domingo, 22 de janeiro de 2012

Apenas indagamos: Quais condicionantes a respeitar ao se pretender construir um Hospital Central em uma zona com as caracteristicas geologicas do Vale de Chelas na Quinta da Bela Vista ?!!! Não existiriam outras opções. ?


Os trágicos acontecimentos no Japão ,  e a persistência em rejeitarem a  perspetiva de uma construção modular que contemple um polo materno - infantil diferenciado e a automono ao lado do futuro HTS no Vale de Chelas, obrigam-nos a recolocar as duvidas  que aqui já expressamos,  há mais de dois anos e nas quais somos obrigados a  insistir.

Tratam-se de duvidas que  seriam  despropositadas e  assim desnecessárias formular, mas que o contexto geológico instável   onde pretendem construir o novo Hospital acrescido a ausência  de informação publica e opacidade  que caracterizou implementação deste projeto , ( órgãos de soberania , profissionais e publico ignorados e a ausência de espaços institucionais alternativos de discussão , nos obrigam a fazê-lo publicamente)

Temos contudo plena consciência de que o problema principal não são os sismos geológicos ,  raros e hipotéticos e com que a humanidade convive desde sempre , mas sim outros "sismos" criados por políticas insensatas  de que é paradigmática a destruição do único Hospital Pediátrico de Lisboa.

João Wemans e Pedro Dias Alves , engenheiros gestores ( o ultimo nomeado  por Manuel Pinho do antigo BES) responsáveis pelas parcerias privadas na escolha do único Plano Funcional  do futuro Hospital Oriental ,  de autoria da multi nacional Intersalus  afirmaram    no Site da AECOPS que :
  "O futuro Hospital de Todos os Santos vai ser construído numa zona de malha urbana não consolidada e classificada como de risco sísmico alto-médio"

Agradeceríamos assim ser informados sobre: :

- Quais os pareceres da Proteção Civil , Laboratório se Engenharia Civil sobre a escolha do local e tipo de construção do Novo Hospital de Todos os Santos?

-Terão tido em conta os estudos geológicos sobre a composição do subsolo subjacente e os "os efeitos de sitio" que na área em causa estão potenciados pela possibilidade de liquefação ( aconselhamos consultar excelente trabalho da Sra. Doutora Isabel Maria Figueiredo Lopes de livre acesso na Net, "Avaliação das condições geológicas e geotécnicas para a caracterização do risco sísmico aplicação à colina do Castelo de S. Jorge).

-Se  consultaram  os seus estudos que implicações práticas retiraram das informações contidas naquela tese , na pagina 146, em que detalhadamente se analisou a geologia da "Quinta da Bela Vista e estabeleceu um percentagem de agua no solo aluvionar de cerca de 13%. Que significado terá este valor na maior ou menor possibilidade de liquefacção?

-Que conclusão retiram do estudo de Manuel de Vasconcelos que concluiu  que a  Av. Gago Coutinho  com que faz fronteira com  a Quinta da Bela Vista apresenta o maior  " Risco de  Vertente "  de  todo o  Concelho de Lisboa! 

- Nestas  circunstancias   questionamos aos Senhores  Arquitetos e Engenheiros Civis :
- Se caso  não seria  mais equilibrada e consentânea  com o grau de risco outra opção ( incluindo a sua permanência no local atual depois de reformados ) ou  então   uma construção  modular em que coexistam , no mesmo centro Hospitalar para alem do Hospital do Hospital de Todos os Santos,  um Hospital Pediátrico Autónomo, ao invés da construção em altura de  maior risco sismico e  dificuldade  nos acessos em caso de  hipotetica mas não improvável  catastrofe?!!!!!

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- Se  os referidos Engenheiros em posse do projeto para  novo  PDM  em discussão para  Lisboa na "Carta de Vulneralibilidade Sismica dos Solos, que classifica a área do Vale de Chelas nos três últimos graus mais graves de risco ( médio, alto e muito alto) terão apenas se limitado a constatar e aceitar o local de implantação para a construção de um equipamento hospitalar estratégico ou propuseram como lhes competia outras alternativas.

-Se como tudo indica   consideraram  que as dificuldades técnicas , seriam superáveis,   quais os critérios técnicos que exigiram nos planos  de engenharia para a sua  construção de forma a que os edifícios venham a resistir e assim poder prestar assistência as populações quando de cataclismos sísmicos?


- Independente dos interesses das  Parcerias Privadas que estiveram em disputa,  todo o   processo   de escolha decorreu   no secretismo dos gabinetes  ( e provavelmente nos escritórios do grupos financeiros )  questionamos   porque optaram pela construção em altura    e que comporta   um risco acrescido de danos sísmicos e  rejeitaram  uma opção   de construção horizontal  e modular como propusemos  e que outros   Arquitectos  que consultamos  consideram  com menor risco  para  alem de uma  melhor acessibilidade e facilidade  de evacuação no caso de catástrofe.

- -Em qualquer das duas hipóteses, gostaríamos que fosse divulgada a fundamentação justificativa na memória descritiva dos projetos  e salvaguarda dos pressupostos acima mencionados

Obviamente  que admitimos a priori competência dos decisores e que assim tenham exigido a todos os concorrentes que incorporassem nos seus projetos as características anti-sísmicas necessárias e obrigatórias no que diz respeito a área em causa,  mas como contribuintes, utilizadores e profissionais gostaríamos que fossem públicos , (como por exemplo  citmaos os Site do  projeto do novo Hospital Pediátrico de Dublin, na  Irlanda )  dissipando  assim talvés  duvidas escusadas. 

-Em súmula : queremos saber, que medidas tomaram para evitar a repetição dos erros, que  na epoca  foram justificados pela ausência de conhecimentos sobre os sismos  ,  e que agravaram os  as consequências  dos acontecimentos trágicos que na manhã 1 de Novembro de 1755 destruíram o antigo Hospital de Todos os Santos e que  inspira  o actual  projeto  do  Hospital Oriental  pois o primeiro  fora edificado  na Baixa de Lisboa num solo aluvionar  arenoso  semelhante ao da Quinta da Boa Vista onde pretendem contruir o novo?!!!!!


A colina de Santana  ( lingueta amarela )localizada entre a Av. da Liberdade e a Av. Almirante  Reis  apesar  de significativo tem menor risco sísmico do que a Quinta da Boa Vista  à  Oriente ( faixa  vermelha  mas larga que se estendo no sentido Sul Norte a partir do Rio Tejo)
O tipo de risco sísmico na Quinta da Boa  Vista será semelhante   ao que levou a destruição  do  \antigo Hospital de Todos os Santos


Haverá  ainda a  considerar "o risco  vertente" em que Manuel Vasconcelos constata me  que na  área  Av. Gago  Coutinho   ser p  mais  alto   do Concelho  Lisboa ( pagina 130)




Adicionar legenda

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Descrição do Padre João Bauptista de Castro , no 5º volume do Mappa de Portugal editada em 1758, sobre os acontecimentos trágicos que destruíram o antigo Hospital de Todos os Santos ( que prestou durante cerca de 200 anos serviços ao pais)



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Concluímos, aguardando urgente resposta sobre as duvidas expostas e que todos os esclarecimentos serão benvindos e informando que estes  serão publicados na integra.
O nosso objetivo é apenas que nos tranquilizem e esclareçam divulgando a sociedade civil , como seria   de vossa obrigação, os projetos e pareceres técnicos que justificaram as vossas opções. 



Ressalvamos que contudo  que nada  nos impedirá de continuar a lutar contra absurda   destruição o único Hospital Pediátrico de Lisboa e que obviamente aceitariamos mos que seja construido onde fosse melhor considerado , nomeadamente na Quinta da Boa Vista em Chelas ......  desde  respeitadas as orientações da Organização Mundial de Saúde abaixo explicitadas.......


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Se tivesse que construir uma casa  escolheria   o solo  da colina de Santana , que como vemos  é relativamente consolidado ( foto do parque de estacionamento do H. D. Estefânia )

Foto no parque de estacionamento do Hospital D. Estefânia.
 O Terrenos da Colina de Santana são mais estáveis do que os da Quinta da Bela Vista.
Foto de recorte geológico da Colina de Santana
no parque de estacionamento do Hospital D. Estefânia 

ou  por outro lado , escolheria a Quinta da  Bela Vista, onde pretendem constituir o Novo Hospital  de Lisboa Oriental ?!!!!!




Foto do Recorte Geológico da Quinta da Boa Vista da
Av. Gago Coutinho cruzamento Av. EUA.  Visivelmente instável 
Quinta da Bela Vista , geologia instável .....
e com maior risco sísmico do que a Colina  de Santana. 

..........cujo recorte mostra constituição geológica  arenosa aluvionar   é visivelmente instável e  assim atreita  a efeitos de sitio quando dos sismos de maior intensidade?


........em cima  , duas  fotos exemplificativas  da constituição geológica mais estável  da Colina de Santana  e depois  outras duas,  exemplificativas da  instabilidade  geológica intrínseca  da Quinta da Bela Vista obtida   da Av. Gago Coutinho  no cruzamento  com Av. Estados  Unidos da América.

(  Foi  devido a sua constituição  alvionar  arenosa que foi batizada  de  " O  Areeiro".................)  com hoje o conhecemos.....






Artigo de Opinião : Jornalista Manu e Pedro Paulo Mendes

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