Sismos: "Irresponsabilidade criminosa do Governo vai levar à ...
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DESDE HÁ MAIS DE 10 ANOS, INFORMAMOS NESTE BLOG, PARA O RISCO , QUE A COMUNIDADE CIENTIFICA AGORA VEM DENUNCIAR : OS PRINCIPAIS "HOSPITAIS DE LISBOA E DO SUL DE PORTUGAL VÃO COLAPSAR NO PROXIMO GRANDE SISMO ( NOMEADAMENTE O FUTURO HOSPITAL DE LISBOA ORIENTAL CASO TENHA SIDO CONSTRUIDO NO VALE DE CHELAS )
NA
SEQUÊNCIA DAS TERRIVEIS E DRAMATICAS CONSEQUÊNCIAS DO RECENTE
TERREMOTO NA TURQUIA O ENGENHEIRO MARIO LOPES DENUNCIA A INEXISTÊNCIA
DE ISOLAMENTO DE BASE DO PROJETO ATUAL . NOS VAMOS MAIS LONGE E
SECUNDANDO AS ORIENTAÇÕES DA OMS CONSIDERAMOS QUE É UM CONTRA SENSO
CRIMINOSO A CONSTRUÇÃO DE UM HOSPITAL NAQUELES TERRENOS ARENOSOS E
ALUVIONARES QUE POR SI ELEVAM MUITISSIMO OS RISCOS DE SITIO E DE
VERTENTE CARACTERISTICOS.
Sismos: "Irresponsabilidade criminosa do Governo vai levar à ...
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A comunidade científica alerta: os principais hospitais de Lisboa e do sul de Portugal vão colapsar no próximo grande sismo.
A declaração exclusiva à TVI/CNN é de Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, doutorado em Engenharia Sísmica pelo Imperial College, de Londres.
A comunidade científica alerta: os principais hospitais de Lisboa e do sul de Portugal vão colapsar no próximo grande sismo. O problema é que o futuro hospital central de Lisboa sofre de um erro histórico de projeto.
Será construído sem isolamento de base, único sistema que garantiria a sua operacionalidade para assistir os feridos do próximo grande terramoto.
Na Turquia, os hospitais Adana, Elazig e Malatya Dogansehir estão neste momento a funcionar sem problemas na região sinistrada, precisamente porque foram construídos com esse sistema.
Em Portugal, ele apenas foi utilizado no Hospital da Luz / Lisboa, que é privado. O outro exemplo é um edifício público: o Laboratório Regional de Veterinária dos Açores, em Angra do Heroísmo
HÁ 10 ANOS DENUNCIAMOS NESTE BLOG E INDAGAMOS E EM SESSÃO PUBLICA NO INFARMED QUANDO DA APRESENTAÇÃO DA ABERTURA DO CONCURSO DO FUTURO HOSPITAL DE LISBOA ORIENTAL O PERIGO DA CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL NOS TERRENOS ARENOSOS E ALUVIONARES DO VALE DE CHELAS.
SEGUEM COPIAS DE DUAS MENSAGENS PUBLICADAS ANTERIORMENTE NESTE BLOG RELACIONADAS COM O TEMA. A PRIMEIRA DE 2012 SOBRE A CONSTITUIÇÃO GEOLOGICA NO VALE DE CHELAS E A SEGUNDA SOBRE O PROJETO DO HOSPITAL QUE A PPP QUER CONSTRUIR EM CHELAS
Mensagem denunciando a escolha do Vale de Chelas para construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental publicada neste Blog em Janeiro de 2012:
https://www.blogger.com/blog/post/edit/7827977239625391904/4972543884996262544
Apenas indagamos: Quais condicionantes a respeitar ao se pretender construir um Hospital Central em uma zona com as caracteristicas geologicas do Vale de Chelas na Quinta da Bela Vista ?!!! Não existiriam outras opções. ?
Os trágicos acontecimentos no Japão , e a persistência em rejeitarem a
perspetiva de uma construção modular que contemple um polo materno -
infantil diferenciado e a autonomo o ao lado do futuro HTS no Vale de
Chelas, obrigam-nos a recolocar as duvidas que aqui já expressamos.
Tratam-se de duvidas que seriam despropositadas e assim
desnecessárias formular, mas que o contexto geológico instável onde
pretendem construir o novo Hospital acrescido a ausência de informação
publica e opacidade que caracterizou implementação deste projeto , (
órgãos de soberania , profissionais e publico ignorados e a ausência
de espaços institucionais alternativos de discussão , nos obrigam a
fazê-lo publicamente)
Temos contudo plena consciência de que o problema principal não são apenas os
sismos geológicos , raros e hipotéticos e com que a humanidade convive
desde sempre , mas sim outros "sismos" criados por políticas insensatas de que é paradigmática a destruição do único Hospital Pediátrico de Lisboa.
João Wemans e Pedro Dias Alves , engenheiros gestores ( o ultimo
nomeado por Manuel Pinho do antigo BES) responsáveis pelas parcerias
privadas na escolha do único Plano Funcional do futuro Hospital
Oriental , de autoria da multi nacional Intersalus afirmaram no
Site da AECOPS que :
"O
futuro Hospital de Todos os Santos vai ser construído numa zona de
malha urbana não consolidada e classificada como de risco sísmico
alto-médio"
Agradeceríamos assim ser informados sobre: :
- Quais os pareceres da Proteção Civil , Laboratório se
Engenharia Civil sobre a escolha do local e tipo de construção do Novo
Hospital de Todos os Santos?
-Terão tido em conta os estudos geológicos sobre a composição do subsolo
subjacente e os "os efeitos de sitio" que na área em causa estão
potenciados pela possibilidade de liquefação ( aconselhamos
consultar excelente trabalho /tese da Sra. Doutora Isabel Maria Figueiredo Lopes de livre acesso na Net, "Avaliação
das condições geológicas e geotécnicas para a caracterização do risco
sísmico aplicação à colina do Castelo de S. Jorge).
-Se consultaram os seus estudos que implicações práticas retiraram
das informações contidas naquela tese , na pagina 146, em que
detalhadamente se analisou a geologia da "Quinta da Bela Vista e
estabeleceu um percentagem de agua no solo aluvionar de cerca de 13%.
Que significado terá este valor na maior ou menor possibilidade de
liquefacção?
-Que conclusão retiram do estudo de Manuel de Vasconcelos que concluiu que a
Av. Gago Coutinho com que faz fronteira com a Quinta da Bela Vista
apresenta o maior " Risco de Vertente " de todo o Concelho de
Lisboa!
- Nestas circunstancias questionamos aos Senhores Arquitetos e Engenheiros Civis
- Se caso não seria mais equilibrada e consentânea com o grau de
risco outra opção ( incluindo a sua permanência no local atual depois de
reformados , incluindo a localização do modulo central no campus do atual ) ou então uma construção modular em que coexistam , no
mesmo centro Hospitalar para alem
do Hospital do Hospital de Todos os
Santos, um Hospital Pediátrico Autónomo, ao invés da construção em
altura de maior risco sismico e dificuldade nos acessos em caso de
hipotetica mas não improvável catastrofe?!!!!!
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- Se os referidos Engenheiros em posse do projeto para novo PDM em
discussão para Lisboa na "Carta de Vulneralibilidade Sismica dos
Solos, que classifica a área do Vale de Chelas nos três últimos graus
mais graves de risco ( médio, alto e muito alto) terão apenas se
limitado a constatar e aceitar o local de implantação para a
construção de um equipamento hospitalar estratégico ou propuseram como
lhes competia outras alternativas.
-Se como tudo indica consideraram que as dificuldades técnicas ,
seriam superáveis, quais os critérios técnicos que exigiram nos
planos de engenharia para a sua construção de forma a que os
edifícios venham a resistir e assim poder prestar assistência as
populações quando de cataclismos sísmicos?
- Independente dos interesses das Parcerias Privadas que estiveram em
disputa, todo o processo de escolha decorreu no secretismo dos
gabinetes ( e provavelmente nos escritórios do grupos financeiros )
questionamos porque optaram pela construção em altura e que
comporta um risco acrescido de danos sísmicos e rejeitaram uma
opção de construção horizontal e modular como propusemos e que
outros Arquitectos que consultamos consideram com menor risco para
alem de uma melhor acessibilidade e facilidade de evacuação no
caso de catástrofe.
- -Em
qualquer das duas hipóteses, gostaríamos que fosse divulgada a
fundamentação justificativa na memória descritiva dos projetos e
salvaguarda dos pressupostos acima mencionados
Obviamente que admitimos a priori competência dos decisores e que assim
tenham exigido a todos os concorrentes que incorporassem nos seus
projetos as características anti-sísmicas necessárias e obrigatórias
no que diz respeito a área em causa, mas como contribuintes,
utilizadores e profissionais gostaríamos que fossem públicos , (como por
exemplo o Site do projeto do novo Hospital Pediátrico de
Dublin, na Irlanda ) dissipando assim talvez duvidas escusadas. Estamos contudo convencidos que a recusa de discussão por parte dos gestores devido ao projeto de o futuro hospital ser pré formatado e adquirido a uma multinacional (catalã ?)de forma a garantir uma renda maior a PPP.
-Em súmula :
queremos saber, que medidas tomaram para evitar a repetição dos erros,
que na epoca foram justificados pela ausência de conhecimentos sobre
os sismos , e que agravaram os as consequências dos acontecimentos
trágicos que na manhã 1 de Novembro de 1755 destruíram o antigo
Hospital de Todos os Santos e que inspira o actual projeto do
Hospital Oriental pois o primeiro fora edificado na Baixa de Lisboa
num solo aluvionar arenoso semelhante ao da Quinta da Boa Vista onde
pretendem contruir o novo?!!!
Descrição do Padre João Bauptista de Castro , no 5º volume do Mappa de Portugal editada em 1758, sobre os acontecimentos trágicos que destruíram o antigo Hospital de Todos os Santos ( que prestou durante cerca de 200 anos serviços ao pais)
...........................................................
Concluímos, aguardando urgente resposta sobre as duvidas expostas e que todos os esclarecimentos serão benvindos e informando que estes serão publicados na integra.
O nosso objetivo é apenas que nos tranquilizem e esclareçam divulgando a sociedade civil , como seria de vossa obrigação, os projetos e pareceres técnicos que justificaram as vossas opções.
Ressalvamos que contudo que nada nos impedirá de continuar a lutar contra absurda destruição o único Hospital Pediátrico de Lisboa e que obviamente aceitariamos mos que seja construido onde fosse melhor considerado , nomeadamente na Quinta da Boa Vista em Chelas ...... desde respeitadas as orientações da Organização Mundial de Saúde abaixo explicitadas.......
Se tivesse que construir uma casa escolheria o solo da colina de Santana , que como vemos é relativamente consolidado ( foto do parque de estacionamento do H. D. Estefânia )
Foto no parque de estacionamento do Hospital D. Estefânia. O Terrenos da Colina de Santana são mais estáveis do que os da Quinta da Bela Vista. |
Foto de recorte geológico da Colina de Santana no parque de estacionamento do Hospital D. Estefânia |
ou por outro lado , escolheria a Quinta da Bela Vista, onde pretendem constituir o Novo Hospital de Lisboa Oriental ?!!!!!
Foto do Recorte Geológico da Quinta da Boa Vista da Av. Gago Coutinho cruzamento Av. EUA. Visivelmente instável |
Quinta da Bela Vista , geologia instável ..... e com maior risco sísmico do que a Colina de Santana. |
..........cujo
recorte mostra constituição geológica arenosa aluvionar é
visivelmente instável e assim atreita a efeitos de sitio quando dos
sismos de maior intensidade?
........em
cima , duas fotos exemplificativas da constituição geológica mais
estável da Colina de Santana e depois outras duas, exemplificativas
da instabilidade geológica intrínseca da Quinta da Bela Vista obtida
da Av. Gago Coutinho no cruzamento com Av. Estados Unidos da
América.
(
Foi devido a sua constituição aluvionar arenosa que foi batizada
de " O Areeiro".................) com hoje o conhecemos.....
Artigo de Opinião : Pedro Paulo Machado Alves Mendes - Medico Radiologista Cedula Profissional 21489
2ª MENSAGEM PUBLICADA EM 2016 SOBRE A AUTORIA DO PROJECTO DO FUTURO HOSPITAL PPP QUE QUEREM CONSTRUIR NO VALE DE CHELAS
"COINCIDÊNCIAS E CONJECTURAS ; ALGUMAS PROVAVEIS , OUTRAS IMPROVÁVEIS, OUTRAS ...ASSIM....ASSIM .... "
Gabine Moerschel , responsável entre outros pelo projecto do Hospital de Braga , PPP do Grupo Mello Saúde. Esta maquete é o projecto encontra no seu Site para o futuro Hospital de Todos os Santos....... http://moerschel-arquitectos.com/ |
Vista Aérea do projeto do Hospital de Todos os Santos agora de Lisboa Oriental que consta no Site gabinete do Dr. Souto Moura |
Projeto Todos os Santos ( A. Souto Moura) |
Hospital de La Fé em Valência www.aidhos.com/es/proyectos |
www.afaconsult.com/portfolio/313311/92/hospital-de-lisboa-orient
Projeto Todos os Santos (A. Souto Moura) |
Fachada Norte do Hospital de La fé |
1ª Coincidência
A imagem exterior do futuro Hospital Oriental de Lisboa , publicada no Site do Gabinete de Arquitetura do Dr. Souto Moura apresenta similitudes formais com as do Hospital de La Fé da Comunidade.
Valenciana.
A priori admitimos ser mera coincidência , pois estranharíamos que não tivessem feito referência formal ao modelo inspirador do seu projeto.
Os argumentos contrários a originalidade do projeto do gabinete português , fundamentam-se na constatação de que no portfólio daquele conceituado gabinete, para alem do Hospital Espírito Santo em Évora não existe historial de construção hospitalar , e que naquele Hospital em que foi o escolhido, concorreu como seria de esperar, em parceria uma firma de arquitetura catalã, esta sim com um historial de vários hospitais construidos........
Aliás o natural será que o Arquiteto Souto Moura concorra em sociedade com gabinetes com experiência desde que como em Évora a parceria com o gabinete estrangeiro esteja explicita .
http://prewww.aecops.pt/pls/daecops3/pnews.build_page?text=27220753
Chamamos atenção que a maqueta apresentada pelo gabinete do Dr. Souto Moura ser a mesma do concurso anterior , que foi anulado e cujo plano funcional estava adaptado as necessidades orgânicas de um hospital privado generalista ( rentabilidade máxima de espaços , equipamentos e dos profissionais em espaços polivalentes em detrimento da especificidade e dignidade do atendimento pediátrico ).
A analise se torna mais confusa se visitarmos o Site de um outro grupo de arquitetos que venceu o concurso internacional para a construção do Hospital PPP de Braga do grupo Mello Saúde ( http://moerschel-arquitectos.com/ ) O seu projecto para o Futuro Hospital de Todos os Santos é praticamente identico ao de Souto Moura e o do Hospital de Lá Fé.
Poderemos assim estar em face de um " projeto padrão - linha branca " que é apresentado nos concursos com algumas nuances , numa perspetiva" ora ganhas tu ", " ora ganho eu " o que decorre por vezes alguma conflitualidade entre os grupos financeiros, de que citamos como no passado no Hospital de Loures que teve o seu primeiro concurso anulado ( e quiça no 1º concurdo do Hospital de Todos os Santos)
Em consequência é provável de estarem a ressuscitar e implantar repticiamente o fantasma do projeto inicial , do HTS , mas devido as criticas arrasadoras de que foi alvo agora com mais camas e outro enquadramento.
Está dedução tem toda a probabilidade de ser verdadeira , não fosse assim no ano de 2012 , o então Presidente da ARS de Lisboa Dr. Luís Cunha Ribeiro, afirmou categoricamente na Assembleia Municipal de Lisboa, quando dos debates sobre a Colina de Santana que já existiam um plano e um projeto de arquitetura, aprovados para o futuro HTS .......(resta indagar aprovado por quem.... e após qual discussão publica) .....e não tivesse sido o antigo Ministro da Saúde de Durão Barroso o Dr. Luís Filipe Pereira, nomeado a seguir pelo Dr. Paulo Macedo para relançar o projeto de Lisboa Oriental ( ver artigo no Blog.)
Nesta linha de pensamento fizemos uma pesquisa na Google sobre a responsabilidade do Projeto de Arquitetura do Hospital de La Fé e a encontramos no Site :
www.afaconsult.com/portfolio/313311/92/hospital-de-lisboa-oriental
Relativamente a conceção e filosofia subjacentes ao Hospital de Lá Fé , do que nos apercebemos, corresponderá a uma evolução relativamente ao clássico modelo dos mega hospitais tecnológicos generalistas, da década de 50 com de que são exemplos clássicos os Hospitais de Santa Maria e o São João do Porto. O Hospital Catalão difere dos antigos projetos pois as diversas áreas assistenciais estão dividas em edifícios distintos e a construção desenvolve-se horizontalmente, o que é um indiscutivelmente progresso relativamente ao modelo do passado.
Reafirmamos contudo que esta concepção será sempre a um retrocesso relativamente a Assistência Materno-Infantil diferenciada em todas as sub especialidades pediatricas transversais , que só se concretiza com a existência de espaços arquitetónicos específicos e autónomos que caracterizam os Hospitais Pediatricos , como é natural e é a pratica corrente em todas as Capitais Europeias e temos como exemplo recente os Hospitais Pediatricos de Dublin e o Necker em Paris.
Lisboa ficará equiparada à uma provincia da nossa vizinha Espanha....
2ª Coincidência
Para alem do Projeto de Arquitetura , as Áreas Assistências aprovadas recentemente pelo Conselho de Administração para o Centro Hospitalar de Lisboa Central , são similares , se não mesmo idênticas as do Hospital de La Fé da Comunidade Valenciana.Como sabemos as políticas dos Conselhos . de Administração depois de criado o CHLC assumem como objetivo explicito a dissolução de todos Serviços que colidam com o que esta programado para o projeto redutor da futura PPP Hospital de Lisboa Oriental .
Propunham 500 camas e agora com 853 camas relativamente as 2200 camas dos antigos Hospitais . sendo as restantes oferecidas aos Hospitais Privados .
O exemplo mais elucidativo da sua ação serviente aos interesses privados , foi o encerramento do centro de excelência que era a Maternidade Magalhães Coutinho, com o objectivo explicito de libertar camas da area materno infantil para os Hospitais de gestão privada de Loures e Vila Franca , encontrando-se agora o seu edifício abandonado e os recem nascidos que necessitem a fazer exames RM a serem transportadas pelo INEM para o HDE.
(ver artigos no Blog)
Consuma-se assim desde já a adaptação ao futuro Hospital Generalista , e em em que Hospital Pediátrico depois de extinto se resumirá a um mero Serviço de Pediatria. Ouvimos as mesmas queixas de colegas de muitos outros Serviços de Excelência dos outros Hospitais do Centro Hospitalar.
Caso discordem, façam-nos chegar a Vossa opinião que a publicaremos e se os argumentos forem convincentes nos retrataremos.
Os desafiamos ainda que façam um inquérito aos Profissionais , sobre o que pensam da atual evolução do CHLC e do seu grau de satisfação.
Convidamos os leitores a comprovarem a referida similitude / identidade das aréas funcionais , fazendo duplo clique sobre as imagens para amplia-las.
Áreas funcionais CHLC |
Áreas funcionais CHLC |
3ª Coincidência.......
No Fórum recentemente promovido pelo Ministério da Saúde ( dia 21 de Junho de 2016 ) abordando o tema " Os Hospitais, Reforma do Serviço Nacional de Saúde " coube ao Dr. Jorge Simões, responsável pela " Missão Parcerias Saúde" no Ministério neoliberal do Professor Correia de Campos, ( assim o classificou António Arnaut ) coordenar o Painel "Desafios da Reforma Hospitalar" e comentar a apresentação da "Presidente do Departamento de Saúde de Valência La Fé " , Mônica A. Riqué que dissertou sobre as características daquele Hospital.
Vaticinamos de que a escolha daquele Hospital como modelo , por um ideólogo das PPP, num Fórum com aquela magnitude, terá sido intencional.
A não serem meras coincidências , ( o que admitimos ) , estaremos em presença de um antigo " pacote " herdado do " Bloco Central, " e cujos promotores tem as raízes profundas no Aparelho de Estado cujos e ideólogos , planeadores e executores são entre outros ; o Professor Correia de Campos e Dr. Jorge Simões por um lado e Dr. Luís Filipe Pereira, José António Mendes Ribeiro, Dr. Luís Cunha Ribeiro, Engenheiro Pedro Dias Alves etc... alguns antigos de gestores de entidades financeiras privadas, outros fieis a escola no Banco Mundial...
Na hipotese de estas conjecturas serem verdadeiras os organismos intermédios de gestão que se lhe tem seguido, restara o papel de meros executores..
Como é caracteristica a atuação nestas esferas , tudo se passará na sombra........
4º - Coincidências...? dispersas.....As mesmas multinacionais e associações entrelaçam-se no Publico e Privado......
Semelhanças sugerindo a mesma identidade podem ser meras coincidências... |
InterSalus na sua origem era uma empresa Catalã e que já fora consultora do Grupo Mello Saúde nos Hospital de Loures: Portuguese hospital PPP shows signs of stalling -Escala Loures consortium - led by José de Mello-Saúde ... WS Atkins, Intersalus and noLimits Consulting are providing technical advice to the authority, ... www.ijonline.com/genv2/Secured/DisplayArticle.aspx?articleid=52326. xxxxxxxxxxx http://moerschel-arquitectos.com/ (ligados aos projectos do Grupo Mello Saúde) |
A empresa Intersalus , responsável pelo primeiro plano funcional do HTS, de origem Catalã . O seu representante em Portugal , quando do 1º Plano funcional do Hospital de Chelas era o Dr. Telmo Valido, que como parte significativa dos gestores e engenheiros e empresários envolvidos neste projeto hospitalar pertenciam ao Compromisso Portugal instituição que se assumia publicamente como seguidora da escola neoliberal globalizante do Consenso de Washington e do Banco Mundial. Os responsáveis nomeados por Manuel Pinho ( entrou para o governo de Socrates com garantia de ordenado de Ricardo Salgado) na escolha do 1ª projeto, (com o assentimento com o então Ministro da Saúde , o Prof. Correia de Campos) estiveram ligados ao grupos financeiros ligados a saúde Alguns dos mentores principais do C. Portugal ocupam cargos de Direções nas empresas que privatizaram auferindo ordenados milionários (Citamos , António Mexia, membro dirigente daquela organização, agora com um salário na EDP de 2,5 milhões de Euros) Alertamos aqui no caso de confirmar-se a tentativa imposição do modelo generalista do Hospital de La Fé ou outro , sem discussão publica , para alem de considerarem-se outra opções, se deveram salvaguardar a ausência de conflitos de interesse dos responsáveis pelo contrato com a PPP e e as empresas ( no caso de origem Catalã / Espanhola e incluindo a futura escolha do Banco / Instituição Financeira intermediária. N ão nos esqueçamos a recente imposição pelo BCE, do Banco Espanhol , o S. Totta , quando da resolução do Banif e de ser este o Banco com que se firmaram os usurários contratos ruinosos das Swaps e que tanto lesaram os contribuintes portugueses) E em relação ao Dr. Jorge Simões com o devido respeito sugerimos que exclua da minuta contrato das PPP de sua autoria e publicada na NET " as clausulas secretas" que consideramos inadmissíveis e que assim devem ser excluídas de qualquer contrato publico e que abrem (iram) as portas a todo o tipo de fraudes, corrupção e depredação do erário publico. |