domingo, 29 de junho de 2008

A Adaptabilidade e Humanização das Construções Hospitalares




O hábito faz ou não o monge?!!!
O desenho publicitário do futuro Hospital de Todos os Santos divulgado na Internet sugere uma "caixa azul com uma gravata cheia de números".
Qual a adaptabilidade de um edifício monobloco?






Outro paradigma " Hospital Pediátrico de Darmstad "- Edifícios geríveis e humanizados!
Hospitais que servem a população e a criança. Sensibilidades que consideram que ambiente e arquitectura fazem parte do tratamento.







A opção multi modular favorece a adaptabilidade!





Sala de quimioterapia de outro Hospital Pediátrico. Não se trata por certo de um Hospital em que o ambiente pediátrico depende de biombos!







ARTIGO DE OPINIÃO

"A ADAPTABILIDADE E HUMANIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS HOSPITALARES"


No filme ficcionado apresentado em 4 de Junho no auditório do H.D.Estefania sobre o futuro H.T.Santos, frisou-se como qualidade intrínseca a sua “ adaptabilidade “.
Sem pretensões a juízos definitivos expomos um ponto de vista crítico sobre a contradição entre “adaptabilidade” e um mega edifício monobloco.
Os equipamentos hospitalares devem dar a melhor resposta não só às necessidades actuais mas também às previsíveis num horizonte temporal de cerca de 20 anos.
Numa época de grandes mudanças em que a evolução tecnológica é exponencial e as variáveis imprevisíveis, é obrigatório incorporar no plano arquitectónico das construções hospitalares uma plasticidade adaptativa que contemple as possibilidades de evolução de forma a procurar contrariar a rápida obsolência.
Este conceito, simples regra de bom senso, referido em todos os manuais modernos, faz parte dos pressupostos do plano funcional do futuro Hospital de Todos os Santos como Hospital Moderno que se ambiciona.
No plano vigente, e que vivamente criticamos, este é apresentado como um mega edifício monobloco, tal qual o antigo Hospital de Todos os Santos em que historicamente se inspiraram (ver artigo no Blog) e mais modernamente nos mega edifícios da era Hospital Tecnológico da décadas entre 20 e 50 do século passado desenvolvidos nos E.U.A.

Com vista a melhor explicar estes conceitos recorremos a literatura especializada e transcrevemos alguns excertos do artigo:


“ Do Hospital Terapêutico ao Hospital Tecnológico”
(fórum sobre arquitectura hospitalar)

-inicio de citação –

“ O advento da antibioterapia e o domínio da tecnologia do concreto armado e a fabricação de elevadores com maior velocidade e capacidade de carga estimulavam a adopção de um partido vertical, capaz de diminuir de forma drástica os longos percursos impostos, principalmente aos médicos e enfermeiras, pelos intermináveis corredores dos hospitais pavilhonares. Construídos na década de 20, organizavam as funções hospitalares em cinco sectores básicos: no subsolo os serviços de apoio, no térreo os consultórios médicos, o pronto atendimento e o serviço de raios X (então chamado de eletromedicina), no primeiro andar o laboratório e os serviços administrativos, nos pavimentos intermediários as áreas de internamento, no último o bloco operatório.
O sótão era usualmente ocupado pelos residentes médicos e de enfermagem (Miquelin, 1992:54).
O novo modelo incorporava duas importantes inovações tecnológicas na construção de
Edificações: o uso do concreto armado e de elevadores (Mumford, 1961; Foucault, 1979
Benchimol, 1990; Gordon, 1993).”

“As tentativas de humanização do atendimento hospitalar podem ser encaradas como uma reacção recente à hegemonia do hospital tecnológico e vêm sendo levadas a efeito com diferentes graus de profundidade e abrangência:

. Inicialmente, pela própria negação do hospital tradicional, em prol dos hospitais dia e da utilização crescente das técnicas de home-care, mediante as quais as facilidades tecnológicas, anteriormente restritas ao ambiente hospitalar, são levadas às residências dos pacientes.

. Mais recentemente com o surgimento de diversos movimentos que propõem a humanização do ambiente hospitalar, melhorando as condições de conforto para pacientes e acompanhantes, ora através de uma maior atenção às áreas de espera, consultórios, enfermarias e descanso de funcionários, ora pela adopção de tratamentos arquitectónicos diferenciados, inclusive no que se refere ao uso das cores, especialmente nos hospitais infantis, maternidades e hospitais geriátricos, nos quais os espaços começam a ser tratados de forma a reproduzir, sempre que possível, o ambiente familiar.

Finalmente, em um outro patamar, mais evoluído, estão outras propostas recentes que defendem para a edificação hospitalar um papel mais relevante no processo de cura de seus pacientes, buscando uma maior integração entre as práticas e procedimentos médicos e os espaços que lhes são reservados. “
Fim de citação

(Sublinhado nosso)



Para além de todos os inconvenientes (dificuldade na gestão administrativa, dificuldade no combate de catástrofes, desumanização dos grandes espaços etc.), estes grandes edifícios couraçados estão intrinsecamente desprovidos de capacidade de adaptativa.

É intuitivo que apenas uma concepção arquitectónica que contemple edifícios diferenciados e multi módulos pode comportar intrinsecamente esta leveza e adaptabilidade, humanidade e o ambiente pediátrico.

Tal predicado atribuído ao HTS,de acordo com plano funcional em vigor que o caracterizou como um Hospital Tecnológico e Monobloco,não é exequível.
Para além desta lógica intuitiva salienta-se que esta concepção multi modular é a única que permitirá a existência de um Hospital Pediátrico plenamente diferenciado em Lisboa, pela qual 76.000 portugueses já se mostraram inequivocamente a favor.

Esta nossa percepção foi analisada por uma apoiante com conhecimentos técnicos e que, não se referindo especificamente ao futuro HTS, escreveu:


“Ressalvando o facto de não me dedicar a este tipo de projectos e portanto com carácter genérico e eventualmente desajustada a situação particular, a questão da flexibilidade e adaptabilidade serão sempre melhores, num esquema multi-módulos de menor altura do que num monobloco mais alto, pelas maiores possibilidades de aumentar o número de edifícios nos interstícios, desde que essa expansão eventual esteja pensada e programada num plano que preveja, no mínimo, espaços verdes
entre edifícios onde se possa ter área suficiente para num primeiro momento usufruir de alguma paz e num segundo momento se possa construir um edifício com área suficiente para justificar o investimento.
De outra forma, todas as intervenções de acrescentos acabam por ser anexos ou apêndices, geralmente com carácter "provisório" pois é visível que não poderão apresentar as melhores condições, mas que acabam por se prolongar no tempo”


Fim de citação

Ao sermos frontais assumimos a possibilidade de incorrermos em erro. Sem turbulência não há mudança!

Enviem outras opiniões, corrijam-nos!




Antigo Plano funcional!



Local


Nota final: Temos informações que o plano funcional actual foi substituído por outro em que serão construídos vários edifícios de oito andares.
Indaga-se, caso verdade, porque estes planos não são divulgados?


Assina : Pedro Paulo Machado Alves Mendes
Médico Radiologista Hospital D. Estefânia - Lisboa

terça-feira, 24 de junho de 2008

Artigo de Opinião : O Porque dos Serviços de Imagiologia Pediatricos

INTRODUÇÃO PRÉVIA :
Na reunião de 4 de Junho, convocada pelo C.A. do Centro Hospitalar, para apresentação do futuro Hospital de Todos os Santos, fizeram constar que:
"O SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA PEDIATRICO SERÁ PARTILHADO COM O DE ADULTOS".



Uma Ressonância Magnética de Campo Aberto, apropriada a criança, num Hospital Pediátrico Terciário Moderno e que faça parte da capital de um País, já não do 1º, pelo menos do.. 2º ou 3º mundo!















Enviaram-nos um artigo de opinião crítico ao conceito de Serviço de Radiologia transversal a adultos e crianças, defendido pelos criadores do plano funcional do H.T.S. na reunião de 4 de Junho, que agradecemos e publicamos na íntegra: -

TITULO


" PORQUE DEFENDEMOS UM SERVIÇO DE RADIOLOGIA PEDIÁTRICO"

O bem-estar da criança e o seu valor na sociedade dependem da cultura e do clima económico que a rodeia.
O primeiro hospital pediátrico “Dispensary for sick children “ data de 1769, em Londres e dirigia-se a crianças órfãs ou abandonadas. Encerra doze anos depois por falta de suporte financeiro. Nos Estados Unidos, o primeiro hospital pediátrico surge em 1855 em Philadelphia, seguido pela abertura de outros hospitais pediátricos como o de Chicago em 1865 e o de Boston em 1869. Em Portugal o hospital de Dona Estefânia, dedicado às crianças de Lisboa, data de 1860 e foi um dos pioneiros na Europa. A especialidade médica de pediatria nasce em 1893 na escola Médica de Harvard com o professor Thomas Morgan Rotch, o mesmo, que em 1910, publica o primeiro livro de radiologia pediátrica «The Roentgen Method of Pediatrics». A radiologia pediátrica evoluiu lentamente devido a aparelhagem de RX inadequada à população pediátrica sendo necessário um tempo de exposição muito longo para obter uma radiografia. Na década 1920-1930 vários serviços de radiologia foram criados exclusivamente para hospitais pediátricos. Mas é depois da segunda guerra mundial que a especialidade de radiologia pediátrica irrompe. Em 1945 J.Caffey publica o segundo livro de radiologia pediátrica. No final do século XX com o aperfeiçoamento dos equipamentos de RX, a computorização e a explosão de novas técnicas de imagem médica, não utilizando radiação ionizante e sem efeitos biológicos conhecidos, a investigação imagiológica torna-se adequada à criança, sendo hoje a radiologia pediátrica uma ferramenta imprescindível à prática clínica.
O Serviço de Radiologia Pediátrica deve adaptar-se ao meio hospitalar em que está inserido, respondendo com qualidade e prontidão aos exames solicitadas pelas especialidades médicas e cirúrgicas, em doentes internados, externos, ou provindo do Serviço de Urgência.
Um Serviço de Imagiologia dedicado à população pediátrica requer particular atenção:
- Na preparação teórica e prática dos seus profissionais (médicos, técnicos, enfermeiros, auxiliares de acção médica, administrativos).
- No seu equipamento: radiologia convencional, ecografia, tomografia computorizada (TC) e ressonância magnética (RM).
- No atendimento.

A imagiologia Pediátrica requer conhecimentos específicos no domínio da anatomia, fisiologia, fisiopatologia, e patologia pediátrica em muito diferente da do adulto e que se estende desde a idade pré natal ao adolescente; os médicos especialistas nesta área devem também ter um perfeito domínio das técnicas imagiológicas permitindo escolher as estratégias de diagnóstico mais adequadas à criança, optimizar os métodos menos invasivos, sem radiação ionizante e efectuar ou orientar a sua execução de forma consciente e segura. A interpretação desses exames é um desafio contínuo sendo de grande importância a discussão pluridisciplinar com os outros Serviços hospitalares pediátricos médicos e cirúrgicos.
Os técnicos de radiologia, tal como os médicos devem ter treino específico para a realização de exames em idade pediátrica com particular atenção às formas de imobilização da criança, que variam consoante o exame solicitado e o grupo etário e às doses de radiação, respeitando a menor dose de radiação necessária para obter uma imagem com leitura. O trabalho exclusivamente dedicado a este grupo etário permite-lhes uma facilidade de actuação, tornando desnecessárias repetições de “disparos”, de películas ou de outras incidências complementares, beneficiando largamente a criança, poupando-a a doses desnecessárias de radiação e encurtando o tempo do exame.
A colaboração de outros médicos no Serviço de Radiologia Pediátrica, em particular dos Anestesiologistas também é amplamente favorecida com a dedicação destes à Pediatria.
Os procedimentos de enfermagem devem ser manipulados por enfermeiros familiarizados com a prática pediátrica, de forma a decorrerem com maior tranquilidade e de modo menos traumatizante para esses jovens pacientes. Administrativos e auxiliares de acção médica devem também estar adaptados às especificidades das suas funções no Serviço de Radiologia Pediátrica.
A imagiologia médica está dependente dos equipamentos que dispõe. É necessário que os vários equipamentos imagiológicos que integram um Serviço de Radiologia Pediátrica sejam de alta gama e adaptados à população pediátrica com os diversos acessórios. Todo o material médico presente nesse Serviço obrigatoriamente obedece aos requisitos pediátricos tais como o material anestésico ou o carro de emergência médica.
O acolhimento da criança no Serviço de Radiologia é outro aspecto importante a privilegiar. Um exame imagiológico pode correr mal apenas porque não se conseguiu sossegar a criança e obrigar a atitudes mais invasivas como a sedação ou a anestesia. Acalmar a criança passa em primeiro lugar pelos pais que podem estar assustados não só pela forma como irá decorrer o exame como pelo resultado. Uma informação prévia aos pais explicando a importância do exame, a necessidade de uma preparação (jejum, bexiga cheia, etc.), no que consiste e as várias etapas, pode ajudar a responder à ansiedade dos pais e transformá-los em “preciosos” aliados. O bem-estar da criança permite reduzir o medo. A sala de espera deve ser um local agradável e de descontracção com ambientes próprios a cada subgrupo. Uma área mais carinhosa para os lactentes onde podem ser amamentados, limpos e adormecidos. Uma área de brincadeira com múltiplos jogos para crianças pequenas, uma televisão com vídeos passando desenhos animados com heróis conhecidos cativando mais a atenção das crianças em idade pré-escolar. Uma consola com jogos interactivos para crianças em idade escolar. Algumas revistas de moda e jornais desportivos para adolescentes e alguns pais…A distribuição de guloseimas ou a promessa de uma recompensa no final do exame são outras formas de cativar a simpatia dos nossos pequenos utentes. Um ambiente alegre ajuda a superar o tempo de espera.
As salas de exame não podem ser assustadoras. A decoração da sala, muitas vezes a cargo dos Psicólogos, contribui para minimizar o medo do equipamento. Durante a exploração imagiológica a atitude do médico ou do técnico que executa o exame deve adaptar-se não só à gravidade do doente mas à idade da criança para obter o máximo de colaboração. No Recém-Nascido o conforto físico é o principal requisito. Na criança pequena a presença da mãe é fundamental. A criança em idade escolar é receptiva á explicação do exame, demonstra curiosidade em ver as imagens e até vontade em ajudar. O adolescente apesar por vezes do seu grande tamanho reage de forma diferente do adulto. É um período de transição, de afirmação e por vezes de grande turbulência. Deve se respeitar ao máximo a sua personalidade. Pode já ter uma vida sexual activa. Pode querer privacidade e optar pela não presença dos pais na sala.
Estes conceitos são pedra angular de bom funcionamento dum Serviço de Radiologia Pediátrica. Misturar crianças com adultos doentes num mesmo Serviço de Radiologia, desumaniza o atendimento e reduz as capacidades técnicas e profissionais. É importante, se forem necessários mais exames, que a criança volte ao Serviço de Radiologia com um sorriso nos lábios.
É à volta dessa sorriso que a equipa de radiologia pediátrica se une.

Assina: E.S.




Alguns comentários relativamente ao artigo supracitado :

Obviamente existem opiniões divergentes entre pares.
Desafiamos os colegas que não concordam com o acima exposto que expliquem porque a quase totalidade dos autores dos artigos e dos livros de radiologia pediátrica são médicos que exercem em Serviços de Radiologia de Hospitais Pediátricos e não em Hospitais Generalistas, como se propõe ser o futuro Hospital de Todos os Santos. O facto da produção científica ser quase exclusivamente proveniente dos Serviços de Radiologia de Hospitais Pediátricos especializados e não dos Generalistas, prova que é esta dedicação e especialização que permitem atingir a excelência e a criação de ciência.Justificamos assim porque a diluição das sub especialidades em serviços transversais é, no que diz respeito à Pediatria, um retrocesso redutor à era da pré-especialização.

Se tem dúvidas, pesquise na Net : "Radiology childrens Hospitals" e confirme conosco que a era dos exames radiológicos infantis realizados em equipamentos para adultos está ultrapassada há mais de 20 anos!

O Hospital de Todos os Santos que se diz "de ponta", eventualmente aniquilará o Serviço de Radiologia Pediátrico especializado, resumindo-o, segundo algumas opiniões, apenas á ecografia e á radiologia, sem possuir quadro técnico diferenciado e "esquecendo", inclusive, a obrigatoriedade da sala pediátrica com intensificador de imagem para exames contrastados.

O tempo de ocupação da sala que implica o exame pediátrico, a especificidade e o número de RNMs e TCs hoje realizados na Zona Sul, justificam per si , equipamentos dedicados( com uma eventual rentabilização marginal para ginecologia - obstetricia, mas nunca para as outras patologias do adulto e geronte.)
Trata-se assim de um projecto ultrapassado ( procurem imaginar como os julgaria o Prof. Dr. J. Caffey caso se apresentassem como defensores de um Serviço de Radiologia Transversal e indiferenciado...)

Exemplificamos o que afirmamos sem qualquer esforço, transcrevendo um artigo obtido através duma pesquisa rápida na Net:-

Radiology Services at The Children’s HospitalThe Mae Boettcher Center for Pediatric Imaging at The Children’s Hospital is recognized for their expertise in imaging and evaluating a broad spectrum of childhood diseases and conditions use state-of-the-art diagnostic equipment with special pediatric features. The Radiology team at The Children’s Hospital has special equipment designed just for children, making tests more comfortable for kids and also producing more accurate information for our specialists. The Radiology team at The Children’s Hospital consists of board-certified and fellowship-trained pediatric radiologists. Our team works with kids, and only kids, every day. This means they are comfortable dealing with kids and making them feel safe in the test environment. When necessary, conscious sedation is frequently substituted for general anesthesia depending on patient age and type of procedure.

Conditions Treated
Imaging services are performed for all childhood diseases or conditions, including:

Cardiovascular conditions
Chest and respiratory conditions
Gastrointestinal conditions
Neonatal conditions
Neurological conditions
Oncology conditions
Orthopedic conditions
Skeletal conditions
Traumatic injury
Urologic conditions
Imaging Technologies Provided at The Children’s Hospital
Radiography and X-rays
Ultrasound
Magnetic Resonance Imaging (MRI)
MRI is particularly useful in evaluating neurologic, orthopedic and oncologic disorders. The technology's unprecedented image accuracy can mean the early detection and treatment of many diseases. Magnetic resonance angiography (MRA) allows for non-invasive visualization of veins and arteries without intravenous contrast administration. Maximum patient comfort and security including:

Noise cancelling technology and music to help children relax
Two-way audio system so child and clinician can communicate throughout the exam
Constant closed-circuit TV supervision for complete patient safety
Computerized Tomography (CT or CAT Scan)
A CT, or CAT, scan enables specialists at The Children’s Hospital to look at ‘slices’ of a patient’s body. The use of contrast agents, administered through an IV, can be used, depending on the tissues that need to be seen. High-speed, high-resolution technology with spiral scan capability permits an entire abdominal exam to be performed in less than 10 minutes. Fluoroscopic CT with real time imaging is used for CT guided intervention. Scanning and programmable sub-second imaging can eliminate the need for sedation with most children.


No futuro Hospital de Todos Santos o Servico de Radiologia será comum com o de adultos !
Como afirmar, então, tratar-se do plano funcional de um Hospital Moderno!?

Apoia a plataforma! Defende um Hospital Pediátrico Especializado para Lisboa!



segunda-feira, 16 de junho de 2008

Reflexões sobre o alegado “problema sentimental” que imputam como sendo a motivação preponderante na Campanha em Defesa do HDE.

Continuamos aqui a critica sobre "o dito" na reunião de 4 de Junho com o C.A. do Centro Hospitalar

Reflexões sobre o alegado “problema sentimental ” que imputam como sendo a motivação preponderante na Campanha em Defesa do HDE.




Alguém ,conscientemente, poderá confundir o Hospital D. Estefânia com o Hospital do Desterro?

Alguém poderá deixar de perceber o significado histórico, científico e cultural que é pactuar com a destruição do HDE, berço da Pediatria Portuguesa, tomando a titulo de exemplo de integração a comparação do HDE com a dum Hospital como o do Desterro, que dispunha na ocasião do seu encerramento de apenas duas valências de referência,já pré-existentes noutros hospitais do grupo !!?

Quando se afirma que as mudanças e transições custam, mas que fazem parte da vida e são um ónus a pagar em favor duma real melhoria na prestação de cuidados de saúde das populações, quem não concorda???.

Utilizando com exemplo o Hospital do Desterro, compreendemos que os seus funcionários tenham sentido pena, mas era imprescindível uma reorganização da carta Hospitalar. Uma eventual cedência ao compreensível sentimentalismo, nessa situação, teria sido inaceitável.

Confundir, contudo, esta integração com a destruição irreversível e a diluição do único Hospital Pediátrico de Lisboa e Zona Sul, e o único do grupo com creditação internacional, descaracterizando-o agora no Centro Hospitalar para o fazer depois desaparecer no futuro HTS, será, a consumar-se, um acto de Lesa Pátria,e reflecte, no mínimo, insensibilidade e desconhecimento da matéria em estudo.

Ns reunião realizada em ( 4/06/2008) no HDE, um dos defensores do actual projecto, respondendo á indagação feita por um dos presentes, sobre o destino do HDE, disse em tom "compreensivo" que entendia as objecções e sentimentos das pessoas em relação aos planos que se pretendem aplicar ao HDE pois já tinha passado por processo similar no seu extinto Hospital…

Ressalta-se o fato de, nesta reunião, ter ficado patente no silêncio presente, o repúdio á política prevista para o centenário Hospital D.Estefânia, tão considerado pelos portugueses (A petição em sua defesa já com mais de 76000 assinaturas, assim o comprova!).

Não se pode imaginar e fica-se sem palavras ante o fato de terem descartado e nem "trazido á baila" algum estudo prevendo opções para a requalificação e melhoria do HDE ou para a criação de um novo hospital pediátrico para Lisboa !

Para nós é inconcebível a política que se intenta para o HDE. È difícil perceber o alcance e as consequências destas medidas que nos impõe!

Face a isto é fácil compreender porque as manifestações de repúdio muitas vezes não são expressas, o nível do desagrado é de tal ordem que sua resposta poderá não ser compatível com a civilidade necessária na interacção ao vivo!

Senhores, não se confundam nem esperem confundir-nos! O que se passa é que vocês, talvez inconscientemente, estão objectivamenete a destruir o berço da pediatria portuguesa e o único Hospital que lhe é dedicado da Zona Sul do País !

domingo, 8 de junho de 2008

Sobre a Reunião para Apresentação do Hospital de Todos os Santos pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar





























































No dia 4 de Junho de 2008 , realizou-se no auditório do Hospital de D. Estefania uma reunião organizada pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar. Rica em ilações procuraremos analisa-la de forma sistematizada ao longo de vários textos que publicaremos no Blog e Boletim .

Nesta reunião o primeiro ponto da ordem de trabalhos foi :

Apresentação do Hospital de Todos os Santos ( filme)


A esta apresentação se reportara primeiro texto que aqui publicaremos onde faremos uma critica a apresentação ficcionada e projectiva do Hospital, apresentada em vídeo que inaugurou a reunião e procurou estabelecer a relação e semelhanca de objectivos do novo hospital com o primeiro Hospital de Todos os Santos, mandado erigir pelo rei D. João II em 15 de Maio de 1492 e inaugurado pelo Rei D. Manuel em 1501.

Apresentação do Hospital de Todos os Santos (filme) •


Em primeiro lugar saudamos o facto de ter sido realizada uma Sessão Pública sobre o Plano Funcional do futuro Hospital de Todos os Santos.
Até o presente todas os factos eram dados com adquiridos e os funcionários estavam afastados de qualquer opinião.

Folgamos ainda em saber que se trata de um plano ainda em aberto a reformulações e que o antigo (que vivamente aqui criticamos) esta a ser alvo de completa reformulação, admitindo-se agora individualização do edifício pediátrico. (positivo, mas que quanto à nós por si insuficiente de acordo com documento da antiga Comissão médica)

Julgamos que assim implicitamente concordam que as opiniões que temos emitido são construtivas e nossa luta benéfica para a criança.

Pensamos contudo que não será em reuniões daquele tipo que poderão se chegar a consensos esclarecedores.

È imprescindivel criar comissões de consultadoria com representividade cientifica , clínica e técnica para acompanhamento para o novo plano funcional. Há que dar divulgação na Internet e publica do novo plano director e das propostas para sua melhoria . Há que solicitar as Direcções e Serviços pareceres e propostas .

Só desta forma se evitam lapsos amadores (como por exemplo a o do equipamento da neonatologia em que se provou que o numero de camas proposto foi feita ao acaso sem aconselhamento ou mera opinião da Direcção do Serviço).
È obrigatório envolver o corpo clinico do HDE no projecto se o quizermos coerente e fundamentado.

Sem a criação de estruturas de consultadoria para criação de um plano funcional , qualquer discussão é formal e sem efeitos praticos e estas sessões de esclarecimento " serviram apenas para iludir a inexistência de um plano fundamentado e serão propagandisticas.

Pretendemos assim de forma sistematizada e acompanhando a agenda da reunião analisar alguns dos temas abordados.

Neste artigo, principiaremos pelo enquadramento histórico do projecto que nos foi proporcionado através de um filme publicitário que inaugurou a referida sessão informativa.

Nesta apresentação ficcionada e projectiva do Hospital, os criadores do projecto procuraram estabelecer-se a relação e semelhança de objectivos com a história do primeiro Hospital de Todos os Santos, mandado erigir pelo rei D. João II em 15 de Maio de 1492 e inaugurado pelo Rei D. Manuel em 1501.

O antigo Hospital foi, como é patente na gravura em epigrafe, de um belo e grandioso Hospital monobloco que foi sucessivamente reconstruído e finalmente destruído após três grandes incêndios, o último dos quais na sequência do grande Terramoto de Lisboa, em 1755.
Interessa assim saber se a longa mas triste história do antigo H.T.S., trás algum ensinamento a reter e aproveitar no novo projecto em que referiram como paradigma. Quanto a nos sim, mas esta não parece ter sido assimilada pelos defensores actuais que persistem no mesmo erro que facilitou a destruição do antigo.
Antes de discorrer sobre o tema a titulo de preambulo, chamamos a atenção nas figuras em epigrafe para a bela arquitectura do antigo HTS e que contrasta com a maqueta do novo Hospital de Chelas, de acordo com publicado na Internet. Nesta ultima se propagandeiam apenas números em grandes parangonas afixados em um quadrado de betão colorido á azul .
Valorizam-se as “estatísticas “ mas o….moderno conceito de conceito de que “o ambiente também cura” esta esquecido.

Bem vamos ao que interessa: O que há apreender com o antigo malogrado HTS e incorporar na construção do novo HTS?


Para tal e fundamental que se compreenda a real dimensão da tragedia da História do “Hospital Real Todos o Santos”
Esta descrita de forma sumaria mas elucidativa e não ficcionada nos excertos da crónica de referência do Padre João Bautista de Castro (Após duplo clique em cima da imagem obtém-se ampliação e melhor leitura)
O referido autor foi um historiador da época, e este seu livro é considerado de referência e foi editado três anos (1758) após o Terramoto, chamado de Lisboa (1755).

Não nos cabe aqui, inclusive por falta de conhecimentos avaliar se os preceitos da construção anti sísmica serão respeitados no futuro HTS (como o foram no palácio da Caixa Geral de Depósitos considerado como grande referencia pelos especialistas por ter sido construído sob esferas de betão)
Não nos cabe igualmente avaliar se a geologia dos terrenos de Chelas foi avaliada (lembremos o sucedido no Hospital Pediátrico de Coimbra cuja construção tem-se atrasado por estar a ser construído em um terreno alagadiço….).
Caberá assim aos conhecedores de que a Zona Oriental de Lisboa e o Vale de Chelas de risco sísmico,( ainda maior da actual topografia do HDE) avaliar sua geologia particular e definir todas as condicionantes do projecto.

Mas se não nos reportamos ao risco sísmico já podemos tecer algumas considerações sobre a maior morbilidade dos incêndios que os acompanham ou existem por si sós.

Pensamos ser intuitivo que os grandes edifícios monobloco, como o que pretendem construir e foi o antigo H.T.S são impeditivos não só na circunscrição dos incêndios mas o que é mais grave, na evacuação dos doentes

Disse-nos uma arquitecta de que solicitamos um parecer que ressalvando não tecer qualquer comentário sobre o H. de Todos os Santos que desconhece escreveu-nos que:

“Menores distâncias entre os compartimentos e o solo, terraços acessíveis a escadas/helicópteros, e menos pisos a percorrer são fundamentais todas as evacuações eficazes. E tal só se torna possível em projecto multi módulos com edifícios não muito altos, separados entre si por espaços largos que permitam livre circulação.
Estas asserções são particularmente verdadeiras quando reportamo-nos a crianças com capacidades cognitivas e motoras imaturas, doentes, acamadas, ventiladas).”

ou

" I. Breitman, falando sobre a evolução da arquitetura hospitalar durante palestra realizada Congresso de Administração Hospitalar, em 1997, chamou a atenção para o surgimento de uma nova proposta, caracterizada por hospitais horizontais, de no máximo dois pavimentos, em que os diferentes setores hospitalares se
distribuiriam em pisos intercalados, ligados por meio de rampas.
O novo modelo teria, entre outras vantagens, o fato de dispensar o uso de elevadores e facilitar a evacuação dos pacientes, no caso da ocorrência de incêndio"

Concluindo quanto a nós, para além da óbvia justificação de um Hospital Pediátrico especializado Terciário em Lisboa, argumento que se basta a si próprio , afirmamos que:

A diferenciação arquitectónica física do conjunto materno infantil em um edifício separado com altura aceitável e amplos acessos envolventes de modo a circunscrever catástrofes ou minorar a sua morbilidade poderá por si só justificar um edifício materno infantil individualizado no futuro HTS.

Pensamos assim que tão ou mais importante do que citar a história é apreender as sua lições!

domingo, 1 de junho de 2008

A campanha amadurece e ganha impeto - No Dia Mundial da Criança é publicado o primeiro numero do Boletim ..................





















Hoje dia 1de Junho de 2008, Dia Mundial da Criança, sai a público na Internet a versão digital do primeiro numero do Boletim da Plataforma De defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa.

Amanhã Segunda Feira , será distribuído na sua forma impressa.
Lê e Divulga!

EDITORIAL


BOLETIM A ESTEFÂNIA
Colegas, amigos, profissionais de saúde, cidadãos atentos
à condição da criança,

Dentre promotores e apoiantes, somos apenas alguns dos muitos profissionais do Hospital de Dona Estefânia e cidadãos de Lisboa e do País preocupados com a situação criada pelo projecto de extinção do único Hospital Pediátrico do Sul do País e a sua substituição por um departamento de pediatria encaixado na torre do futuro Hospital Geral de Todos os Santos, em Chelas, copiando os modelos dos hospitais generalistas próprios da periferia das metrópoles, neste caso, de Lisboa.
Porque decisões desta dimensão e gravidade para a condição e assistência à criança vão muito para além do horizonte temporal da vigência dos poderes que as tomam e nem sempre são baseadas em critérios claros e opiniões de entidades com reconhecido conhecimento técnico, seria de elementar prudência informar e ouvir as reflexões de cidadãos e a experiência de profissionais directamente implicados nestes problemas.
O processo de extinção do Hospital de Dona Estefânia, o plano funcional do futuro Hospital de Chelas e as orientações que emanam do actual Centro Hospitalar, são um verdadeiro “toque a finados” para assistência especializada à criança no ambiente pediátrico que lhe é próprio e paradigmático das cidades dos países desenvolvidos. O inconformismo perante estes factos levou um pequeno grupo de médicos do Hospital a criar o blogue www.campanha.pelo.hde blogspot.com como primeiro contributo a um exercício de cidadania que tornasse possível a discussão sobre este tema, em contraponto à metodologia das decisões de gabinete que, e ainda se está no principio, se mostraram já tão desastrosas para a unidade institucional do nosso Hospital e expectativas quanto ao futuro. O impacto do blogue alargou o interesse dos profissionais, deu a conhecer a várias entidades a delicada situação criada e, a vários níveis da sociedade, gerou um movimento de adesões que carecia de expressão e concretização. A fórmula encontrada foi o lançamento de uma petição na Internet (ver adiante) onde se solicita ao poder politico uma discussão adequada das decisões anunciadas e a sua eventual revisão, fundamentada nas preocupações próprias, nas que foram chegando através do blogue e dos contactos pessoais com profissionais e cidadãos, uns optando pelo anonimato, outros expondo-se, que consideram em risco os legítimos interesses
da criança. De forma a dar resposta às inúmeras pessoas interessadas neste movimento cívico e proporcionar um veículo de divulgação de factos e opiniões sobre a extinção do Hospital pediátrico e a sua substituição projectada num
“Anexo pediátrico” (tal como consta no Plano funcional do Hospital de Todos os Santos), iniciamos a publicação deste boletim, de circulação alargada mas essencialmente dirigido aos profissionais do Hospital de Dona Estefânia.
Nestas folhas A4 – “A Estefânia” – edição não-regular, cabem todos os que pretendam contribuir para este movimento cívico, debatendo ideias e projectos, comentando decisões e afirmações dos intervenientes no processo mas, em nenhum caso, tecendo referências gratuitas a pessoas ou instituições estranhas ao objecto do movimento e à defesa da condição da criança.
Esperamos que “A Estefânia” seja um contributo para o debate e maior consciencialização sobre as consequências que o projecto do futuro Hospital de Todos os Santos- Chelas terá sobre a assistência às crianças da Grande Lisboa, Sul do Pais e Regiões autónomas. Esperamos que sejam devidamente consideradas as necessidades das crianças portadoras de doença crónica e maior morbilidade, a sua condição na sociedade e os seus direitos à distinção positiva, nos quais se incluem a assistência em estruturas desenhadas, equipadas e funcionalmente adequadas, quer à sua individualidade biopsíquica, quer ao imperativo social e ético de lhes proporcionar as melhores condições técnicas possíveis sob procedimentos e circuitos humanizados, logo, no melhor ambiente dos seus hospitais pediátricos.
Mário Coelho (Pediatra do HDE, Apoiante)




CARTA A ENTREGAR À TUTELA PELOS
PROMOTORES DA PETIÇÃO EM DEFESA
DO HOSPITAL PEDIÁTRICO DE LISBOA


Construímos esta Plataforma Cívica porque:
SOMOS DEFENSORES:
– Do direito de Lisboa (e do Sul do País) a um Hospital Pediátrico
Especializado, conceptualmente e tecnologicamente moderno e
avançado, de acordo com os superiores interesses da criança, como
vem sucedendo na esmagadora maioria das grandes cidades da Europa
e da América, no espírito que levou à criação do Hospital de D.
Estefânia por D. Pedro IV de acordo com os desejos de sua mulher,
a Rainha D. Estefânia.
– Do Direito das crianças a terem um espaço próprio, com ambiente
hospitalar adequado, construído e organizado de forma a propiciar
o respeito integral pelas suas particularidades, físicas e psicológicas.
Isso implica a concentração de meios, a nível transversal e vertical,
de todas as áreas de assistência e apoio necessárias à criança e ao
adolescente, mas sem que transversalidade possa significar partilha
com adultos, como sugere o plano funcional do futuro Centro Hospitalar Oriental de Lisboa.
– De que os planos para a saúde materno-Infantil devem nortear-se
por directrizes que contemplem o presente, mas sobretudo o futuro e, nesse aspecto, também um Hospital Pediátrico é prioritário num País que necessita, justa e realisticamente, de promover a natalidade.
– De que o actual espaço do Hospital de D. Estefânia é património cultural e afectivo da criança, da Cidade e do País há 128 anos (sendo um dos mais antigos da Europa) e à criança deverá manter-se dedicado.
DISCORDAMOS:
– Que o Hospital de D. Estefânia seja transformado em mais um
Serviço de Pediatria Médico-Cirúrgica, agregado ao futuro Hospital
de Todos os Santos, com a condição da criança afastada dos núcleos
de decisão. O abaixo-assinado, já com mais de 76.000 assinaturas,
vem certamente dar razão a esta discordância.
– Que a opinião, documentada, da Comissão Médica do Hospital
D. Estefânia, pareça ter sido ignorada. Acresce, por outro lado, que
a agora projectada integração do Hospital de D.Estefânia no Centro
Hospitalar Oriental de Lisboa, nem sequer era inicialmente contemplada, o que parece dever-se a razões conjunturais e não de princípio.
CONSIDERAMOS:
– Que o Plano funcional apresentado para o futuro Hospital de Todos
os Santos é redutor, não só na essência como nos conteúdos (camas,
gabinetes de Consulta, Especialidades disponíveis, etc.). Pretendendo
apresentar-se como um Hospital “de ponta”, subverte a
continuidade da personalização dos cuidados necessários, da doença
aguda até aos cuidados da recuperação e convalescença, podendo
lesar gravemente a relação afectiva entre Profissional de Saúde/Doente/Família, já natural e inicialmente estabelecida.
– Que se desconhecem eventuais parcerias e prioridades a negociar
para o financiamento e manutenção das novas estruturas e eventuais
condicionamentos que possam ter efeito negativo na Assistência Pediátrica.
Isto sem esquecer os planos (com mais de duas dezenas de
anos) para construir um novo edifício nos terrenos do Hospital.
– Que foi muito positiva a afirmação pública da SrªMinistra da Saúde,
de que o actual espaço/Hospital D. Estefânia (se este vier a ser integrado
no Hospital de Todos os Santos) se manterá ao serviço da Pediatria.
Concluindo: Os superiores interesses da criança e do adolescente,
impõem a existência, em Lisboa, de um Hospital Pediátrico Polivalente,
conceptualmente e tecnologicamente moderno, com verdadeira
autonomia técnico-administrativa.

Promotores da Plataforma (Ordem alfabética): Ana Paula Soudo
(Fisiatra), António Gentil Martins (Cirurgião Pediatra), Carlos Azevedo
(Capelão), Fátima Alves (Cirurgiã Pediatra), José Pedro Vieira (Neuropediatra), Pedro Paulo Machado Alves Mendes (Radiologista), Teresa Rocha (Anestesista)
MAIO 2008