quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Outro testemunho emblematico -Filha , Mãe e Avó em defesa do HDE
QUE O HOSPITAL D. ESTEFÂNIA NUNCA DEIXE DE EXISTIR
O meu primeiro contacto com o Hospital de D.Estefânia deu-se com 16anos – nessa altura ofereci-me como voluntária para acompanhar crianças no "Serviço de Oncologia" deste Hospital. Ainda hoje,passados quase 40 anos relembro esta rica experiência como a minha 1ªlição de vida principalmente na faceta humanitária que encontrei aí em
todos os profissionais de saúde. Óptimos no exercício da Medicina Pediátrico e Enfermagem não esqueciam nunca a dedicação e entrega total a cada criança, não como o "doente da cama tal" mas um ser com nome, personalidade e carências próprias. Uma brincadeira com a seringa ou estetoscópio, faziam-nos perder o medo da bata branca, da dor, da doença. Um abraço forte e amigo faziam-nos esquecer a falta dos pais, da sua casa, uma palavra meiga ou simplesmente uma festa, diminuíam nestas crianças o medo do desconhecido. Passados anos, tive lá o meu 2º filho. Toda esta segurança, em todos os aspectos, não desapareceu. Sempre que um dos meus três filhos adoecia e tinha o pressentimento de que podia ser algo grave, recorria a uma "segunda opinião" neste Hospital depois da urgência no hospital da minha zona. Só assim sentia que eles estavam em boas mãos. Hoje, já avó, continuo a ter a mesma confiança neste hospital. É lá que, continuo a sentir uma segurança total.
Pela minha história e certamente a de tanta gente, apelo a que nunca deixe de existir o Hospital de D.Estefânia.
Teresa Eugénia Fagundes Gonçalves
Dentro dos inumeros testemunhos que se nos fazem sentir em defesa do HDE, publicamos apenas alguns e em particular os que melhor sintetizam a opinião colectiva.
Agradecemos a subcritora, esta mensagem.
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