OS FACTOS :
MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA GANHA A PROVIDÊNCIA CAUTELAR
"O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa aceitou nesta quinta-feira a providência cautelar interposta por um grupo de cidadãos que contestam o fecho da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), impedindo desta forma o encerramento da unidade que tinha já sido decidido pelo Ministério da Saúde.
A acção popular foi apresentada por três dezenas de cidadãos, entre responsáveis da MAC, o antigo ministro da Saúde António Correia de Campos e o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, todos representados no processo pelo advogado Ricardo Sá Fernandes.
"São boas notícias", disse o advogado ao PÚBLICO, confirmando que com esta decisão "não podem fechar a MAC". "Não a podem fechar pelo menos até que se criem condições que repitam o que ali existe. Não estamos agarrados ao edifício", adiantou."
PRIMEIRA CONSIDERAÇÃO PESSOAL E EXTEMPORÂNEA:
O Processo da Maternidade Alfredo da Costa e Magalhães Coutinho são dois exemplos da irresponsabilidade e leviandade com que alguns governantes tomam as decisões estratégicas no nosso Pais .
Ao invés da previa consulta técnicos e profissionais , avaliadas as várias hipóteses alternativas, de proceder-se a uma consulta publica , de se agir independente da pressão dos Lobies, se atua de forma inversa, faltando inclusive as promessas, eleitorais ou declaração de intenções , quando estavam na oposição.
Muitas destas decisões resultaram em desperdícios financeiros e humanos incalculáveis, não escrutinados ou denunciados e que no seu conjunto conduziram a degradação económico e social que o Pais atravessa.
As orientações referentes a Maternidade Alfredo da Costa e Magalhães Godinho são apenas mais um exemplo da inépcia irresponsável e quiçá interessada e servil aos grupos financeiros de parte significativa dos Ministros da Saúde e respectivos Secretários de Estado dos últimos 30 anos. (Arlindo de Carvalho, que iniciou o ciclo, esta as contas com justiça....)
Para os leitores que não estejam ao par, nos grandes centros urbanos do mundo civilizado as Maternidades e os Hospitais Pediatricos estão agregados em relações de proximidade / contiguidade nos denominados "Centros Materno Infantis (nota2) . Esta relação umbilical / interface entre a duas instituições é obrigatória quer no seguimento das gravidezes de risco ( mãe e feto incluídos) quer no caso de um diagnostico pré natal da existência de malformações fetais.
Nestas duas situações a existência da "Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais" - UCIN e do apoio da Pediatria Médica e Cirúrgica Pediatricas sediadas no Hospital Pediatrico contiguo a Maternidade é obrigatória e é para onde transitaram de imediato a seguir ao parto os neonatos , não correndo riscos de manipulação em crianças débeis com parâmetros vitais instáveis , caso se tiver que efectuar uma transferência a distância através INEM para HDE como agora acontece.
-Os edificios da Maternidade Magalhães Coutinho e o Hospital D. Estefânia estão ligados fisicamente através de uma ponte aérea coberta e obedecia aos Padrões Internacionais exigidos a um Centro Materno Infantil de excelência que era, mas foi encerrada " sem qualquer justificação previa " no ultimo dia mandato pela Dra. Ana Jorge , para ser integrada na Maternidade Alfredo da Costa ( ver noticia no Blog e manifestação dos Profissionais quando do encerramento.
-Tratou-se de um ato precipitado e insensato ou com objetivos obscuros. Notar que não se ouviu do Prof. Correia de Campos qualquer critica contra aquele ato inaceitável do ponto de vista técnico e humano em contraste com as sua posição critica e pró activa contra o encerramento na Maternidade Alfredo de Costa.(nota1)
No Ministério da Saúde do governo cessante de responsabilidade do Dr. Paulo Macedo, acreditamos que devido a influencia e orientação dos seus Secretario de Estado / Assessores , resolveu-se reverter a situação de forma intempestiva e imponderada , decidindo-se desta vez encerrar a Maternidade Alfredo da Costa e integrando-a na Magalhães Coutinho, que seria reaberta.
Este decreto , como o anterior enfermou dos mesmos erros, se não vejamos :
-Não atendeu ao limite do espaço físico limitado da Magalhães Coutinho, incomportável para as dimensões da Alfredo da Costa.
-As obras preparatórias na Maternidade M. Coutinho e HDE com vista a concretizar a transferência levaram ao encerramento de enfermarias pediatricas do Hospital D. Estefânia obrigando a sobre lotação insalubre e com riscos epidemiológicos das outras quando dos períodos de maior afluência, o que é inaceitável do ponto de vista sanitário.
-Não se atendeu ao valor histórico, técnico - cientifico e assistencial de excelência da Maternidade Alfredo da Costa, justificando a justa revolta dos seus profissionais e a impugnação vitoriosa do processo.
Quer a decisão do encerramento da Magalhães Coutinho , quer a da Alfredo da Costa desenharam-se sobre a " musica de fundo" dos Hospitais Privados a queixarem-se de os Hospitais Públicos estarem a desviar-lhes clientela das maternidades ( alias os seus representantes estão omnipresentes no aparelho de Estado) e vieram a corresponder mais um golpe covarde no SNS, pois em utima instância lhes retiraram competências e camas.
Se o seu objectivo fosse o de aperfeiçoar e não o de desarticular a Assistência Materno Infantil , teriam legislado nos sentido da articulação entre a Maternidade Alfredo da Costa e da Magalhães Godinho através de um única Direção Clínica , pré figurando a reorganização da rede referenciarão materno- infantil da zona da Sul do Pais com vista ( ou não ) eventual evolução futura para um Centro Materno Infantil diferenciado num novo Centro Hospitalar .
Como tudo leva a crer que o seu objectivo final foi o de desarticular as três Instituições, criando-se uma guerra artificial e fratricida , que as amputou mutuamente , com prejuízos claros para a assistência da Mãe e da Criança na Zona Sul do Pais.
- Neste momento o edifício da Magalhães Coutinho está "as moscas" e em risco de degradação o que se afigura como um crime contra o Património Publico.
( afinal somos um pais rico ......)
- Os recém nascidos que necessitem de exames diferenciados ou de cirurgia são
na actual conjuntura transportados pelo INEM , para o Hospital de D. Estefânia comporta riscos que seriam evitaveis com a reabertura da Maternidade no Hospital D. Estefânia.
Indagamos: Quem se responsabilizará por estas decisões e assumirá as consequências morais de algum malogro como aquele que infelizmente aconteceu na Neurocirgia do HSJ/CHLC ?
EM CONCLUSÃO : OS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA E MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA DEVEM INSISTIR JUNTO AO MINISTÉRIO A REABERTURA DA MATERNIDADE MAGALHÃES COUTINHO DEVERAM FUNCIONAR DE FORMA INTEGRADA E COMPLEMENTAR.
Responsabilidade : Esta postaggem reflecte a opinião de Pedro Paulo Mendes , Ilustrações Jornalista Manu......
PRIMEIRA CONSIDERAÇÃO PESSOAL E EXTEMPORÂNEA:
O Processo da Maternidade Alfredo da Costa e Magalhães Coutinho são dois exemplos da irresponsabilidade e leviandade com que alguns governantes tomam as decisões estratégicas no nosso Pais .
Ao invés da previa consulta técnicos e profissionais , avaliadas as várias hipóteses alternativas, de proceder-se a uma consulta publica , de se agir independente da pressão dos Lobies, se atua de forma inversa, faltando inclusive as promessas, eleitorais ou declaração de intenções , quando estavam na oposição.
Muitas destas decisões resultaram em desperdícios financeiros e humanos incalculáveis, não escrutinados ou denunciados e que no seu conjunto conduziram a degradação económico e social que o Pais atravessa.
As orientações referentes a Maternidade Alfredo da Costa e Magalhães Godinho são apenas mais um exemplo da inépcia irresponsável e quiçá interessada e servil aos grupos financeiros de parte significativa dos Ministros da Saúde e respectivos Secretários de Estado dos últimos 30 anos. (Arlindo de Carvalho, que iniciou o ciclo, esta as contas com justiça....)
Para os leitores que não estejam ao par, nos grandes centros urbanos do mundo civilizado as Maternidades e os Hospitais Pediatricos estão agregados em relações de proximidade / contiguidade nos denominados "Centros Materno Infantis (nota2) . Esta relação umbilical / interface entre a duas instituições é obrigatória quer no seguimento das gravidezes de risco ( mãe e feto incluídos) quer no caso de um diagnostico pré natal da existência de malformações fetais.
Nestas duas situações a existência da "Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais" - UCIN e do apoio da Pediatria Médica e Cirúrgica Pediatricas sediadas no Hospital Pediatrico contiguo a Maternidade é obrigatória e é para onde transitaram de imediato a seguir ao parto os neonatos , não correndo riscos de manipulação em crianças débeis com parâmetros vitais instáveis , caso se tiver que efectuar uma transferência a distância através INEM para HDE como agora acontece.
-Os edificios da Maternidade Magalhães Coutinho e o Hospital D. Estefânia estão ligados fisicamente através de uma ponte aérea coberta e obedecia aos Padrões Internacionais exigidos a um Centro Materno Infantil de excelência que era, mas foi encerrada " sem qualquer justificação previa " no ultimo dia mandato pela Dra. Ana Jorge , para ser integrada na Maternidade Alfredo da Costa ( ver noticia no Blog e manifestação dos Profissionais quando do encerramento.
-Tratou-se de um ato precipitado e insensato ou com objetivos obscuros. Notar que não se ouviu do Prof. Correia de Campos qualquer critica contra aquele ato inaceitável do ponto de vista técnico e humano em contraste com as sua posição critica e pró activa contra o encerramento na Maternidade Alfredo de Costa.(nota1)
No Ministério da Saúde do governo cessante de responsabilidade do Dr. Paulo Macedo, acreditamos que devido a influencia e orientação dos seus Secretario de Estado / Assessores , resolveu-se reverter a situação de forma intempestiva e imponderada , decidindo-se desta vez encerrar a Maternidade Alfredo da Costa e integrando-a na Magalhães Coutinho, que seria reaberta.
Este decreto , como o anterior enfermou dos mesmos erros, se não vejamos :
-Não atendeu ao limite do espaço físico limitado da Magalhães Coutinho, incomportável para as dimensões da Alfredo da Costa.
-As obras preparatórias na Maternidade M. Coutinho e HDE com vista a concretizar a transferência levaram ao encerramento de enfermarias pediatricas do Hospital D. Estefânia obrigando a sobre lotação insalubre e com riscos epidemiológicos das outras quando dos períodos de maior afluência, o que é inaceitável do ponto de vista sanitário.
-Não se atendeu ao valor histórico, técnico - cientifico e assistencial de excelência da Maternidade Alfredo da Costa, justificando a justa revolta dos seus profissionais e a impugnação vitoriosa do processo.
O "Lucro" para a PPP e Hospitais privados "são a musica de fundo " que move a actual reforma Hospitalar...... |
Quer a decisão do encerramento da Magalhães Coutinho , quer a da Alfredo da Costa desenharam-se sobre a " musica de fundo" dos Hospitais Privados a queixarem-se de os Hospitais Públicos estarem a desviar-lhes clientela das maternidades ( alias os seus representantes estão omnipresentes no aparelho de Estado) e vieram a corresponder mais um golpe covarde no SNS, pois em utima instância lhes retiraram competências e camas.
Se o seu objectivo fosse o de aperfeiçoar e não o de desarticular a Assistência Materno Infantil , teriam legislado nos sentido da articulação entre a Maternidade Alfredo da Costa e da Magalhães Godinho através de um única Direção Clínica , pré figurando a reorganização da rede referenciarão materno- infantil da zona da Sul do Pais com vista ( ou não ) eventual evolução futura para um Centro Materno Infantil diferenciado num novo Centro Hospitalar .
Como tudo leva a crer que o seu objectivo final foi o de desarticular as três Instituições, criando-se uma guerra artificial e fratricida , que as amputou mutuamente , com prejuízos claros para a assistência da Mãe e da Criança na Zona Sul do Pais.
- Neste momento o edifício da Magalhães Coutinho está "as moscas" e em risco de degradação o que se afigura como um crime contra o Património Publico.
( afinal somos um pais rico ......)
- Os recém nascidos que necessitem de exames diferenciados ou de cirurgia são
na actual conjuntura transportados pelo INEM , para o Hospital de D. Estefânia comporta riscos que seriam evitaveis com a reabertura da Maternidade no Hospital D. Estefânia.
Indagamos: Quem se responsabilizará por estas decisões e assumirá as consequências morais de algum malogro como aquele que infelizmente aconteceu na Neurocirgia do HSJ/CHLC ?
EM CONCLUSÃO : OS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA E MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA DEVEM INSISTIR JUNTO AO MINISTÉRIO A REABERTURA DA MATERNIDADE MAGALHÃES COUTINHO DEVERAM FUNCIONAR DE FORMA INTEGRADA E COMPLEMENTAR.
Os profissionais Alfredo não irão vender a alma ao "diabo" e deslocarem-se acriticamente para o novo Hospital Generalista de Chelas como pretende Correia da Campos. |
Responsabilidade : Esta postaggem reflecte a opinião de Pedro Paulo Mendes , Ilustrações Jornalista Manu......
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