domingo, 21 de outubro de 2007

QUAIS OS PLANOS E FILOSOFIA PARA A CRIAÇÃO DE UMA REDE DE SAÚDE MATERNO INFANTIL EM PORTUGAL ?

A informação a que todos os Portugueses tem direito!

É importante, neste momento em se assistem alterações profundas na nossa estrutura de saúde,com reflexos directos no Hospital D. Estefânia, sabermos se o Ministério da Saúde dispõe de uma Filosofia,uma Estratégia, um Plano e uma Metodologia para a criação de uma Rede de Cuidados Materno-Infantis em Portugal.

Exemplificamos com o que acontece em Inglaterra:

“ Guetting the right start: Nacional Serviço Framework for Children – Standard for Hospital Services “ que esta publicada na Internet (ver o link)

Os pressupostos que a presidem são:

- O futuro de uma nação depende da saúde das suas crianças.

-O binómio criança-saudável/mãe-saudável é indissociável, e assim torna-se imprescincivel integração das unidades hospitalares materno/infantis.

-Os Hospitais pediátricos devem colmatar as desigualdades de acesso à saúde entre as crianças ricas e pobres, entre estratos sociais, e entre as diversas etnias e culturas.

-Os novos Hospitais e Serviços de Saúde Pediátricos devem incorporar uma nova visão cultural dos estabelecimentos e redes de saúde. Devem ser desenhados em função das necessidades da criança e das pessoas que os utilizam. Não devem ser concebidos em função de uma estratégia que privilegie a gestão organizativa e económica, em detrimento da criança e sua especificidade.

-Devem reflectir na sua organização e arquitectura as diversas fases do desenvolvimento da criança.

-Devem ser projectados numa perspectiva de futuro, incorporando estudos estatísticos retrospectivos e projectivos bem fundamentados.

-Os projectos para construção dos Hospitais Pediátricos devem ter em conta os pareceres organizações representativas da saúde,dos pais das crianças, e das próprias crianças.


-O Hospital deve dispor de meios, e estar organizado de forma a que, se minimize as consequências nefastas no futuro da criança decorrentes da ruptura de sua vida familiar, social e escolar, condicionadas pelo internamento.

-Os Hospitais devem ser amigos e seguros para as crianças.

-A criança deve ser vista como um todo, com personalidade própria ainda em formação, e nunca como um adulto pequeno.

Assim, é obrigatória a existência e aprofundamento de sub-especialidades pediátricas e equipamentos dedicados e adaptados às características da criança, pois as suas doenças, fisiologia, psicologia e susceptibilidade emocional, são caracteristicas e únicas.

Conclusão: Podem-nos criticar afirmando que estas asserções são genéricas. Contrapomos que são Universais, e que devem servir de paradigmas para analisar, aceitar, criticar, ou rejeitar as medidas em curso.

Finalmente, reiteramos que a Filosofia, Estudos e Planos que justificam as reformas em curso, em um Estado de Direito, Democrático e Europeu devem ser, obrigatoriamente, de Domínio Publico!

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem haja ao movimento de cidadania. Como é possivél não olhar-mos aos exemplos de INGLATERRA,EUA,CANADÀ,FRANÇA,e ouvirmos ,e ler-mos estes sentimentos,de pessoas que falam do cuidar das mães/crianças,com esta sabia douta nobreza de sentimentos.SR;s politicos luminosos...a vossa luz de ideias de FUTURO,nem para o PRESENTE, serve,quanto mais para o AMANHÂ...ILUMINENSE,o FUTURO È HOJE,não queiram ser julgados amanhã no retrato de "FAMILIA"por "ACEFALOS",p,los vossos descendentes.Não destruam, construam o amanhã na "MEMÒRIA"de 134 anos pelo menos ILUMINEM-SE de ideias,sentimentos,não vendão a alma ao DIABO porque o vosso julgamento começou,em nome do PAI/do ESPIRITO/ee do SANTO,AMEM!!!