sábado, 28 de dezembro de 2013

Um discurso sobre o qual todos aqueles que se propõe a destruir o Hospital Pediatrico de Lisboa ,neste final de Ano de 2013, deveriam reflectir !


A Plataforma Cívica  de Defesa do Hospital Pediátrico de Lisboa não esta comprometida com nenhum  credo religioso ou ideologia partidária e desta forma qualquer um dos seus membros é livre para divulgar  as opiniões  que  eventualmente expliquem as causas da opção politico económica  que sustenta  o acto anti civilizacional de alguns representantes da  nossa classe politica incorrem ao destrui-lo  Publicamos  estas  duas  alíneas do discurso do novo Papa da Igreja Católica, Francisco,  pois  parecem se ajustar  ao desenrolar dos acontecimentos  e opções no que diz respeito a reorganização da rede hospitalar em Lisboa.   De seguida ainda publicamos a opinião de um membro da associação civica " Tranparência e Integridade "sôbre as PP em Portugal.
EVANGELII GAUDIUM
Papa Francisco
Não à nova idolatria do dinheiro55. Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu domínio sobre nós e as nossas sociedades. A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. Criamos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-35) encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano. A crise mundial, que investe as finanças e a economia, põe a descoberto os seus próprios desequilíbrios e sobretudo a grave carência de uma orientação antropológica que reduz o ser humano apenas a uma das suas necessidades: o consumo.56. Enquanto os lucros de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria feliz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Por isso, negam o direito de controle dos Estados, encarregados de velar pela tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras. Além disso, a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais. A ambição do poder e do ter não conhece limites. Neste sistema que tende a fagocitar tudo para aumentar os benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica indefesa face aos interesses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta.( sublinhado nosso)

Nota : No no nosso  caso eventualmente  "fagocitar" o unico  Hospital Pediatrico de Lisboa e o Património dos antigos Hospitais de Lisboa.........
Assina e reporta-sea opinião  exclusiva de  Pedro Paulo Mendes



Haverá razões  para julgar  que sendo  estes  mesmos grupos financeiros que estão igualmente  dedicados        " ao negocio da saúde"  actuem de outra  forma?!!!!!




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