"O direito das crianças portuguesas a uma assistência hospitalar especializada deveria ser um desígnio nacional e não um campo de reivindicação e mendicância junto aos Governos e Ministérios da Saúde !"
Deixemos claro que a reinvidicação de uma ala Pediatria autónoma relativamente ao Hospital de adultos é o mínimo exigível relativamente ao que se pratica no mundo civilizado em que a existência de Hospitais Pediatricos é a regra.
Recordemos que o Hospital de Santa Maria e o IPO de Lisboa tem / tiveram projetos semelhantes ao do Hospital São João e que estão/ estarão na "gaveta".
O mais grave é que por ausência de ação e denuncia publica estão a encerrar o único Hospital Pediátrico de Lisboa.
Deixemos claro que a reinvidicação de uma ala Pediatria autónoma relativamente ao Hospital de adultos é o mínimo exigível relativamente ao que se pratica no mundo civilizado em que a existência de Hospitais Pediatricos é a regra.
Recordemos que o Hospital de Santa Maria e o IPO de Lisboa tem / tiveram projetos semelhantes ao do Hospital São João e que estão/ estarão na "gaveta".
O mais grave é que por ausência de ação e denuncia publica estão a encerrar o único Hospital Pediátrico de Lisboa.
Pais fazem cordão humano pela
construção da ala pediátrica do hospital de São João
A associação dos pais de crianças com doença oncológica tratadas no Hospital de São João, no Porto, organiza no sábado um cordão humano para relembrar o poder político da “urgência” da construção da nova ala pediátrica.
“Não basta
dizer que sim, que é boa ideia fazermos este cordão humano, as pessoas têm de
aparecer, têm de ir para o terreno porque ficar em casa não resolve nada”,
disse hoje à Lusa o porta-voz da Associação Pediátrica Oncológica (APOHSJ),
Jorge Pires.
O
responsável referiu que a “cada dia que passa” a saúde das crianças internadas
é posta em causa.
Além disso,
com a chegada do inverno as condições em que estão as crianças agravam-se,
sendo-lhes “muito prejudicial”, acrescentou.
Jorge Pires
relembrou que há dinheiro e projeto, por isso, é só avançar com as “tão
necessárias” obras.
Sobre a
substituição do ministro da Saúde, o porta-voz da associação disse “pecar por
tardia”, porque o ex-ministro, Adalberto Campos Fernandes, “prometeu muitas
vezes e nunca cumpriu”.
“Dizia uma
coisa um dia e, no outro a seguir, já dizia outra coisa diferente”, ressalvou.
Jorge Pires
contou que as “ações pela ala pediátrica” não vão parar por aqui, estando já a
ser preparadas outras.
O Governo
autorizou no dia 19 de setembro a administração do Centro Hospitalar
Universitário de São João a lançar o concurso para a conceção e construção das
novas instalações do Centro Pediátrico.
A
autorização foi concedida através de despacho assinado pelos ministros das
Finanças, Mário Centeno, e da Saúde, Adalberto Fernandes, publicado no Diário
da República.
Há dez anos
que o hospital tem um projeto para construir uma nova ala pediátrica, mas desde
então o serviço tem sido prestado em contentores.
Em junho, o
presidente do Centro Hospitalar do S. João afirmou que o problema do centro
ambulatório pediátrico, que inclui o hospital de dia da pediatria oncológica,
ficou resolvido, mas “continuam a faltar as instalações do internamento
pediátrico”.
As bancadas
de PSD, BE, CDS-PP e PCP pediram na quinta-feira, no parlamento, a aceleração
da construção da nova ala pediátrica do Hospital de São João, enquanto o
deputado socialista Fernando Jesus assegurou que as obras arrancam em janeiro.
PSD e PCP
apresentaram projetos de resolução a recomendar ao Governo que tome
providências para o rápido desenvolvimento das novas instalações hospitalares,
trocando acusações sobre as responsabilidades no atraso do início da
construção, entre o atual Governo e os anteriores, nomeadamente o liderado por
Passos Coelho (PSD/CDS-PP).
Os dois
projetos de resolução são hoje votados no parlamento.
Transcrição de responsabilidade de PPMAM
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