quinta-feira, 26 de agosto de 2010
O Hospital D.Estefânia: " O Fruto de uma Arvore Generosa( civilização) e que pertence a todas crianças do mundo!
Para os que não sabem, antes que fosse elaborada legislação expressa os Hospital D. Estefânia foi um precursor e transformou-se num " Hospital sem Fumo" .
Tal foi fruto do trabalho de uma Comissão que entre outras normas de actuação estabeleceu como filosofia que a campanha só seria vitoriosa se ganhasse raízes e fosse assumida pela maioria dos trabalhadores do Hospital. O fizemos na Assunção consciente que todos compreenderiam do paradoxo inaceitável que era fumar num Hospital Pediátrico.
Esta filosofia levou a que previligiassemos e procurássemos o apoio e integração dos funcionários, que se quisessem juntar a nós.
O desenho acima foi de autoria e cedido para a campanha por de uma Auxiliar de Acção Médica do nosso Hospital.
Alguns o criticaram pela obvia simplicidade da forma.
Nós da "Comissão Hospital Sem Fumo" pelo contrario o assumimos como um dos Símbolos da Campanha , pelo conceito que a sua autora nele quis transmitir :
"O Hospital Pediátrico de Lisboa ( no caso ainda o Hospital de D.Estefânia) é um fruto de uma arvore generosa ( que se chama civilização) e que pertence a todas a crianças do Mundo"
Aqueles que nos leem questionaram com razão;:
"- o que tem haver tal facto com a Campanha actual contra a destruição do Hospital Pediatrico ?!!!
A resposta que nos ocorre, é simples :
Esta campanha , não pertence , a qualquer um nós , ( por mais importante e imprescindivel que seja o seu empenho individual)
Não poderá ser igualmente reivindicado por nenhuma organização cívica, religião , partido ou ideologia politica !
Outrossim todos são bem vindos a nela colaborar individualmente, seja na Plataforma ou por outros meios que entenderem ( somos contra alguns Monopólios...)
Trata-se de acarinhar e fazer vingar uma "Árvore e os seus Frutos" imprecindivel na Assistência Pediatrica especializada de Lisboa .
Assim , a apenas as crianças que desejam um Hospital para si " é que podem assumir , sentido de pertença ou os direitos sobre os almejados frutos desta luta" que esperamos com sucesso
Este foi e é o espirito inicial deste Blog onde se iniciou a campanha contra a destruição do Hospital Pediátrico de Lisboa.!
Comentario enviado a esta Postagem de um (a) apoiante:
"Realmente TODOS temos a ver... O nosso primeiro ministro, SR Engenheiro José Sócrates, até disse, na cerimonia oficial de lançamento da obra do novo Hospital de Vila Franca de Xira, que o governo está muito empenhado na construçao de novos hospitais, e dentre eles mencionou com enfase o Hospital Pediátrico de Coimbra. Fiquei confusa. As crianças de Coimbra são diferentes das outras? Será porque só em Coimbra há o "Portugal dos Pequeninos"? Então e as outras crianças, nomeadamente as da capital do país, não tem direito a ter um hospital adaptado e especializado só para elas? com um ambiente próprio, com gente formada para o efeito, e tudo o que possa ser mais adequado para tratar os seus problemas de saúde?Ou será justo "enfiá-las num "apartamento" dentro de um condominio denominado "novo" Hospital de Todos os Santos? Se è novo, então sigam as mais modernas tendencias de qualidade em saúde, por favor. Toda a gente tem o direito de falar, as crianças são o futuro de "toda a gente". Mais...
O Hospital D.Estefânia: " O Fruto de uma Arvore G... em 30-08-2010"
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Este é o espirito e disposição da população em geral: Uma Manifestação Publica em Defesa do Hospital Pediatrico!
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Eis mensagem de uma apoiante e que reflecte o nosso espirito e indignação:
"Parece impossivel que os politicos deste país não se preocupem com o que verdadeiramente interessa na "nossa casa" ou seja, a maneira como tratamos os mais frageis e os doentes, as instalaçoes fisicas e humanas que temos para os receber. A criança nao é um adulto em ponto pequeno, assim como o velho não é uma criança crescida.Temos que ter espaços e tecnicos adequados para cada grupo especifico e temos que ter gente capaz de se informar e ser competente. Claro que isto tambem começa por nós, e realmente ninguem participa nem colabora nestas campanhas, como a da luta pela manutençao de um hospital pediatrico em Lisboa.Fazem-se tantas manifestaçoes... vamos fazer uma bem grande em apoio das nossas crianças e dos nossos profissionais de saúde interessados mesmo na saúde? vamos?"
Por B.F em As Crianças de Portugal agradecem ao "Jornal das N... em 21-08-2010
Estamos de acordo com esta apoiante e agradecemos o estimulo . É obvio que se torna necessário ( devido a ausência de respostas do Ministério da Saúde ) que passemos para outras formas de acção para divulgar as razões que nos assistem .
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
As Crianças de Portugal agradecem ao "Jornal das Nove" da "SIC" quebrar o bloqueio informativo que legitima a destruição do Hosp. Pediatrico de Lisboa
A pressão sobre os meios de comunicação para não divulgar a luta contra a Destruição do Hospital Pediátrico de Lisboa é óbvia e torna-se inaceitável quando se trata de uma causa de inegável interesse publico!
Há que louvar os meios de comunicação e jornalistas que fogem ao cerco:
A SIC através do Jornal das Nove de Mário Crespo, foge a regra! A sociedade Civil agradece~
Ontem dia 18 de Agosto , no "Jornal das Nove", pela 2ª vez o Jornalista Mário Crespo entrevistou o Professor Gentil Martins em representação da Plataforma Cívica.
Esta entrevista permitiu a divulgação e esclarecimento da nossa luta contra a extinção do Hospital Pediátrico de Lisboa.
Julgamos que é obrigação de órgãos de informação cumprir o seu papel cívico divulgando os anseios das forças vivas da sociedade e não comportarem-se como meros veículos transmissores das versões oficiais, publicitando-as ou e no presente caso dos grandes grupos económicos pouco interessados e ignorantes na protecção e saúde das nossas crianças. Em fim indagamos com algum exagero se já " não vivemos num pais com regime denominado por alguns como de "ditaduras modernas"
A SIC , neste caso particular fugiu a regra e foi exemplar. (Não nos cabe por desconhecimento generalizar , ou publicitar que a insenção seja a norma da emissora ou dos seus jornalistas)
Agradecemos assim outra vez ao Jornalista Mário Crespo esta segunda oportunidade que nos deu e saudá-lo neste acto pela dignificação o Jornalismo infelizmente muitas vezes opaco e servil aos interesses económicos e do poder.
Agradecemos ao Professor Gentil Martins, pela clareza irrefutável com defendeu as posições da plataforma e por maioria de razão os interesses das nossas crianças!
Oxalá que esta atitude da SIC não continue ser a excepção, mas transforme-se em regra.
Uma sociedade com meios de comunicação condicionados é uma sociedade morta e manipulada, dominada e escravizada ( mesmo que por acaso venha a ter pão, vinho e futebol numa vesão mais civilizada do que em "Roma Antiqua")
No presente caso a actitude dos poderes politico e económico é altamente criticavel pois procuram ocultar por todos os meios, bloqueando a informação e escondendo de que esta a privar Lisboa e a Região Sul do Pais de um equipamento de saúde imprescindivel as suas crianças .Agem assim pois por certo tem (má)consciencia de que se os visados tivessem conhecimento das consequencias do acto, nunca o permitiriam....
Assina : Jornalista Manu e subscreve PPM
Há que louvar os meios de comunicação e jornalistas que fogem ao cerco:
A SIC através do Jornal das Nove de Mário Crespo, foge a regra! A sociedade Civil agradece~
Ontem dia 18 de Agosto , no "Jornal das Nove", pela 2ª vez o Jornalista Mário Crespo entrevistou o Professor Gentil Martins em representação da Plataforma Cívica.
Esta entrevista permitiu a divulgação e esclarecimento da nossa luta contra a extinção do Hospital Pediátrico de Lisboa.
Julgamos que é obrigação de órgãos de informação cumprir o seu papel cívico divulgando os anseios das forças vivas da sociedade e não comportarem-se como meros veículos transmissores das versões oficiais, publicitando-as ou e no presente caso dos grandes grupos económicos pouco interessados e ignorantes na protecção e saúde das nossas crianças. Em fim indagamos com algum exagero se já " não vivemos num pais com regime denominado por alguns como de "ditaduras modernas"
A SIC , neste caso particular fugiu a regra e foi exemplar. (Não nos cabe por desconhecimento generalizar , ou publicitar que a insenção seja a norma da emissora ou dos seus jornalistas)
Agradecemos assim outra vez ao Jornalista Mário Crespo esta segunda oportunidade que nos deu e saudá-lo neste acto pela dignificação o Jornalismo infelizmente muitas vezes opaco e servil aos interesses económicos e do poder.
Agradecemos ao Professor Gentil Martins, pela clareza irrefutável com defendeu as posições da plataforma e por maioria de razão os interesses das nossas crianças!
Oxalá que esta atitude da SIC não continue ser a excepção, mas transforme-se em regra.
Uma sociedade com meios de comunicação condicionados é uma sociedade morta e manipulada, dominada e escravizada ( mesmo que por acaso venha a ter pão, vinho e futebol numa vesão mais civilizada do que em "Roma Antiqua")
No presente caso a actitude dos poderes politico e económico é altamente criticavel pois procuram ocultar por todos os meios, bloqueando a informação e escondendo de que esta a privar Lisboa e a Região Sul do Pais de um equipamento de saúde imprescindivel as suas crianças .Agem assim pois por certo tem (má)consciencia de que se os visados tivessem conhecimento das consequencias do acto, nunca o permitiriam....
Assina : Jornalista Manu e subscreve PPM
EFEMÉRIDE DE ARTIGO PUBLICADO HÁ DOIS ANOS NESTE BLOG E QUE MANTEM ACTUALIDADE SOBRE AS RAZÕES DA NOSSA LUTA.
Estas considerações sugiram como repto de um artigo da Revista da Sociedade Portuguesa de Pediatria abaixo transcrito publicados no Verão de 2008.
Os argumentos ali expostos mantem plena actualidade e assim os voltamos a publicar Reiteramos as nossas opiniões de então para esclarecer aqueles que só agora tomaram conhecimento deste processo .
Abaixo transcreve-se o apontamento do Site da "Sociedade Portuguesa de Pediatria" e que se reporta ao problema essencial :
Transcrição do texto :NewsletterNome E-mail Notícias
O Hospital de Dona Estefânia completa 131 anos no dia 17 de Julho de 2008
O processo de extinção do único Hospital Pediátrico de Lisboa e Sul do País tem levantado alguma polémica.
"Numa altura em que se discute o futuro da pediatria em Portugal, vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral.
Aceitando o repto e como membro da Plataforma Civica que se constitui em defesa do património do Hospital D. Estefânia e de um novo Hospital Pediatrico para Lisboa tecerei algumas considerações sobre tema proposto no artigo em epigrafe ou seja :
"Vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral"
Respondendo a esta indagação dizemos:
A razão desta campanha, justifica-se para alem do pressuposto fundamental de que "as crianças têm direito a um espaço e ambiente adequados à sua especificidade", considerarmos que a existência de Hospitais Pediatricos Especializados são um factor de garantia na qualidade da formação e consequente reprodução de quadros profissionais especializados em pediatria necessarios nos diversos patamares assistenciais na rede de cuidados infantis e inclusive nos Hospitais Distritais . .
O facto de nos Hospitais Centrais polivalentes os equipamentos e especialidades serem participados em comum com os adultos limita a expectativa de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional pediátrico . Esta consideração não implica qualquer juízo sobre excelência dos seus profissionais e reporta-se as consequências e limitações organizativas do modelo polivalente.
Pensamos assim, que foi a concentração casuística de patologias complexas em hospitais terciários infantis que permitiu a acumulação de experiência para que a maioria seja tratada no nosso Pais e não no estrangeiro.
Foi no Hospital D. Estefânia que se desenvolveu a Cirurgia Pediatrica (e mais recentemente outras sub especializações), que veio a ser exercida noutros centros, de renome nacional e internacional.
Na mesma linha de pensamento os Hospitais pediatricos justificam-se pela necessidade de concentrar a casuística de todas as patologias que, pela morbilidade e efeitos na saúde pública, obriguem à criação de "Guide Lines" verticais, que assegurem cuidados adequados baseados nas redes de acompanhamento consistentes de casos referenciados após primeiras consultas ( nefrologia e nefro urologia são um exemplo vivo , na prevenção da doença renal cronica ou das suas complicações com consequências gravíssimas para a criança família e economia em erário publico como neste e noutros campos se faz no HDE)
Estes Centros, que concentraram o saber pediátrico, constituem também espaços de diálogo, formação continua e actualização, não só dos nossos profissionais, mas também dos congéneres de língua portuguesa, de que todos já são exemplo, mas de que sublinhámos Coimbra através da Tele medicina em colaboração com Hospital Pediátrico de Luanda.
Não tenhamos dúvidas que, se não assumirmos este papel, outros países em nosso desprestigio o farão.
Lembramos assim aos políticos que os laços culturais e económicos se concretizam muito mais na prática humanismo do que na retórica dos banquetes e que o capital dos Hospitais Pediatricos não pode ser desbaratado por razões conjecturais e interesses da parcerias privadas , que na sua visão puramente gestionaria e economicista não se apercebem que com a destruição deste equipamento de Serviço Publico comprometerá a sua própria viabilidade pois corta pela raiz a reprodução e desenvolvimento do saber médico pediatrico.
Finalizando, referimos ainda como valor acrescentado dos Hospitais pediatricos, o facto de serem :
- Pólos geradores de afecto transversal a todos os grupos e classes sociais que dele indistintamente usufruem
- Um factor de coesão e identidade nacional (assente em valores mais consistentes e menos perenes que o futebol )
- O estabelecimento de laços com países de língua portuguesa que perduraram no futuro.
- Prestígio e sinal de civilidade das cidades que os acarinham ( no caso Lisboa )
Esclarecemos que não temos uma perspectiva isolacionista relativamente aos Hospitais de Adultos pois, ao assumimos a necessária independência e autonomia do hospital pediátrico, compreendemos como imprescindível a colaboração inter pares, quer em todas as situações clínico assistenciais com implicação multi disciplinar quer na complementaridade da troca de saberes e formação especializada, aliada a alguma poupança em economia de escala.
Consideramos não coerentes as opiniões que hiper valorizam experiências pessoais em unidades em hospitais polivalentes centrais ou distritais contrapondo-as aos erros de gestão e opções passadas eventualmente graves do Hospital D. Estefânia, pois não são de todo equiparáveis níveis assistenciais completamente distintos e não se justifica com os erros de gestão estratégicos do passado ou insuficiências no presente a destruição de um modelo e de um conceito imprescindíveis na rede dos cuidados de saúde materno - infantil de qualquer país desenvolvido.
Assim, por validas que estas experiências tenham sido, não podemos esquecer que só foram possíveis devido á existência do conceito e modelo de Hospital Pediátrico e que contribuíram ou vieram a permitir a sua formação como profissionais destes hospitais.
- De outra forma o consideramos relativamente aos Hospitais Centrais Mono bloco da década de 1950 em que os Serviços de Pediatria perdem-se nas prioridades e especialidades dos adultos e cuja concepção arquitectónico e administrativa tem implícita uma visão mais tecnocrática e desumanizada do acto médico pediátrico que dependerá mais da circunstancia e esforço os profissionais dedicados a pediatria pois estão desprovidos do apoio de personalidade representativa administrativa autónoma.
Uma entre outras conclusões....
Do acima exposto julgamos licito concluir que : A luta do Hospital D. Estefânia pelo conceito de " Hospital Pediátrico especializado", de que é precursor, deve ser entendida como do interesse da Pediatria Portuguesa e não como um problema localizado e do exclusivo domínio dos profissionais daquela instituição centenária .
Uma Ideia ao ar ......
Indagamos se não seria mutuamente digno e licito ponderar se o espaço do actual HDE,( que deverá continuar obrigatoriamente relacionado com a Pediatria, como serviços continuados e sede de organizações de defesa da criança , ) não poderia vir a ser local de uma das sedes da Sociedade Portuguesa de Pediatria , pois foi que ali se idealizou e nasceu.
Idenfica-se agora como o autor: Pedro Paulo Machado Alves Mendes.
Trata-se de uma exposição de cunho pessoal mas que penso reflectir em parte as posições da Plataforma de que honrosamente sou membro.
Os argumentos ali expostos mantem plena actualidade e assim os voltamos a publicar Reiteramos as nossas opiniões de então para esclarecer aqueles que só agora tomaram conhecimento deste processo .
Abaixo transcreve-se o apontamento do Site da "Sociedade Portuguesa de Pediatria" e que se reporta ao problema essencial :
Transcrição do texto :NewsletterNome E-mail Notícias
O Hospital de Dona Estefânia completa 131 anos no dia 17 de Julho de 2008
O processo de extinção do único Hospital Pediátrico de Lisboa e Sul do País tem levantado alguma polémica.
"Numa altura em que se discute o futuro da pediatria em Portugal, vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral.
Aceitando o repto e como membro da Plataforma Civica que se constitui em defesa do património do Hospital D. Estefânia e de um novo Hospital Pediatrico para Lisboa tecerei algumas considerações sobre tema proposto no artigo em epigrafe ou seja :
"Vale a pena reflectir sobre este caso em particular e sobre o papel dos hospitais pediátricos polivalentes em geral"
Respondendo a esta indagação dizemos:
A razão desta campanha, justifica-se para alem do pressuposto fundamental de que "as crianças têm direito a um espaço e ambiente adequados à sua especificidade", considerarmos que a existência de Hospitais Pediatricos Especializados são um factor de garantia na qualidade da formação e consequente reprodução de quadros profissionais especializados em pediatria necessarios nos diversos patamares assistenciais na rede de cuidados infantis e inclusive nos Hospitais Distritais . .
O facto de nos Hospitais Centrais polivalentes os equipamentos e especialidades serem participados em comum com os adultos limita a expectativa de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional pediátrico . Esta consideração não implica qualquer juízo sobre excelência dos seus profissionais e reporta-se as consequências e limitações organizativas do modelo polivalente.
Pensamos assim, que foi a concentração casuística de patologias complexas em hospitais terciários infantis que permitiu a acumulação de experiência para que a maioria seja tratada no nosso Pais e não no estrangeiro.
Foi no Hospital D. Estefânia que se desenvolveu a Cirurgia Pediatrica (e mais recentemente outras sub especializações), que veio a ser exercida noutros centros, de renome nacional e internacional.
Na mesma linha de pensamento os Hospitais pediatricos justificam-se pela necessidade de concentrar a casuística de todas as patologias que, pela morbilidade e efeitos na saúde pública, obriguem à criação de "Guide Lines" verticais, que assegurem cuidados adequados baseados nas redes de acompanhamento consistentes de casos referenciados após primeiras consultas ( nefrologia e nefro urologia são um exemplo vivo , na prevenção da doença renal cronica ou das suas complicações com consequências gravíssimas para a criança família e economia em erário publico como neste e noutros campos se faz no HDE)
Estes Centros, que concentraram o saber pediátrico, constituem também espaços de diálogo, formação continua e actualização, não só dos nossos profissionais, mas também dos congéneres de língua portuguesa, de que todos já são exemplo, mas de que sublinhámos Coimbra através da Tele medicina em colaboração com Hospital Pediátrico de Luanda.
Não tenhamos dúvidas que, se não assumirmos este papel, outros países em nosso desprestigio o farão.
Lembramos assim aos políticos que os laços culturais e económicos se concretizam muito mais na prática humanismo do que na retórica dos banquetes e que o capital dos Hospitais Pediatricos não pode ser desbaratado por razões conjecturais e interesses da parcerias privadas , que na sua visão puramente gestionaria e economicista não se apercebem que com a destruição deste equipamento de Serviço Publico comprometerá a sua própria viabilidade pois corta pela raiz a reprodução e desenvolvimento do saber médico pediatrico.
Finalizando, referimos ainda como valor acrescentado dos Hospitais pediatricos, o facto de serem :
- Pólos geradores de afecto transversal a todos os grupos e classes sociais que dele indistintamente usufruem
- Um factor de coesão e identidade nacional (assente em valores mais consistentes e menos perenes que o futebol )
- O estabelecimento de laços com países de língua portuguesa que perduraram no futuro.
- Prestígio e sinal de civilidade das cidades que os acarinham ( no caso Lisboa )
Esclarecemos que não temos uma perspectiva isolacionista relativamente aos Hospitais de Adultos pois, ao assumimos a necessária independência e autonomia do hospital pediátrico, compreendemos como imprescindível a colaboração inter pares, quer em todas as situações clínico assistenciais com implicação multi disciplinar quer na complementaridade da troca de saberes e formação especializada, aliada a alguma poupança em economia de escala.
Consideramos não coerentes as opiniões que hiper valorizam experiências pessoais em unidades em hospitais polivalentes centrais ou distritais contrapondo-as aos erros de gestão e opções passadas eventualmente graves do Hospital D. Estefânia, pois não são de todo equiparáveis níveis assistenciais completamente distintos e não se justifica com os erros de gestão estratégicos do passado ou insuficiências no presente a destruição de um modelo e de um conceito imprescindíveis na rede dos cuidados de saúde materno - infantil de qualquer país desenvolvido.
Assim, por validas que estas experiências tenham sido, não podemos esquecer que só foram possíveis devido á existência do conceito e modelo de Hospital Pediátrico e que contribuíram ou vieram a permitir a sua formação como profissionais destes hospitais.
- De outra forma o consideramos relativamente aos Hospitais Centrais Mono bloco da década de 1950 em que os Serviços de Pediatria perdem-se nas prioridades e especialidades dos adultos e cuja concepção arquitectónico e administrativa tem implícita uma visão mais tecnocrática e desumanizada do acto médico pediátrico que dependerá mais da circunstancia e esforço os profissionais dedicados a pediatria pois estão desprovidos do apoio de personalidade representativa administrativa autónoma.
Uma entre outras conclusões....
Do acima exposto julgamos licito concluir que : A luta do Hospital D. Estefânia pelo conceito de " Hospital Pediátrico especializado", de que é precursor, deve ser entendida como do interesse da Pediatria Portuguesa e não como um problema localizado e do exclusivo domínio dos profissionais daquela instituição centenária .
Uma Ideia ao ar ......
Indagamos se não seria mutuamente digno e licito ponderar se o espaço do actual HDE,( que deverá continuar obrigatoriamente relacionado com a Pediatria, como serviços continuados e sede de organizações de defesa da criança , ) não poderia vir a ser local de uma das sedes da Sociedade Portuguesa de Pediatria , pois foi que ali se idealizou e nasceu.
Idenfica-se agora como o autor: Pedro Paulo Machado Alves Mendes.
Trata-se de uma exposição de cunho pessoal mas que penso reflectir em parte as posições da Plataforma de que honrosamente sou membro.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Solicitamos entrevistas ao vários candidatos a Bastonários da Ordem dos Médicos : O Dr. Jaime Mendes acedeu ao convite e apoia-nos inequivocamente !
"Uma entrevista memorável"
Agradecemos a entrevista concedida que foi muito proveitosa . Não nos esqueçamos que o Dr. Jaime Teixeira Mendes é Cirurgião Pediátrico e assim mais do que ninguém esta sensibilizado para as nossas razões e argumentos. Nesta reunião igualmente este presente o Professor Doutor Carlos Silva Mendes criador da M.A.O.M de cujo site retiramos o artigo abaixo publicado. ( para le-los, ampliar com duplo clique ou ir ao Site)
Agradecemos a entrevista concedida que foi muito proveitosa . Não nos esqueçamos que o Dr. Jaime Teixeira Mendes é Cirurgião Pediátrico e assim mais do que ninguém esta sensibilizado para as nossas razões e argumentos. Nesta reunião igualmente este presente o Professor Doutor Carlos Silva Mendes criador da M.A.O.M de cujo site retiramos o artigo abaixo publicado. ( para le-los, ampliar com duplo clique ou ir ao Site)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
O HOSPITAL PEDIATRICO E "CONTAS DE SOMAR E DIVIDIR" , INSPIRADAS NOS TELE JORNAIS DO DIA 5 DE AGOSTO DE 2010.
Faça duplo clique sobre a imagem para amplia-la
****************************************
1ª CONTA : DIVIDIR ( POR TODOS OS PREJUÍZOS E OS LUCROS APENAS POR ALGUNS)
4.000.000.000 DE EUROS ( GASTOS DOS NOSSOS IMPOSTOS QUANDO DA NACIONALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS FRAUDULENTOS DO BPN )
.
-------------------------DIVIDIDOS POR----------------------
.
40.000.000 de EUROS ( PREÇO DE UM HOSPITAL PEDIÁTRICO )
= 100 HOSPITAIS PEDIATRICOS
*************************************
INDAGAMOS ASSIM SE :
-COMO CONTRIBUENTE CONSIDERA MORAL QUE POSSAM ARGUMENTAR COM DIFICULDADES ECONÓMICAS PARA PRIVAR LISBOA DE UM HOSPITAL PEDIÁTRICO ?
- COMO CIDADÃO CONSIDERA MORAL QUE O NOSSO ESTADO DÊ A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA 4.000.000.000 DE EUROS DOS NOSSOS IMPOSTOS E CURVE-SE AOS PROJECTOS DA PARCERIAS PRIVADAS QUE EM APENAS SEU INTERESSE (E LUCROS FUTUROS), SE OPÕE QUE LISBOA TENHA O SEU HOSPITAL PEDIATRICO?!!!
____________________________________________
**********************************************
2ªCONTA DE DIVIDIR ( PARTILHAR EXPONTANEAMENTE POR TODOS O QUE SE TEM A MAIS)
________________________________
NOS ESTADOS UNIDOS , BILL GATES E CERCA DE OUTROS 40 MILIONÁRIOS DECIDIRAM DOAR 50% DAS SUAS FORTUNAS A FAVOR DE CAUSAS SOCIAIS.
(NA DEVIDA PROPORÇÃO ASSIM TAMBÉM AGIRAM NO PASSADO OS COMERCIANTES DE LISBOA, FINANCIANDO A CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA)
********************************************
INDAGAMOS AOS ACTUAIS MAGNATES DO PAIS , GRUPOS FINANCEIROS LIGADOS A SAÚDE , RESPONSÁVEIS PELAS PARCERIAS PRIVADAS E AS FAMILIAS QUE NELES SE REPRESENTAM SE NÃO ESTARIAM DISPOSTAS A DAR 10% DAS SUAS FORTUNAS EM FAVOR DE UMA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CONDIGNA AS CRIANÇAS DE LISBOA .
CHAMAMOS AINDA ATENÇÃO QUE A INICIATIVA FILANTROPICA SUPRA CITADA, PARTIU DE BILL GATTES, UM EMPRESÁRIO DIGNO DESTE NOME POIS É CRIADOR DE RIQUEZA E INOVAÇÃO E NÃO APENAS DA OBTENÇÃO LUCROS DE BENS NÃO TRANSACIONÁVEIS ISENTOS DE RISCOS E PAGOS COM NOSSOS SALÁRIOS E IMPOSTOS( COMO A SAÚDE....)
****************************
3ª CONTA : PARTIDARIZAÇÃO DOS ORGÃOS DE JUSTIÇA À MAIS...... E .......JUSTIÇA À MENOS ..........O QUE TAMBÉM TEM HAVER COM O HOSPITAL PEDIATRICO.....POIS UM PAIS EM QUE DÁ TUDO A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA E PRIVA AS SUAS CRIANÇAS DE UMA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR ESPECIALIZADA CONDIGNA CONFIGURA-SE COMO INJUSTO.....E CEGO ....
AO FUTURO..:ÀS SUAS CRIANÇAS.....
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1ª CONTA : DIVIDIR ( POR TODOS OS PREJUÍZOS E OS LUCROS APENAS POR ALGUNS)
4.000.000.000 DE EUROS ( GASTOS DOS NOSSOS IMPOSTOS QUANDO DA NACIONALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS FRAUDULENTOS DO BPN )
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-------------------------DIVIDIDOS POR----------------------
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40.000.000 de EUROS ( PREÇO DE UM HOSPITAL PEDIÁTRICO )
= 100 HOSPITAIS PEDIATRICOS
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INDAGAMOS ASSIM SE :
-COMO CONTRIBUENTE CONSIDERA MORAL QUE POSSAM ARGUMENTAR COM DIFICULDADES ECONÓMICAS PARA PRIVAR LISBOA DE UM HOSPITAL PEDIÁTRICO ?
- COMO CIDADÃO CONSIDERA MORAL QUE O NOSSO ESTADO DÊ A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA 4.000.000.000 DE EUROS DOS NOSSOS IMPOSTOS E CURVE-SE AOS PROJECTOS DA PARCERIAS PRIVADAS QUE EM APENAS SEU INTERESSE (E LUCROS FUTUROS), SE OPÕE QUE LISBOA TENHA O SEU HOSPITAL PEDIATRICO?!!!
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2ªCONTA DE DIVIDIR ( PARTILHAR EXPONTANEAMENTE POR TODOS O QUE SE TEM A MAIS)
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NOS ESTADOS UNIDOS , BILL GATES E CERCA DE OUTROS 40 MILIONÁRIOS DECIDIRAM DOAR 50% DAS SUAS FORTUNAS A FAVOR DE CAUSAS SOCIAIS.
(NA DEVIDA PROPORÇÃO ASSIM TAMBÉM AGIRAM NO PASSADO OS COMERCIANTES DE LISBOA, FINANCIANDO A CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL D. ESTEFÂNIA)
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INDAGAMOS AOS ACTUAIS MAGNATES DO PAIS , GRUPOS FINANCEIROS LIGADOS A SAÚDE , RESPONSÁVEIS PELAS PARCERIAS PRIVADAS E AS FAMILIAS QUE NELES SE REPRESENTAM SE NÃO ESTARIAM DISPOSTAS A DAR 10% DAS SUAS FORTUNAS EM FAVOR DE UMA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR CONDIGNA AS CRIANÇAS DE LISBOA .
CHAMAMOS AINDA ATENÇÃO QUE A INICIATIVA FILANTROPICA SUPRA CITADA, PARTIU DE BILL GATTES, UM EMPRESÁRIO DIGNO DESTE NOME POIS É CRIADOR DE RIQUEZA E INOVAÇÃO E NÃO APENAS DA OBTENÇÃO LUCROS DE BENS NÃO TRANSACIONÁVEIS ISENTOS DE RISCOS E PAGOS COM NOSSOS SALÁRIOS E IMPOSTOS( COMO A SAÚDE....)
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3ª CONTA : PARTIDARIZAÇÃO DOS ORGÃOS DE JUSTIÇA À MAIS...... E .......JUSTIÇA À MENOS ..........O QUE TAMBÉM TEM HAVER COM O HOSPITAL PEDIATRICO.....POIS UM PAIS EM QUE DÁ TUDO A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA E PRIVA AS SUAS CRIANÇAS DE UMA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR ESPECIALIZADA CONDIGNA CONFIGURA-SE COMO INJUSTO.....E CEGO ....
AO FUTURO..:ÀS SUAS CRIANÇAS.....
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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