domingo, 29 de março de 2009
O que declarou a Ilma. Administradora do Centro Hospitalar ao "Expresso" 28/03/2009.
Para alguns tudo se no final se resumirá apenas ao dinheiro....e o põe acima de todas as coisas..
..Nós ao contrário e acompanhando o mundo civilizado ,temos um ordem de valores inversa...a criança estará sempre em primeiro lugar......
EM DEFESA DA MODERNIDADE, VERDADE CIENTIFICA E DOS SUPERIORES INTERESSES DA CRIANÇA.
( em resposta a entrevista da Dra. Teresa Sustelo ao Jornal Expresso em 28 de Março de 2008)
Dra. Teresa Sustelo rejeita em entrevista ao Jornal Expresso em 28 de Março de 2008, a reivindicação da Petição de “um novo Hospital Pediátrico para Lisboa”, afirmando que;
“ o hospital pediátrico individualizado esta contra o mais moderno que esta a fazer no mundo” ainda que os “Hospitais do futuro vão ser multi disciplinares com biólogos e até matemáticos e concentrados ao invés de unidades especialidades e isoladas”
A PLATAFORMA QUE ORGANIZOU E JÁ ENTREGOU A ASSEMBLEIA DA REPUBLICA A PETIÇÃO ( VER AO LADO)CONSIDERA SUA OBRIGAÇÃO ESCLARECER PUBLICAMENTE O QUE CONSIDERA DE EQUIVOCO NESTA DECLARAÇÃO.
Faz assim saber que :
Os Hospitais modernos do mundo actual , sejam estes Pediátricos ou Generalistas , já se dedicam a investigação e ensino e assim obrigatoriamente integram equipas multi disciplinares que incluem físicos , matemáticos e biólogos.
Citamos como exemplo desta prática , o São João, do Porto, Hospital Generalista, de que todos ouvimos referencias de suas investigações e projectos em várias áreas de como portugueses temos razão de nos orgulhar.
O próprio Hospital D. Estefânia já teve alguns Serviços de referência e com prémio internacional. Citamos o exemplo de um laboratório de imuno alergogia ( que segundo dizem palavras de um seu ex-Director , encerrou já na actual administração do centro hospitalar pelo não provimento de uma funcionaria imprescindível ao seu funcionamento....!!!??)
Com vista a esclarecer todos que nos lêem , por uns momentos os convidamos que nos acompanhem e assim esqueçamos este nosso presente tão cheio de palavras e interrogações. Deitemos um breve olhar ao “futuro” . Sim ao futuro que passa ao nosso lado, à que se refere a Dra. Teresa Sustelo
Façamos um pesquisa na Google , ( dizem que esta é agora considerada o melhor amigo do homem, afirmação com o que concordamos pois entendemos que " A Verdade , Informação e Conhecimento" são a chaves da emancipação do homem).
Fazer futurologia em Portugal é mais fácil e cómodo do que em outros lugares . Basta olharmos o que se faz actualmente nos países mais avançados , pois infelizmente estão há 20 anos do nosso horizonte. Tão longe que explicará que alguns já não conseguirão entreve-lo ( "handicap" este sempre menor do que se fossem aqueles "cegos" que não querem ver, ou mais grave se fruto de pressões democraticamente ilícitas )
Se o dizemos é porque apesar das nossas divergências fundamentais estas afirmações surgem incompatíveis com o domínio da matéria que reconhecemos em outras entrevistas à Dr. Teresa Sustelo.
Iniciemos a nossa pesquisa. Comecemos pelo titulo : Hospital Necker-Enfants malades, http://www.necker.fr/ Esta pesquisa não é inocente. Escolhemos propositadamente o mais antigo Hospital Pediátrico do Mundo, fundado em Paris em 1778 .
Esperaríamos segundo a tese da Dr. Teresa Sustelo , encontra-lo em vias de encerramento como apenas mera referencia histórica pois estaria contra “contra tudo o que de mais moderno se faz no mundo”.
Ao contrario daquele pressuposto sombrio , de imediato surgem seleccionados 35.600 títulos , a maioria com a área da investigação cientifica de que é uma das principais referencias no mundo moderno em pediatria e não só. Envolve mais de mil especialistas em todas as áreas ( incluindo biólogos e matemáticos…. ).
Afinal não estão não só a destruí-lo mas ainda a melhora-lo e substitui-lo por outro ultra moderno, um Hospital Pediátrico com 400 camas, a finalizar em 2013 . Notamos que respeitam e se orgulham da sua história e conservam o seu nome .
Sugerimos assim que visitem o site www.nouveau-necker.aphp.fr e como nós se regozijem pois comprovam que existem ainda governos sensatos e se preocupam com as suas crianças.
Mas o que se passará por outros lados !!?
Já agora e depois de convencemos-nos do óptimo estado de saúde do Hospital mais antigo do mundo , vamos dar mais um passeio pela Google e ver o que se passa por outros lados. .
Alarguemos assim a pesquisa. em inglês , com o titulo mais genérico “ News Chidren’s Hospitals . Adicionemos a opção de “imagens”, para ver e crer..
Talvez sintam como nós, emoção contida pelas dezenas de fotografias dos lindos e coloridos novos hospitais pediátricos que estão a ser construídos neste exacto momento por todo o mundo .
Comprovem !Vejam e acreditem ! 26.600.000 títulos !.
Escolhamos um titulo “ ao calhas “: Queensland, Royal Childrens’ Hospital”, 2008.
No Site do novo Hospital encontramos a pergunta :
"Porque um novo Hospital Pediátrico”
Presumimos ali formulada para informação os leitores , ainda não esclarecidos .
Ea eles, assim respondem:
“estamos a construir o futuro das nossas crianças !“
…..Quando mais os nossos serviços pediátricos se tornam altamente especializados mais os benefícios de um serviço unificado….
…...Os saberes clínicos especializados serão concentrados e a duplicação de recursos evitada resultando em melhores serviços para as crianças e sua famílias.
……Crianças com c. congénitas serão dirigidas para um Hospital Terciário o que é consistente com o de melhor na pratica mundial. ……Este hospital tratará adolescentes e jovens até a idade dos 18 anos.
……Este hospital estará na proximidade de um Hospital de Adultos e de uma maternidade
Estes argumentos são idênticos ao que defende a nossa Plataforma pois são verdades universais .
Invictam-nos de saudosistas e antiquados., mas estranhamente somos nós e não os nosso detractores que estamos em total consonância com o outro mundo , o tal mundo moderno que corre, infelizmente tão longe, mas mesmo ao nosso lado.
Em conclusão:
A Plataforma considera que as afirmação da Dra.. Teresa Sustelo configura equívocos graves que tem o direito de esclarecer :
- Desconhece do que de mais modernos se esta a fazer no mundo em matéria de cuidados terciários em matéria de Saúde Materno infantil
-Confunde uma pratica comum já há muitos anos em todos os hospitais modernos sejam os Pediátricos exemplares como o “Hôpital Necker-Enfants malades “ ou Generalistas como o São João do Porto em que se conjuga a investigação multiinterdisplinar , como apanágio dos hospitais generalistas, quando esta é hoje uma característica de todos os hospitais centrais ou terciarios modernos sejam pediátricos ou generalistas.
- Não será ainda conceptualmente correcto colocar esta qualidade de investigação , como um adjectivo distintivo e de prestigio e de propaganda do futuro hospital de todos os Santos, pois trata-se de pratica generalizada no mundo moderno há bem mais que vinte anos.
-Esquece-se ainda que o que esta em causa é a investigação em Pediatrica e esta implica concentração de meios e massa critica em único hospital pediátrico da zona sul através de redes de referenciação nacionais.
-Que dar meios para a investigação implica a divisão de trabalho e competências e centros de excelência entre Lisboa, Porto e Coimbra no tratamento de doenças especificas e complexas e que se não fizermos destruiremos também ai a nossa capacidade e independência perante os centros estrangeiros e da vizinha Espanha.
-Que se não o fizermos perderemos credibilidade perante os povos de lingua portuguesa com quem temos relações culturais e economicas e que o intercambio no saber médico é um dos aspectos imprescindiveis nesta inter relação. ( como já o faz o Hospital Pedaitrico de Coimbra com o de Luanda )
-E que o investimento na saúde das nossas mães crianças é um bem precioso demais para ser moeda de troca nos tostões que a pareceria privada pensa ganhar com a imposição deste plano redutor.
-Confunde “Modernidade” em construções hospitalares , com o “Modelo Tecnológico Monobloco” hoje considerado desumanizado de que actual plano funcional do futuro Hospital de Todos os Santos é exemplo e já esta ultrapassado há cerca de vinte anos.
Em conclusão a Dra.. Teresa Sustelo argumenta com conceitos estranhos a realidade de toda a pratica do que se faz no actual mundo civilizado.
Gostaríamos que a suas afirmações resultassem apenas um equivoco de interpretação jornalística e não da deficiente informação dos arquitectos e tutores responsaveis pelas parecerias do projecto do futuro hospital de Todos os Santos. . Caso não seja assim agradecemos que nos enviem as suas fontes que as de imediato as publicaremos e nos autocriticaremos.
...SÃO CONTRA O QUE DE MAIS MODERNO SE ESTA A FAZER NO MUNDO....OS HOSPITAIS DO FUTURO VÃO SER MUTIDISPLINARES...COM BIOLOGOS E MATEMATICOS...
Apresentamos alguns exemplos de imagens de Hospitais Pediatricos que estão a ser construidos em todo o mundo
De facto o mundo anda as avessas do nosso Ministerio da Saúde......
Propomos assim que a Administração do Centro Hospitalar notifique a Google por transmitir informação desactualizada.
Nos paises desenvolvidos, as crianças são o melhor investimento.
Eis os Hospitais Pediatricos que estão a ser construidos ou projectados neste momento..
Outro exemplo :
ORoyal Children’s Hospital
Value $946 million (Net Present Value June 2007)
Status Contract Let
Department or agency Department of Human Services, Royal Children’s Hospital
Private sector partner Children's Health Partnership consortium, comprising Babcock & Brown as sponsors, Bovis Lend Lease as builder, Spotless Group as facilities manager and architects Billard Leece, Bates Smart and HKS (US).
Description The new Royal Children’s Hospital project is the largest hospital redevelopment undertaken by the State Government of Victoria. The outcomes of the project will have a major impact on the quality of tertiary health services to be delivered to children in both metropolitan Melbourne and rural/regional Victoria.
On 21 November 2007 the Premier announced that the Children's Health Partnership would design, build, finance and maintain the hospital for a 25-year period, as well as provide a significant range of extra facilities to benefit sick children, their families and hospital staff.
The new hospital will be built immediately to the west of the existing site on Flemington Road in Parkville. The Research Precinct Building and the Front Entry Building will be retained.
The new RCH will:
have capacity to treat an additional 35,000 patients each year;
provide over 2000 carpark and more than 500 bicycle spaces;
provide more accommodation and other facilities for parents;
have more play areas, better park access and expanded childcare facilities;
include state of the art research and education facilities and;
include a range of shops and services for staff, patients, families, carers and visitors.
The new hospital will open in 2011. Following the relocation, much of the old site will be demolished and reinstated as parkland.
All health services will continue to be publicly operated in accordance with government policy that core services should be provided directly by the government.
Downloads Royal Children's Hospital Project Summary - February 2008
Contact information Royal Children's Hospital project team
Phone: 1300 1 NEW RCH (1300 1 639 724)
Email: info@newrch.vic.gov.au
Related information The new Royal Children's Hospital
Download the Contract T0607018
Ministerio da Saúde de Victória , Autralia , também estará assim desactualizado.
Não quereriamos tanto, contentariamo-nos com um Hospital Pediatrico de 50 milhões de euros, o suficiente para a nossa pequena dimensão e mesmo assim com um custo bastante inferior aos 75 milhões de euros em que o Estado se sentiu defraudado pela gestão da parceria privada no Amadora Sintra e que obrigou o Sr. Primeiro Ministro à exclui-las da Gestão Clinica dos Hospitais Publicos .
Parcerias estas ainda incomprenssivelmente com tanta influência no destino da Pediatria Portuguesa que se cruzam com o actual, mas antiquado plano funcional do Hospital de todos os Santos
Post- scriptum
Resposta do Professor Gentil Martins , aquela entrevista publicada no numero seguinte do Expresso:
Moção que interessa a todos as Portugueses não considerada pelo espartilho da lógica de grupo partidário !
Para todos que conhecem a composição da Plataforma sabem que mais plural impossível!
Será assim inaceitável a rejeição em bloco pelos dois grandes partidos ligados a governação de uma moção apresentada na Assembleia Municipal, por outro, se se preocuparem com a justiça e correcção elementar da mesma.
E óbvio que nos grupos parlamentares daqueles dois partidos existem Pais, Mães e Avós. Indagamos-lhes :
por que será que votaram contra a sua dignidade e a justiça tão elementar ???! Terão ainda coragem de olhar "olhos nos olhos" dos seu pequenos familiares ou das crianças com que cruzarem na rua???
Não acreditamos, julgamos que seria estatisticamente impossivel termos elegido um grupo de deputados totalmente homogeneo e sem espirito critico e com resposta uniforme.
Temos assim ainda esperança que fizeram displicientemente sem o devido conhecimento da causa e por já estarem cansados devido uma ordem de trabalhos demasiado longa. De qualquer forma agradecemos ao PCP e Verdes ter tomado esta iniciativa, mas estamos confiantes que os outros partidos reconsiderem esta tomada de posição,
Recomendação rejeitada
RECOMENDAÇÃO
Em Junho de 2008 a Assembleia aprovou uma Recomendação, apresentada pelo Partido Ecologista Os Verdes, onde se pedia ao Governo que analisasse a situação criada pela decisão de extinguir o Hospital de Dona Estefânia e sua substituição por um serviço de pediatria no futuro Hospital de Todos os Santos.
Esta resolução do Governo tem merecido o repúdio de profissionais da Pediatria e de milhares de cidadãos, consubstanciado numa petição com 76.000 assinaturas em 2008, que foi entregue e ignorada pelos responsáveis pela situação, bem como na formação de uma “Plataforma em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa”.
O encerramento do Hospital Dona Estefânia, considerado “O Berço da Pediatria Portuguesa” implica que Lisboa perca o seu único hospital pediátrico, com graves prejuízos para as crianças, e é considerado um retrocesso civilizacional único em capitais da Europa e do mundo desenvolvido, segundo os especialistas nesta áreas.
A substituição deste hospital por um serviço de pediatria no Hospital de Todos os Santos, ao misturar crianças e adultos, não garante àquelas o espaço adequado à sua especificidade, com utilização de equipamentos de adultos, contrariando assim a evolução dos padrões de assistência à criança defendidos nos países desenvolvidos.
Neste contexto, o Grupo Municipal do PCP propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em 24 de Março de 2009, delibere:
1- Reiterar junto do Governo que analise a decisão de encerramento do Hospital de Dona Estefânia.
2- Recomendar à Câmara uma tomada de posição sobre esta matéria, que, a concretizar-se, dará a ideia de uma capital que está a regredir nos cuidados à criança.
3- Dar conhecimento desta Recomendação ao Governo e à Assembleia da República.
Pelo Grupo Municipal do PCP
O Deputado Municipal
- António Modesto Navarro -
HOSPITAL DE TODOS OS SANTOS - CONCURSO IMPUGNADO !
OXALÁ ESTA IMPUGNAÇÃO VENHA A RESULTAR NA APROVAÇÃO DE UM NOVO PROJECTO ARQUITECTONICO QUE COMTEMPLE UM HOSPITAL PEDIATRICO INDIVUDUALIZADO !
UM PROJECTO ELABORADO PARA SERVIR O DOENTE E NÃO APENAS A RENTABILIDADE DAS PARCERIAS COMO O ANTERIOR.
É NECESSÁRIA A MOBILIZAÇÃO DE INFLUÊNCIA DE TODOS PARA APROVEITARMOS ESTA OPORTUNIDADE !
SOLICITEMOS SE POSSIVEL QUE AS RAZÕES DA IMPUGNAÇÃO SEJAM DIVULGADAS .
EM PRIMEIRA E ULTIMA INSTANCIA TRATA-SE DA APLICAÇÃO DE DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS QUE NÃO DEVE SER DECIDIDA APENAS DOS ARRANJOS ENTRE GABINETES DE GESTORES , FIRMAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E GRUPOS FINANCEIROS !A ENTIDADES LIGADAS A SAUDE DA CRIANÇA TEM ALGUMA COISA A DIZER!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Baseamos as nossas criticas em factos ! Os nossos opositores deviam fazer o mesmo ! Se existe , divulguem "Novo Plano Funcional do HTS"
" Amplie e leia : "define-se como hospital de dia cirúrgico , boxes polivalentes, adultos e pediatricas "
A REALIDADE DOS FACTOS:
Desde o momento em que iniciamos a denuncia da destruição do Hospital Pediátrico os nossos opositores (honestamente e cumprindo o papel que lhes incumbiram ) nas entrevistas aos meios de comunicação social (que só acontecem devido a nossa campanha) objectivamente desacreditam-nos afirmando que o que o projecto em curso contempla um espaço físico pediátrico com total individualidade da diversas especialidades pediatricas sejam transversais ou horizontais.
Em fim se dizem o "mesmíssimo" que nós.. indagará o leigo :porque então aqueles da tal plataforma , fazem tanto barulho..devem querer é protagonismo....( de que já nos tem acusado...)
Tornando tudo ainda mais confuso para o publico, ..apresentam ao mesmo tempo nas entrevistas argumentos contrarios a existência de hospitais pediatricos.
Indaga-se assim se querem esclarecer os factos , ou apenas confundir a opinião publica.....
Admitindo que não seja esta a sua intenção consciente ,estes zelosos defensores oficiosos objectivamente colocam os defensores do hospital pediatrico na situação delicada de boateiros detractores da verdadeira realidade do factos....
Não sustentam contudo estas afirmações em qualquer documento escrito ou publico oficialmente divulgado pelas entidades responsáveis.( que por certo esperamos que pelo menos eles tenham acesso) .... Foi assim na ultima entrevista da Antena 1.
O Plano Funcional do futuro Hospital de todos Santos teve uma divulgação incompreensivelmente restrita e é esta ausência a informação democratica que permite esta confusão relativamente ao esclarecimento de um assunto de interesse publico.Segundo ouvimos dizer o justificartam para não se gastar papel ! Venham o exemplo da actitude contraria no Centro Materno Infantil do Norte!
Nós da Plataforma apesar de todos os limites restritivos impostos a consulta e acesso do Plano funcional (esteve guardado numa sala do Conselho de Administração, visitavel apenas no horário de trabalho e sujeito a identificação dos interessados) em defesa do interesse da criança, fomos analisa-lo.
E foi nesta analise que baseamos nossas criticas e posições, conhecidas e divulgadas no Blog e Boletins.
Neste momento podemos provar documentalmente o que afirmamos pois um leitor anónimo , enviou-nos fotografias do Plano Funcional original que não existe nenhuma outra versão conhecida e portanto é o que esta em curso.
Esta fotografias com má qualidade técnica podem ser melhor analisadas se ampliadas.
Consideramos contudo insustentável que um processo que se quereria transparente, chegue ao publico de uma forma semi clandestina como se tratasse de qualquer projecto secreto.
FINALMENTE EIS AQUI A ÚNICA MAQUETA DO FUTURO HOSPITAL CONHECIDA,TRATA-SE E UM BLOCO DE CIMENTO ENGRAVATADO E PINTADO DE AZUL......
DESAFIAMOS, A MOSTRAREM OS PROJECTOS DAS OUTRAS, A QUE DIZEM EXISTIR COM A QUAL NOS DES AUTORIZAM E O NOVO PLANO FUNCIONAL CORRESPONDENTE ....
TALVEZ ASSIM NOS ENTENDÊSSEMOS E DÉSSEMOS POR FIM E JUSTIFICADA A ARDUA CAMPANHA EM PROL DA CRIANÇA QUE TRAVAMOS ...
quinta-feira, 26 de março de 2009
Hoje 26 de março na Antena 1 às 13H:30
Hoje na Antena 1 , ás 13h30 ( durante 20 minutos ), debate entre o Professor António Gentil Martins e Gonçalo Cordeiro Ferreira sobre Hospitais Pediatricos.
Divulguem
Divulguem
domingo, 22 de março de 2009
Entregamos o Abaixo Assinado na Assembleia da Republica.
Na ultima 4ª Feira, dia 18 a Plataforma de Defesa do Hospital D. Estefânia entregou o abaixo assinado na Assembleia da Republica na pessoa do seu Presidente o do Dr. Jaime Gama.
Fomos cordialmente recebidos e foi-nos possível transmitir as nossas preocupações e interpretação dos factos e razões.
Fomos ouvidos com atenção e solicitados vários esclarecimentos .
Informou-nos que a Petição seria enviada a Comissão de Saúde e agendada como de direito discussão em Plenário.
Solicitamos brevidade ( face ao interesse das Parcerias em abreviar a discussão, pois à estas interessa uma politica de facto consumado devido a proximidade das eleições.....) .
Agradecemos ao Exmo Presidente da Assembleia da Republica , Dr. Jaime Gama toda a sua simpatia e interesse.
Nota:
Informa-se que continuamos com a recolha de assinaturas quer através da Internet quer presenciais.
È essencial o apoio activo de todos nesta fase delicada e nomeadamente a divulgação e publicitação do processo.
Denunciemos todas as tentativas de atropelo à uma decisão que não deveria ser "de gabinete " mas sim tomada em consciência e ponderada em conjunto com quem mais de direito : Os representantes de Instituições de Apoio ou Profissionais de Saúde da criança!
Agradecemos todos os orgãos de impressa escrita e falada que divulgaram este processo ! ( Radio Renascença, TSF, Diário de Noticias, Revista Visão entre muitos outros.
sábado, 14 de março de 2009
A Nova Petição dirigida a Assembleia da Republica vai ser entregue no dia 18 de Março.
NA PRÓXIMA 4ª FEIRA DIA 18 DE MARÇO , ÀS 11 HORAS" A PLATAFORMA DE DEFESA DO PATRIMÓNIO DO HOSPITAL DE D. ESTEFÂNIA E DE UM NOVO HOSPITAL PEDIÁTRICO PARA LISBOA, EM REPRESENTAÇÃO DE TODOS AQUELES QUE SER IDENTIFICAM COM ESTE PROJECTO, ENTREGARÁ NA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA A NOVA PETIÇÃO.
AGRADECEMOS A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE NOS AJUDARAM A RECOLHER AS ASSINATURAS NECESSÁRIAS E PODERÃO ESTAR CERTOS QUE PROCURAREMOS SER DIGNOS DA CONFIANÇA DEPOSITADA.
INFORMA-SE DE FORMA RESUMIDA PARA OS QUE DESCONHECEM, OS OBJECTIVOS DESTA PLATAFORMA :
O que é um Hospital Pediátrico
Os Hospitais pediátricos definem-se na época moderna como um equipamento de saúde diferenciado (terciario) da comunidade que pertence a rede de cuidados materno-infantis, e são instituições próprias e caracteristicas e existentes nas grandes cidades do mundo desenvolvido actual.
Ali se centralizam os meios humanos e recursos técnicos especializados necessários ao diagnostico e tratamento de algumas patologias complexas e graves da criança ,que permitem-se a existir devido a existencia de “massa critica “ que o justifique em termos de investimento. (massa critica quer dizer "um numero significativo de crianças doenças que acorrem a instituição")
Para alem dos moradores o Hospital Pediátrico atende crianças provenientes das redes de referência das unidades saúde periféricas e nomeadamente dos Hospitais Distritais.
A presença desta "massa critica" e corpo especializado permitem que estes hospitais se constituam em centro de investigação, ensino e formação pré e pós graduada.
É igualmente deles que dependem a criação de algoritmos normativos no tratamento de doenças e patologias com implicações na saúde publica e o tratamento nas doenças da crianças para os outros médicos e hospitais.
O valor e resultados e benefícios da sua acção para a comunidade medem-se assim não pelos gastos imediatos, mas pelos imensuráveis benefícios futuros na prevenção, na investigação, no tratamento .
Apesar de desapoiado pelos poderes constituídos e evidente degradação das instalações o Hospital D. Estefânia tem sido um exemplo deste modelo e por ter sido bem sucedido é amado pelas populações.
Porque o Hospital de Todos os Santos não serve os interesses da criança ?
No Hospital de Todos os Santos deixa de existir Hospital Pediátrico e passará a existir apenas um departamento de pediatria partilhando as crianças e adultos múltiplos Serviços transversais com os adultos.
Neste Hospital as crianças serão entregues a profissionais e equipamentos preparados primariamente para adultos e assim não pode estender a sua acção a pediatria diferenciada especializada nem cumprir nenhum dos desígnios de qualidade global a assistência a criança
Trata-se de um Hospital Generalista com uma concepção do tratamento da criança limitada ao campo assistencial e absolutamente alheia a uma concepção estratégica de Hospital terciário , integrado em rede de Serviços de Saúde Materno Infantil, com capacidade de formação especifica em pediatria e privilegiando um ambiente pediátrico.
Não poderia deixar de ser assim , pois da sua concepção estiveram afastados os médicos pediatras e foi apenas concebido por gestores preocupados com a diminuição de custos de forma a alcançar melhor rentabilização .Resta indagar em beneficio de quem ?.
O que defendemos ? Um novo Hospital Pediátrico para Lisboa e o Patrimônio do actual Hospital D. Estefânia.
ASSIM ESTAMOS CONVICTOS QUE OS SENHORES DEPUTADOS ESTARÃO DE ACÔRDO COM AS PALAVRAS COM QUE O DR. MARIO COELHO NA QUALIDADE DE REPRESENTANTE DA PLATAFORMA CIVICA ENCERROU O RECENTE FÓRUM SÔBRE OS HOSPITAIS PEDIATRICOS :
"NADA TEM MAIS SIGNIFICADO PARA AS FAMILIAS E O SUCESSO COLECTIVO DE UM POVO QUE A SAÚDE DAS SUAS CRIANÇAS"
TEXTO EM DEFESA DOS HOSPITAIS PEDIATRICOS EM INGLES
Em atenção aos responsáveis do actual plano funcional do HTS, transcevemos um texto em lingua Inglesa.
`E da Associação Norte Americana de defesa dos Hospitais Pediatricos (Site esta indicado ao lado do Blog, NACHRI)
O fazemos de forma que lhes seja mais facil compreender que existem na America outras preocupações com a Saúde para alem da dos Bancos e Seguradoras.
Nesta America defendem como nós os Hospitais Pediatricos Diferenciados.
All Children Need Children's Hospitals - Introduction
All children need hospitals focused solely on their unique needs.
You’ve heard the saying countless times: Children are not small adults. Children are unique individuals with their own specialized needs.
This is never more apparent than when a child needs health care, whether it’s a highly specialized surgical procedure, a simple treatment for an early childhood infection, an immunization or such preventive care as nutritional counseling.
Children are different. And they need different health care that focuses on their unique needs, involves their parents from start to finish and is provided in places designed to be kid-sized and child friendly. Because they’re growing and developing, children’s health care needs are constantly changing. They require extra time, extra monitoring, specialized medications, and caregivers with the skills and compassion to understand the needs of children. For example, hospitalized children under age 2 require 45 percent more routine nursing care.
That’s why all children need children’s hospitals. Whether freestanding acute care hospitals, freestanding specialty and rehabilitation hospitals, or hospitals organized within larger medical centers, children’s hospitals provide quality medical care, every day, to children all over the country. They are the backbone of the nation’s pediatric health care infrastructure. Children’s hospitals represent less than 5 percent of all hospitals in the United States, but they are critical resources to shaping the health of all of the nation’s children. By combining compassionate, personalized care with the world’s most innovative technology, children’s hospitals devote themselves to making sick children healthy and transforming health care for all children for the better.
Children’s hospitals are regional centers for children’s health, meeting the health care needs of children from distant rural areas to the streets of suburban America and inner city neighborhoods. Because they draw children from all over the region, children’s hospitals treat the majority of children with chronic conditions or congenital abnormalities present from birth, such as heart disease.
Children’s hospitals are also vital centers of education in pediatric medicine, training the next generation of pediatricians and family practice physicians, nurses, social workers, dentists and others who will care for tomorrow’s children. And as centers of cutting-edge research in children’s health, these unique hospitals are responsible for lifesaving discoveries such as vaccines, gene therapies and specialized surgical techniques that not only benefit children, but adults as well.
We don’t like to think that children in America are vulnerable, but they are. They represent the largest segment of the population living in poverty. They are medically and economically vulnerable and vulnerable to loss of insurance. More than half of our children live in low income or poor families, and nearly 38 percent rely on publicly financed health coverage or are uninsured. And because they represent less than 11 percent of all personal health care spending, they have little clout in the marketplace compared to adults.
Children’s hospitals protect this unique population. They are dedicated to ensuring that every child has access to high quality, cost effective, primary, preventive and specialty care services tailored to fit their needs. Although few in number, they provide a disproportionately large share of the nation’s clinical care, health professions training and research aimed at producing the best possible medical outcomes — and that benefits all children.
This report provides a snapshot of how children’s hospitals together with their national trade association the National Association of Children’s Hospitals and Related Institutions achieve their four-fold mission of clinical care, education, research and advocacy. It also highlights critical challenges facing children’s hospitals today — challenges that NACHRI is striving to address and that should be of concern to everyone who wants to make sure children’s hospitals are there for their children and for all children.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Estivemos presentes na Comemoração do Aniversário dos 150 anos da Rainha D. Estefânia !
NOTA INFORMATIVA:
A CÂMARA DE LISBOA REALIZOU NO DIA 4 DE MARÇO NO "PALÁCIO BEAU SÉJOUR " EM BENFICA , UMA SESSÃO SOLENE DE COMEMORAÇÃO DOS 150 ANOS DA RAINHA DE D.ESTEFÂNIA.
A PLATAFORMA DE DEFESA DO HOSPITAL, COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, ESTEVE PRESENTE E DISTRIBUIU, O COMUNICADO QUE ABAIXO TRANSCREVEMOS NA INTEGRA.
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NÃO DESTRUAM O SONHO DA RAINHA D.ESTEFÂNIA !
Há 150 anos, a Rainha Dona Estefânia, monarca culta e sensível, recém-casada com D.Pedro V, sonhou construir em Lisboa um Hospital só para crianças. Desejava que estas fossem tratadas em ambiente apropriado e não em conjunto com adultos enfermos, como até então acontecia. Nesse tempo, já havia quem considerasse um desperdício, ter um hospital dedicado às crianças. Por isso, a Rainha ofereceu o seu dote para que a obra se concretizasse, tendo falecido pouco depois. A ideia foi continuada pelo Rei que deu o terreno da Casa Real e contou com a contribuição financeira dos comerciantes de Lisboa para a construção do Hospital de Dona Estefânia. Desde então, manteve-se como uma referência na saúde das crianças cumprindo a sua missão de hospital pediátrico.
Contrariando a história e a abertura de novos hospitais pediátricos no mundo desenvolvido, Lisboa vê anunciada a extinção do Hospital de Dona Estefânia e o retorno ao modelo de tratamento das suas crianças misturadas com os adultos, para se obterem irrisórias reduções no custo do futuro Hospital geral Todos os Santos a criar em Chelas.
Pediatras e outros médicos ligados à saúde das crianças não se conformam com a situação, pugnam pela construção de um hospital pediátrico moderno em Lisboa, para o que continuam a apelar à reflexão do poder político. Para tal, iniciaram o movimento cívico “Plataforma em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa”.
Mais de 76.000 cidadãos assinaram uma petição apelando ao poder politico para que Lisboa não fique sem o seu hospital pediátrico. Até hoje nada se modificou. Uma nova petição, agora dirigida à Câmara Municipal de Lisboa e à Assembleia da Republica foi colocada na Internet e listas em papel. Entre os milhares de apoiantes que já a assinaram, figuram os seguintes cidadãos:
Armando Leandro Luís Vilas Boas
Ana Maria Borja Santos Manuela Eanes
Barbara Guimarães Carrilho Margarida Pinto Correia
Dulce Rocha Maria da Glória Garcia
Fernanda Freitas Maria João Seixas
Gentil Martins Mercedes Balsemão
Henrique Carmona da Mota Paula Costa
José Manuel Pavão Teresa Costa Macedo
Não permita que retirem a Lisboa o seu Hospital de Crianças!
Apoie esta causa e assine a petição em www.petitiononline.com/18772008
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A CÂMARA DE LISBOA REALIZOU NO DIA 4 DE MARÇO NO "PALÁCIO BEAU SÉJOUR " EM BENFICA , UMA SESSÃO SOLENE DE COMEMORAÇÃO DOS 150 ANOS DA RAINHA DE D.ESTEFÂNIA.
A PLATAFORMA DE DEFESA DO HOSPITAL, COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, ESTEVE PRESENTE E DISTRIBUIU, O COMUNICADO QUE ABAIXO TRANSCREVEMOS NA INTEGRA.
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NÃO DESTRUAM O SONHO DA RAINHA D.ESTEFÂNIA !
Há 150 anos, a Rainha Dona Estefânia, monarca culta e sensível, recém-casada com D.Pedro V, sonhou construir em Lisboa um Hospital só para crianças. Desejava que estas fossem tratadas em ambiente apropriado e não em conjunto com adultos enfermos, como até então acontecia. Nesse tempo, já havia quem considerasse um desperdício, ter um hospital dedicado às crianças. Por isso, a Rainha ofereceu o seu dote para que a obra se concretizasse, tendo falecido pouco depois. A ideia foi continuada pelo Rei que deu o terreno da Casa Real e contou com a contribuição financeira dos comerciantes de Lisboa para a construção do Hospital de Dona Estefânia. Desde então, manteve-se como uma referência na saúde das crianças cumprindo a sua missão de hospital pediátrico.
Contrariando a história e a abertura de novos hospitais pediátricos no mundo desenvolvido, Lisboa vê anunciada a extinção do Hospital de Dona Estefânia e o retorno ao modelo de tratamento das suas crianças misturadas com os adultos, para se obterem irrisórias reduções no custo do futuro Hospital geral Todos os Santos a criar em Chelas.
Pediatras e outros médicos ligados à saúde das crianças não se conformam com a situação, pugnam pela construção de um hospital pediátrico moderno em Lisboa, para o que continuam a apelar à reflexão do poder político. Para tal, iniciaram o movimento cívico “Plataforma em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa”.
Mais de 76.000 cidadãos assinaram uma petição apelando ao poder politico para que Lisboa não fique sem o seu hospital pediátrico. Até hoje nada se modificou. Uma nova petição, agora dirigida à Câmara Municipal de Lisboa e à Assembleia da Republica foi colocada na Internet e listas em papel. Entre os milhares de apoiantes que já a assinaram, figuram os seguintes cidadãos:
Armando Leandro Luís Vilas Boas
Ana Maria Borja Santos Manuela Eanes
Barbara Guimarães Carrilho Margarida Pinto Correia
Dulce Rocha Maria da Glória Garcia
Fernanda Freitas Maria João Seixas
Gentil Martins Mercedes Balsemão
Henrique Carmona da Mota Paula Costa
José Manuel Pavão Teresa Costa Macedo
Não permita que retirem a Lisboa o seu Hospital de Crianças!
Apoie esta causa e assine a petição em www.petitiononline.com/18772008
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