domingo, 28 de fevereiro de 2016

............ 2ª - "CONSIDERAÇÕES PESSOAIS EXTEMPORÂNEAS SOBRE ACONTECIMENTOS RECENTES... "...: APRESENTAÇÃO DO NOVO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO CHLC NO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA


2ª CONSIDERAÇÃO  EXTEMPORÂNEA- BREVE ANALISE  SOBRE A APRESENTAÇÃO DOS NOVOS ÓRGÃOS DO CONSELHO  DE ADMINISTRAÇÃO (C.A.)   DO CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL AOS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA....







Considerações  extemporâneas sobre a apresentação dos novos órgãos do CA  do Centro Hospitalar de Lisboa Central

Uma informação casual   e a curiosidade levaram-me a assistir a   apresentação dos novos   membros do  Conselho de Administração  aos profissionais do Hospital de D. Estefânia .(HDE)  Tratou-se  de uma reunião cujo publico alvo era  os  profissionais  com função de Direção / Coordenação ;  mas   que não  excluiu  a participação dos  outros profissionais que se preocupam  com o presente e futuro do único Hospital Pediátrico de Lisboa.
Haverá antes do mais que assinalar o tom cordial em que decorreu a cerimonia e as palavras de grande  apreço e reconhecimento  dos intervenientes  em relação ao HDE,  o que julgamos , os  obriga e vincula   moralmente a uma atitude de   intransigente  defesa desta Instituição. 

Devido as repercussões estruturantes  sobre a vida  presente e futura do Hospital Pediátrico procederei  a uma  analise  em  mais pormenor  da reunião. 


È atributo do ser humano ao presenciar um acontecimento  , quer  seja na qualidade de actor ou de expectador ,  procurar ler os diversos  sinais que o ajudem a  dar  uma explicação coerente,  e estar   mais apto para melhor interagir e intervir  e colaborar nas  sequências futuras.   
 Em linguagem corrente,  é   necessário  para alem do discurso , saber ler nas entre linhas.. .Leitura que  enfermará das  distorções próprias ao nosso subjetivismo...
Reconhecendo  e  ressalvando os limites  desta  linha de pensamento , continuemos a analise :


Três considerações sobre  aspectos formais referentes ao protocolo.


1º Aspecto formal:

Chamou-me   atenção que os  novos Membros do Conselho de Administração se apresentaram  e permanecerem  em pé durante o tempo de reunião  e  de este facto  ter  sido  sensível  ao publico  mais próximo pois  com o  passar do tempo,  o cansaço dos visitantes fez-se notar e o   incomodo que sentiam  transmitiu-se  por empatia  levando  aos participantes uma nota de   inquietação. 

 Esta  inquietação levou-me a curiosidade em  perceber o  significado da  mensagem  implícita  daquela atitude. 
Seguem-se  algumas conjecturas   abstratas e meramente teóricas. 

A interpretação mais  verossímil  é  a de que  os novos Órgãos Dirigentes assumiram aquela   sessão de apresentação   como  um encontro  breve e  informal,  transmitindo aos participantes  uma ideia de proximidade e de eficiência.

Em busca de maior objetividade , numa  breve  pesquisa  sobre  tema na Google,   a informação mais compatível com atitude do Grupo,  reportou-se ao método  “Agile”,  implementado nas  reuniões de serviço de algumas multinacionais Americanas ( Amazon entre outras ) em que  preconiza-se que os   participantes  permaneçam em pé nas reuniões .  O objetivo do método  é que  com vista a prevenir o  cansaço,  os intervenientes tornam-se mais  sintéticos , resultando  assim  no aumento da produtividade das reuniões ....

O método Agile  aconselha  ainda quando viável , os encontros de trabalho devem se  realizar  imediatamente antes da hora do almoço pois a expectativa  de quebrar o jejum  potência  a capacidade de síntese dos participantes.
No que me diz respeito , discordo desta perspetiva em que se torna  ténue a linha entre  o estimular a   produtividade e a  coação do individuo . Acrescenta-se  ainda  que hipoglicemia predispõe a desiquilibrios emocionais . 

Acrescentamos que o desiquilibrio emocional hipoglicemico  poderá levar a perda de controlo involuntário do interveniente que  poderá  revelar  de forma de forma inadvertido e  inesperada  intenções e objetivos estratégicos escusados  ..Com grande dose de  exagero didático , levando  as consequências ao absurdo,  citamos o hipotético  exemplo um dos prelectores ,  afirmar " que por mais graves e absurdas  se assemelhem  as "decisões superiores" cabe a nos  funcionários  "obedecer cegamente  e calar". Nestas circunstancias ,  um qualquer  pai de  família não terá outro remédio senão se  resignar  e  abandonar   a casa de sua pertença , para ir viver no no anexo/quarto de despejo " que o ocupante se dignar  dispensar "  
Este sentido de disciplina e obediência,   acrítica aliada ao medo de reagir ..... levaram....... a  2ª guerra mundial ......( ver artigo  de ficção no Blogue com o titulo " Sinais Premonitórios")
Não é por caso que nas reuniões mais longas , para evitar "inconveniências" deste tipo o bom senso  instituiu   um  intervalo para o café, bolos e .....descontraccão.....


2ª Aspecto formal

O facto positivo de no final da reunião ter sido contemplado um  espaço de palavra a assistência o que julgo traduzir a intenção de uma cultura de dialogo.  Ouvirem-se as duvidas e analisar e  aceitar   a critica construtiva revela auto confiança e maturidade  e  esperemos que se concretize.  


3º Aspecto formal

 invisibilidade que foi relegada a atual  Rrepresentação/ Direção  Clínica do Hospital Pediátrico  e que permaneceu  indistinta no meio da Assembleia.
As  intervenções  de alguns dos seus  membros,    surgiram indiferenciadas já no final  da reunião quando do período de   perguntas não se lhe conferindo o  espaço próprio como lhes era competido. Por outras palavras , não se compreende o facto de não terem sido    parte constituinte  da mesa. 
A desqualificação  protocolar e o conteúdo das   intervenções dos  dois participantes com funções institucionais no Hospital Pediátrico foram fonte de  inquietação na  Assembleia , pois  qual um deles  reiterou ,   o que todos  julgamos implícito e inquestionável ou seja "que   o Hospital Pediátrico tem   interlocutores próprios e competentes"  e  que queremos  que sejam respeitados. 
Julgamos que  política de uma gestão de  proximidade   entre os novos  órgãos de gestão do Hospital Pediátrico e o  C.A.   é   desejável  mas  nunca  poderá significar  a desintegração  dos seus  organismos de representação . 
Tratou-se eventualmente  de uma inadvertida  falha protocolar.  ou mais desejavelmente  não existiu e foi apenas uma interpretação  subjetiva. e nada disto aconteceu......
Oxalá,  assim seja,   pois doutra forma os profissionais do HDE sentir-se-iam  humilhados.....


Analise sintética do conteúdo das intervenções dos membros do novo C.A.

-A intervenção de fundo   da sessão foi delegada ao Vogal Dr. António Nunes. 
Nela  documentou-se  através do seu Historial a  importância do(s)  Hospital (is)  Pediátrico (s) refletindo uma preparação solida e um discurso fluido. Referiu e exemplificou  através da vertentes clínica  , de Escola e de centros de referência  o papel  fundamental destas Instituições.
Numa perspetiva do primado do Sentido do Serviço Publico  em detrimento de medidas de coação administrativa no alcance de um melhor desempenho ,  a  intervenção do Dr. António Nunes  salientou a   importância do aprofundamento na   consciência dos profissionais do sentido de  Missão da Instituição a que pertencem no CHLC. Esta intervenção opõem-se a qualquer perspetiva de obediência cega a eventuais  perspetivas redutoras da Assistência Pediatrica Terciaria.
Agradecemos  assim as palavras estimulantes do Vogal Ilmo. Dr. António Nunes que reiteram o papel insubstituível desta Instituição na rede de referenciação materno infantil do SNS  em Lisboa e  Zona Sul do Pais.
Será de senso comum,  que na sequência das suas palavras  de que os  profissionais   da D. Estefânia  e a população de Lisboa estão a agir de forma lúcida ao  recusarem  a  destruição e    descaracterização. em curso  ( alias já o expressaram   em votação interna secreta com  95% de votos a favor do Hospital Pediátrico e em dois abaixo assinados com um total de 80000 assinaturas.....)

- Em relação a informação elogiosa do Vogal,  Ilmo  Dr. António Matoso ao  Serviço de Pedopsiquiatria  do HDE e reiteração da sua importância no SNS, agradecemos mas não nos surpreendemos pois o Hospital D. Estefânia foi o berço em Portugal de muitas sub especialidades pediatricas, (algumas delas infelizmente agora  em desarticulação...).  Em contraponto salientamos aqui a importância da especialidade   Cirurgia Pediatria,  a que não foi conferido  o devido relevo,  pois nasceu e se difundiu  para todo o Pais , a partir do HDE.
Alertamos ,  ainda que no  único Plano Funcional conhecido do futuro  (ex)  Hospital de Todos os Santos,  à  Pedopsiquiatria como Serviço autónomo  será extinta e o mais grave num ato de retrocesso civilizacional  ....integrada no Serviço de Adultos.... O empenho demonstrado pelo Vogal Dr. António Matoso descansa-nos pois sabemos  que temos um aliado que se oporá certamente  a um plano Funcional  redutor.( ver imagem no final do texto)

-Em relação as intervenções da Presidente do Conselho de Administração Professora Doutora Ana Escoval e  do Diretor Clínico Professor Doutor António Sousa Guerreiro reiteraram exprimiram desiderato de  um mandato tranquilo e sem percalços.
Recordamos que antes da actual integração no CHLC o Hospital D. Estefânia alcançou a Internacional  e que desde a sua integração no CHLC ,  pouco ou nada  se investiu e a maioria  das obras e equipamentos ,(com exceção da RM ), devem-se ao  Mecenato que esperamos que continue a ser acarinhado . Deixamos aqui um louvor ao Gabinete de Comunicação que muito nos ajudou. 
Acresce ainda necessidade de   renovação dos quadros profissionais  em contexto de implementação  das  carreiras médicas ....
Alertamos que nestas circunstâncias querer levar um barco a  um qualquer Porto (eventualmente desconhecido e descaracterizado) sem  quaisquer percalços poderá  ser  tarefa ingrata.....  neste  contexto as palavras  podem soar a  anestesia e não ao pretendido alento ...

O optimismo deve prevalecer e  aguardemos  serenamente evolução dos acontecimentos   na esperança do  melhor.....



...........Analise de aspecto "formal"/" informal" inesperado...........



Casualmente, os Membros do  novo C.A. se perfilaram  no encadeamento do  feixe luminoso proveniente  da  janela que abrigava o busto de D. Estefânia.
 Recordemos que jovem Rainha, Estefânia ,   visitava frequentemente  as enfermarias  do H. S. José,  e não se conformando  com promiscuidade entre crianças e adultos , doou o seu dote de casamento  para a construção deste   Hospital . 

Os planos dos diversos Ministerios da Saúde   caminham em sentido inverso ....pretender  retirar um  direito adquirido pelas crianças em beneficio  da   PPP do futuro H. de Chelas.....


Caminhar a favor da Luz ou para a Sombra ......eis a questão.........Cada ato nosso vai alem do instante em que nasce e se repercutirá  sobre as gerações atuais e futuras. ( luz e sombra num  significado figurativo e não mistico)

Um  Pais não é constituído apenas pelas pessoas que o habitam ....mas também pelas  as suas Instituições......(nota 1) 

Destruir o Hospital Pediátrico de Lisboa   é destruir um pouco de Portugal..... e não nos resignaremos.....

Nota 1 - Frase do  Professor Adriano Moreira 

Assina e responsabiliza-se por esta postagem :

Pedro Paulo  Machado Alves Mendes  - Ilustrações Jornalista Manu









Defender a pedopsiquiatria e o plano funcional do futuro HTS ....Uma impossibilidade da lógica....Eis o que esta definido no plano  em vigor.......



















A pedopsiquiatria é apenas um entre outras sub especialidades
 pediatricas que se desenvolveram no HDE.
A Cirurgia Pediatrica merece lugar de grande  destaque.



Leiam na  artigo do Professor Gentil Martins na integra :

http://actapediatrica.spp.pt/article/viewFile/4869/3668


L
Por quais   princípios e exemplos nos  devemos guiar? ....os do lucro em beneficio de terceiros ...ou do interesse das nossas crianças....?

A ideologia neoliberal  cujo "deus " é lucro  substitui a colaboração   pela concorrência , medo e  coação.




POESIA  ESCOLHIDA AO ACASO


NA CIDADE DAS PALAVRAS CHEIAS
OS HOMENS DESABITADOS ARREBATAM-SE  INSACIAVEIS
NOS COTOVELOS DAS RUAS
HÁ SEMPRE BACANAL DE PALAVRAS INTEGRAS
BRADAM-SE SENTIMENTOS E AFECTOS
NÃO HÁ  RUBRO SANGUE QUE EM ORGIA  LHES AFORE
OS OLHOS DOS HOMENS ESTÃO OPACOS DE PÓ E FRASES
AS PALAVRAS INTEIRAS PERMANECEM AMPUTADAS
NA CIDADE DAS PALAVRAS CHEIAS TODOS QUEREM AMAR
MAS NINGUÉM FAZ AMOR COM OS OLHOS 
E PALAVRAS E HOMENS CONTINUAM A CRUZAREM-SE

P.T S.B.A.M













......CONSIDERAÇÕES DE ORDEM PESSOAL E EXTEMPORÂNEA SOBRE DOIS ACONTECIMENTOS RECENTES .....PRIMEIRA : MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA- LUTAR POR UM CENTRO MATERNO INFANTIL DIFERENCIADO EM LISBOA....UMA OBRIGAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE!

                 

 
MATERNIDADE MAGALHÃES COUTINHO
UM EDIFICIO  MODERNO ....UM CENTRO DE EXCELÊNCIA ....
CRIMINOSAMENTE ABANDONADO.....NO INTERESSE DE QUEM?!!!!!.....
JULGAMOS  QUE ESTE NÃO ERA A VONTADE DOS PROFISSIONAIS DA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA

Ao invés dividir / destruir:
Reunir numa unica Direcção Clinica Maternidade ao Hospital Pediatrico - criar as  bases para um futuro
CENTRO MATERNO INFANTIL DE LISBOA E DE REFERÊNCIA PARA O SUL DO PAIS.


OS  FACTOS :

MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA GANHA A PROVIDÊNCIA CAUTELAR


"O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa aceitou nesta quinta-feira a providência cautelar interposta por um grupo de cidadãos que contestam o fecho da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), impedindo desta forma o encerramento da unidade que tinha já sido decidido pelo Ministério da Saúde.
A acção popular foi apresentada por três dezenas de cidadãos, entre responsáveis da MAC, o antigo ministro da Saúde António Correia de Campos e o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, todos representados no processo pelo advogado Ricardo Sá Fernandes.


"São boas notícias", disse o advogado ao PÚBLICO, confirmando que com esta decisão "não podem fechar a MAC". "Não a podem fechar pelo menos até que se criem condições que repitam o que ali existe. Não estamos agarrados ao edifício", adiantou."


PRIMEIRA  CONSIDERAÇÃO PESSOAL E   EXTEMPORÂNEA:

O Processo da Maternidade Alfredo da Costa e Magalhães Coutinho  são  dois  exemplos  da  irresponsabilidade e leviandade   com que alguns governantes  tomam  as  decisões estratégicas  no nosso Pais .
Ao invés da previa consulta  técnicos e profissionais  ,  avaliadas as várias hipóteses alternativas, de proceder-se a uma  consulta  publica ,  de  se  agir  independente da pressão dos Lobies,  se atua  de forma inversa,  faltando inclusive as promessas,  eleitorais ou declaração de intenções , quando estavam  na  oposição.

 Muitas  destas decisões resultaram   em   desperdícios  financeiros e humanos incalculáveis,  não  escrutinados ou  denunciados  e que no seu conjunto  conduziram  a  degradação   económico e social que o  Pais  atravessa.

 As orientações referentes  a Maternidade Alfredo da Costa e Magalhães Godinho são apenas mais um exemplo da  inépcia irresponsável  e quiçá interessada e servil aos grupos financeiros  de parte significativa dos  Ministros da Saúde  e respectivos  Secretários de Estado dos últimos 30 anos. (Arlindo de Carvalho, que iniciou o ciclo, esta as contas com justiça....)

Para os leitores que não estejam  ao par,  nos grandes centros urbanos do mundo civilizado  as  Maternidades e os Hospitais Pediatricos estão agregados em relações de proximidade / contiguidade   nos denominados   "Centros Materno Infantis  (nota2) . Esta relação umbilical / interface entre a duas instituições é obrigatória  quer  no  seguimento das gravidezes de risco ( mãe e feto  incluídos) quer no caso  de um diagnostico pré natal da existência de  malformações fetais.


Nestas duas situações a  existência da "Unidade de Cuidados Intensivos  Neonatais" - UCIN e do apoio da Pediatria Médica e Cirúrgica  Pediatricas sediadas no  Hospital Pediatrico contiguo a Maternidade é obrigatória e é para onde transitaram de imediato a seguir ao parto os neonatos , não correndo  riscos de manipulação em crianças débeis com parâmetros vitais instáveis ,  caso  se tiver que efectuar uma transferência a distância através INEM para HDE   como agora acontece.

-Os edificios da  Maternidade Magalhães Coutinho  e o  Hospital D. Estefânia estão ligados fisicamente  através de uma ponte aérea  coberta  e  obedecia aos Padrões Internacionais exigidos a um   Centro Materno Infantil  de excelência  que era, mas   foi  encerrada  " sem qualquer justificação previa " no ultimo dia mandato pela Dra. Ana Jorge , para ser integrada na Maternidade Alfredo da Costa ( ver noticia no Blog e manifestação dos Profissionais quando do encerramento.

-Tratou-se de um ato  precipitado e insensato ou com  objetivos obscuros.  Notar que não se  ouviu do Prof. Correia de Campos  qualquer  critica contra aquele ato inaceitável do ponto de vista técnico e humano em contraste com as sua  posição critica  e pró activa contra o  encerramento na Maternidade  Alfredo de Costa.(nota1)


No Ministério da Saúde do  governo  cessante  de responsabilidade do  Dr.  Paulo Macedo,  acreditamos que devido a influencia e  orientação dos seus Secretario de Estado / Assessores ,  resolveu-se  reverter  a situação de forma  intempestiva  e imponderada ,  decidindo-se  desta vez    encerrar a Maternidade Alfredo da Costa e integrando-a na Magalhães Coutinho,  que seria  reaberta.
 Este decreto , como o  anterior  enfermou  dos mesmos erros, se não vejamos :

-Não atendeu ao  limite do  espaço físico limitado da Magalhães Coutinho,  incomportável para  as dimensões da Alfredo da Costa.

-As obras preparatórias na Maternidade  M. Coutinho  e HDE  com vista a  concretizar a  transferência  levaram   ao encerramento de enfermarias  pediatricas do Hospital D. Estefânia obrigando a sobre lotação insalubre e com riscos epidemiológicos das outras quando dos  períodos de maior afluência, o que é inaceitável do ponto de vista sanitário.

-Não se  atendeu ao valor  histórico, técnico - cientifico e assistencial de excelência da Maternidade Alfredo da Costa,  justificando  a justa  revolta dos seus profissionais e a impugnação vitoriosa do processo.


O "Lucro" para a PPP
e Hospitais privados "são a  musica
de fundo "  que move a actual
reforma Hospitalar......













 Quer a decisão do encerramento da Magalhães Coutinho , quer a da Alfredo da Costa desenharam-se sobre a " musica de fundo" dos Hospitais Privados a queixarem-se de os Hospitais Públicos estarem a desviar-lhes clientela das maternidades ( alias os seus representantes estão omnipresentes no aparelho  de Estado) e vieram a corresponder mais um golpe covarde no SNS, pois em utima instância lhes retiraram competências e camas.





Se o seu objectivo fosse o de  aperfeiçoar  e não o de  desarticular a Assistência Materno Infantil ,  teriam  legislado nos sentido da  articulação entre a  Maternidade Alfredo da Costa  e da  Magalhães Godinho através de um única Direção Clínica , pré figurando a reorganização da  rede referenciarão materno- infantil da zona da Sul do Pais com vista ( ou não )  eventual  evolução  futura para um Centro Materno Infantil diferenciado num novo Centro Hospitalar . 
Como tudo leva a crer que o seu  objectivo final foi o de desarticular as três Instituições,  criando-se   uma guerra artificial e fratricida , que as  amputou mutuamente , com  prejuízos claros para a assistência  da Mãe e da Criança na Zona Sul do Pais.


- Neste momento o edifício da Magalhães Coutinho  está  "as moscas"  e em risco de  degradação o que  se afigura como um crime contra o Património Publico.
  ( afinal somos  um pais rico ......)

- Os recém nascidos que necessitem de exames diferenciados ou de  cirurgia são
   na actual conjuntura  transportados  pelo INEM ,  para o Hospital de D. Estefânia  comporta riscos que seriam evitaveis com a reabertura da Maternidade no Hospital D. Estefânia.

Indagamos:  Quem se  responsabilizará  por estas decisões  e  assumirá as  consequências morais de algum malogro  como   aquele que infelizmente aconteceu  na Neurocirgia do  HSJ/CHLC ?

EM CONCLUSÃO :  OS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA E MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA DEVEM INSISTIR JUNTO AO MINISTÉRIO A REABERTURA  DA MATERNIDADE MAGALHÃES COUTINHO DEVERAM FUNCIONAR DE  FORMA INTEGRADA E COMPLEMENTAR. 



Os profissionais  Alfredo não irão  vender a alma ao "diabo"
e deslocarem-se acriticamente para o novo Hospital Generalista de Chelas como pretende Correia da Campos. 
SIGAMOS O EXEMPLO DE  DUBLIN ESTÃO A CONSTRUIR UM NOVO CENTRO MATERNO INFANTIL. Estaremos dispostos   a  recusar a menoridade a que os  diversos Ministérios os tem relegado,  exaberbando lógicas corporativas  e divisionistas fratricidas  em prejuízo  da Assistência Materno Infantil diferenciada na Zona Sul do Pais?













Responsabilidade : Esta postaggem reflecte a opinião de Pedro Paulo Mendes , Ilustrações Jornalista Manu......









domingo, 21 de fevereiro de 2016

"INFINITA DEDICAÇÃO A CUIDAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES".....COIMBRA TEM MAIS ENCANTO........




O QUE TEM COIMBRA ,   QUE LISBOA NÃO TEM ?



https://www.youtube.com/watch?v=baRaYXbjDQY



RESPOSTA :

"COIMBRA TEM UM NOVO HOSPITAL PEDIÁTRICO".....(como em breve irão  ter Paris e Dublin )


  "LISBOA , POR ORA "AINDA" TEM UM HOSPITAL   PEDIÁTRICO  (APESAR....DO  METICULOSO ESFORÇO EM SENTIDO CONTRARIO  DOS   MINISTROS DA SAÚDE NOS ÚLTIMOS DOIS GOVERNOS , QUE ESTÃO MAIS PREOCUPADOS EM DEFENDER OS    INTERESSES DOS  GRUPOS FINANCEIROS INTERESSADOS NA PPP DO FUTURO HOSPITAL DE CHELAS  )


..........  MAIS  IMPORTANTE   DO QUE   A CONSTATAÇÃO DE  QUE  "COIMBRA TEM  UM NOVO HOSPITAL PEDIÁTRICO " SERÁ  AVERIGUAR   DAS RAZÕES  DE PORQUE A SOCIEDADE CIVIL DO DISTRITO DE COIMBRA,   CONSEGUIU IMPOR-SE  A UM PODER POLÍTICO  CENTRAL  INSENSÍVEL  E DESCONHECEDOR   DAS NECESSIDADES  DA ASSISTÊNCIA  HOSPITALAR PEDIATRICA ESPECIALIZADA.........

 ...........INTERESSA IGUALMENTE SABER  PORQUE EM  LISBOA, CAPITAL DO PAIS ,   A HISTÓRIA  CORRE EM  SENTIDO  INVERSO NÃO SÓ COM A DE  COIMBRA MAS  COM A DAS OUTRAS CAPITAIS DO MUNDO CIVILIZADO ......

..........  INTERESSA AINDA   COMPREENDER AS   RAZÕES PORQUE O   HOSPITAL PEDIÁTRICO  DE LISBOA ( UM DOS MAIS ANTIGOS DA EUROPA)  ESTA A SER METICULOSAMENTE DESAGREGADO ,  DES IDENTIFICADO  E DILUÍDO ,  POR ORA NO CENTRO HOSPITALAR E DEPOIS NO HOSPITAL ORIENTAL EM   CHELAS ONDE A ASSISTÊNCIA PEDIATRICA DA ZONA SUL SE RESUMIRIA  SEGUNDO O PLANO FUNCIONAL INICIAL  NUM   PEQUENO SERVIÇO DE  60 CAMAS E O ATENDIMENTO  EM  TODAS AS ESPECIALIDADES TRANSVERSAIS EM PROMISCUIDADE  COM AS  DOS ADULTOS. 



Hospital de Chelas apesar "do brilho "que lhe quiseram emprestar seria (à)   o " quarto de despejo " /  " cemitério de luxo " dos restos  mortais   do atual Hospital Pediátrico de Lisboa. 
Abandonaremos a crianças de Lisboa nesta luta?
Calar é consentir!


......FINALMENTE  INTERESSA INDAGAR  POR QUE EM LISBOA NUNCA SE CONSTITUIU  UM ORGANISMO COM AS CARACTERÍSTICAS  DA ASIC,  QUE É A "ALMA"  DO HOSPITAL PEDIÁTRICO  DE COIMBRA  E QUE  CORRESPONDE MATERIALIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA VONTADE  DA SOCIEDADE CIVIL QUE SE ORGANIZOU  COM O LEMA DE " DEFENDER ATÉ AO INFINITO,  UMA ASSISTÊNCIA CONDIGNA DE SUAS CRIANÇAS. "

.....SIM....EM LISBOA  APESAR DA GENERALIZADA A SIMPATIA  E CARINHO PELO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA ..... AINDA NÃO SE CRIOU  UMA ORGANIZAÇÃO COM AS CARACTERÍSTICAS DA   ASIC
..ESTARÁ A SOCIEDADE CIVIL DISPOSTA A ORGANIZAR-SE E  A INVERTER O CURSO DOS ACONTECIMENTOS?!!! 

.......SEREMOS   EM LISBOA,  CAPAZES DE CONTRARIAR OS  PROJETOS  ALHEIOS  AOS INTERESSES DA PEDIATRIA PORTUGUESA,  NÃO NOS RESIGNANDO A SERMOS  "O PEQUENO  QUARTO DOS FUNDOS" QUE OS ESPECULADORES DA SAÚDE, E IMOBILIÁRIO   QUEREM RESERVAR AS CRIANÇAS PORTUGUESAS. 

....QUANDO SE DESPERDIÇAM MILHÕES PARA COBRIR OS PREJUÍZOS DECORRENTES DA  CORRUPÇÃO IMPUNE DOS GRUPOS FINANCEIROS......

..... DEVEMOS EXIGIR QUE O  PLANO FUNCIONAL DO FUTURO HOSPITAL VENHA A DISCUSSÃO PUBLICA E SE BASEIE EM OPINIÃO DOS  PROFISSIONAIS   !

 EXIJAMOS QUE ESTE PLANO FUNCIONAL SEJA O REFLEXO DE   PRÉVIA DEFINIÇÃO DA REDE DE REFERENCIA DA SAÚDE MATERNO - INFANTIL PARA O SUL DO PAIS. 


VISITE A PAGINA DA ASIC :

http://www.asic.pt/index.php/informacoes



http://www.asic.pt/images/congressos/progr_4seoi.pdf