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Este ano a Associação que é coo responsável pelo pelo evento e beneficiaria no caso de existir saldo, é a de Portadores do deficit de Alfa 1 Antitripisina de Portugal.
Visite o Site abaixo, onde também poderá aceder as inscrições:
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CONVITE À PARTICIPAÇÃO NA 4ª CORRIDA D. ESTEFÂNIA
Em 20 de Junho do corrente ano completam-se oito anos sobre o início da nossa campanha contra
o encerramento do Hospital
Pediátrico de Lisboa. Não desistimos
e não nos resignamos; e nem poderia ser de outra forma, pois que o direito das nossas
crianças a uma assistência hospitalar especializada é inalienável.
Recordamos que este processo teve inicio em 2007, quando o Ministro da Saúde em
exercício, sem qualquer preocupação com a história ou a especificidade da
instituição, não respeitou o
parecer da Comissão Médica e
integrou o Hospital de D. Estefânia (HDE), considerado o berço da pediatria
portuguesa , no Centro Hospital de Lisboa Central (CHLC),
quando dele até não fazia parte .
Tal
determinação intempestiva surgiu
desinserida de
qualquer análise do
papel internacionalmente
reconhecido aos hospitais pediátricos
na rede de referenciação e carta hospitalar materno-infantil. Procedeu-se ignorando
os documentos e acções emanados de vários ministérios e
gerações de profissionais
que, nas duas últimas
décadas , elevaram Portugal dos
últimos para os primeiros lugares
nos indicadores da saúde materno-infantil
a nível mundial
Julgámos
inicialmente que aquela iniciativa governativa seria
apenas desconexa e apressada . Esta percepção revelou-se contudo ingénua, ao
tomarmos aos poucos
consciência de que o
futuro “Hospital de Todos os Santos “ (agora redenominado futuro “Centro Hospitalar de Lisboa Oriental”) fora considerado “prioritário”
no âmbito da 2ª vaga das Parcerias Público- Privadas para a Saúde (PPPS) e contava com um empréstimo de cerca 300 milhões de
euros a juros residuais do Banco de Investimento Europeu (BIE). Para alem da
construção, admitia-se que como em Loures a PPP abrangesse a gestão
clínica. A magnitude do retorno dos dividendos previstos já
fora contabilizada pelos
grupos financeiros e os
seus representantes designados em sede governativa. Deste modo, o projecto
inicial foi construído à medida dos dividendos esperados; e resumia-se a um hospital generalista com 800 camas, não se
entendendo (?) como viria ele
substituir as cerca de 2000 camas
dos hospitais que integram o CHLC.(nota 1) À pediatria ficavam reservadas apenas 60 camas. De acordo com o Plano
Funcional, formatava-se um
projecto de PPP para a
construção, mas a
filosofia subjacente a
gestão clínica também era privada prevendo-se rentabilização
dos espaços e dos profissionais à revelia da sua diferenciação e sem a preocupação com a especificidade, circuitos e ambiente pediátricos.
Inconformados
com o retrocesso civilizacional
que tal projecto consubstanciava,
entendemos desafiar a barreira de silêncio imposta aos média e promovemos dois abaixo-assinados endereçados aos órgãos de soberania,
tendo-se reunido cerca de 85.000
assinaturas . Foi assim possível aprovar uma moção na Assembleia da República e duas na Assembleia Municipal de
Lisboa . Realizámos um referendo interno, em que 97 % dos profissionais votaram a
favor de um hospital pediátrico autónomo . Conseguimos que em sede do PDM de
Lisboa , os terrenos do HDE
permanecessem sob o domínio publico Somaram-se ainda várias
intervenções escritas e orais nos media , Assembleia Municipal,(nota2) Ordem
dos Médicos , editamos 14 Boletins em defesa da causa... um Blog com 47.000 acessos e já estamos a 4ª
... corrida D. Estefânia....
A
nossa acção suscitou e incentivou
o debate público em torno de um projecto
que na sua formulação inicial era
lesivo dos interesses da comunidade. E o nosso alerta veio contribuir
para a ilegalização
daquele concurso. A sua insuficiência veio a ser reconhecida publicamente pela nova Comissão nomeada pelo Ministério
da Saúde para conduzir novo
concurso; e, mais
recentemente, veio a ser
oficialmente declarado que “ao
contrario do anterior,
neste já não seria
desajustada a oferta de camas , insuficiente no anterior ” e que “a especificidade
e ambiente pediátricos seriam melhor acautelados”.
Aguardamos
assim que o novo Plano Funcional venha à discussão pública para nos
pronunciarmos sobre a substância destas declarações.
Esta
nova fase apresenta ainda outro pressuposto que melhor
a qualifica relativamente
ao concurso anterior . Nenhuma
alteração numa carta hospitalar poderá existir sem que a prévia definição das redes de referenciação hospitalar a justifique. E só agora os seus princípios gerais estão sendo
definidos. Neste momento encontra se a decorrer a discussão sobre um “Documento Síntese “, integrando a proposta para uma
“ Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação Materna,
da Criança e do Adolescente”, em que se caracterizam os diferentes níveis e modelos
organizativos dos Serviços .
Tal
documento inclui o C.H.C.L com um dos dois centros de atendimento diferenciado materno- infantil na Zona Sul, classificando-o e integrando-o no “Grupo III”. Este grupo
caracteriza-se, entre outros aspectos, por ser dotado de Serviços de Atendimento
Neonatal diferenciados e de uma Urgência Pediátrica Polivalente.
As características das unidades Hospitalares do
Grupo III correspondem às dos
Hospitais Pediátricos de que o
Hospital de D. Estefânia
foi precursor em Portugal.
Estranhamente, nos últimos anos o seu nome tem sido sistematicamente
omitido, não apenas naquele mas nos diversos documentos oficiais , sempre que se faz referência
à rede hospitalar. Tal
omissão, certamente intencional, procura insinuar a desidentificação e o esquecimento desta instituição centenária que foi berço da pediatria portuguesa,
o que não devemos consentir .
Dito isto, entendemos ser urgente exigir que o Hospital
Pediátrico seja
explicitamente contemplado na
nova “Rede de Especialidade
e de Referenciação Materna e da Criança “; e exigir
simultaneamente que o novo Plano
Funcional do futuro CHLO seja publicamente discutido.
Nota1- tem obviamente a ver com os interesses dos grupos de saúde financeiros privados
em disputa de camas como SNS como denunciou o Bastonário da Ordem dos Médicos.
Texto de opinião de Pedro Paulo M.A .Mendes -Membro Plataforma Cívica em defesa Hospital Pediátrico em Lisboa
em disputa de camas como SNS como denunciou o Bastonário da Ordem dos Médicos.
Nota2- Nas iniciativas na CML agradecemos a iniciativa dos Cidadãos por Lisboa e de todas as
outras as forças politicas que nos tem apoiado
Participa e inscreve-te na 4ª Corrida Dona Estefânia
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LÊ O BOLETIM A ESTEFÂNIA Nº 14
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