quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Ministro da Saúde declarou que no Hospital Oriental será respeitada a Autonomia Pediatrica - - Aguardemos com expectativa a discussão Publica do seu Plano Funcional .



"Não existe maior prova da pertinência  das nossas propostas  quando estas   transformam-se em linguagem transversal e comum  da sociedade e nomeadamente dos seus  orgãos Institucionais e oficiais,   os únicos  que dispõe dos meios e legitimidade  para implementa-las . A "Autonomia do Hospital Pediatrico"   tem sido uma das  bandeiras dos Profissionais D. Estefânia e da Plataforma Cívica ....Aguardemos assim a sua concretização no futuro imediato  "

"Hospital Oriental de Lisboa terá 825 camas e autonomia pediátrica"

http://rr.sapo.pt/noticia/57244/hospital_oriental_de_lisboa_tera_825_camas_e_autonomia_pediatrica?utm_source=rss







http://rr.sapo.pt/noticia/57244/hospital_oriental_de_lisboa_tera_825_camas_e_autonomia_pediatrica?utm_source=rss



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Quem  definirá as novas  regras ? : 

A voz da experiência de C. Sakeallarides, ou o capital financeiro que lucra com a saúde?


Devemos prestar  atenção   as declarações de Constantino Sakelarides , que tem um saber de experiência feito.
 As suas afirmações  vem de encontro  as conclusões que  chegamos e temos afirmado neste Blog : 

Constantino Sakellarides dixit :

 “não há nada que seja defensável para a manutenção das PPP. Não se percebe como empresas do outro lado do mundo (China, Brasil ou EUA), cujo interesse é retirar dinheiro, têm maior sensibilidade do que o Estado para defender o SNS”.


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 Um Projecto que já se encontra  " em cima da mesa "   ou    mera  hipotese  de uma  das possiveis soluções ?



"Desafios para a Reforma Hospitalar Mónica Almiñana Riqué | Presidente da Administração do Departamento de Saúde Valencia La Fe, Conselleria de Sanitat de la Generalitat Valenciana Comentador: Jorge Simões | Presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora da Saúde""



No Fórum   promovido pelo Ministério da Saúde no dia 21 de Junho de 2016 com o tema " Os Hospitais, Reforma do Serviço Nacional de Saúde  " coube ao Dr. Jorge Simões, responsável  pela " Missão Parcerias Saúde" no Ministèrio  (  de acordo com o projecto neoliberal do Professor Correia de Campos, alias  como considerou o Dr. António Arnaut) ) comentar  a apresentação da Presidente do Departamento de Sáude de Valência La Fé.  
A sua exposição centrou-se na caracterização do novo " Hospital de Valência  La Fé" : 







 Será este o  modelo pretendido pretendido pelas PPP para construção do Novo Hospital?

 O Professor Jorge Abreu Simões, encarregado de missão da Estrutura Parcerias Saúde,  no Ministério de Correia de   Campos, na sua intervenção vincou a sua admiração e concordância com  as orientações defendidas  pelo Professor Correia de Campos. 

Abaixo,  o Link "uma história infantil" publicada no Blog sôbre o importante papel reservado pelo então Ministro da Saúde , Professor Correia de Campos , ao  Dr. Jorge Abreu Simões,  na   "Reforma Hospitalar" em curso. 

http://campanhapelohde.blogspot.pt/search?q=+Duas+hist%C3%B3rias+em+simultaneo+:+uma+da+aventura+de+um+casal+de+pardalinhos+e+outra+das+Parcerias+Publico+Privadas+para+a+Sa%C3%BAde









domingo, 12 de junho de 2016

UM PROJECTO AO QUAL NOS DEVEMOS ASSOCIAR ! No ultimo 1 de Junho , Dia da Criança , o Hospital D. Estefânia recebeu a promessa do Ministério da Saúde do empenho e atenção para a necessária requalificação dos seus Serviço de Urgência, Cirurgia de de Ambulatóro e da Pedopsiquiatria.


Investir na saúde 

é investir no  desenvolvimento social e económico"
Dr. Paulo Freitas
-Entrevista Revista  OM -32 nº 168


                                
 UM PROJETO QUE DEVEMOS APOIAR !  È URGENTE   DAR MAIS  DIGNIDADE AO ATENDIMENTO NA URGÊNCIA  NO   HOSPITAL PEDIÁTRICO  DE LISBOA  ! 
Se foi incompreensível  o encerramento da Maternidade, ainda  o é  mais   o  abandono à  que  as suas instalações estão     agora votadas.  Aguardamos  assim a  sua  urgente requalificação e  reutilização entre outros fins  para realojar a  Urgência Pediatrica . 





HDE Centro de Referência Oncologia  Pediatrica da Zona Sul.  Um estatuto incompatível  comas condições atuais de atendimento em várias valências.  
  




È de todos conhecido o desinvestimento  à que o   Hospital Pediátrico de Lisboa tem sido votado. As  melhorias  de que tem beneficiado  devem-se grande parte ao  Mecenato,  e mesmo  estas estão neste momento comprometidas devido ao encerramento  do seu Gabinete de Comunicação .  
O  "interessado",  encerramento da Maternidade Magalhães Coutinho ,  reconhecido Centro de Excelência em detrimento da Maternidade Alfredo da Costa, (ao invés da sua articulação num único Centro Materno Infantil de referência para Zona Sul ),  deixou agora  devoluto o Edifício da Maternidade M. Coutinho 
( nota1)
As instalações  da Maternidade , apesar de  encontrarem-se  em optimo estado,  estão agora  votadas  ao abandono  enquanto , no edifício contiguo  , apenas  a  algumas dezenas de metros,    os nossos profissionais,  são obrigados a atender   e a  observar as  crianças   que necessitam  de  tratamento urgente num  espaço indigno do  seu exercício por esta  degradado e desadaptado. 
Atendendo a este  pressuposto irrecusável ,  a Direção Clínica do HDE representada pelo  Dr. Gonçalo Cordeiro Ferreira  e secundado pela Dra. Micaela Serelha e apoiados pelos restantes Coordenadores de  Área   deram a conhecer   ao   Ministério  e Ministro da Saúde, Dr. Adalberto  Campos Fernandes  , Conselho de Administração do CHLC e outras Personalidades   entre as quais salientamos a  do Diretor Geral de Saúde, Dr.  Francisco  George   a importância do projeto do aproveitamento  e requalificação da antiga  Maternidade com vista à   uma  reinstalação condigna dos Serviços  de Urgência, Cirurgia do Ambulatório e Pedopsiquiatria.  

Trata-se de um   projeto estruturante   e que se perspetiva  na concretização da  Rede de Referenciação  Materno Infantil da Zona Sul do Pais,  de que o Hospital H. D. Estefânia continua a ser  uma Instituição   incontornável  e  basilar. . 
Ao invés do inaceitável abandono daquele espaço, à concretização de  um projeto que todos devemos apoiar.....
Para alem  da  presença do Ministro da Saúde, Dr. Adalberto Fernandes   e de muitas outras personalidades salienta-se a de


O Ministro da Saúde Dr. Adalberto Fernandes e a  Administradora do CHLC Dra. Ana Escoval.
O Corpo Clínico fez-se representar apoiando  o projeto. 


Temos como  exemplo a  atitude  das crianças que recebemos . Para alem do presente sombrio vemos  o futuro com cores otimistas .




O Sr. Arquiteto a  informar  o projeto ao Ministro da Saúde e Assistência

Passear pelos corredores D. Estefânia é testemunhar  as benfeitorias do mecenato e por outro lado a omissão  dos organismos governamentais nos últimos anos,


A Carta dos Direitos da Criança Hospitalizada.
Indagamos quais os  gestores já se aperceberam das suas implicações? 



Ao contrário do que se faz  noutros países  e a revelia do legislado internacionalmente  a    " Gestão eficaz"  não deve ser compreendida " como  mistura de crianças com adultos nas Especialidades Transversais ( Imagiologia,  Otorrinolaringologia  de urgência etc...)








Ressalva  a  bem da verdade:
Ouviu-se  falar  do antigo Hospital de Todos os Santos e de risco sísmico que incorrem os antigos hospitais . São assuntos sérios que merecem abordagem fundamentada.  
Não nos esqueçamos  que o atual projeto do futuro " Hospital de  todos os Santos" ( agora de "Lisboa Oriental" )  na sua atual configuração foi provavelmente  concebido com o fim de reduzir a atual oferta Hospitalar  Publica em 1200 camas em favor dos Grupos Financeiros ligados a saúde  e da PPP  que pretendem  . construi-lo . Trata-se de projeto ideologicamente redutor. ( não tivesse o  responsável  pela escolha do seu Plano Funcional , sido  nomeado por Manuel Pinho Ministro das Finanças  e que por sua vez  a agora  diz que  foi para o governo por indicação de Ricardo Salgado/ Grupo BES   em troco  de uma reforma milionária..  Indagamos que  favores dele esperava o   antigo proprietário do H. da  Luz e da PPP do Hospital de Loures ??.!!!!! )
Não esqueçamos ainda  que o Vale de Chelas, o  lugar escolhido para a sua futura  implantação é de risco sísmico elevado ( ver PDM de Lisboa  e  Link de artigo no Blog ) .....exatamente  ao contrário  do que se deu a entender   pois  a  atual localização dos antigos  Hospitais  de Lisboa Central na   Colina na  Santana  se implantam na generalidade  num solo  geologicamente que  é  mais estável,   pois é  constituido   por arenitos consolidados.





Ver artigo no Blog:
A colina de Santana onde se implanta o hospital D. Estefânia corresponde "a lingueta amarela" entre a Av. da Liberdade , a Ocidente e a Av. Almirante Reis localizada a  Oriente,  onde se implanta  a Quinta da Boa Vista  assinalada a vermelho.


http://campanhapelohde.blogspot.pt/2012/01/apenas-indagamos-quais-condicionantes.html






Nota1 -  Quando dizemos  "interessado" o fazemos baseados em factos.  

Na alinea XXI do relatório técnico para a Reforma Hospitalar  lê-se:

. "Reformulação da rede da Área Metropolitana de Lisboa como uma prioridade absoluta, dada a abertura ocorrida do novo Hospital de Cascais, a abertura a breve trecho de uma nova unidade hospitalar em Loures (Janeiro 2012) e de uma nova unidade em Vila Franca de Xira (2013);
Com 3 novos hospitais a servir a região não pode deixar de haver uma correcção da oferta existente. Em consequência é proposta a Integração plena e imediata da Maternidade Alfredo da Costa e do Hospital Curry Cabral no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) que procederá à racionalização da sua oferta, dos seus recursos físicos, técnicos e humanos, em consequência da abertura, no futuro próximo, do novo Hospital de Loures"




O Hospital de Loures é um Hospital com gestão clinica privada ( antes BES e agora da China). Neste caso o principio da " Livre Escolha do Cidadão não foi tido em conta " Tratou-se   assim de uma acção puramente mercantilista em favor dos Hospitais privados  e  que não teve em conta o papel especifico daquelas instituições na rede de cuidados materno infantis  diferenciados e que não cabe aos Hospitais  Distritais.
A desarticulação recente das equipas de Medicina do Hospital Curry Cabral, terá haver com os  mesmos   pressupostos .  



"Transparency must be understood as a form of the empowerment of the citizens, allowing them to intervene in political life"

domingo, 5 de junho de 2016

Moção apresentada pelos "Verdes" aprovada na Camâra Municipal de Lisboa no dia 10 de Maio de 2016 ( 3ª Moção aprovadas na CML em favor do Hospital Pediatrico !)



Assunto: AML - Deliberações da Assembleia Municipal de Lisboa realizada no dia 10 de maio de 2016 -Plataforma CDHPLx

À
Plataforma Cívica de Defesa do Hospital Pediátrico de Lisboa


A Assembleia Municipal de Lisboa, na sua sessão realizada no dia 10 de maio p.p., deliberou e aprovou  o documento que abaixo se discrimina.
Mais se informa que para consultar o documento, na integra, deverá aceder ao sitio da AML, no endereço  indicado abaixo da parte deliberativa.
Recomendação nº2 /106 – “Hospital Pediátrico autónomo em Lisboa” (PEV)
Aprovada por Maioria

Teor da Deliberação:
A Assembleia deliberou (Recomendar à CML que):
“1 - Pugne pela defesa de um hospital pediátrico autónomo em Lisboa, dotado dos meios humanos e materiais necessários ao seu bom funcionamento.
2 - Diligencie junto do Governo no sentido de salvaguardar a existência de um hospital pediátrico autónomo em Lisboa nas suas valências clínica e funcional.
Mais delibera:
3 - Dar conhecimento da presente recomendação ao Ministério da Saúde, aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, à Plataforma Cívica em Defesa do Hospital Pediátrico de Lisboa e à Liga dos Amigos do Hospital Dona Estefânia.”




Com os melhores cumprimentos,


A Presidente


Helena Roseta




Recomendação 02/106 (PEV) - Hospital Pediátrico autónomo em Lisboa
10-05-2016
Agendada: 106ª reunião, 10 de maio de 2016
Debatida e votada: 10 de maio de 2016
Resultado da Votação: Aprovada por Maioria com a seguinte votação: Favor: PCP/ BE/ CDS-PP/ PEV/ MPT/ PAN/ 6 IND – Abstenção: PS/ PSD/ PNPN
Passou a Deliberação: 
Publicação em BM:
Recomendação
O Hospital de Dona Estefânia, fundado em 1877, resultou de uma iniciativa da Rainha Dona Estefânia de possibilitar um ambiente apropriado ao acompanhamento clínico especializado de crianças. Até à fundação deste hospital, as crianças eram tratadas juntamente com adultos em espaços comuns, não existindo um ambiente com as especificidades necessárias ao seu tratamento e à sua recuperação.
Importa referir que, na altura da construção do Hospital Dona Estefânia, este equipamento foi considerado um dos melhores do mundo, tendo elevado, a nível internacional, o nome de Portugal quanto a cuidados de saúde infantis, além de ser considerado o berço da pediatria portuguesa.
A existência de um serviço de medicina pediátrica, de que fazem parte os hospitais pediátricos e outros serviços e cuidados especializados, tem contribuído para a diminuição da taxa de mortalidade infantil em Portugal, tendo este índice atingido níveis exemplares, dos mais baixos do mundo.
A realidade mostra-nos que a construção de novos hospitais pediátricos tem sido uma opção continuada em diversos países, particularmente nos países mais desenvolvidos, sendo determinantes para o combate aos índices de mortalidade infantil e para a melhoria dos indicadores de saúde infantil.
Daqui se intui que os critérios que devem nortear as políticas de saúde não podem residir em questões meramente economicistas, sem ter em conta a prestação de cuidados de saúde de qualidade aos utentes, sobretudo quando se trata de crianças.
Recentemente, muito se tem falado na eventual reestruturação do hospital pediátrico, sem se possibilitar um real acompanhamento e escrutínio por parte da população interessada, pelo que é importante que a Assembleia Municipal de Lisboa se possa pronunciar em defesa da existência de um hospital pediátrico que assegure a preservação do capital humano, científico e médico acumulado pelo Hospital de Dona Estefânia.
De acordo com a experiência actual, o modelo ideal de organização deve garantir um elevado grau de especialidade, num hospital pediátrico autónomo do ponto de vista técnico e administrativo, sem prejuízo dos necessários protocolos de cooperação e articulação para partilha de equipamentos, técnicos e tecnologias não diferenciados. A diferenciação é, assim, uma questão fundamental para a eficácia de um serviço hospitalar pediátrico, daí a necessidade de assegurar a autonomia funcional, técnica e administrativa de um hospital dedicado às crianças.
Neste contexto, considerando que a construção do Hospital Oriental de Lisboa não deve justificar nem significar o fim da existência de um hospital pediátrico autónomo em Lisboa, uma vez que, de acordo com o próprio corpo clínico, é fundamental garantir um espaço e um ambiente pediátricos diferenciados, além de que isso significaria que Portugal seria o primeiro país a encerrar um hospital pediátrico na sua capital. Daqui resultaria não se conseguir garantir às crianças um espaço próprio com ambiente hospitalar adequado, acabando por haver uma diluição dos cuidados pediátricos na rede geral de cuidados de saúde;
Considerando que a saúde, o bem-estar e o interesse das crianças devem ser assegurados num espaço próprio, devendo um hospital pediátrico constituir uma referência nacional e internacional no que respeita aos cuidados médicos prestados às crianças e ao envolvimento dos pais e familiares;
Considerando ainda que vários profissionais e cidadãos defendem e justificam a existência de um hospital pediátrico autónomo, não prescindindo desse equipamento, tendo a Plataforma Cívica em Defesa do Hospital Pediátrico de Lisboa promovido, no passado dia 30 de Abril, uma corrida/caminhada em sua defesa, sensibilizando e mobilizando os cidadãos relativamente a esta matéria.
Neste sentido, a Assembleia Municipal de Lisboa delibera, na sequência da presente proposta dos eleitos do Partido Ecologista “Os Verdes”, recomendar à Câmara Municipal de Lisboa que:
1 - Pugne pela defesa de um hospital pediátrico autónomo em Lisboa, dotado dos meios humanos e materiais necessários ao seu bom funcionamento.
2 - Diligencie junto do Governo no sentido de salvaguardar a existência de um hospital pediátrico autónomo em Lisboa nas suas valências clínica e funcional.
Mais delibera:
3 - Dar conhecimento da presente recomendação ao Ministério da Saúde, aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, à Plataforma Cívica em Defesa do Hospital Pediátrico de Lisboa e à Liga dos Amigos do Hospital Dona Estefânia.
Assembleia Municipal de Lisboa, 10 de Maio de 2016
O Grupo Municipal de “Os Verdes”
Cláudia Madeira J. L. Sobreda Antunes