domingo, 22 de março de 2015

CONVITE A 4ª CORRIDA D.ESTEFÂNIA - DIA 3 DE MAIO DE 2015 - Defende o Hospital Pediatrico - Apoia a Associação de Deficientes de Alfa 1 Antitripsina




Se apoias a causa , mesmo que não te tenhas inscrito .....participa.....a entrada é livre........e  a tua presença e apoio são  importantes.....






www.aa1p.pt

  Links para as inscrições  e   facebook 


Xistarca



https://app.weventual.com/detalheEvento.action?iDEvento=1761

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Ligue-se no facebook: Defesa Hospital Crianças Lisboa
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Este ano a  Associação que é coo responsável pelo pelo evento e beneficiaria no caso de existir saldo,   é a  de Portadores do deficit de Alfa 1 Antitripisina de Portugal
Visite o Site abaixo,  onde também poderá  aceder as inscrições:






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CONVITE À PARTICIPAÇÃO NA 4ª CORRIDA D. ESTEFÂNIA


Em 20 de Junho do corrente ano completam-se  oito anos sobre o início da nossa    campanha  contra o encerramento do  Hospital Pediátrico de Lisboa.  Não desistimos e não  nos resignamos; e  nem  poderia ser de outra forma, pois que o direito das nossas crianças a uma assistência hospitalar especializada é inalienável.
Recordamos que este processo teve inicio em 2007,  quando o    Ministro da  Saúde  em exercício, sem qualquer preocupação com a história ou a especificidade da instituição, não respeitou  o parecer da Comissão Médica e  integrou  o  Hospital de D. Estefânia  (HDE), considerado o berço da pediatria portuguesa , no  Centro  Hospital de Lisboa Central (CHLC), quando  dele até  não fazia parte .
             Tal determinação intempestiva surgiu  desinserida de   qualquer análise do   papel  internacionalmente reconhecido aos  hospitais pediátricos na  rede de referenciação e  carta hospitalar materno-infantil.  Procedeu-se  ignorando  os  documentos  e   acções emanados de vários ministérios  e  gerações de profissionais  que,  nas duas últimas décadas , elevaram Portugal  dos últimos  para os primeiros lugares nos  indicadores da saúde materno-infantil a nível mundial
Julgámos inicialmente  que aquela   iniciativa governativa seria apenas desconexa e apressada . Esta percepção revelou-se contudo  ingénua,   ao  tomarmos aos poucos  consciência de  que o futuro  “Hospital de  Todos os Santos “  (agora redenominado  futuro  “Centro Hospitalar de Lisboa Oriental”) fora  considerado  “prioritário”  no âmbito da  2ª vaga  das   Parcerias Público- Privadas para a  Saúde  (PPPS) e contava com um empréstimo de cerca 300 milhões de euros a juros residuais do Banco de Investimento Europeu (BIE). Para alem da construção, admitia-se que como em Loures a PPP abrangesse a gestão clínica.  A magnitude  do retorno dos dividendos previstos já fora contabilizada pelos   grupos  financeiros e os seus  representantes   designados  em sede governativa.  Deste modo, o   projecto  inicial foi construído à medida dos dividendos esperados;  e resumia-se  a um hospital generalista com 800 camas, não se entendendo (?)  como viria ele substituir as  cerca de 2000 camas dos hospitais que integram o  CHLC.(nota 1) À pediatria ficavam reservadas apenas 60 camas. De acordo com o Plano Funcional, formatava-se  um projecto  de  PPP   para a  construção,  mas  a  filosofia  subjacente a gestão clínica também era privada prevendo-se  rentabilização  dos   espaços e dos  profissionais à revelia da sua  diferenciação  e sem a preocupação com a especificidade,  circuitos  e ambiente pediátricos. 
Inconformados  com o retrocesso civilizacional  que tal  projecto consubstanciava,  entendemos desafiar a  barreira de silêncio imposta aos média  e promovemos dois  abaixo-assinados  endereçados aos órgãos de soberania, tendo-se reunido cerca de   85.000 assinaturas . Foi assim possível aprovar uma moção  na Assembleia da República e duas na Assembleia Municipal de Lisboa .  Realizámos  um referendo interno,  em que 97 % dos profissionais votaram a favor de um hospital pediátrico autónomo . Conseguimos que em sede do PDM de Lisboa , os terrenos do HDE  permanecessem  sob o  domínio publico  Somaram-se  ainda várias   intervenções escritas e orais nos media , Assembleia Municipal,(nota2) Ordem dos Médicos , editamos 14 Boletins em defesa da causa... um Blog com 47.000 acessos e  já  estamos a 4ª ... corrida D. Estefânia....
 A nossa acção  suscitou e incentivou o debate  público em torno de um projecto que na sua formulação inicial era  lesivo dos interesses da comunidade. E o nosso alerta   veio   contribuir  para a  ilegalização daquele  concurso.  A sua insuficiência   veio a ser reconhecida   publicamente  pela  nova  Comissão  nomeada  pelo  Ministério da Saúde para conduzir  novo concurso;  e, mais recentemente,  veio a ser oficialmente declarado que  ao contrario do anterior,    neste já não seria  desajustada a oferta de camas , insuficiente no anterior ”  e que  “a  especificidade e ambiente pediátricos   seriam melhor  acautelados”.
Aguardamos   assim que  o novo Plano Funcional venha à  discussão pública para nos pronunciarmos sobre a substância destas declarações.
             Esta nova fase apresenta ainda outro  pressuposto que melhor  a qualifica  relativamente ao concurso anterior . Nenhuma  alteração  numa  carta hospitalar poderá  existir  sem que a prévia definição das redes de referenciação  hospitalar a  justifique. E só agora os seus princípios gerais estão sendo definidos.  Neste momento   encontra se  a decorrer a  discussão sobre um “Documento Síntese “,  integrando a  proposta para uma  Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação Materna, da Criança e do Adolescente”,  em que se caracterizam os diferentes níveis e modelos organizativos dos Serviços . 
Tal  documento  inclui  o C.H.C.L  com um dos dois centros de  atendimento diferenciado materno- infantil na Zona Sul,   classificando-o e integrando-o no   “Grupo III”. Este grupo caracteriza-se, entre outros aspectos,   por ser dotado de Serviços de Atendimento Neonatal  diferenciados e de uma  Urgência  Pediátrica Polivalente.
As características das unidades Hospitalares do Grupo III correspondem  às dos Hospitais Pediátricos de que o  Hospital de D. Estefânia  foi precursor em Portugal.
Estranhamente,  nos últimos anos o seu nome   tem sido  sistematicamente  omitido,  não  apenas naquele mas   nos  diversos  documentos oficiais ,   sempre que se faz referência à rede hospitalar.   Tal omissão, certamente  intencional,  procura insinuar a   desidentificação  e o  esquecimento desta instituição centenária que foi  berço da  pediatria portuguesa,  o que não devemos consentir .
Dito isto, entendemos ser urgente exigir que o Hospital Pediátrico seja   explicitamente contemplado na  nova  “Rede de Especialidade e de Referenciação Materna e da Criança “;  e  exigir simultaneamente  que o novo Plano Funcional do futuro CHLO seja publicamente discutido.



Texto de opinião de Pedro Paulo M.A .Mendes -Membro Plataforma Cívica em defesa Hospital Pediátrico em Lisboa



         Nota1-    tem obviamente a ver com os interesses dos grupos de saúde  financeiros privados  
                            em disputa de camas como SNS  como denunciou o Bastonário da Ordem dos Médicos.
            Nota2-    Nas iniciativas na CML agradecemos a iniciativa dos Cidadãos por Lisboa e de todas as
                           outras as forças politicas que nos tem apoiado



Participa e inscreve-te na 4ª Corrida Dona Estefânia

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 LÊ O BOLETIM A ESTEFÂNIA Nº 14 

PARA AMPLIAR FAÇA DUPLO CLIQUE SOBRE O TEXTO

























Inscrição 4º Corrida D. Estefânia