domingo, 31 de março de 2019

A 8 ª CORRIDA D. ESTEFÂNIA - COM AMPLA PARTICIPAÇÃO DO PUBLICO E PROFISSIONAIS É UM EXEMPLO DA TERMINAÇÃO DOS LISBOETAS EM NÃO PERDEREM O SEU HOSPITAL PEDIATRICO.! SENHORES GOVERNANTES , NÃO PERMITAM QUE LISBOA SEJA A UNICA CIDADE DO MUNDO A ENCERRAR O SEU HOSPITAL PEDIATRICO....!!!!!


FAÇA DUPLO CLIQUE SOBRE O TEXTO





Em breve serão publicadas  e disponibilizadas
as fotografias











































XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX



Vai ser debatida na Assembleia da Republica a Nova Lei de Bases da Saude.   Trata-se de uma discussão para aprovação de uma Lei Fundamental que diz respeito a todos os portugueses e em particular aos cuidados  de saúde  pediátricos , não fosse a Lei de Bases de Saude Actual e o projecto PPP para o novo Hospital de Lisboa Oriental  a responsável pelo estado de degradação  do Centro Hospitalar de Lisboa Oriental como denunciaram  em  recente manifesto publico  os  Directores de Serviço.
Segue em anexo alguns sites  com informação  sobre o tema  que consideramos mais esclarecedora

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

SITUAÇÃO PENOSA NO SNS ( MEDI.COM 01-2019 PAG 12-15)

Constantino Sakellarides

 Faça duplo clique :

"Situação Penosa no SNS"





XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

O ESPIRITO DE 45



XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 DISSERTAÇÕES SOBRE O COLOQUIO SOBRE A  LEI DE BASES DA SAUDE

Realizou-se no dia 21 de janeiro o Colóquio sobre a Lei de Bases da Saúde promovido pela Associação de Médicos Pelo Direito à Saúde (AMPDS) com o apoio de diversas organizações entre as quais a Plataforma Cascais - movimento cívico.
Na sessão, que encheu a sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian, intervieram para além de Marta Temido,   inistra da Saúde, Ana Sofia Ferreira ('Financiamento em Saúde'),Isabel Loureiro('O Papel do Estado na capacitação dos cidadãos e dos serviços de saúde'),João Oliveira ('O Hospital Público entre a complexidade e a pós-verdade') e Teresa Gago ('A Lei de bases da Saúde: alçapões e lucernas'). O animado debate em que participaram muitos dos assistentes foi moderado por Jaime Mendes, presidente da AMPDS.
Marta Temido

Teresa  Gago

Ana Sofia Ferreira


João Oliveira

Isabel Loureiro

 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


JORNAL TORNARDO: LEI DE BASES DE SAUDE E SAUDE ORAL

https://www.jornaltornado.pt/a-saude-oral-como-cavalo-de-troia-a-futura-lei-de-bases-da-saude/

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Dissertação de Mestrado sobre as PPP na Europa de Natalia Mendes


Introdução (texto da autoria de Natalia Mendes em tese de mestrado)
O primeiro programa político sistemático de parcerias público-privadas (Private Finance Initiative), foi introduzida em 1992, no Reino Unido, pelo Governo de John Major e prosseguida em 1997 pelo New Labour de Tony Blair. 
Na época, esta opção visava a modernização da governação e a melhoria da qualidade dos serviços públicos. As Private Finance Initiative (PFI) foram consideradas o elemento essencial daqueles objectivos, através da maior participação do sector privado no sector público, pois a experiencia acumulada do sector privado constitui para o sector público uma mais-valia. 
Esta opção provocou uma alteração no paradigma dos serviços públicos, passando o Governo Britânico a recorrer de forma sistemática para o seu financimanento, concepção, construção, manutenção e gestão ao sector privado.
A diversidade de PFI no Reino Unido vai desde as áreas de transporte, ensino, saúde, infra-estruturas, bem como de serviços relacionados com sistemas de informação, ambiente, centros de lazer e equipamento militar.
Na Europa Continental, as Parcerias Publico-Privadas (PPP) têm tido um desenvolvimento mais lento e mais heterogéneo do que no Reino Unido, consequência das diferentes tradições políticas distintas da tradição anglo-saxónica. 
Salienta-se que os países mediterrânicos enveredaram mais cedo pelas PPP por via de concessões rodoviárias. Em Espanha á algumas décadas e em Portugal desde do inicio dos anos 90 do século passado.
Observa-se que os países germânicos e escandinavos surgem como países avessos às PPP. Pode-se incluir neste grupo de países, a Holanda, apesar das suas “pioneiras” experiências. No seu cômputo geral apresenta uma situação análoga à germânica e escandinava.
Importa salientar que nos últimos anos, a União Europeia promoveu as PPP, com diversas recomendações publicadas por diferentes organismos europeus. Agora, de forma genérica, é recomendado que cada projecto seja objecto de uma prévia e adequada avaliação e exige-se rigor, transparência e um eficaz controlo público da execução do contrato e dos serviços prestados pelo sector privado.
PARCERIAS PUBLICO-PRIVADO NA ÁREA DA SAÚDE NA EUROPA
A experiência de parcerias publico-privadas, no âmbito dos sistemas públicos de saúde encontra-se em profunda mutação em vários países. Na década de 90 apareceram três modelos de parcerias em função de diferentes perspectivas: grau de envolvimento do sector privado, grau de transferência de risco (do sector publico para o sector privado), amplitude do objecto contratual, mecanismo de pagamento e de financiamento.
O modelo do Reino Unido que assenta na prestação por parte do operador privado, de um pacote de serviços que compreende os serviços de infra-estruturas e os serviços de apoio logístico de 1.ª linha e 2.ª linha, durante o período do contrato. 
O modelo da Austrália (estado da Vitória) envolve a contratação dos serviços clínicos e o desenvolvimento de infra-estrutura hospitalar por um operador privado, não prevendo a sua reversibilidade para o sector público no termo do contrato.
E por ultimo, o modelo da Espanha (da Autonomia Regional de Valência) traduz-se num contrato do tipo de concessão administrativa, que abrange a construção, financiamento de novas unidades hospitalares e a prestação de serviços clínicos por um período de 10 anos, com renda per capita. Neste contrato encontra-se prevista a transferência da unidade para o sector público.
O modelo adoptado em Portugal poderá ser considerado um 4.º modelo. Difere dos três modelos anteriormente apresentados, pois consiste no contrato de gestão de inclui uma sequência de actividades: concepção, construção, financiamento, manutenção, exploração dos activos infra-estruturais e gestão geral do hospital na qual se inclui a própria prestação de serviços clínicos (Simões, 2004).
Em Portugal
O abandono da construção hospitalar por projeto publico acontece no Cavaquismo com a chamada construção chave na mão, que mais não é que a entrega da construção apenas com base num programa e com o projeto da responsabilidade do empreiteiro. O financiamento era publico e a exploração igualmente publica.
Assim aconteceu com o Hospital de Matosinhos que foi adjudicado por 21M€ e custou 52M€ e o de Leiria foi adjudicado por 19M€ e custou 46M€ (preços da época). 
A situação alterou-se substancialmente com o Hospital Amadora-Sintra que foi adjudicado em 1989, por 7,9 milhões de contos, com um prazo de 3 anos e 4 meses e foi concluído em fim de 1994 com um custo de 20 milhões de contos. Inicia a actividade em 1995, em regime público e através do Concurso Público 8/94 no qual participaram a Cross e um consórcio liderado pelos Melos, aquela posteriormente adquirida por estes após ter prestado o serviço de concorrente, a gestão do Hospital é privatizada. Com um orçamento público previsto para 1996 de 7.078.000/ano, a sua gestão é entregue aos Melos por 7.808.567 contos/ano.
As Parcerias Público Privadas (PPP) são o estádio mais elevado da privatização de serviços de saúde onde o Estado entrega o projecto, a construção, o financiamento e eventualmente a exploração a um grupo económico privado.
O XIV Governo Constitucional, com o Ministro Correia de Campos no Ministério da Saúde, inicia um debate sobre a metodologia a adoptar para a construção hospitalar. Foram encaradas as hipóteses das parcerias publico-publico e publico-privado, acabando por ser anunciada a 1.ª vaga de Parcerias Publico Privadas em Julho de 2001. Esta opção é confirmada pelo Governo seguinte, em Maio de 2002, então liderado por Durão Barroso e que incluía os hospitais de Loures, Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Sintra. Estas parecerias previam a amortização do investimento e a gestão da infra-estrutura por um prazo de 30 anos e a gestão clínica no prazo de 10 anos.
Ainda em 2002, é anunciada a 2.ª vaga de Parcerias Publico Privadas, esta sem gestão clínica para os hospitais do Algarve, de Évora, da Guarda, da Povoa de Varzim e de Vila Nova de Gaia. Mais tarde, em 2005, foi incluído nesta a vaga, o Hospital de Todos os Santos.
Importa salientar que em 2001 pelo despacho de nº 20821/2001, publicado em DR nº 231 de 4/10/2201, foi exonerado o Giretor Geral da DGIES, este organismo foi extinto e o seu resto aloja-se na ACSS, as direções regionais foram integradas nas ARS e desapareceram. Da administração publica desapareceu o organismo que tinha conhecimentos e capacidade para dirigir a construção hospitalar.
Só passados quase 10 anos foi inaugurado o primeiro hospital, o de Cascais em 23 de fev de 2010, o de Braga em 13 de maio de 2013, o de Loures em 10 de março de 2012 e o de Vila Franca em 22 de maio de 2013. O hospital de Sintra foi entregue á Camara de Sintra e escandalosamente sem camas apesar do Plano Diretor Regional prever 320 camas. Mas encontra-se em fase de acabamento o hospital Cuf Sintra, este com internamento.
Todos estes hospitais são de 1ª vaga com gestão clinica incluída, somando no total e atualmente 1683 camas.
O Hospital Oriental cujo inicio de atividade esteve previsto para 2012, 2016, 2019 e 2021, está agora previsto para 2023 (OE 2019), depois de concluído o concurso para apresentação de propostas e com assinatura de contrato prevista para 2018. Mas supomos que foi mais um anuncio em vão.
 O novo hospital de Évora, cujo projeto foi iniciado em 2010, com 350 camas, travado em 2011, novamente anunciado em 2015 e 2016 e em 19 de janeiro de 2018 anunciada pelo Primeiro Ministro a atribuição de 40 milhões de euros para o arranque do Hospital (OE 2019). Em junho 2018 o Presidente da ARS Alentejo diz que tudo está a ser feito para lançamento do concurso publico internacional para a construção do novo hospital em Évora ainda no ano de 2018. Afinal não foi verdade.
Conclusão
Podemos concluir que a renovação hospitalar publica em Portugal, desde que decididas as PPP, se encontra estagnada e substituída pelo negocio privada, agora pelos grandes grupos económicos. Ou através das PPP, com todos os riscos para o Estado, ou através do seu próprio investimento como se vê no quadro seguinte após 2005. Tudo isto da responsabilidade do PS e PSD.









 




Sem comentários: