sábado, 22 de março de 2014

HAJA TRANSPARÊNCIA! O ENG. S. POMPEU SANTOS E A DRA. ELSA SOARES JARA, EXPRESSARAM , NOS DEBATES SOBRE A COLINA DE SANTANA NA CML, ARGUMENTOS QUE VEICULAM ARGUMENTOS DISTINTOS, MAS COMPLEMENTARES E QUE SÃO CONTRÁRIOS AO DOS GESTORES QUE ORIENTAM A ACTUAL "REFORMA" HOSPITALAR . LÊ E FORMA A TUA PRÓPRIA OPINIÃO !










INTERVENÇÃO  DA DRA. ELSA SOARES JARA NA  4ª SESSÃO DOS DEBATES SOBRE A COLINA DE SANTANA NA  CML



Plano para a construção de um novo Hospital na cidade de Lisboa, que se quer viabilizar com o encerramento de seis Hospitais, incluindo a destruição dos Hospitais da Colina de Santana ainda em pleno funcionamento:
- Em 2007 o então Ministro da Saúde, Correia de Campos, assinou o acordo de princípio para a construção do novo Hospital na cidade de Lisboa.
- O Relatório Final realizado pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar criado pelo Despacho Nº10.601/2011 do actual Ministro da Saúde publicado em Diário da República Nº162, 2ª Série, de 24 de Agosto de 2011 tem 364 e nas páginas 62 e 63 sob o título “2.Arquitectura da Rede Hospitalar 1. Justificação
“A saber:”
A Área Metropolitana de Lisboa é provavelmente a região mais crítica no que se refere ao redesenhar da oferta por várias ordens de razão”:
. “Elevado número de hospitais e camas hospitalares;”
.”Hospitais criados em edifícios conventuais, alguns com centenas de anos”
 Intencionalmente omite-se que se trata de Hospitais com muitos edifícios novos e em que os antigos foram profundamente remodelados, de forma a permitir a instalação de Serviços com equipamentos de ponta, únicos no país. Há na Europa Ocidental, muitos Hospitais de referência mundial, instalados em edifícios centenários. Mas em Portugal não há só hospitais a ocupar edifícios conventuais: a própria Assembleia da República está instalada num edifício conventual (antigo convento de S. Bento)! E ninguém parece questionar a sua adequação.
“Não adaptação do parque de Lisboa, ao longo dos anos, à nova realidade da procura decorrente do aparecimento de novos hospitais nascidos na coroa metropolitana de Lisboa”.
Os Hospitais que se pretende desmantelar não são hospitais de 1ª linha e portanto não prestam só assistência à população residente naquela área da cidade de Lisboa. São designados de Hospitais de 2ª linha ou de Referência pois, para além de prestarem assistência à população da sua área geográfica, prestam cuidados de saúde especializados a toda a população portuguesa. Para além de serem altamente diferenciados, são importantes centros de formação médica pós-graduada. 
“ Não programação de desarticulação evolutiva de camas e edifícios de acordo com o planeamento de novas unidades apesar de já plasmada em vários dos estudos realizados nos últimos anos”.
Quais estudos? No documento referido, lido atentamente, não se encontra referência concreta a nenhum. Se há excesso, o encerramento de alguns Serviços dos atuais Hospitais, considerados redundantes, ou até de algum Hospital seria credível. O encerramento/destruição de seis Hospitais de 2ª linha ou de Referência para justificar a construção de um novo hospital para prestar assistência à população da zona oriental da cidade (de 1ª linha) não está explicado em todo o Relatório.
O número de camas dos seis Hospitais que constituem o Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) era de 2.195 em 2003 e de 1.403 em 2013 (números oficiais).Em 2013 foi dito por responsáveis que o novo hospital oriental de Lisboa terá 789 camas.
“Importa ainda referir que a região de Lisboa é provavelmente a região do país com mais estudos efetuados nos últimos anos”.
Na extensa bibliografia deste Relatório não se encontra nem um desses estudos.
“Todos estes estudos apontam para a construção de um novo hospital em Lisboa, na zona oriental, e a desarticulação de velhos hospitais a par de uma redução do número de camas e recursos. Esta redução é facilmente sustentada pela criação de mais oferta na periferia de Lisboa, o que leva a um excesso do mesmo na cidade de Lisboa”.
Chamam “velhos hospitais” Hospitais de Referência, em alguns casos com Serviços únicos no país, só porque estão instalados em edifícios antigos, apenas uma parte dos mesmos, dado que muita construção complementar foi feita num passado recente.
  “Em Lisboa cidade, a grande prioridade será trocar número e quantidade por qualidade e diferenciação”
O que estão a pretender fazer é exatamente o contrário: os muito diferenciados Hospitais da Colina de Santana são Hospitais de Referência com Serviços de ponta (os quais se assumem como última linha de cuidados e portanto, com qualidade e diferenciação), que se planeia agora destruir para (ainda com mais outros Hospitais de Lisboa, também de Referência) serem substituídos por um novo hospital para prestar assistência às populações da zona oriental da cidade (como é dito pelos responsáveis) e portanto um hospital de 1ª linha (com nível inferior de diferenciação)

 Em pouco mais de uma página de um Relatório de 364 páginas se traça o destino destes Grandes Hospitais de Lisboa dos quais nos devemos orgulhar, sem medir o impacto altamente negativo da sua destruição na política de saúde a nível nacional.

Elsa Soares Jara
Médica Hospitalar
Lisboa, Março  de 2014


Os videos dos debates disponiveis estão nos Sites  mencionados abaixo :

www.youtube.com/watch?v=nV5gt49-XmQ


http://www.youtube.com/watch?v=AgYIPZJXS1U

http://www.youtube.com/watch?v=r9CGNo4ptfY&feature=player_embedded

Seguem-se os artigos sôbre o tema publicados na imprensa escrita ou na internet: 





INTERVENÇÃO  DA DRA. ELSA SOARES JARA NO  SOBRE A COLINA DE SANTANA NA  SOCIEDADE DE GEOGRAFIA NO DIA 28 DE MARÇO DE 2014.





Ameaça de destruição dos Hospitais da Colina de Santana, na cidade de Lisboa

Está iminente a destruição irreversível de património material, imaterial, científico, histórico e humano da cidade de Lisboa.

Existe um plano de encerramento de seis hospitais (S. José, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, Dona Estefânia, Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa), para justificar a construção de um novo Hospital em Lisboa, o Hospital de Todos os Santos, que ficaria localizado na Zona Oriental da cidade.

Já existem projetos entregues na Câmara Municipal de Lisboa para a construção de condomínios, hotéis, silos automóveis, nos terrenos após a destruição dos Hospitais da Colina de Santana, ainda em pleno funcionamento e também do Hospital Miguel Bombarda, este já encerrado.

A área de terreno ocupada por estes quatro Hospitais da Colina de Santana é superior à de toda a Baixa de Lisboa. Corresponde às áreas ocupadas pelo antigo Colégio Jesuíta Santo Antão o Novo e dos três antigos Conventos, com as respetivas cercas.

A muito recentemente denominada “reabilitação da Colina de Santana” não é mais do que a destruição dos seus Hospitais, pois só para a “reabilitação” destas áreas existem projetos entregues na CML. Foi uma designação inventada para que se pudesse destruir os seus Hospitais, sem qualquer contestação dos cidadãos de Lisboa.

Os Hospitais de São José, Santa Marta e Santo António dos Capuchos, juntamente com os Hospitais Dona Estefânia, Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa constituem o Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) e para todos existe um plano de encerramento/destruição. Nem um único Hospital ficará no Centro de Lisboa.

Todos eles são Hospitais de Referência (com edifícios recentes e edifícios antigos, mas profundamente remodelados) com diversas especialidades médicas e cirúrgicas, como a cardiologia, a oftalmologia, a otorrinolaringologia, a medicina interna, a pediatria, a pneumologia, a ginecologia-obstetrícia, a neurologia, a neurocirurgia, a cirurgia geral, a cirurgia pediátrica, a cirurgia cardio-torácica e a ortopedia, com os seus serviços de internamento, urgência e blocos operatórios, que têm uma intervenção importante no ensino universitário e pós-graduado da Medicina, na investigação e em especialidades tão únicas e delicadas, como os transplantes cardíaco, pulmonar e hepático.

A importância das pedras do edifício não se resume, como bem se sabe, apenas às suas valiosas e históricas paredes – é a continuidade desses edifícios hospitais / universidades que consolida e transmite o saber médico, nas suas diversas valências.

A interrupção estrutural material é invariavelmente uma amputação ao desenvolvimento imaterial da medicina. Por isso, por exemplo, os hospitais ingleses de referência estão quase todos eles em edifícios centenários, como o St Mary’s Hospital (escolhido para aí nascerem os príncipes, o último dos quais há poucos meses) o King Edward VII (também usado pela família real britânica) ou o Royal Brompton Hospital, todos situados no centro de Londres. Estes exemplos provam, de forma irrefutável, que o Hospital mais moderno e com as melhores condições pode ocupar um edifício centenário e localizado no centro de uma grande cidade.
Não há razões médicas que justifiquem o encerramento de todos estes Hospitais de Referência a funcionar em pleno para a construção de um novo Hospital. Também sabemos que usar os edifícios é a melhor forma de os conservar como é o caso da Assembleia da República, a funcionar no antigo Convento de S. Bento. Só os negócios imobiliários e a corrupção à sua volta podem justificar esta decisão.
O argumento mais vezes referido pelos responsáveis é de que os edifícios são velhos e a sua manutenção tem custos muito elevados. Escondem que muitos edifícios são de construção recente e os mais antigos foram profundamente remodelados. Se assim fosse, encontraríamos noutros países da Europa situações semelhantes e isso não acontece.  

No total são doze os Hospitais que na cidade de Lisboa têm um plano de encerramento ou foram já encerrados. Para além dos seis Hospitais do CHLC já referidos, há mais dois com plano de encerramento, o Hospital Pulido Valente e na Colina de Santana o Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto. Foram já encerrados os Hospitais de Arroios, Desterro, Miguel Bombarda e S. Lázaro (também na Colina de Santana). O 13º Hospital de Lisboa a encerrar seria o IPO, que se conservou apenas devido ao facto do Presidente da Câmara de Lisboa querer o novo IPO em Lisboa (até já tinha um terreno na Bela Vista) e não em Oeiras. Esta atitude inviabilizou a negociata Isaltino/Duarte Lima.
Presentemente, o 13º Hospital a querer-se destruir/encerrar é o Júlio de Matos, que está a ser “esvaziado” progressivamente, já só ocupando 8% dos edifícios que constituíam no passado recente o referido Hospital. Ao contrário dos outros doze Hospitais, não se conhece qualquer documento ou declaração de responsáveis sobre o seu possível encerramento.
 O Hospital de Arroios, também ele instalado num antigo Convento, está abandonado há mais de 20 anos. Dele foram furtados objetos de valor patrimonial relevante, como os painéis de azulejos das suas paredes. Muitos outros Hospitais, recentemente abandonados, foram saqueados (Sanatório do Outão, Hospital de Cascais, Hospital Pediátrico de Coimbra…).
Se o motivo de encerramento/destruição fosse a degradação dos edifícios, mais rapidamente seria encerrado/destruído o hospital Amadora Sintra de construção recente e uma PPP, devido ao seu grau atual de degradação, para não falar do novo Hospital Pediátrico de Coimbra.
Se os critérios para o encerramento (a que se soma a destruição e venda dos terrenos, com projetos já na CML) dos Hospitais da Colina de Santana, fossem aplicados a nível nacional ou internacional, muito poucos Hospitais ficariam de pé.
Se dúvidas houvesse quanto à real motivação da decisão de encerrar/destruir os Hospitais de Referência de S.José, Sta Marta, Sto. António dos Capuchos, Curry Cabral, Dona Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa - para justificar a construção de um novo Hospital PPP -  fica bem claro com o plano de destruição /encerramento de treze Hospitais, só na cidade de Lisboa, que a razão que move tudo isto não é senão o negócio do imobiliário e da construção e a corrupção a eles associada.
Se pensarmos que tudo isto é feito num país com as Contas Públicas altamente deficitárias, ainda sob tutela e a necessitar de empréstimos com juros elevadíssimos, em que se aumentam os impostos, cortam salários e pensões, mais evidente se torna que este plano visa apenas o negócio, com a agravante de se estar a destruir, de forma irreversível, património material e imaterial de grande valor.    
Elsa Soares Jara
Médica Hospitalar
Lisboa, 29  de março de 2014





Intervenção no 3º debate na A.M. de Lisboa sobre a colina de Santana e no  artigo  que escreveu para os Jornais de Noticias e Publico,  o  Sr. Engenheiro Civil S. Pompeu Santos. Contas  são contas...


Para  ampliar fazer duplo clique sobre a imagem 





Colina de Santana: haja transparência!

por S. Pompeu Santos, Engenheiro civil   

A colina de Santana em Lisboa faz nesta altura as manchetes, com a discussão pública das propostas para a urbanização dos locais hoje ocupados por hospitais emblemáticos da cidade: São José, Capuchos, Santa Marta, etc. Ao analisar o assunto, somos confrontados com várias perplexidades. Vejamos.
Em 2008-2010, o Governo de José Sócrates, a pretexto de arranjar receitas para reduzir o défice, vendeu (tal como fez com muitos outros imóveis do Estado) esses hospitais à Estamo, uma empresa do próprio Estado, por 125 milhões de euros. Do lado do Ministério da Saúde, a justificação era a de que os edifícios têm grandes despesas de manutenção, pelo que seria vantajoso construir um hospital novo.
A questão da redução do défice é uma mistificação, pois aquele montante representa menos de 0,1% do PIB. Além disso, a dívida do Estado não foi reduzida, pois o dinheiro entrou por um lado e saiu pelo outro, já que a Estamo teve de ir aos bancos pedir o dinheiro. Na verdade, até aumentou, pois há que pagar os juros.

Quanto ao Ministério da Saúde, também não se percebe, já que, depois da venda dos hospitais, os encargos passaram a ser ainda bem superiores, pois passou a pagar uma renda anual de seis milhões de euros. Assim, como um novo hospital nunca estará disponível antes de 2018-2020, até lá o Estado paga em rendas à Estamo mais de metade do que recebeu.
Entretanto, foi sendo preparada a construção do novo hospital, em Cabo Ruivo, a mais de cinco quilómetros de distância, com um custo total previsto de 600 milhões de euros, através de uma parceria público-privada (PPP), mais uma, a qual, segundo se diz, acarreta para o Estado um encargo anual de mais de 30 milhões de euros. Portanto, o Estado encerra os seus hospitais porque têm muita despesa e avança para a construção de um novo, em que fica a pagar uma renda muito superior.













































Noticia recente sôbre o preço dos Partos nos Hospitais Privados...Será que estas contas foram feitas pelos gestores que apostam na destruição da Maternidade Alfredo da Costa????









NOTA DA REDAÇÃO: ESTES DISCURSOS , NÃO SE RELACIONARAM NO TEMPO .  OS  PUBLICAMOS EM CONJUNTO , DE FORMA TALVES  ARBITRARIA  E SEM AUTORIZAÇÃO  OS AUTORES . O FIZEMOS POR CONSIDERAMOS  QUE  SE COMPLETAM,  CONSTITUINDO  UM CONJUNTO   COERENTE  E QUE SE JUSTIFICA  MUTUAMENTE. 

DIVERGIMOS   DE OPINIÃO  RELATIVAMENTE  A ALGUNS DOS  PONTOS DE VISTA EXPRESSOS :


-   PENSAMOS   QUE A COEXISTÊNCIA ENTRE UM EDIFICADO MODERNO  E ANTIGO , NUM MESMO OU EM ESPAÇO DISTINTOS NÃO SÃO, NÃO SÓ INCOMPÁTIVEIS , MAS PELO CONTRARIO  SÃO  DESEJAVEIS. ( COMO NA SITUAÇÃO PRESENTE). 

POR EXEMPLO  EM PARIS AO LADO DO HOSPITAL NECKER ,"LES ENFANT'S MALADIE, O HOSPITAL PEDIATRICO MAIS ANTIGO DO MUNDO ,  PARA ALEM DE SE PRESERVAR  E RESTAURAR O EDIFICADO ANTIGO, ESTÃO  A CONSTRUIR-SE UM NOVO HOSPITAL PEDIATRICO. 

-RELATIVAMENTE  AOS DEFEITOS DE CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL AMADORA SINTRA E  PEDIATRICO DE COIMBRA, ESTES FACTOS NÃO PERMITEM DEDUZIR  QUE A SUA CONSTRUÇÃO NÃO SE JUSTIFICOU  E  OS  SEUS DEFEITOS  E DEGRADAÇÃO,   TEM HAVER COM UMA CULTURA DE  IMPUNIDADE E A FALTA DE CONTROLO  SÔBRE AS CONSTRUTORAS E AS PPP , QUE TEM REDEA SOLTA,   ALIAS COMO SE CONFIGUROU NO ANTERIOR  E ANULADO CONCURSO DO HOSPITAL  DE TODOS SANTOS.  


- NÃO NOS ESQUEÇAMOS QUE UM POVO DESAPOSSADO DOS SEUS REFERENCIAS FISICOS DE   MEMÓRIA É UM POVO  DESIDENTIFICADO E SUBJUGÁVEL.  A TITULO  MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO DESTA ANTIGA  TATICA DE GUERRA, RECORDAMOS  QUE OS NAZISTAS RETIRAVAM AOS PRISIONEIROS QUE CHEGAVAM AOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO  TODOS OS OBJECTOS PESSOAIS, E EM TROCA , CORTAVAM-LHES  TODO  O CABELO E DAVAM-LHES UMA FARDA CINZENTA COM  UM NUMERO  DE SERIE. 

É O  QUE  ESTES GESTORES, E GOVERNANTES ,  ACREDITAMOS POR IGNORÂNCIA,  SE PROPÕE A FAZER  AOS LISBOETAS , AO SUBSTITUIR  O  EDIFICADO DOS ANTIGOS HOSPITAIS POR CONDOMINIOS DE LUXO , PRIVANDO-A DOS SEUS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA  ( NOMEADAMENTE  O PEDIATRICO E) EM  TROCA CONSTRUIR UM HOSPITAL GENERALISTA .
ASSINA :PEDRO PAULO MENDES





Sem comentários: