domingo, 13 de maio de 2018

7ª Corrida D.Estefânia uma manifestação de vida e de luta pelo Hospital Pediatrico de Lisboa - Em contraponto os interesses estranhos a saúde .......

......Dois mundos que não se tocam.....
O mundo  daqueles  que defendem o direito  crianças portuguesas a uma Assistência Hospitalar Terciária  condigna e  que no mundo civilizado se substancia nos Hospitais Pediatricos.... e o  mundo  daqueles .....que .......entendem a saúde como .........



Link onde estão  publicadas os diaporamas da 7ª corrida.
D. Estefânia

https://youtu.be/lJ50wUf-GSo


Em breve serão publicadas  as  fotografias 










......E o mundo  daqueles  que entendem a saúde 
como fonte lucro e que são  favoráveis  as Parcerias Publico Privadas (   PPP  )
, aos   grupos financeiros ligados a saúde 
e aos  Hospitais privados 
e de  forma pró activa colaboram 
na  desarticulação  do mais antigo 
e  único Hospital  Pediátrico de Lisboa.....O mundo que António Arnaud, fundador do SNS condenou  no seu ultimo discurso no dia 18 de Maio.....( no rodapé)






Quando tudo falta.....quando os profissionais se sentem 
 constrangidos e envergonhados   pela falta de condições 
 trabalho quando do  atendimento das nossas crianças....  
existe dinheiro..para arrancarem a  faixa comemorativa  dos 130 anos
 que estava afixada no   frontespicio do Hospital D. Estefânia 
 e que qualquer Pais do mundo civilizado teria orgulho em publicitar 
   .... e  a retiraram para  no seu lugar afixarem ...  !??
 uma  lapide com uma inscrição ...fúnebre... e que anuncia  a diluição  e destruição do Hospital Pediátrico num Hospital Generalista construido 
a medida dos interesses de lucro das PPP  alienação de camas do sector Publico aos  Hospitais privados

-Você sabia que foi  Manuel Pinho quando Ministro das Finanças, 

quando Correia de Campos e   que nomeou

Você sabia que no quando Correia de Campos era Ministro da Saúde  o até então gestor do Grupo Mello no Amadora Sintra 
o Engenheiro . P.  D.  Alves  foi nomeado por Manuel Pinho para a  seleção dos projetos do futuro 
Hospital de Lisboa Oriental ?....( num concurso que depois foi anulado por irregularidades)......e  o mais grave  consta nos noticiários  que Manuel Pinho,  
recebeu  um ordenado a parte do Banco Espírito Santo ainda  como Ministro das Finanças 
  e  assim não sabemos  que acordos poderão ter estado subjacentes
 aquela contratação  e as  subsequentes nomeações... sobre os interesses envolvidos na construção do novo Hospital...

-Você sabia que Luís Cunha Ribeiro , ex presidente da ARS de Lisboa , um defensor de 1ª linha  do Hospital Generalista de Lisboa Oriental ,  
esta a ser investigado por corrupção no caso da Octafharma....
no negocio dos derivados de " sangue"
 e que quando  como representante da ARS de Lisboa
foi  um defensor  acérrimo  do novo projeto generalista PPP
e assim implicitamente
 a desarticulação do único  Hospital Pediátrico de Lisboa

(Ver no Blogue, debates na AML sobre a Colina de Santana)

http://campanhapelohde.blogspot.com/2014/03/a-pressa-e-iniimiga-da-perfeicao



- Você sabia que Manuel Delgado , ex secretario de Estado da Saúde 
 do atual governo demitiu-se  devido ao escândalo das "Raríssimas"  e que  segundo constou fora escolhido para o cargo devido a sua relação com Correia de Campos 

 e que foi ele o incumbido de  discursar 
quando  da abertura do novo Concurso de Lisboa Oriental 
ao lado do atual Conselho de Administração 

Ver artigo no Blog:





- Você sabia que enquanto em Dublin e Copenhaga 
estão  a construir dois novos Hospitais Pediatricos ,  
os nossos  gestores, administradores ,   apresentam-se 
com pompa e orgulho enquanto desarticulam a destruição do  
 o único Hospital Pediátrico da Zona sul de Portugal......

http://campanhapelohde.blogspot.com/2017/10/enquando-portugal-arde-e-os-gestores


- E diz o ditado popular nunca subestimem  o poder de encantamento do dinheiro e do poder.....







SIC Notícias | Luís Cunha Ribeiro suspeito de beneficiar Octapharma ...

sicnoticias.sapo.pt/.../2016-12-13-Luis-Cunha-Ribeiro-suspeito-de-beneficiar-Octapha...

13/12/2016 - Foi hoje detido o antigo presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Luís Cunha Ribeiro é suspeito ...









Reproduzimos a última intervenção pública de António Arnaut, no dia 18 de Maio, para o Congresso da Fundação Saúde SNS:
Senhor Presidente do Congresso, 
Senhores congressistas e convidados 
Não podendo estar convosco, felicito a organização e todos os participantes por esta jornada em defesa do Serviço Nacional de Saúde. 
Como todos sabemos, os meus amigos como profissionais e eu como utente, o nosso SNS atravessa um tempo de grandes dificuldades que, se não forem atalhadas rapidamente podem levar ao seu colapso. E tudo em consequência de anos sucessivos de subfinanciamento e de uma política privatizadora e predadora resultante da Lei 48/90, ainda em vigor, que substituiu a lei fundadora de 1979. A destruição das carreiras depois de tantos anos de luta, iniciada em 1961, foi o rombo mais profundo causado ao SNS. 
Sem carreiras, que pressupõem a entrada por concurso, a formação permanente, a progressão por mérito e um vencimento adequado, que há muito defendo seja igual aos dos juízes, não há serviço Nacional de Saúde digno deste nome. A expansão do sector privado, verificada nos últimos anos, deveu-se a esta desestruturação e ao facto de a Lei 48/90 considerar o SNS como um qualquer sub-sistema, presente no “mercado” em livre concorrência com o sector mercantil. É a filosofia neoliberal que visou a destruição do Estado Social e reduziu o SNS a um serviço residual para os pobres. 
É preciso reconduzir o SNS à sua matriz constitucional e humanista. Há agora condições políticas e parlamentares para realizar essa tarefa patriótica e o governo propôs-se fazê-lo. A realização de iniciativas como este Congresso são uma forma legítima e democrática de chamar a atenção do governo para que cumpra o seu dever. Aliás, parece verificar-se um amplo consenso nacional sobre a indispensabilidade do SNS, como garante, em primeira linha, do direito fundamental à saúde. 
Faço votos para uma profícua discussão sobre esta temática e que, no final, resulte um contributo substantivo em defesa da consolidação do SNS, para que nos 40 anos desta grande reforma possamos todos voltar a ter orgulho no nosso SNS. 
Vosso 
António Arnaut 

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