2ª CONSIDERAÇÃO EXTEMPORÂNEA- BREVE ANALISE SOBRE A
APRESENTAÇÃO DOS NOVOS ÓRGÃOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (C.A.) DO CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL AOS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA....
Considerações extemporâneas sobre a apresentação dos novos órgãos do CA do Centro Hospitalar de Lisboa Central
Uma informação
casual e a curiosidade
levaram-me a assistir a apresentação dos novos membros do Conselho de Administração aos profissionais do Hospital de D. Estefânia .(HDE) Tratou-se de uma reunião cujo publico alvo era os profissionais com função de Direção / Coordenação ; mas que não
excluiu a participação dos outros profissionais que se preocupam com o presente e futuro do único Hospital
Pediátrico de Lisboa.
Haverá antes do mais
que assinalar o tom cordial em que decorreu a cerimonia e as palavras de grande apreço e reconhecimento dos
intervenientes em relação ao HDE, o que julgamos , os obriga e vincula moralmente a uma atitude de intransigente defesa desta Instituição.
Devido as repercussões estruturantes sobre a vida presente e futura do Hospital Pediátrico procederei a uma analise em mais
pormenor da reunião.
È atributo do ser humano ao presenciar um acontecimento , quer seja na qualidade de actor ou de expectador , procurar ler os diversos sinais que o ajudem a dar uma explicação coerente, e estar mais apto para melhor interagir e intervir e colaborar nas sequências futuras.
Em linguagem corrente, é necessário para alem do discurso , saber ler nas entre linhas.. .Leitura que enfermará das distorções próprias ao nosso subjetivismo...
Reconhecendo e ressalvando os limites desta linha de pensamento , continuemos a analise :
È atributo do ser humano ao presenciar um acontecimento , quer seja na qualidade de actor ou de expectador , procurar ler os diversos sinais que o ajudem a dar uma explicação coerente, e estar mais apto para melhor interagir e intervir e colaborar nas sequências futuras.
Em linguagem corrente, é necessário para alem do discurso , saber ler nas entre linhas.. .Leitura que enfermará das distorções próprias ao nosso subjetivismo...
Reconhecendo e ressalvando os limites desta linha de pensamento , continuemos a analise :
Três considerações sobre aspectos formais referentes ao protocolo.
1º Aspecto formal:
Chamou-me atenção que os novos Membros do Conselho de Administração se apresentaram e permanecerem em pé durante o tempo de reunião e de este facto ter sido sensível ao publico mais próximo pois com o passar do tempo, o cansaço dos visitantes fez-se notar e o incomodo que sentiam transmitiu-se por empatia levando aos participantes uma nota de inquietação.
Esta inquietação levou-me a curiosidade em perceber o significado da mensagem implícita daquela atitude.
Seguem-se algumas conjecturas abstratas e meramente teóricas.
Seguem-se algumas conjecturas abstratas e meramente teóricas.
A interpretação mais verossímil é a de que os novos Órgãos Dirigentes assumiram aquela sessão de apresentação como um encontro breve e informal, transmitindo aos participantes uma ideia de proximidade e de eficiência.
Em busca de maior objetividade , numa breve pesquisa sobre tema na Google, a informação mais compatível com atitude do Grupo, reportou-se ao método “Agile”, implementado nas reuniões de serviço de algumas
multinacionais Americanas ( Amazon entre outras ) em que preconiza-se que os participantes permaneçam em pé nas reuniões
. O objetivo do método é que com vista a prevenir o cansaço, os intervenientes tornam-se
mais sintéticos , resultando assim no aumento da produtividade das reuniões ....
O método Agile aconselha ainda quando viável , os encontros de trabalho devem se realizar imediatamente antes da hora do almoço pois a expectativa de quebrar o jejum potência a capacidade de síntese dos participantes.
O método Agile aconselha ainda quando viável , os encontros de trabalho devem se realizar imediatamente antes da hora do almoço pois a expectativa de quebrar o jejum potência a capacidade de síntese dos participantes.
No que me diz respeito , discordo desta perspetiva em que se torna ténue a linha entre o estimular a produtividade e a coação do individuo . Acrescenta-se ainda que hipoglicemia predispõe a desiquilibrios emocionais .
Acrescentamos que o desiquilibrio emocional hipoglicemico poderá levar a perda de controlo involuntário do interveniente que poderá revelar de forma de forma inadvertido e inesperada intenções e objetivos estratégicos escusados ..Com grande dose de exagero didático , levando as consequências ao absurdo, citamos o hipotético exemplo um dos prelectores , afirmar " que por mais graves e absurdas se assemelhem as "decisões superiores" cabe a nos funcionários "obedecer cegamente e calar". Nestas circunstancias , um qualquer pai de família não terá outro remédio senão se resignar e abandonar a casa de sua pertença , para ir viver no no anexo/quarto de despejo " que o ocupante se dignar dispensar "
Este sentido de disciplina e obediência, acrítica aliada ao medo de reagir ..... levaram....... a 2ª guerra mundial ......( ver artigo de ficção no Blogue com o titulo " Sinais Premonitórios")
Não é por caso que nas reuniões mais longas , para evitar "inconveniências" deste tipo o bom senso instituiu um intervalo para o café, bolos e .....descontraccão.....
Acrescentamos que o desiquilibrio emocional hipoglicemico poderá levar a perda de controlo involuntário do interveniente que poderá revelar de forma de forma inadvertido e inesperada intenções e objetivos estratégicos escusados ..Com grande dose de exagero didático , levando as consequências ao absurdo, citamos o hipotético exemplo um dos prelectores , afirmar " que por mais graves e absurdas se assemelhem as "decisões superiores" cabe a nos funcionários "obedecer cegamente e calar". Nestas circunstancias , um qualquer pai de família não terá outro remédio senão se resignar e abandonar a casa de sua pertença , para ir viver no no anexo/quarto de despejo " que o ocupante se dignar dispensar "
Este sentido de disciplina e obediência, acrítica aliada ao medo de reagir ..... levaram....... a 2ª guerra mundial ......( ver artigo de ficção no Blogue com o titulo " Sinais Premonitórios")
Não é por caso que nas reuniões mais longas , para evitar "inconveniências" deste tipo o bom senso instituiu um intervalo para o café, bolos e .....descontraccão.....
2ª Aspecto formal
O facto positivo de no final da reunião ter sido contemplado um espaço de palavra a assistência o que julgo traduzir a intenção de uma cultura de dialogo. Ouvirem-se as duvidas e analisar e aceitar a critica construtiva revela auto confiança e maturidade e esperemos que se concretize.
3º Aspecto formal
3º Aspecto formal
A invisibilidade que foi relegada a atual Rrepresentação/ Direção Clínica do Hospital Pediátrico e que permaneceu indistinta no meio da Assembleia.
As intervenções de alguns dos seus membros, surgiram indiferenciadas já no final da reunião quando do período de perguntas não se lhe conferindo o espaço próprio como lhes era competido. Por outras palavras , não se compreende o facto de não terem sido parte constituinte da mesa.
A desqualificação protocolar e o conteúdo das intervenções dos dois participantes com funções institucionais no Hospital Pediátrico foram fonte de inquietação na Assembleia , pois qual um deles reiterou , o que todos julgamos implícito e inquestionável ou seja "que o Hospital Pediátrico tem interlocutores próprios e competentes" e que queremos que sejam respeitados.
Julgamos que política de uma gestão de proximidade entre os novos órgãos de gestão do Hospital Pediátrico e o C.A. é desejável mas nunca poderá significar a desintegração dos seus organismos de representação .
Tratou-se eventualmente de uma inadvertida falha protocolar. ou mais desejavelmente não existiu e foi apenas uma interpretação subjetiva. e nada disto aconteceu......
Oxalá, assim seja, pois doutra forma os profissionais do HDE sentir-se-iam humilhados.....
Tratou-se eventualmente de uma inadvertida falha protocolar. ou mais desejavelmente não existiu e foi apenas uma interpretação subjetiva. e nada disto aconteceu......
Oxalá, assim seja, pois doutra forma os profissionais do HDE sentir-se-iam humilhados.....
Analise
sintética do conteúdo das intervenções dos membros do novo C.A.
-A intervenção de fundo da sessão foi delegada ao Vogal Dr. António Nunes.
Nela documentou-se através do seu Historial a importância do(s) Hospital (is) Pediátrico (s) refletindo uma preparação solida e um discurso fluido. Referiu e exemplificou através da vertentes clínica , de Escola e de centros de referência o papel fundamental destas Instituições.
Numa perspetiva do primado do Sentido do Serviço Publico em detrimento de medidas de coação administrativa no alcance de um melhor desempenho , a intervenção do Dr. António Nunes salientou a importância do aprofundamento na consciência dos profissionais do sentido de Missão da Instituição a que pertencem no CHLC. Esta intervenção opõem-se a qualquer perspetiva de obediência cega a eventuais perspetivas redutoras da Assistência Pediatrica Terciaria.
Agradecemos assim as palavras estimulantes do Vogal Ilmo. Dr. António Nunes que reiteram o papel insubstituível desta Instituição na rede de referenciação materno infantil do SNS em Lisboa e Zona Sul do Pais.
Será de senso comum, que na sequência das suas palavras de que os profissionais da D. Estefânia e a população de Lisboa estão a agir de forma lúcida ao recusarem a destruição e descaracterização. em curso ( alias já o expressaram em votação interna secreta com 95% de votos a favor do Hospital Pediátrico e em dois abaixo assinados com um total de 80000 assinaturas.....)
- Em relação a informação elogiosa do Vogal, Ilmo Dr. António Matoso ao Serviço de Pedopsiquiatria do HDE e reiteração da sua importância no SNS, agradecemos mas não nos surpreendemos pois o Hospital D. Estefânia foi o berço em Portugal de muitas sub especialidades pediatricas, (algumas delas infelizmente agora em desarticulação...). Em contraponto salientamos aqui a importância da especialidade Cirurgia Pediatria, a que não foi conferido o devido relevo, pois nasceu e se difundiu para todo o Pais , a partir do HDE.
Alertamos , ainda que no único Plano Funcional conhecido do futuro (ex) Hospital de Todos os Santos, à Pedopsiquiatria como Serviço autónomo será extinta e o mais grave num ato de retrocesso civilizacional ....integrada no Serviço de Adultos.... O empenho demonstrado pelo Vogal Dr. António Matoso descansa-nos pois sabemos que temos um aliado que se oporá certamente a um plano Funcional redutor.( ver imagem no final do texto)
-Em relação as intervenções da Presidente do Conselho de Administração Professora Doutora Ana Escoval e do Diretor Clínico Professor Doutor António Sousa Guerreiro reiteraram exprimiram desiderato de um mandato tranquilo e sem percalços.
Recordamos que antes da actual integração no CHLC o Hospital D. Estefânia alcançou a Internacional e que desde a sua integração no CHLC , pouco ou nada se investiu e a maioria das obras e equipamentos ,(com exceção da RM ), devem-se ao Mecenato que esperamos que continue a ser acarinhado . Deixamos aqui um louvor ao Gabinete de Comunicação que muito nos ajudou.
Acresce ainda necessidade de renovação dos quadros profissionais em contexto de implementação das carreiras médicas ....
Alertamos que nestas circunstâncias querer levar um barco a um qualquer Porto (eventualmente desconhecido e descaracterizado) sem quaisquer percalços poderá ser tarefa ingrata..... neste contexto as palavras podem soar a anestesia e não ao pretendido alento ...
O optimismo deve prevalecer e aguardemos serenamente evolução dos acontecimentos na esperança do melhor.....
Casualmente, os Membros do novo C.A. se perfilaram no encadeamento do feixe luminoso proveniente da janela que abrigava o busto de D. Estefânia.
Recordemos que jovem Rainha, Estefânia , visitava frequentemente as enfermarias do H. S. José, e não se conformando com promiscuidade entre crianças e adultos , doou o seu dote de casamento para a construção deste Hospital .
Os planos dos diversos Ministerios da Saúde caminham em sentido inverso ....pretender retirar um direito adquirido pelas crianças em beneficio da PPP do futuro H. de Chelas.....
Caminhar a favor da Luz ou para a Sombra ......eis a questão.........Cada ato nosso vai alem do instante em que nasce e se repercutirá sobre as gerações atuais e futuras. ( luz e sombra num significado figurativo e não mistico)
Um Pais não é constituído apenas pelas pessoas que o habitam ....mas também pelas as suas Instituições......(nota 1)
Destruir o Hospital Pediátrico de Lisboa é destruir um pouco de Portugal..... e não nos resignaremos.....
Nota 1 - Frase do Professor Adriano Moreira
Assina e responsabiliza-se por esta postagem :
Pedro Paulo Machado Alves Mendes - Ilustrações Jornalista Manu
Nela documentou-se através do seu Historial a importância do(s) Hospital (is) Pediátrico (s) refletindo uma preparação solida e um discurso fluido. Referiu e exemplificou através da vertentes clínica , de Escola e de centros de referência o papel fundamental destas Instituições.
Numa perspetiva do primado do Sentido do Serviço Publico em detrimento de medidas de coação administrativa no alcance de um melhor desempenho , a intervenção do Dr. António Nunes salientou a importância do aprofundamento na consciência dos profissionais do sentido de Missão da Instituição a que pertencem no CHLC. Esta intervenção opõem-se a qualquer perspetiva de obediência cega a eventuais perspetivas redutoras da Assistência Pediatrica Terciaria.
Agradecemos assim as palavras estimulantes do Vogal Ilmo. Dr. António Nunes que reiteram o papel insubstituível desta Instituição na rede de referenciação materno infantil do SNS em Lisboa e Zona Sul do Pais.
Será de senso comum, que na sequência das suas palavras de que os profissionais da D. Estefânia e a população de Lisboa estão a agir de forma lúcida ao recusarem a destruição e descaracterização. em curso ( alias já o expressaram em votação interna secreta com 95% de votos a favor do Hospital Pediátrico e em dois abaixo assinados com um total de 80000 assinaturas.....)
- Em relação a informação elogiosa do Vogal, Ilmo Dr. António Matoso ao Serviço de Pedopsiquiatria do HDE e reiteração da sua importância no SNS, agradecemos mas não nos surpreendemos pois o Hospital D. Estefânia foi o berço em Portugal de muitas sub especialidades pediatricas, (algumas delas infelizmente agora em desarticulação...). Em contraponto salientamos aqui a importância da especialidade Cirurgia Pediatria, a que não foi conferido o devido relevo, pois nasceu e se difundiu para todo o Pais , a partir do HDE.
Alertamos , ainda que no único Plano Funcional conhecido do futuro (ex) Hospital de Todos os Santos, à Pedopsiquiatria como Serviço autónomo será extinta e o mais grave num ato de retrocesso civilizacional ....integrada no Serviço de Adultos.... O empenho demonstrado pelo Vogal Dr. António Matoso descansa-nos pois sabemos que temos um aliado que se oporá certamente a um plano Funcional redutor.( ver imagem no final do texto)
-Em relação as intervenções da Presidente do Conselho de Administração Professora Doutora Ana Escoval e do Diretor Clínico Professor Doutor António Sousa Guerreiro reiteraram exprimiram desiderato de um mandato tranquilo e sem percalços.
Recordamos que antes da actual integração no CHLC o Hospital D. Estefânia alcançou a Internacional e que desde a sua integração no CHLC , pouco ou nada se investiu e a maioria das obras e equipamentos ,(com exceção da RM ), devem-se ao Mecenato que esperamos que continue a ser acarinhado . Deixamos aqui um louvor ao Gabinete de Comunicação que muito nos ajudou.
Acresce ainda necessidade de renovação dos quadros profissionais em contexto de implementação das carreiras médicas ....
Alertamos que nestas circunstâncias querer levar um barco a um qualquer Porto (eventualmente desconhecido e descaracterizado) sem quaisquer percalços poderá ser tarefa ingrata..... neste contexto as palavras podem soar a anestesia e não ao pretendido alento ...
O optimismo deve prevalecer e aguardemos serenamente evolução dos acontecimentos na esperança do melhor.....
...........Analise de aspecto "formal"/" informal" inesperado...........
Recordemos que jovem Rainha, Estefânia , visitava frequentemente as enfermarias do H. S. José, e não se conformando com promiscuidade entre crianças e adultos , doou o seu dote de casamento para a construção deste Hospital .
Os planos dos diversos Ministerios da Saúde caminham em sentido inverso ....pretender retirar um direito adquirido pelas crianças em beneficio da PPP do futuro H. de Chelas.....
Caminhar a favor da Luz ou para a Sombra ......eis a questão.........Cada ato nosso vai alem do instante em que nasce e se repercutirá sobre as gerações atuais e futuras. ( luz e sombra num significado figurativo e não mistico)
Um Pais não é constituído apenas pelas pessoas que o habitam ....mas também pelas as suas Instituições......(nota 1)
Destruir o Hospital Pediátrico de Lisboa é destruir um pouco de Portugal..... e não nos resignaremos.....
Nota 1 - Frase do Professor Adriano Moreira
Assina e responsabiliza-se por esta postagem :
Pedro Paulo Machado Alves Mendes - Ilustrações Jornalista Manu
Defender a pedopsiquiatria e o plano funcional do futuro HTS ....Uma impossibilidade da lógica....Eis o que esta definido no plano em vigor....... |
A pedopsiquiatria é apenas um entre outras sub especialidades pediatricas que se desenvolveram no HDE. A Cirurgia Pediatrica merece lugar de grande destaque. |
Leiam na artigo do Professor Gentil Martins na integra :
http://actapediatrica.spp.pt/article/viewFile/4869/3668
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L
Por quais princípios e exemplos nos devemos guiar? ....os do lucro em beneficio de terceiros ...ou do interesse das nossas crianças....? |