Light of HOPE
Peace
Fotos de "pelavidafora" (Daniela Duarte Moreira)
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
APOIO À CAMPANHA PELO HOSPITAL DE DONA ESTEFÂNIA - PATRIMÓNIO DA MÃE E DA CRIANÇA Petition
O BOM ANO DE 2008 PARA AS CRIANÇAS DE PORTUGAL, TAMBÉM DEPENDE DE SI:AJUDE A SALVAR O HOSPITAL D.ESTEFÂNIA!
SANTO ANTÓNIO O PADROEIRO DE LISBOA E POR MAIORIA DE RAZÃO ...
Esta imagem pode e deve ser copiada, divulgada e impressa sem citar os direitos de autor.
Apesar de âmbito nacional da campanha, esta Arca de Noé adaptou-se ao simbolismo de Lisboa, e à relação secular de carinho e de protecção que a cidade e os seu habitantes tem pelo Hospital D. Estefânia.
Alguns simpatizantes da campanha, elegeram Santo António como Padroeiro desta campanha.
Os não crentes, imagina-se que em respeito à liberdade religiosa, ou por tratar-se de um Santo simpático, ou até mesmo por se considerar seus Serviços imprescindíveis nessa crise de natalidade que Portugal atravessa, pelo menos até agora, por via das dúvidas, não votaram contra...
APOIO À CAMPANHA PELO HOSPITAL DE DONA ESTEFÂNIA - PATRIMÓNIO DA MÃE E DA CRIANÇA Petition
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Em defesa publica do HDE . Divulga conosco este Manifesto aos Portugueses !
Cidadãos de Portugal! Cidadãos de Lisboa, Sul e Ilhas!
Pais, mães e amigos das crianças de todo o mundo que o Hospital D. Estefânia acolhe.
Profissionais de saúde que se dedicam ao atendimento e tratamento dos que confiadamente procuram os serviços desta instituição.
O Hospital de D. Estefânia corre perigo de extinção!
Toda uma longa história de 130 anos ao serviço da pediatria portuguesa poderá ser apagada.
É ainda tempo de os cidadãos de Lisboa, e mesmo de todo o país, se manifestarem por todas as formas ao seu alcance, exigindo explicações sobre o que pretendem impor às nossas crianças e a todos nós, não aceitando que esse Hospital, único Hospital Pediátrico em Lisboa e região, que atende um enorme contingente de crianças de todo Portugal, seja gradativamente destruído.
Adere ao abaixo assinado ao Presidente da Republica Portuguesa,
http://www.PetitionOnline.com/hde2007/petition.html
Movimento "Apoiar e Defender o Hospital D. Estefânia, Patrimônio das Crianças e Mães de Portugal."
Pais, mães e amigos das crianças de todo o mundo que o Hospital D. Estefânia acolhe.
Profissionais de saúde que se dedicam ao atendimento e tratamento dos que confiadamente procuram os serviços desta instituição.
O Hospital de D. Estefânia corre perigo de extinção!
Toda uma longa história de 130 anos ao serviço da pediatria portuguesa poderá ser apagada.
É ainda tempo de os cidadãos de Lisboa, e mesmo de todo o país, se manifestarem por todas as formas ao seu alcance, exigindo explicações sobre o que pretendem impor às nossas crianças e a todos nós, não aceitando que esse Hospital, único Hospital Pediátrico em Lisboa e região, que atende um enorme contingente de crianças de todo Portugal, seja gradativamente destruído.
Adere ao abaixo assinado ao Presidente da Republica Portuguesa,
http://www.PetitionOnline.com/hde2007/petition.html
Movimento "Apoiar e Defender o Hospital D. Estefânia, Patrimônio das Crianças e Mães de Portugal."
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
ABAIXO ASSINADO - NOTÍCIAS, INFORMAÇÕES E COMENTÁRIOS
ENTREVISTA NA TVI
Agradecemos à Comunicação Social a divulgação da nossa "Petição Online" .
Para além do Jornal "O Metro" , agradecemos a divulgação, e logo que possível a comentaremos pois nesta não fomos ouvidos.
respondemos aos outros órgãos de comunicação que nos tem procurado. Agradecemos igualmente as inúmeras mensagens que nos tem enviado . Algumas são anónimas e decidimos aceitar a publicação de mensagens anónimas desde que estas tenham conteúdo que nos pareça sério, mesmo que esteja em desacordo com a nossa leitura dos acontecimentos.
Esta nova orientação do Fórum, fundamenta-se no facto de termos consciência de que muitos ainda não compreenderam que :
-Em Estados democráticos, não é crime o fato de participar, conhecer e inteirar-se, de tudo que se faz e pensa relacionado com a saúde de nossos filhos e das gerações vindouras.
- O direito a informação sobre todos os aspectos relacionados com a saúde materno-infantil é um direito te todos, e que não deve existir medo de se exercer cidadania de forma construtiva e participativa!
-Que a presença deste medo e timidez em exprimir suas posições na nossa sociedade, reflecte o atraso em cidadania de Portugal, relativamente à Europa Civilizada. Facto que alguns de nossos dirigentes infelizmente ainda não se aperceberam.
ainda informamos que :
- O professor António Gentil Martins é um simpatizante desta Campanha, e tem mantido até agora independência explícita e absoluta no que diz respeito a sua organização. Desta forma associa-se a nós apenas em alguns eventos. Estamos certos contudo que poderemos continuar a contar com a sua participação.
- Vimos aqui publicamente agradecer a sua coragem, frontalidade e solidariedade , um exemplo para todos.
- O professor Gentil Martins, não sendo o único porta voz da Campanha, acedeu ao nosso pedido (pois é um dos representantes históricos do prestigio do H.D.E) de ser nosso porta voz da Campanha na entrevista dada a TVI.
-Consideramos, como os funcionários deste Hospital, que por inerência e mérito histórico, o Professor Gentil Martins pertence e pertencerá sempre ao Hospital de D. Estefânia, sendo inquestionável o seu direito a participação em todas as actividades do Hospital.
-Tratou-se assim do cumprimento de um formalismo institucional, sem relevância ou outras implicações.
- Respeitamos e acatamos a orientação dada . A localização da entrevista no exterior foi-nos inclusive favorável pois esta teve como pano de fundo a Bandeira Azul que orgulhosamente informa da data da fundação desta Instituição que queremos preservar.
-Reiteramos o nosso agradecimento ao Professor Gentil Martins, e à Comunicação Social pelo apoio a esta Campanha. - - Agradecemos igualmente ao Gabinete de Comunicação, a forma amável e profissional como nos orientou .
Assina:
Comissão para defesa do HDE
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ALGUNS ESCLARECIMENTOS RELATIVOS A NOTICIA DIVULGADA NO JORNAL "O PUBLICO" DO DIA 20 DE DEZEMBRO, RELATIVOS AO ABAIXO ASSINADO ,AO PRESIDENTE DA REPUBLICA PORTUGUESA.
Antes do mais agradecemos ao Jornal o Publico divulgação da nossa Campanha.
Como a noticia em epigrafe não resultou de uma entrevista presencial, torna-se necessário um esclarecimento e melhor enquadramento da origem do Abaixo Assinado.
A saber :
- O Abaixo Assinado ao Presidente da Republica, surge do acordo implícito entre vários profissionais.
O proponente citado, apesar da iniciativa é um entre os outros e julga-se desnecessário dizer de que os conhecimentos, mérito, representatividade publica, clínica e cientifica dos outros apoiantes e subscritores é que poderão levar a bom porto esta campanha.
- Esclarece-se que grupo proponente deseja-se apenas como dinamizador, não exclusivo de um movimento pró-associativo aberto a todos os defensores do Hospital D. Estefânia.
- Os proponentes não se arrogam de qualquer representatividade sobre o quadro clínico do Hospital Dona Estefânia. Afirmamos sim que este quadro clínico não tem sido auscultado de forma organizada e representativa , e esta é opinião mesmo de alguns indigitados, como, por justiça inerente de funções e conhecimento , o deveria ser em matéria e procedimentos de tal importância.
-Por esse motivo, os proponentes acabam por de fato fazerem eco aos muitos anseios e desalento de opiniões que se tem ouvido por toda parte.Quaisquer duvidas que possam surgir sobre uma eventual subjectividade desta apreciação, só se resolverão através de consulta aberta e votação publica, e não de apreciações institucionais unívocas!
-Cumpre deixar bem claro o meu endosso pessoal integral ao "Documento da Comissão Médica" que foi elaborado previamente ao actual processo administrativo,e não poderia, nem me caberia, qualquer direito de criticar a criação Hospital de Todos os Santos. Contudo, o que não pode ser omitido, e que está de acordo com o que ali está explicitado, é que essa criação implica necessariamente no paralelo respeito à especificidade física, administrativa e histórica do actual Hospital D. Estefânia .
-Finalizando, quero sublinhar que o supracitado documento elaborado pela antiga Comissão Médica ( "Documento da Comissão Médica", o qual só viemos a conhecer subsequentemente, e então o publicamos neste Fórum) deveria ser consultado para qualquer apresentação fundamentada sobre o actual movimento. Reiteramos seu conteúdo , e identificamos que, quanto a nós ,ele constituiria inteiramente, a plataforma consensual que uniria nos seus pressupostos as diversas sensibilidades para a acção decorrente deste, ou doutros projectos.
Subscreve,
Pedro Paulo Mendes
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ALGUMAS INFORMAÇÕES PERTINENTES SOBRE O ABAIXO ASSINADO:
1 - É IMPORTANTE SUBLINHAR QUE OS PROPONENTES NÃO TEM ACESSO AO ENDEREÇO DE EMAIL DOS APOIANTES. ESTE DE INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA, QUANDO DA ASSINATURA, FICA EM POSSE EXCLUSIVA DA ENTIDADE QUE DISPONIBILIZA O SERVIÇO DE ABAIXO ASSINADO (PETITION ONLINE), A QUAL GARANTE A SUA ABSOLUTA PRIVACIDADE E CONFIDENCIALIDADE.
ESTE DADO TEM POR FIM UNICO O DE VALIDAR A ASSINATURA PERANTE ENTIDADE INTERNACIONAL COMPETENTE. O NUMERO DO BILHETE DE IDENTIDADE, SE BEM QUE IMPORTANTE, E QUE AGRADECEMOS QUE ESCREVA, NÃO É OBRIGATÓRIO.
2- AS ASSINATURAS DE APOIANTES COM COMENTÁRIOS EXTEMPORANEOS AO ABAIXO ASSINADO, MESMO QUE VALIDADAS, INFELIZMENTE TERÃO QUE SER EXCLUIDAS NO MOMENTO DA ENTREGA DO ABAIXO ASSINADO.
ESTA CAMPANHA PARA ALCANÇAR O SUCESSO QUE TODOS ALMEJAM, TEM UM CARACTER NACIONAL E NÃO PODERÁ ESTAR PERMEADA POR PAIXÕES POLITICO PARTIDARIAS OU FILOSOFICAS, POR MAIS SIMPATICAS, ANTIPATICAS, JUSTAS, OU INJUSTAS QUE POSSAM PARECER A ALGUM DOS PROPONENTES, OU APOIANTES INDIVUALMENTE.
NO CASO DE TAL TER ACONTECIDO COM SUA ASSINATURA, PEDIMOS SINCERAS DESCULPAS, E AGRADECEMOS QUE VOLTE ASSINAR SEM QUALQUER COMENTÁRIO.
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ALGUNS COMENTÁRIOS E OPINIÕES QUE NOS VÃO CHEGANDO:
On 12/6/07, Gui Lima
Ainda espero apurar essa notícia. Não ouvi nenhuma declaração oficial.
Apenas me chegou um mail sobre esta campanha, reencaminhado.
A ser verdade, há que actuar. Não é o défice de costas largas, muito
menos as vontades particulares de ninguém, que vão sacrificar o único
hospital de crianças do País, onde e como em nenhum outro, mães e e
filhos se sentem tão seguros e acarinhados. Sei, porque para lá corro
vezes sem conta. E vejo, ouço e sinto a enorme diferença no tratamento
dos meus filhos, a enorme diferença de estar num hospital exclusivamente dedicado à saúde infantil. A forma como os médicos e os enfermeiros da Estefânia trabalham é comovente.Jamais esquecerei. Mal posso acreditar que haja alguém no Poder com semelhante intenção. Bem basta a vergonha que é o IPO transitar de onde está, quando há espaço envolvente para ser ampliado.
Fechar o Hospital D. Estefânia... é possível, Se erguerem outro similar que não fique nos arrabaldes de Lisboa. Porque se há escolas superlotadas nesta cidade, se o meu filho vai esperar 6 meses para ser operado aos ouvidos lá na Estefânia, e isto é sintomático, é porque existe um número significativo de crianças em Lisboa que precisam deste Hospital perto da porta.
Francamente, espero que a minha revolta fique por aqui e não tenha sequer razão de ser.
Obrigado.
Até breve,
Gui Abreu de Lima
Temos de ganhar coragem,não temermos as tempestades, e por todos os meios que temos ao nosso alcance, travar esta medida, que para além de irresponsável e anti democrática, é também contra a saúde das nossas crianças e suas mães.
Força!
Rui Coelho
É de facto triste a situação actual após tanto trabalho para se
dignificar o HDE.
Como lisboeta vejo com preocupação a não manutenção dos nossos
símbolos e das nossas referências.
Para além de que esta sistemática integração ou aglutinação das
Unidades mais pequenas e qualificadas não preconiza um futuro saudável
para as nossas crianças.
Vou subscrever a petição.
Tem chegado igualmente emails a caixa de correio do Blog que não explicitam se desejam a sua assinatura publicada. Transcrevemos desta forma as mensagens anonimizadas
Caro colega
...Já assinei e gostaria de aderir à Associação. O que será necessário fazer?
...Porque não referiram que a Cirurgia Pediátrica surgiu em Portugal em 1917 ( Jaime Salazar de Sousa ) e que foi a partir dele que a Especialidade se estendeu a todo o país ( excepto no Porto e arredores…)?
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HOSPITAL D. ESTEFÂNIA - CRIANÇA NEGLIGENCIADA ? CRIANÇA BATIDA? PROPOSTA PARA UMA INVESTIGAÇÃO JORNALÍSTICA.
Atrás de uma realidade visível,de afecto e amor construída pelos profissionais, está uma outra realidade que lhes escapa (habituados que estão,já de forma inconsciente, tal qual como se de fado se tratasse...), e contra a qual muitos de nós agora lutamos!
Soa de forma estranha, e mesmo algo sinistra, emanando a sensação incomoda do frio das pedras no inverno, a fala dos que advogam a desarticulação do HDE, e dizem que o importante é o espírito, e este é que tem que ser salvo:-Perguntem a todos que tem em mãos corpo e espírito em harmonia, se não condenam os que querem os separar em vida?!
Na fundamentação de planos economicistas, fala-se em evolução das negociações, como se tratasse de um leilão...Quarenta?!!! Sessenta?!!! Finalmente, 100 camas e nada mais!!! Será este o " espírito" que querem preservar???
Assim como o se perscrutar atentamente o olhar de uma criança, nos permitirá perceber do seu ânimo e envolvência afectiva, assim também, é necessário observar com atenção para o que esta a acontecer ao Hospital D. Estefânia:
-Nada mais terrível e doloroso para nós ,profissionais de saúde que trabalhamos no Hospital D. Estefânia, quando nos chega às mãos um bebe indefeso com sinais de violência e sevícias , algumas das vezes habilmente disfarçados.
Uma criança negligenciada resulta de uma atraso cultural e económico , uma criança batida pode ser vitima de mãos com luvas brancas.Algumas destas crianças infelizmente acabam por morrer.O diagnóstico e a descoberta das causas e culpados nestes casos nem sempre é fácil, e implica trabalho de investigação, pois as aparências iludem.Nem sempre a luta contra o tempo é vitoriosa.
Consideramos que o caso do Hospital D. Estefânia pode também ser analisado tomando-se como imagem esse prisma da criança negligenciada, ou batida.
E é por isso que, convidamos o jornalismo de Portugal a não se limitar a uma reportagem apenas das aparências e fragilidades do HDE, mas sim a procurar as causas reais do que se passa, ajudando-nos assim a salvá-lo enquanto ainda há tempo!
Um observador externo, que pergunte pelos responsáveis pelo actual estado do HDE, ouvirá de alguns funcionários as culpas de anteriores administrações, ministérios e governos...Todas elas justificando a necessidade de enterrá-lo o mais rapidamente possível, ofuscando-nos com o brilho futuro de um novo hospital generalista que absorverá e resolverá todos os problemas. Paradoxalmente,essas mesmas pessoas, dão no seu dia a dia todo o apoio ao Hospital...Custa-nos crer que não se sintam eles próprios vitimas das contradições inerentes às suas funções!
Estes administradores podem ser, e na maioria das vezes o são, bem intencionados e cumprem honestamente com suas funções.Falta-lhes,contudo neste caso eventual coerência e auto determinação.Assim,instamos ao Jornalismo que se quer sério e assente na realidade dos factos, que lhes indague da fundamentação e planos para saúde Materno-infantil em Portugal;Indaguem pelos estudos que contrariam os Hospitais Pediátricos dedicados;Indaguem se consideram ou não o HDE um Património Nacional;Indaguem igualmente dos destinos dos terrenos do IPO, e antigo Hospital de Arroios e dos restantes do actual grupo Hospitalar; E por fim, indaguem se existem documentos oficiais assinados e aprovados destes planos e porque eles não são de domínio publico...e se consideram ou não que o deviam ser.
Contudo se ouvissem a antiga Comissão Médica e Direcção Clínica, e instamos que o façam ( Ler documento no Blog)e as Direcções prévias do Hospital, ouviriam falar de sub-orçamentação cronica para os Hospitais Pediátricos, e das dificuldades orçamentais permanentes(a dotação do Estado para uma criança internada é de 50% da de um adulto, mas os gastos são os mesmos, ou maiores. Vergonhoso é que são gastas fortunas incalculáveis em submarinos , luxuosos estádios de futebol etc, enquanto se sub-alimentam os guardiões dos próprios filhos na doença!); Saberiam de Directores e Serviços exemplares e cujos modelos de gestão deveriam se implementados e difundidos ,que se reformam em pleno direito mas precocemente, (procurem saber dos Directores e colegas recentemente reformados ou que voluntariamente se exoneraram das das suas razões), por sentirem-se desanimados e cansados de lutar contra a corrente; Ouviriam dizer que um laboratório encerrou-se, apesar de ter merecido recentemente um prémio Europeu, e isto porque não teve substituída a tempo uma funcionária imprescindível a qual se reformou.E isso porque tratam-se de serviços de referência, neste ou em qualquer outro Hospital que viesse a ser construído!Ouve-se falar em entrevistas à imprensa de unidades fundamentais, que contudo não saem à luz do dia por ética para não causar danos colaterais; Se dessem atenção se aperceberiam que um quadro médico envelhecido e não substituído, faz serviço de urgência já no limite de idade ultrapassado em muitos anos e permanece por carolice e amor a arte.Até quando? Indaguem se existe um plano substituição e de formação dos quadros actuais que estão a se reformar, e se existem concursos solicitados ou previstos.Indaguem o que pensa o quadro de enfermagem.
Ouçam a opinião do Directores de Especialidades pediátricas agora dirigidas por Directores de Adultos com desconhecimento da patologia Pediátrica...
Indaguem o que se pensa nas denominadas neurociencias.Assiste-se por desânimo o abandono do Hospital de alguns quadros prestigiados;Ouviriam falar de Serviços administrativos fundamentais aos quais não é fornecido material essencial para trabalho como tinteiros e papel.
Reparem na degradação física crescente do Edifício Central, por não dotação de meios em contraste com obras de fachada que se vêem pelo Pais!
Também causas internas o contribuíram ( em mensagem publicada no Blog )falou-se em feudos e máfias..que infelizmente permeiam as várias instituições portuguesas de que fazem ecos noticias diárias....
Enfim, o Hospital D. Estefânia pode muito bem ser hoje comparado a uma criança que merecerá a caracterização de criança negligenciada, ou mesmo batida...
Mas apresenta ainda ânimo e vida! Percorram os seus espaços enquanto é tempo, e comprovem! E isto devido aos profissionais que lá trabalham e já trabalharam!
Enfim, indaguem-se se não significará aniquilá-la, retirando-lhe a identidade e o espaço físico.
Todas as cidades do mundo desenvolvido tem os seus Hospitais Pediátricos emblemáticos que fazem parte da sua caracterização identitaria.
Senhores Jornalistas, não permitam que Lisboa , Sul e Ilhas percam os seu único Hospital Pediátrico!
A nossa identidade pediátrica não é um "espírito" que poderá habitar qualquer bloco de pedras.
A nossa identidade é a de um corpo e um espírito dedicados à pediatria, em interação harmonica e não podem ser separados!
Este espaço pertence à criança, e outro futuro igualmente só lhe pertencerá se estas premissas forem respeitadas!
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Relativamente ao artigo acima exposto chegou-nos a seguinte mensagem que presume-se ser de um dos protegidos da Arca de Noé :--
Amigos! Nada de derrotismos, criança batida só no Primeiro Round, nos outros ainda vamos ver! Envio fotografia como prova do delito. Contamos contigo para ajudar-nos nos próximos!
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UM SONHO........??? OU UMA VERDADE .......!
Chegou-nos uma mensagem, estranha, e significativa...
Ei-la :-
Amigos:
Em uma noite destas, por uma sensação febril, por estar a chocar uma destas gripes de ocasião, acostei-me ao calor cobertores um pouco mais cedo...
Durante esta noite e por várias vezes, atravessou-me a mente um sonho invulgar...As Assinaturas da "Petição On Line" ao Presidente da Republica Portuguesa, ganhavam vida e suavemente despegavam-se do texto e em uma dança harmoniosa ...no espaço próximo, os nomes dos subscritores e as letras que os compunham adquiriam cores e reconfiguravam-se em...flores ...estilizadas... e diversas!
Este sonho veridico, trouxe-me em mensagem, de que as nossas assinaturas são muito mais do que apenas um marcar uma posição... são algo de muito importante, com que estamos a contribuir, por todas as crianças, actuais e futuras....
Um sonho...e uma realidade....
MF
____________________________________________________________________________________
Mais uma mensagem:
...Numa nação em que se nasce pouco, só um NESCIO , queimaria um ninho!
T.C.
______________________________________________________________________________________
Quero agradecer-lhe pessoalmente por ter iniciado esta petição.
Já verificamos que os governos sucessivos fazem o que querem graças à
apatia e permissividade dos Portugueses, que esquecem igualmente os
danos causados e as promessas quebradas.
Também já tivemos mostras que encaram com desagrado e medo qualquer
intervenção dos seus eleitores.
É pena que não exista um pequeno estádio de futebol no hospital, pois
então certamente que não se atreviam a tocar-lhe.
Vinha sugerir-lhe que talvez valha a pena comprar uma pequena baliza e
colocar à entrada do hospital, à vista de quem entra, com o comentário
apropriado. Isto certamente que atrairia as atenções, talvez mesmo da
comunicação social.
Caso se resolva fazer algo do género, estarei disposto a colaborar.
Esperemos que este absurdo não seja concretizado.
Um abraço,
P. Machado
domingo, 2 de dezembro de 2007
Duas Histórias sobre a "Sopa de Pedra"
Por se tratar da defesa de um Hospital das crianças, aceitamos publicar estas duas histórias...Como são histórias de crianças, não nos responsabilizamos, e a interpretação é livre!
História nº 1 A lenda tradicional permite inúmeras leituras e dai a sua riqueza e sobrevivência na tradição oral ao longo dos tempos.
Uma outra leitura sobre a Sopa de Pedra poderia ser a seguinte:-
O conhecido Frei da nossa história e os habitantes de Almerim, após desfrutarem a deliciosa Sopa de Pedra enriquecida com as iguarias e acepipes até então ciosamente guardados nas arcas de suas casas, alegremente tagaleravam ao redor da fogueira...
Um dos aldeões mais dado a filosofias lançou, como não quer a coisa, esta ideia ao ar:
-Será que o Frei ao utilizar esta pedra tão feia e rude para criar uma sopa tão maravilhosamente saborosa não quis fazer-nos ver que o mais importante de tudo é acreditar e sonhar e só a riqueza das muitas contribuições construirá e dará corpo a todos os sonhos, mesmo que inicialmente só nos pareçam existir escolhos e pedregulhos a nos fazerem descrentes de iniciar!?...
Como estava uma linda noite de inverno, todos os outros, à volta da fogueira, não estavam para pensamentos complicados, e continuaram absortos e satisfeitos, a desfrutar o infinito negro permeado de estrelas cintilantes.
Mas se estivessem com atenção,ouviariam um som seco e baixo,que se repetia entre cortado de interjeições de prazer:-Hum, hum... Era o nosso Frei feliz a raspar o fundo do tacho...E a concordar sorridente, com movimentos de cabeça afirmativos...
Moral da História: Para iniciar qualquer obra:
-Acreditar é preciso!
Hospital D. Estefânia! Sempre!
História nº 2:
A história da Sopa, mas agora...Sem Pedra...
Numa casa, em que existia alguma harmonia (se bem que relativa, pois se existisse uma harmonia mais forte esta história triste poderia não ter acontecido) entrou um dia um Espírito, um Espírito que não sabia que o dinheiro não era tudo. Como era um Espírito adulto, as crianças não deram por ele.Conhecedor das fraquezas dos homens ameaçou, dividiu, aliciou e conseguiu o que queria:-Destruir e fazer desmoronar a casa. Quando deram por si, era tarde, e as crianças,principalmente as mais pobres que não tinham acesso aos seguros de saúde, andavam ao léu e ao frio, a procurar descobrir a causa do que lhes acontecera...
Pasmadas, não compreendiam porque os adultos não ousavam fazer face a aquele espírito, mas pelo contrario ,furiosos, e num comportamento auto destrutivo, com as pedras do desmoronamento nas mãos, ameaçam-se e chamavam nomes uns aos outros! E por mais incrivel que pudesse parecer, alguns por verem a passividade de todos perante o descalabro...se demitiam.
E enquanto isto, O Espírito se ria, esfregando as mãos de contente com os trocos que contava poupar...(Ainda era daqueles Espiritos antigos e estupidos que pensavam que não era no investir bem que estava o ganho...mas apenas no poupar...
As crianças, indagavam perplexas da razão daquele comportamento, e pensavam que tal se explicava ,como muitos dos comportamentos auto destrutivos, pelo fato dos adultos recusarem-se a fazer face ao verdadeiro agressor, de encarar e enfrentar o problema real: o Espírito Poderoso que pensa que tudo no mundo se resolve só com uns dinheiros...
Haverá razão para não reagirem, porque tem medo do seu poder vingativo pensavam alto algumas das crianças!
Não! Disseram logo outras:- Ele já garantiu que não persegue ninguém!
Será por ambição e por estarem à espera de favores, indagavam as mais velhas, com o semblante incrédulo!
Não! Repetiu , a maioria veemente e confiante, conhecemo-los bem e sabemos que não são capazes de tal!
Chegaram finalmente (e por falta de melhor explicação...) a uma conclusão:- que esta atitude se devia ao desanimo do muito pelo que tinham passado na vida, ou ainda mais inacreditável, por uma espécie de ingenuidade e a espera de um D. Sebastião que viesse resolver o problema que, por inesperado, lhes parecia mais um pesadelo irreal e de causa incompreensível...
Na falta de grandes apoios, resolveram passar a iniciativa e actuar:- Aproveitaram os restos de um dos edifícios que não soçobrara e o amaneiraram criando um restaurante improvisado, mas com ambiente quente, alegre que só as crianças sabem criar à que deram o nome de Arca de Noé – e a ementa tinha um prato único “Sopa sem Pedras”. Estabeleceram a seguinte regra de frequência, escrita em letras grandes na porta:
Todo o Sr. Adulto que quiser entrar terá que:
1- Deixar as pedras na entrada, de forma a construir uma espécie de muro para proteger-nos de todos os ataques.
2- Devem colaborar na receita da Sopa Sem Pedras com uma qualidade original própria, fosse esta pequena ou grande (podia ser simpatia, persistência, confiança, espírito critico, dedicação as crianças, conciliar conviver e ajudar numa causa justa e util, etc).
Oxalá venha a resultar!
A arca de Noé começou a Navegar!
Associa-te a nós!
Defende o Hospital D. Estefânia!
Hospital das crianças de Lisboa!
Chegou-nos um comentário sôbre estas Histórias
Pouco conhecedores de histórias infantis, não o compreendemos muito bem.
O publicamos e agradecemos que nos ajudem a perceber o alcance do seu conteúdo.
Aqui vai :-
As crianças, geralmente por volta dos 2/3 anos, começam a experimentar a sua individualidade e direito a crescer. É a "terrível" fase do NÃO, que tantos pais temem e que a muitos exaspera.
Mas o facto de elas aprenderem a exigir o seu espaço, a manifestar a sua vontade e, muitas vezes, a conseguirem construir o seu próprio espaço, deveria encorajar os adultos, pais ou não, a reflectir sobre de que forma querem se posicionar na sociedade, entre os outros:
Como uma criança que fica eternamente pequenina e medrosa por desistir de dizer NÃO, ou como um adulto responsável pela sua vida, pelos seus actos e pelo que conquistou?
Como uma criança totalmente dependente das acções dos outros, ou como um adulto responsável pelo bem e pelo mal do que o rodeia, tão simplesmente porque tem o poder de dizer NÃO e não ficar à espera que lhe resolvam todos os seus problemas?
As crianças que têm permissão para crescer podem não saber tudo o que as espera, mas arriscam conquistar o que querem. Com o seu "quase-um-metro" arriscam desafiar o enorme mundo dos crescidos.
E nós, os crescidos?
Não teremos obrigação de ser suficientemente corajosos para, pelo menos, defendermos as crianças?
Acredito na diferença entre criança e adulto, no reconhecimento e na preservação dessa diferença! Por isso, não acredito na ideia de uma "sala para crianças" num hospital de adultos.
Já sabemos como é difícil para os adultos sentirem-se acarinhados e acompanhados em hospitais "apinhados".
Imaginem um pequenito de 4 anos...
3 de Dezembro de 2007 15:53
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