" NÃO EXISTE NENHUM PLANO FUNCIONAL PARA O FUTURO HOSPITAL ORIENTAL , QUE TENHA SIDO DISCUTIDO , APROVADO E DEPOIS PUBLICADO OFICIALMENTE.
E QUE EM CONSEQUÊNCIA A ABERTURA DE UM CONCURSO PARA O CONSTRUÇÃO DO FUTURO HOSPITAL DE LISBOA ORIENTAL DEPENDERÁ DA APROVAÇÃO DE UM NOVO PLANO FUNCIONAL QUE RESPEITE AS NORMAS PROCESSUAIS"
Os Planos de Reforma Hospitalar do Novo Hospital de Lisboa , ex Hospital de Todos os Santos , desde o seu inicio acompanha os interesses dos Grupos Financeiros ligados a saúde.
Os Ministros Gestores e outros funcionários ligados a este projeto mostram-se preocupados e inquietos e afirmam que "não temos mais tempo a perder" e que o projeto inicial deve avançar sem mais delongas ou discussões publicas.
Já há dois anos ouvimos intervenções neste sentido do ex presidente da ARS de Lisboa o Dr. Luís Cunha Ribeiro ( agora alegadamente incriminado por corrupção no processo da Octafarma )
O projeto do primeiro Plano Funcional foi de autoria e com a chancela da Intersalus , ( Multinacional, com sede em Barcelona e que tem ocupado um papel de destaque em grande parte dos estudos solicitados pelos órgãos do Ministério da Saúde. Entretanto haverá que não não esquecer que o Plano Funcional encomendado aquela multinacional nunca foi alvo de discussão publica digna digna deste nome ( ver artigo em rodapé) , ou foi oficialmente aprovado pelo Ministerio, e desta forma é apenas um projeto provisório e sem qualquer valor legal.
O único documento oficial, referente ao Plano Funcional do ex HTS pois esta publicado no site Ministério Saúde ,( ver anexo) surge meses mais tarde da divulgação do Plano da Intersalus .
O referido documento estranhamente não cita a origem , apesar de ser uma copia do da Intersalus e nunca foi colocado oficialmente a discussão publica e depois aprovado e publicado no Site do Ministérioda Saúde como definitivo.
Acresce que anterior plano foi por maioria de razão anulado com o anterior "por vicissitudes processuais"
Consideramos assim até prova em o contrário que :
" NÃO EXISTE NENHUM PLANO FUNCIONAL PARA O FUTURO HOSPITAL ORIENTAL , QUE TENHA SIDO DISCUTIDO , APROVADO E DEPOIS PUBLICADO OFICIALMENTE.
E QUE EM CONSEQUÊNCIA A ABERTURA PARA O CONSTRUÇÃO DO FUTURO HOSPITAL DE LISBOA ORIENTAL DEPENDERÁ DA APROVAÇÃO DE UM NOVO PLANO FUNCIONAL QUE RESPEITE AS NORMAS PROCESSUAIS"
Contrapomos a esta metodologia , à que foi utilizada na construção do Hospital Pediatrico de Dublin e na reformulação do Necker ( Les Enfants Maladie ) em Paris
Nota 1- A Intersalus , tem merecido a preferência das entidades oficiais grupos de Saúde Privados na elaboração de Planos Funcionais e suas reformulações de numero significativo hospitais portugueses.
Podemos considerar que é esta Multinacional que esta na posse dos elementos quer permitem planificar os Serviços de Saúde em Portugal ( Os Publicos e Privados num perpectiva integrada.
Desta forma os Neoliberais , representados nos diversos governos do Bloco e que tomaram conta dos destinos do Pais nos ultimos trinta anos alcançaram os seus objectivos entregando as multinacionais todos os sectores estrategicos do Pais , inclusive a sáude.
Notamos que o representante inicial da Inter Salus em Portugal, foi Telmo Valido, membro do Compromisso Portugal ) e no seu Currículo realça a sua formação em Boston em 2002 para ação em novos "Mercados de Saúde Desregulados ".
Correia de Campos e outros gestores tiveram formação semelhante.
VIII PAPS Annual Forum | 2007 PAPS > Events > VIII Forum MAIN > Buying your flight | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
March 24th and 25th | Columbia University, New York City
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Outras postagens no Blog sôbre o tema:
http://campanhapelohde.blogspot.pt/2009/05/o-porto-avanca-com-o-seu-hospital.html
Correcção de erro de informação sobre divulgação do Plano Funcional do futuro Hospital de todos os Santos.
Fomos alertados por um colega que estávamos a incorrer em erro ao afirmar que o Plano Funcional do futuro Hospital de todos os Santos teve a sua divulgação restrita e limitada a observação presencial , pois estava disponível para consulta Publica "Portal Saúde" do Ministério.
Esclarecemos o que consideramos a verdade dos factos:
Entre 30 de Outubro de 2007 e 21 de Fevereiro de 2008 o Plano Funcional (P.F.) foi colocado a consulta presencial e mediante identificação dos interessados nos Conselhos de Administração dos Hospitais do Centro Hospitalar de Lisboa Central.( ver foto do edital em anexo) Consideramos que esta consulta publica não pode considerar-se " Publica" no sentido lato do termo , pois não existiam copias disponíveis nem para os interessados nem para outros interessados do Publico em Geral , acrescendo ainda que o local de consulta era "restrito" e sujeito a identificação dos interessados.
Como podemos confirmar , na fotografia a abaixo daquele documento , este tinha impresso em capítulos do cabeçalho a chancela da " Intersalus" e sem qualquer referência ao Ministério da Saúde Nem na introdução nem em nenhum dos capítulos havia referência a tratar-se de um documento " provisório", admitindo-se assim tratar-se de uma versão considerada definitiva.
Apenas em 21 de Fevereiro de 2008 foi posta uma disposição , uma "nova versão"do plano funcional em PDF , digital no Portal Saúde e assim esta versão foi a única realmente Publica e Oficial, como julgamos que desde o inicio deveria ter acontecido. ( ver imagem ao lado)
Esta nova versão do Plano Funcional , alem com o carimbo de" provisório" e de ter a Chancela do Ministério da Saúde surgiu posteriormente as nossas criticas e dela tivemos conhecimento devido a informação do referido colega.
Apesar da sua apresentação formal ser diferente do da Intersalus e de acordo com as suas normas processuais o conteúdo das duas é é quase idêntico.
Em conclusão existem formalmente dois planos funcionais , mas que na realidade são um único.
- um de divulgação mais restrita com Chancela da Intersalus , que nos referimos e que vigorou até 21 de Fevereiro de 2008 e que a nossa Plataforma criticou em pormenor
- outro mais recente publico do Ministério da Saúde que justifica a presente declaração e que esta disponível em versão PDF no Portal Saúde de desde 21 /02 / 2008 e que se intitula "Plano Funcional Provisório."
Sublinhamos o facto de ter vindo inicialmente "a discussão" Publica um Plano Funcional sem a chancela do Ministério da Saúde da direito a duvidas sobre ao respeito as normas processuais e legalidade do processo
Julgamos que os "que" os responsáveis deveriam para alem de esclarecer estes factos inclusive quem contratualizou e quais os valores pagos a InterSalus para a elaboração do Plano Funcional ( que se configura para o de um Hospital Privado de acordo com os interesses das PPP ) e se caso nos Serviços do Ministério da Saúde não existiriam organismos aptos para conduzi-lo,
QUARTA-FEIRA, AGOSTO 17
No Limits Consulting
Estrutura de Missão das PPP: Consultadoria custa mais 203% do orçamentado em 2005.
A renovação do contrato de consultadoria com o consórcio 3P Saúde- constituído pelo Banco BPI, a Sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados, a Intersalus, a WS Arkins e a No Limits Consulting – e contratação da Escola de Gestão do Porto, para estudar as prioridades de investimento para preparar a segunda vaga de hospitais PPP, vão custar, em termos globais, 3,1 milhões de euros este ano. Este montante representa um custo de 203,3% acima de todo o orçamento da Estrutura de Missão previsto para este ano, o qual ascendia a 1.037.646,70 euros.
Só a renovação do contrato (até final do ano) do consórcio de consultores jurídicos (sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados), económico financeiros (BPI), sistema de informação (No limits Consulting) e planeamento e gestão clínica (Intersalus) irá custar 2.963.100 euros, incluindo IVA.
O contrato com a Escola de Gestão do Porto cobre o período de Julho a Dezembro e terá um custo de 185 mil euros.
Jornal de Negócios n.º 569 de 16.08.05
A renovação do contrato de consultadoria com o consórcio 3P Saúde- constituído pelo Banco BPI, a Sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados, a Intersalus, a WS Arkins e a No Limits Consulting – e contratação da Escola de Gestão do Porto, para estudar as prioridades de investimento para preparar a segunda vaga de hospitais PPP, vão custar, em termos globais, 3,1 milhões de euros este ano. Este montante representa um custo de 203,3% acima de todo o orçamento da Estrutura de Missão previsto para este ano, o qual ascendia a 1.037.646,70 euros.
Só a renovação do contrato (até final do ano) do consórcio de consultores jurídicos (sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados), económico financeiros (BPI), sistema de informação (No limits Consulting) e planeamento e gestão clínica (Intersalus) irá custar 2.963.100 euros, incluindo IVA.
O contrato com a Escola de Gestão do Porto cobre o período de Julho a Dezembro e terá um custo de 185 mil euros.
Jornal de Negócios n.º 569 de 16.08.05
Será isto boa Governação?
QUARTA-FEIRA,
AGOSTO 17
No Limits
Consulting
Estrutura de Missão das PPP:
Consultadoria custa mais 203% do orçamentado em 2005.
A renovação do contrato de consultadoria com o consórcio 3P Saúde- constituído pelo Banco BPI, a Sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados, a Intersalus, a WS Arkins e a No Limits Consulting – e contratação da Escola de Gestão do Porto, para estudar as prioridades de investimento para preparar a segunda vaga de hospitais PPP, vão custar, em termos globais, 3,1 milhões de euros este ano. Este montante representa um custo de 203,3% acima de todo o orçamento da Estrutura de Missão previsto para este ano, o qual ascendia a 1.037.646,70 euros.
Só a renovação do contrato (até final do ano) do consórcio de consultores jurídicos (sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados), económico financeiros (BPI), sistema de informação (No limits Consulting) e planeamento e gestão clínica (Intersalus) irá custar 2.963.100 euros, incluindo IVA.
O contrato com a Escola de Gestão do Porto cobre o período de Julho a Dezembro e terá um custo de 185 mil euros.
Jornal de Negócios n.º 569 de 16.08.05
A renovação do contrato de consultadoria com o consórcio 3P Saúde- constituído pelo Banco BPI, a Sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados, a Intersalus, a WS Arkins e a No Limits Consulting – e contratação da Escola de Gestão do Porto, para estudar as prioridades de investimento para preparar a segunda vaga de hospitais PPP, vão custar, em termos globais, 3,1 milhões de euros este ano. Este montante representa um custo de 203,3% acima de todo o orçamento da Estrutura de Missão previsto para este ano, o qual ascendia a 1.037.646,70 euros.
Só a renovação do contrato (até final do ano) do consórcio de consultores jurídicos (sociedade de Advogados Barrocas, Sarmento, Neves e associados), económico financeiros (BPI), sistema de informação (No limits Consulting) e planeamento e gestão clínica (Intersalus) irá custar 2.963.100 euros, incluindo IVA.
O contrato com a Escola de Gestão do Porto cobre o período de Julho a Dezembro e terá um custo de 185 mil euros.
Jornal de Negócios n.º 569 de 16.08.05
Será isto boa Governação?
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