domingo, 2 de abril de 2017

Não existe nenhum Plano Funcional oficialmente aprovado para o futuro Hospital de Lisboa Oriental. Haverá que respeitar as normas processuais .


" NÃO EXISTE NENHUM PLANO FUNCIONAL PARA O FUTURO HOSPITAL ORIENTAL ,  QUE TENHA SIDO DISCUTIDO ,  APROVADO  E DEPOIS  PUBLICADO OFICIALMENTE. 
 E QUE EM CONSEQUÊNCIA  A ABERTURA  DE UM CONCURSO   PARA O   CONSTRUÇÃO DO FUTURO HOSPITAL DE  LISBOA ORIENTAL DEPENDERÁ DA APROVAÇÃO DE UM NOVO PLANO FUNCIONAL QUE RESPEITE AS NORMAS PROCESSUAIS" 



Os  Planos de Reforma Hospitalar do Novo Hospital de Lisboa , ex Hospital de Todos os Santos , desde o  seu inicio acompanha os interesses dos Grupos Financeiros ligados a saúde.
Os  Ministros Gestores e outros funcionários  ligados a este projeto mostram-se   preocupados e inquietos  e  afirmam que "não temos  mais tempo  a perder" e que o   projeto inicial deve avançar  sem mais delongas ou discussões publicas.
Já há dois anos ouvimos intervenções neste sentido do ex   presidente da ARS de Lisboa o Dr. Luís   Cunha Ribeiro  ( agora alegadamente  incriminado  por corrupção  no processo da Octafarma )
O  projeto do  primeiro Plano Funcional foi de  autoria e com  a chancela  da Intersalus ,  ( Multinacional, com sede em Barcelona  e que tem ocupado um papel de destaque em grande parte dos estudos solicitados pelos órgãos do Ministério da Saúde.  Entretanto haverá que não não esquecer que o Plano Funcional  encomendado aquela  multinacional  nunca foi alvo de discussão publica digna digna deste nome ( ver artigo em rodapé) , ou foi oficialmente aprovado pelo Ministerio,  e desta forma    é apenas um  projeto provisório e sem  qualquer valor legal.
 O único documento oficial, referente ao Plano Funcional do ex   HTS  pois   esta   publicado no  site Ministério Saúde ,( ver anexo)   surge meses mais tarde da  divulgação do Plano da Intersalus .
O referido documento  estranhamente não   cita  a origem , apesar de ser uma copia do da Intersalus  e nunca  foi  colocado oficialmente a discussão publica e  depois  aprovado e publicado no Site do  Ministérioda Saúde como definitivo.
Acresce  que anterior plano foi  por maioria de razão anulado  com o anterior "por vicissitudes processuais"

Consideramos  assim até prova em  o contrário  que :

" NÃO EXISTE NENHUM PLANO FUNCIONAL PARA O FUTURO HOSPITAL ORIENTAL ,  QUE TENHA SIDO DISCUTIDO ,  APROVADO  E DEPOIS  PUBLICADO OFICIALMENTE. 
 E QUE EM CONSEQUÊNCIA  A ABERTURA PARA O   CONSTRUÇÃO DO FUTURO HOSPITAL DE  LISBOA ORIENTAL DEPENDERÁ DA APROVAÇÃO DE UM NOVO PLANO FUNCIONAL QUE RESPEITE AS NORMAS PROCESSUAIS" 


Contrapomos  a esta metodologia ,   à  que foi  utilizada na construção  do Hospital  Pediatrico  de    Dublin e na reformulação do Necker ( Les Enfants  Maladie )  em Paris

  Nota 1-  A Intersalus ,  tem merecido a preferência das entidades oficiais  grupos de Saúde Privados na elaboração de Planos Funcionais e suas  reformulações de numero significativo hospitais portugueses.

Podemos considerar  que é esta  Multinacional que esta na posse dos  elementos quer permitem  planificar  os  Serviços de Saúde em Portugal ( Os Publicos  e Privados  num perpectiva integrada.
Desta forma os Neoliberais , representados nos diversos governos do Bloco  e    que tomaram conta dos destinos do Pais nos ultimos trinta anos  alcançaram os seus objectivos entregando as multinacionais todos os sectores estrategicos do Pais , inclusive a sáude.

Notamos que o  representante  inicial da Inter Salus  em Portugal,  foi Telmo Valido,  membro do Compromisso Portugal ) e no seu Currículo realça a sua formação em Boston em 2002 para ação em novos  "Mercados de Saúde Desregulados ".
Correia de Campos e outros gestores tiveram formação semelhante.


VIII PAPS Annual Forum | 2007 
PAPS > Events > VIII Forum MAIN > Buying your flight
March 24th and 25th  |  Columbia University, New York City

MENU
   Program
   Travelingy
   Useful Information
   List of Participants
We are still processing the no shows.

NAMEINSTITUTIONCITY
Duarte BarralBrigham and Women's Hospital / Harvard Medical SchoolBoston
Joao CastroMITCambridge, MA
Carla GuimaraesMount Sinai School of MedicineNYC
Tiago CarvalhoUniversity of California, Los AngelesLos Angeles
Claudia ReiBoston UniversityBoston
Maria Ana VitorinoUniversity of ChicagoChicago
Telmo ValidoIntersalusLisboa, Portugal
Maria Elvira CallapezUniversity California, BerkeleyBerkeley
Vanda BennettGeomaps int.Los Angeles
Maria BarralMiller Dyer SpearsBoston
















Outras postagens   no Blog sôbre o tema:


http://campanhapelohde.blogspot.pt/2009/05/o-porto-avanca-com-o-seu-hospital.html

http://campanhapelohde.blogspot.pt/2014/03/a-pressa-e-iniimiga-da-perfeicao-ou.html


Correcção de erro de informação sobre divulgação do Plano Funcional do futuro Hospital de todos os Santos.





Fomos alertados   por um colega que estávamos  a incorrer em  erro ao  afirmar que o Plano Funcional do futuro Hospital de todos os Santos teve a sua divulgação restrita e limitada a observação presencial ,  pois estava disponível para  consulta Publica "Portal Saúde" do Ministério. 

Esclarecemos  o que consideramos  a verdade dos factos:

Entre 30 de Outubro de 2007 e 21 de Fevereiro de 2008  o Plano Funcional (P.F.)  foi  colocado  a  consulta  presencial  e mediante identificação  dos interessados nos Conselhos de Administração dos Hospitais do Centro  Hospitalar de Lisboa Central.( ver foto do edital em anexo)  Consideramos que esta consulta publica não pode considerar-se "   Publica"  no sentido lato do termo   , pois  não existiam copias disponíveis nem para  os interessados nem para outros interessados do  Publico em Geral , acrescendo ainda  que o  local de consulta era "restrito"  e sujeito a identificação dos interessados.
Como  podemos confirmar , na fotografia a abaixo daquele  documento  , este   tinha impresso em capítulos  do cabeçalho  a chancela da " Intersalus" e sem qualquer referência ao  Ministério da Saúde Nem na introdução nem em  nenhum dos capítulos  havia referência a tratar-se de um  documento  " provisório",  admitindo-se assim tratar-se de  uma versão considerada  definitiva.








Apenas em 21 de Fevereiro de 2008 foi posta uma disposição ,  uma "nova versão"do plano funcional  em PDF , digital no Portal Saúde e assim esta versão foi a única  realmente Publica e Oficial, como julgamos que desde o inicio deveria ter acontecido. ( ver imagem ao lado)





Esta nova  versão do Plano Funcional , alem  com o carimbo de" provisório" e de ter a Chancela do Ministério da Saúde  surgiu  posteriormente as  nossas  criticas e dela  tivemos  conhecimento devido a informação do referido colega.
 Apesar da sua  apresentação formal ser diferente  do da Intersalus  e de acordo com as suas normas processuais o  conteúdo  das duas é é quase idêntico.

Em conclusão existem formalmente dois planos funcionais , mas que na realidade são um único.

- um   de divulgação mais restrita com Chancela da Intersalus , que nos referimos e que vigorou até 21 de Fevereiro de 2008 e que a nossa Plataforma criticou em pormenor

- outro  mais recente publico do Ministério da Saúde que justifica a presente declaração e que esta disponível em versão PDF no Portal Saúde de desde  21 /02 / 2008  e que se intitula  "Plano Funcional Provisório."

 Sublinhamos o  facto  de ter vindo inicialmente  "a discussão"  Publica  um Plano Funcional sem a chancela do Ministério da Saúde da direito a duvidas sobre  ao respeito as normas processuais e legalidade do processo
Julgamos  que os   "que" os responsáveis deveriam para alem de esclarecer estes factos inclusive quem   contratualizou e   quais os valores pagos a   InterSalus  para a elaboração do Plano Funcional   ( que se configura para o de um  Hospital Privado  de acordo com os interesses das PPP )  e se caso nos Serviços do Ministério da Saúde não existiriam organismos aptos para conduzi-lo,
Assina : Pedro Paulo Machado Alves Mendes

QUARTA-FEIRA, AGOSTO 17


No Limits Consulting

Estrutura de Missão das PPP: Consultadoria custa mais 203% do orçamentado em 2005.
A renovação do contrato de consultadoria com o consórcio 3P Saúde- constituído pelo Banco BPI, a Sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados, a Intersalus, a WS Arkins e a No Limits Consulting – e contratação da Escola de Gestão do Porto, para estudar as prioridades de investimento para preparar a segunda vaga de hospitais PPP, vão custar, em termos globais, 3,1 milhões de euros este ano. Este montante representa um custo de 203,3% acima de todo o orçamento da Estrutura de Missão previsto para este ano, o qual ascendia a 1.037.646,70 euros.
Só a renovação do contrato (até final do ano) do consórcio de consultores jurídicos (sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados), económico financeiros (BPI), sistema de informação (No limits Consulting) e planeamento e gestão clínica (Intersalus) irá custar 2.963.100 euros, incluindo IVA.
O contrato com a Escola de Gestão do Porto cobre o período de Julho a Dezembro e terá um custo de 185 mil euros.
Jornal de Negócios n.º 569 de 16.08.05
Será isto boa Governação?


QUARTA-FEIRA, AGOSTO 17

No Limits Consulting

Estrutura de Missão das PPP: Consultadoria custa mais 203% do orçamentado em 2005.
A renovação do contrato de consultadoria com o consórcio 3P Saúde- constituído pelo Banco BPI, a Sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados, a Intersalus, a WS Arkins e a No Limits Consulting – e contratação da Escola de Gestão do Porto, para estudar as prioridades de investimento para preparar a segunda vaga de hospitais PPP, vão custar, em termos globais, 
3,1 milhões de euros este ano. Este montante representa um custo de 203,3% acima de todo o orçamento da Estrutura de Missão previsto para este ano, o qual ascendia a 1.037.646,70 euros.
Só a renovação do contrato (até final do ano) do consórcio de consultores jurídicos (sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados), económico financeiros (BPI), sistema de informação (No limits Consulting) e planeamento e gestão clínica (Intersalus) irá custar 2.963.100 euros, incluindo IVA.
O contrato com a Escola de Gestão do Porto cobre o período de Julho a Dezembro e terá um custo de 185 mil euros.
Jornal de Negócios n.º 569 de 16.08.05
Será isto boa Governação?



Sem comentários: