loures: Portuguese hospital PPP shows signs of stalling -Escala Loures consortium - led by José de Mello-Saúde ... WS Atkins, Intersalus and noLimits Consulting are providing technical advice to the authority, ... www.ijonline.com/genv2/Secured/DisplayArticle.aspx?articleid=52326. xxxxxxxxxxx http://moerschel-arquitectos.com/ (ligados aos projectos do Grupo Mello Saúde) |
A empresa Intersalus , responsável pelo primeiro plano funcional do HTS, de origem Catalã . O seu representante em Portugal , quando do 1º Plano funcional do Hospital de Chelas era o Dr. Telmo Valido, que como parte significativa dos gestores e engenheiros e empresários envolvidos neste projeto hospitalar pertenciam ao Compromisso Portugal instituição que se assumia publicamente como seguidora da escola neoliberal globalizante do Consenso de Washington e do Banco Mundial. Os responsáveis nomeados por Manuel Pinho ( entrou para o governo de Socrates com garantia de ordenado de Ricardo Salgado) na escolha do 1ª projeto, (com o assentimento com o então Ministro da Saúde , o Prof. Correia de Campos) estiveram ligados ao grupos financeiros ligados a saúde Alguns dos mentores principais do C. Portugal ocupam cargos de Direções nas empresas que privatizaram auferindo ordenados milionários (Citamos , António Mexia, membro dirigente daquela organização, agora com um salário na EDP de 2,5 milhões de Euros) Alertamos aqui no caso de confirmar-se a tentativa imposição do modelo generalista do Hospital de La Fé ou outro , sem discussão publica , para alem de considerarem-se outra opções, se deveram salvaguardar a ausência de conflitos de interesse dos responsáveis pelo contrato com a PPP e e as empresas ( no caso de origem Catalã / Espanhola e incluindo a futura escolha do Banco / Instituição Financeira intermediária. N ão nos esqueçamos a recente imposição pelo BCE, do Banco Espanhol , o S. Totta , quando da resolução do Banif e de ser este o Banco com que se firmaram os usurários contratos ruinosos das Swaps e que tanto lesaram os contribuintes portugueses) E em relação ao Dr. Jorge Simões com o devido respeito sugerimos que exclua da minuta contrato das PPP de sua autoria e publicada na NET " as clausulas secretas" que consideramos inadmissíveis e que assim devem ser excluídas de qualquer contrato publico e que abrem (iram) as portas a todo o tipo de fraudes, corrupção e depredação do erário publico. |
Texto de opinião de Pedro Paulo Machado Alves e grafismo de autoria de Manu "A menina que sabia ouvir ".
"Em memória do Alcaide de Faria"
“não há nada que seja defensável para a manutenção das PPP. Não se percebe como empresas do outro lado do mundo (China, Brasil ou EUA), cujo interesse é retirar dinheiro, têm maior sensibilidade do que o Estado para defender o SNS”
ttp://saudesa.blogspot.pt/
-Não aceitaremos que Lisboa, Capital de Portugal, seja desqualificada e equiparada a uma província Espanhola , sem o seu Hospital Pediatríco terciario.
-Queremos uma reforma hospitalar isenta e em que os profissionais de saúde e não apenas gestores vinculados a logica do lucro e das PPP, tenham uma palavra a dizer.
Notas de rodapé :
No Site do Arquictecto do Dr. Souto Moura, ( respondendo as nossas objecções ) disserta-se sobre as qualidades anti sismicas do seu projectoRespondendo aparentemente as objeções levantadas neste Blog sobre a oportunidade da construção de um Hospital Central numa área de risco sísmico alto , em terrenos aluvionares não consolidados , no Site do Arquiteto, Souto Moura, disserta-se agora sobre as excelentes qualidades anti sísmicas do seu projeto
Agradecemos assim que publiquem o parecer de uma entidade independente como LNEC e os os resultados das prospeções da profundidade que presume-se já realizadas e que ditarão quantos metros terão que ter os alicerces até atingirem a " rocha mãe "
A titulo de exemplo , nas recentes comemorações do Aniversário da Ponte 25 de Abril, um dos Engenheiros informou que os alicerces de alguns pilares tiveram que atingir os 80 metros.....!!!
Dizem os antigos de que escavações para extração de areias , na proximidade do Parque da Bela Vista chegaram a ter a profundidade de 50 metros ....Caso seja verdade, terão sido os alicerces projetados para atingir esta profundidade ? E no caso de garantida a estabilidade do edifício, perguntamos se a segurança da área envolvente e dos acessos não será igualmente importante...e se esta terá sido também salvaguardada ?
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