domingo, 25 de dezembro de 2011

Saúde - Para muitos, encerrar o D.Estefânia seria um erro - RTP Noticias, Vídeo

Saúde - Para muitos, encerrar o D.Estefânia seria um erro - RTP Noticias, Vídeo




Artigo de Opinião
A PLATAFORMA DÁ BOAS FESTAS AO SR.  MINISTRO DA SAÚDE

O Sr. Ministro da Saúde , Paulo Macedo, hoje dia 25 de Dezembro de 2011 visitou o Hospital Pediátrico de Lisboa . Saudamos a sua iniciativa.
A Plataforma de Defesa do Hospital Pediatríco esteve presente.
Agradecemos ao Sr. Ministro ter  dado particular atenção e ouvido  amavelmente os representantes da Plataforma. Agradecemos a RTP a entrevista realizada ao Professor Gentil Martins. ( Ver o  Vídeo no topo da pagina )
.A escolha do Hospital D. Estefânia  pelo Sr. Ministro reflecte o  seu interesse pelas crianças e o prestigio alcançado por esta instituição centenária . Chamamos atenção  que  apesar deste reconhecimento unanime,  este Hospital de referência  e com acreditação internacional  esta  a ser incomprensivelmente desactivado e diluído,  por hora no Centro Hospitalar de Lisboa Central , e  no futuro  o que dele restar ,  se resumirá  a um incaracteristico  e residual  Serviço  de Pediatria no   Hospital de Todos os Santos.

....Não   existirá então  Hospital Pediátrico  em Lisboa que possa ser visitado na altura do Natal .......

Nada ouvimos dizer o Sr. Ministro  em concreto  sobre o que pensa do  destino a dar a este espaço que é património da Mãe e da criança e  garantir que não será  uma mera moeda de troca na especulação imobiliária. ( ver  noticia no Blog do "SOL" sobre o sucedido ao antigo Hospital de Arroios)

 Dizia o antigo  Ministro Correia de Campos,  "que um  Hospital não são suas paredes mas sim equipas que nele trabalham."  Pensamos  tratar-se de um argumento  sem substância e genérico caso isolado de um  contexto  e demonstrará  falta de informação técnica e  histórica  sôbre a  organização dos Hospitais
Se  de facto as equipas são o fundamental , é  óbvio que as paredes e arquitectura hospitalar moderna e o seu  equipamento  coexistem  e  se adaptam e servem os fins  a  que se destinam  em processo dialetico que  cria a individualidade e faculta os meios para as equipas se desenvolverem. Ou seja é imprescidivel que um arquitecto e equipa  que  planeiem  um Hospital e o seu plano funcional consultem e tenham em conta  as equipas /  especialidades e   população que servirá em acordo com o definido,
(no caso hospital terciario projectado no contexto da  rede de cuidados materno infantis especializados para o Sul do  País)

Existem hoje  no mundo civilizado arquitectos especializados na construção de Hospitais Pediátricos assim como nos Hospitais Gerais .
A arquitectura Hospitalar não é indiferente aos conhecimentos técnico - científicos de uma epóca.
O Hosp. Curry Cabral é um exemplo da arquitectura multi pavilhonar resultante das descobertas de Pasteur.
Santa Maria e São João são exemplo dos mega Hospitais Monobloco  Tecnológicos que surgiram em  meados do seculo passado e de  que o futuro HTS , será mais um exemplo.
Será interessante deter-mo-nos momentaneamente  sobre   este  paradoxo e indagar ...quem serão os saudosistas , nós que propomos unidades modulares interligadas e geriveis  ou os defensores do mega hospital tecnológico,  num conceito já ultrapassado ?!!!
Os Hospitais Pediatricos, surgiram  na idade moderna e coincidem com o avanço civilizacional que consagrou  os direitos da criança e a  sua especificidade psico fisológica. As suas equipas, arquitectura e meios técnicos não são dissociaveis e coincidem nos seus objectivos.
Negar esta evidência como temos ouvido de gestores em cargos direcção será  "no minimo"  estranho....
Negar que "forma e conteudo e finalidade" são indissociaveis, contraria toda   evidência e a  razão .

Seria assim  fundamental que  o Sr.  Ministro saber das razões do  seu colega , o  actual Ministro da Saúde da Irlanda ,  que apesar da  crise financeira  anunciou recentemente  a construção   de raiz um Novo Hospital Pediátrico em Dublin. Quem diz Irlanda , diz Inglaterra, Autralia, Africa do Sul , América  etc. Citamos a Irlanda por estar nas mesmas condições financeiras que Portugal e este ser um argumento dos nossos opositores.

O Sr. Ministro deverá  basear  as sua decisões  nas diversas opiniões em jogo e  não apenas   em informações e conhecimento  transmitidos por  antigos ministros  que demonstraram  manifesta falta de sensibilidade e capacidade  em efectuar reformas ou de  antigos  gestores do  Hospital A. Sintra quando em gestão privada  e que depois  foram nomeados  responsáveis pelas PPP  e organizaram o concurso   e escolheram o actual projecto do actual HTS : Para estes ultimos o ideal de  arquitectura hospitalar  na essência pode se comparar a   um " mealheiro "  em que nem o doente nem os profissionais possam dar um passo que não traga lucro a parceria privada.

Trata-se de um sonho "do(e)urado" de gestores  desvinculados da realidade , pois não é conciliável uma prestação especializada   em qualquer área de saber pediatrico e a indiferenciação  e promiscuidade proposta a  quase todos os níveis do actual projecto do HTS .( ver  Plano Funcional)
 Referimos que o seu apego irracional ao actual projecto se deverá  possivelmente ao facto de  H. T.S. construido com fundos do Banco de Investimento Europeu  emprestados a juros residuais a  PPP , ....mas que cobrarão  aos contribuentes portugueses  um valor  em dividendos dez vezes maior ..
Caso não seja assim agradecemos que  divulguem o contracto de exploração que nos retractaremos e  desculparemos.
Gostariamos igualmente de saber ainda se foi  plenamente salvaguardada a inexistência de conflito de interesses entre o publico e o privado em todo este processo.....Pois de privado houve muito e de publico muito pouco....




Em fim existem duas partes interessadas neste processo  por razões  muito diversas é necessário ouvi-las para que  se decida  em consciência.

 As duas propostas em oposição  se resumem  do nosso ponto de vista e  de forma simplificada  :

- Lisboa necessita de   Hospital Pediátrico terciario autonomo e  especializado  com dimensões  adequadas  a população que servirá  e dotado de todos os meios tecnicos e humanos  para  dar  resposta as exigencias mais  complexas das crianças doentes do  Sul  do Pais .

- A outra , que entendemos subjacente a  perspectiva dos actuais gestores  que   resume-se    a desarticular e diluir o que resta  dos antigos Hospitais de Lisboa" de forma a encaixa- los a força  num  projecto   formatado  e redutor para  servir  aos   interesses  das PPP.

O amadorismo e ausência de poderação e pressa em criar factos consumados  caracteristicas   das decisões  tomada pelo anterior Ministério  (e que foram causa do seu afastamento ) são obvias  e explicam  a desaquação já a nascença do projecto :
O Hospital D. Estefânia não fazia parte inicialmente do futuro Centro Hospitalar  e foi  lá integrado em  decisão de ultima hora....Assim como também o serão  a Maternidade Alfredo da Costa e o Hospital de Curry Cabral.... e mais .. se houvessem  ....Quem o diz não somos apenas nós , informem-se  das considerações do  Arquitecto responsável pelo projeto ao " Jornal Publico " devido a querem obriga-lo a fazer reformulações em um projecto coerente para lá integrar o que não estava  previsto inicialmente.

 Seria mais inteligente e menos controversa uma solução que servisse as populações  e a  PPP  e   que ao contrario desta  que não só não   contrariasse a  história e caracteristicas das instituições que agora  engloba mas principalmente  que respondesse as  necessidades de organização da futura  rede hospitalar de cuidados pediatrícos da zona Sul do Pais. O projecto poderia ser faseado. Por hora o HTS e a seguir o Centro Materno Infantil.

As  Maternidade  Magalhães Coutinho   (1931)e  Alfredo  da Costa , (1932)  o H.  D. Estefânia tem  origem  histórica diversa  e  são de de construção  posterior as do  Hospital de Sâo José , Desterro e Capuchos e Sta  Marta. Haverá que referir que a Maternidade Magalhães Coutinho foi a 1º Maternidade Portuguesa.( ler informação histórica na próxima postagem )
O Hospital dos Capuchos, Sta Marta, Desterro e São José,  foram  antigos conventos  adaptados que  vieram  em emergência  substituir    ao antigo  Hospital de Todos os Santos,  totalmente destruído pelo  terremoto e fogo em 1755 e cumpriram de forma exemplar a sua missão. 
Saliente-se entretanto  que o novo Hospital , homonimo do antigo e  que quer homenagear,  será construido numa zona de risco sismico, médio alto e  assim julgamos que um  projecto modular seria técnicamente mais equilibrado na prevenção para das suas hipoteticas consequências como será obrigatório ponderar..
 Indague-se o que dizem os técnicos especializados  do LNEC e Protecção Civil e confirmem  se não será assim.
Compreende-se que se queira rememorar o antigo Hospital  de Todos os Santos, que veio no seculo XVI à unificar e dar coerência a serviços assistênciais fragmentados,  não se compreende é que queiram de forma demagógica e sub repticia  fazerem  esquecer o Hospital Pediatrico de D. Estefânia e as  Magalhães Coutinho   e  Alfredo da Costa,  que foram e são ainda simbolos de modernidade e não já apenas um marco de glória  perdido no passado como foi o antigo HTS.
Os Hospitais ; D.Estefânia e Maternidade Magalhães Coutinho e  Alfredo da Costa surgiram no curso  processo de modernização.  com vista a eliminar  a promiscuidade  então  existentes  entre adultos  e crianças  e condições desumanas da ala de maternidade no  antigo  Hospital São José .
Finalmente a que referir que  Sr. Ministro impressionou-se com a destreza e grau de especialização dos nossos cirurgiões nomeadamente no que diz respeito a cirurgias complexas nos recem nascidos considerando-as  em termos figurativos  com toda propriedade "um milagre" impensavel há 100 anos.
Diz o ditado : "Deus quer ; o Homem Pensa e a Obra nasce". No caso presente ,   sem questionar  e confessando que  sentindo-nos orgulhosos do indiscutível mérito dos nossos cirurgiões,  consideramos que "este milagre ou obra "  na sua essência deve-se aos "Hospitais Pediatricos"  que permitiram concentração de massa critica e criação de equipas  exclusivamente dedicadas a criança.
Caso não acreditem comprovem  e pesquisem :  a maior parte dos trabalhos e desenvolvimento técnico  cientifico em Pediatria tem origem em   Equipas que nasceram e se desenvolveram nos Hospitais Pediátricos. Estes Hospitais são fonte de prestigio e receitas dos paises que os acarinham......
Compreendemos  contudo ( mas não aceitamos)  que  gestores que criaram e sustentam  as suas convicções em estudos originários  gabinetes assépticos de instituições financeiras  internacionais,   terão dificuldade em compreender estes factos....

Em conclusão :
Propomos ,na sequência destes considerandos ,    que no  Campus  Hospitalar de  Lisboa Oriental se construa  para alem do Novo Hospital de Todos os Santos,  um novo  Centro  Materno Infantil  que inclua  as Maternidades  Magalhães Coutinho , Alfredo da Costa e  o Hospital  Pediatrico de D. Estefânia, como aliás é norma internacional para os Hospitais Centrais  e este é o modelo aprovado em Coimbra e no Porto.  De acordo com o aprovado em vários orgãos de soberania deve ser reservado o terreno desde já  e assumindo-se tratar-se de um projecto assumido.


Finalmente alertamos a todos que partilham das mesmas  preocupações  que estamos conscientes  de que a satisfação destas legitmas  pretensões   dependerá principalmente do esforço e empenhamento de todos os profissionais e pais das crianças ... sim  pois do outro lado da balança estão em causa interesses poderosos e insensíveis  a quem os  governos tem dificuldade em contrariar e ultimamente tem-se  mesmo submetido...Sim ...são poderosos ... mas não invencíveis....
Oxalá o novo Ministério tenha uma palavra nova a transmitir-nos...


Assina : Pedro Paulo Mendes

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Segue-se resumo da  informação aos Jornalistas sobre a Luta pelo Hospital Pediátrico entregue aos Jornalista pela Plataforma Civíca


"Processo de Extinção do Hospital Pediátrico de Lisboa e de resistência da Sociedade Civil e dos seus órgãos representativos (25 Dez 2011)"



Há cerca de 3 anos, perante a ameaça do Governo de encerrar o Hospital de Dona Estefânia (HDE) sem o substituir por um novo Hospital Pediátrico em Lisboa, passando as crianças a ser tratadas no futuro Hospital Geral de Todos os Santos (Chelas), em grande parte, em ambientes de adultos e muitas vezes em conjunto com os adultos e por especialistas de adultos, um grupo de médicos e outros profissionais do HDE e elementos da sociedade civil criaram a Plataforma Cívica para alertar para os perigos nos cuidados médicos a prestar às crianças.

Desde então vários factos objectivos foram trazidos à evolução e discussão do processo.



1 – A nível internacional, Portugal seria o primeiro país a encerrar o Hospital Pediátrico da sua capital:

- Hospitais Pediátricos em praticamente 100% dos países civilizados (Ex: 209 nos EUA, 21 na Alemanha) e muitos países em desenvolvimento.

- Novos hospitais pediátricos a construir ou modernizar em todo o mundo, com principal destaque para EUA, França. Reino Unido (Destaque para a recente decisão da Irlanda em construir o Hospital Pediátrico de Dublin), América do Sul e África (Ex:Hospital Nelson Mandela a inaugurar em 2013 para todas as crianças de África)

- Na Internet mais de 600.000.000 entradas para a referência New Pediatric Hospital



2 – A nível nacional:

- Inauguração do novo Hospital Pediátrico de Coimbra; No Porto: construção do CHNorte com plano para o novo H.Pediátrico (Substituindo o antigo Hospital MªPia) num campus com a Maternidade Júlio Dinis e o H.StºAntónio e a construção do “Joãozinho” num processo de cada vez maior autonomia do tratamento das crianças do H.São João.

- Encerramento da maternidade do Hospital de Dona Estefânia no ultimo dia antes das eleições de Junho, sem justificação. Apesar de ter sido considerada pela ACSS, já em 2011, como a Maternidade “de Excelência”, esta continua sem reabrir. Também o próprio HDE foi igualmente considerado nessa análise, com a classificação máxima entre os hospitais que tratam crianças.

- Cerca de 90.000 pessoas assinaram as petições a favor da criação de um novo hospital dedicado às crianças em Lisboa, quando encerrasse o actual Hospital de Dona Estefânia.

- Em votação secreta, 96,1% dos profissionais consideraram que o hospital pediátrico era o ideal para tratamento das crianças gravemente doentes.

- Centenas de profissionais manifestaram-se no átrio do Hospital contra o encerramento da maternidade e o desmembramento em curso já no actual HDE.



3 - A nível político foram aprovadas vários documentos sobre a construção de um novo hospital pediátrico em Lisboa:

- AML: aprovadas 3 moções exigindo a construção desse equipamento autónomo dos adultos. A última Moção foi aprovada em 13 de Dezembro de 2011, também por unanimidade dos partidos da AML (incluindo PSD, CDS e PS), solicitando que no PDM seja consignado um espaço para a construção de um novo hospital Pediátrico autónomo junto ao futuro Hospital de Todos os Santos.

- Comissão Saúde da AR (Presidida pelo PSD): aprovado por unanimidade o relatório rejeitando a opção de extinção do Hospital Pediátrico em Lisboa. Segunda audição da Ministra da saúde já em 2011 com criticas de todos os partidos (excepto o do Governo) às acções de desmantelamento do Hospital Materno-Infantil de Dona Estefânia iniciadas pelo Ministro anterior.

- Nos anos anteriores, todos os partidos (excepto o do Governo) expressaram no plenário da Assembleia da Republica a sua discordância quanto ao encerramento do Hospital Pediátrico em Lisboa sem o substituir por outro que, de acordo com padrões de acreditação internacionais, salvaguardasse a independência de espaços e circuitos entre crianças e adultos, tendo o PSD, então na oposição, declarado solenemente na AR que “se fosse Governo corrigiria de imediato esse erro”.

- Já neste mês de Dezembro de 2011, representantes parlamentares do PS reconheceram a pertinência dos argumentos que a Plataforma foi sucessivamente trazendo ao debate e alteraram a sua posição. Neste momento, o PS, além de manifestar, tal como os outros partidos já contactados na AR, o seu apoio ao princípio de um novo Hospital Pediátrico autónomo, está a preparar uma iniciativa politica da AR nesse sentido.

- Juntas de Freguesia de Lisboa aprovaram também Moções do mesmo teor.

- De forma expressa e documentada, manifestaram-se no mesmo sentido instituições como a Ordem dos Médicos (Secção Sul), Instituto de Apoio à Criança, Sociedade Portuguesa de Pediatria, inúmeras figuras de grande relevo público e médico, etc.

- O Arq.Souto Moura, responsável pelo desenho do futuro HTodos os Santos veio declarar que, face às alterações que lhe foram introduzidas entretanto, (Leia-se Ensino e Pediatria), o projecto era “uma vergonha nacional” (Boletim A Estefânia Nº12 da Plataforma).



4 – A nível da análise e gestão politico-financeira do processo

- A ACSS publicou dados em que o custo médio do tratamento dos doentes nos hospitais pediátricos especializados de Coimbra e de Lisboa (H.Dona Estefânia) são muito inferiores aos dos Hospitais gerais centrais com serviços de Pediatria (HStªMaria, HSºJoão) de modelo semelhante ao do futuro HTodos os Santos.

- O actual Governo anunciou inicialmente a revisão de todas as PPP, com especial enfoque em 4 delas em que se incluía o HTodos os Santos na versão actual que não contempla um Hospital Pediátrico autónomo.

- Posteriormente, o actual Ministro anunciou na AR que não haveria construção do H.Central do Algarve e H . Todos os Santos.

- Os administradores hospitalares do CHLC, publicaram nos semanários Sol e Expresso cartas abertas (não sabemos se com conhecimento da Tutela), dando uma versão contabilística parcial dos custos da decisão defendendo a construção do HTodos os Santos, mas sem referência aos prejuízos resultantes do retrocesso civilizacional, médico e científico que dai adviriam para o tratamento das crianças e as suas necessidades e características próprias, neste momento, também já para os adultos. Enfim, também não clarificando qual o papel na estrutura de custos das rendas fictícias que os Hospitais deverão ao próprio Estado a partir de 2012, nem o diferencial entre os juros pagos pelo empréstimo pela PPP, nem outras contra partidas do contrato assinado com o Estado e que não é público.

- A Plataforma Cívica, independente do modelo de construção e exploração do futuro HTodos os Santos e da obrigatória transparência na metodologia de escolha e contratualização, considera que estas opções não deverão prejudicar o futuro da assistência hospitalar pediátrica de Lisboa e da zona sul como agora se configura. Assim, não prescinde de contribuir para o esclarecimento das consequências de uma decisão errada e precipitada por pressões que se adivinham enormes mas de discutível legitimidade do ponto de vista dos superiores interesses das crianças portuguesas, tal como antes com outros responsáveis políticos, aguarda uma entrevista com o Secretário de Estado Adjunto da Saúde para quem o Ministro da Saúde remeteu os nossos pedidos de audiência.



Contactos: Mário Coelho (TLM 913450989; coelhom@sapo.pt), António Gentil Martins (TLM 939555162, agentilmartins@netcabo.pt), Pedro Mendes (TML 967006022, pedrpaulmend@netcabo.pt)



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